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quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Hábitos pouco saudáveis ​​ começam muito cedo: bebês, crianças pequenas e açúcares adicionados


As principais fontes alimentares de açúcares adicionados para bebês incluem iogurte, lanches, doces e produtos de panificação doce. Para crianças pequenas, as principais fontes incluíam bebidas de frutas, produtos doces assados, açúcar e doces



Um novo estudo publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics descobriu que quase dois terços das crianças (61%) e quase todas as crianças (98%) consomem açúcar adicionado em suas dietas diárias, principalmente na forma de iogurtes com sabor (bebês) e bebidas de frutas (crianças com até 2 anos). Os bebês tinham entre 6 a 11 meses e as crianças maiores, entre 12 a 23 meses.

A análise documentou algumas boas notícias no declínio, durante o período do estudo (2005-6 e 2015-16), da porcentagem de bebês cujas dietas diárias incluem adição de açúcares, bem como nas quantidades consumidas. No entanto, a ingestão generalizada aponta para um problema sério e persistente: o desenvolvimento precoce de padrões alimentares associados a condições de saúde negativas.

“O estudo, que é o primeiro a analisar as tendências no consumo de açúcar adicionado por bebês e crianças pequenas, documenta que a maioria das crianças consome mais açúcar do que o que pensávamos. Isso tem implicações importantes para a saúde pública, pois pesquisas anteriores já nos revelaram que os padrões alimentares estabelecidos precocemente influenciam os padrões posteriores”, afirma o pediatra homeopata Moises Chencinski.

Pesquisas anteriores sobre dietas para crianças acima de dois anos associaram o consumo de açúcar ao desenvolvimento de cáries, asma, obesidade, pressão arterial elevada e perfis lipídicos alterados.

As organizações de saúde dos Estados Unidos promulgaram diretrizes que recomendam limitar a ingestão de açúcar a 9 colheres de chá ou menos para homens adultos e 6 colheres de chá ou menos para mulheres adultas e crianças entre 2 e 19 anos. No entanto, não havia nenhuma pesquisa comparativa feita com bebês e crianças pequenas, antes deste estudo.

“As descobertas deste novo estudo sobre as dietas de bebês e crianças pequenas devem aumentar a conscientização entre organizações e profissionais de saúde e orientar diretrizes e recomendações futuras”, afirma Moises Chencinski.

Os pesquisadores analisaram dados de 1.211 crianças e bebês (6-23 meses), presentes na Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (NHANES) 2011-2016, um estudo representativo nacional realizado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Eles usaram o Banco de Dados de  Padrões Alimentares Equivalentes e a lista O que comemos na América, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, para categorizar os alimentos. Os açúcares contidos no leite materno e na fórmula não foram incluídos nas estimativas de consumo.


O que o estudo mostrou




Os resultados mostraram que os bebês consumiam cerca de 1 colher de chá de açúcar adicionado diariamente (equivalente a cerca de 2% de sua ingestão calórica diária), enquanto as crianças consumiam cerca de 6 colheres de chá de açúcar (cerca de 8% de sua ingestão calórica diária).

Não foram detectadas diferenças no consumo de açúcar adicionado por sexo, nível de renda familiar e chefe de família, mas houve algumas distinções por raça / origem hispânica: crianças asiáticas não-hispânicas consumiam o menor nível de açúcares adicionados e crianças negras hispânicas consumiam os níveis mais altos de açúcares adicionados (8,2 colheres de chá).

Segundo o estudo, “as principais fontes alimentares de açúcares adicionados para bebês incluem iogurte, lanches, doces e produtos de panificação doce. Para crianças pequenas, as principais fontes incluíam bebidas de frutas, produtos doces assados, açúcar e doces”, informa Chencinski.

Os pais devem estar atentos aos níveis de açúcares adicionados nos alimentos escolhidos ao desmamar os bebês. “A transição de uma dieta à base de leite (leite materno e fórmula) para alimentos de mesa tem um impacto na nutrição, na preferência de sabor e nos padrões alimentares. É importante discutir quais alimentos sólidos devem ser introduzidos, durante o desmame, com o pediatra da criança. A leitura do rótulo com os dados nutricionais também é outro recurso para apoiar decisões informadas”, defende o pediatra.





Moises Chencinski.
Instagram: @doutormoises
Facebook: @doutormoises.chencinski

Currículo impecável, como fazer?


Confira cinco dicas para ter o melhor currículo

Quando você procura um novo emprego, qual é a primeira a coisa que a empresa olha? Seu rosto? Errado. É o currículo. Esse documento é a sua primeira impressão e melhor forma de mostrar o porquê você deve ser contratado.

“A principal maneira de ser notado é ter o melhor currículo possível, demonstrando suas habilidades e competências de forma clara”, explica Claudia Deris, gestora de carreira.

O currículo não tem formato certo ou errado, mas existem sim alguns padrões indispensáveis para que ele seja visto com bons olhos, e fatores que não podem faltar. Confira dicas sobre como ter o currículo impecável:

1. Primeiro, pense na empresa em que você deseja ser contratado, qual é o perfil dela? O que não poderia faltar para trabalhar lá? O que poderia se tornar um problema? Com as respostas dessas questões, você determina alguns parâmetros para começar. Lembrando sempre que esta investigação inicial é indispensável até mesmo você verificar a compatibilidade do seu perfil profissional com o tipo de profissional que a empresa busca.

2. É possível pegar um modelo da internet, mas não se atenha a ele. O design, formatação, organização, etc., são melhores quando tem sua marca pessoal.

3. Ao falar sobre suas experiências profissionais descreva as atividades mais complexas e importantes que você executou e lembre-se que o currículo não deve passar de duas páginas.

4. Não deixe faltar nenhuma das suas informações essenciais. Às vezes, por falta de atenção, você pode esquecer algo importante como o telefone de contato, ou email.

5. Nunca minta, valorize sua habilidades dentro da sua realidade. O mercado de trabalho busca profissionais íntegros. Menos é Mais!

“Com um currículo assim, você só precisará se preparar bem para a entrevista, pois com certeza será chamado”, finaliza Claudia.




Claudia Deris - Gestora de Carreira
Endereço: Boston, EUA


INVISTA NO ESTÁGIO EM 2020!


Empresa tem benefícios fiscais e a chance de moldar grandes talentos  


O ano de 2019 terminou com a preocupante taxa de 11,8% da população desempregada, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Apesar desse dado, os especialistas apontam para a retomada da economia, com uma previsão de 2,5% de expansão para 2020, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria - CNI. 

Uma boa estratégia para encarar a mudança de cenário é possuir um time preparado. Logo, contar com estagiários é um diferencial inteligente. Afinal, eles chegam à empresa cheios de energia, novas ideias, vontade de aprender e fazer a diferença. Além disso, são ingressantes no ambiente empresarial, por isso, não possuem vícios prévios de mercado e podem ser moldados de acordo com a cultura organizacional.

Outra vantagem para as corporações é o baixo custo desse tipo de admissão. Pela Lei 11.788/08, o aluno deve estar regularmente matriculado e frequentando o ensino médio, técnico, superior ou tecnólogo. Como o objetivo é o aprendizado, a parte concedente fica isenta de encargos trabalhistas como 13º salário, sobre férias, FGTS e INSS.

Os alunos também têm vantagens, pois são contemplados com carga horária máxima de 6 horas diárias e 30 horas semanais, auxílio-transporte, bolsa-auxílio, recesso remunerado  e seguro contra acidentes pessoais. O tempo máximo de contrato na mesma companhia é de dois anos. 

Assim, por meio dessa atividade, os jovens podem ascender socialmente, permanecer estudando e melhorar sua qualidade de vida. Adquirem ainda a tão requisitada experiência e, a partir daí, transformam-se em profissionais treinados e capacitados para ocupar os mais variados cargos no mundo corporativo. 

Concluindo, o ato educativo escolar é bom para o seu negócio, para a juventude e para o Brasil! Aposte nesta ideia para fazer um 2020 melhor.




Seme Arone Junior - presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios


Energia solar gera três vezes mais benefícios do que custos aos brasileiros


Setor rebate cálculos incompletos da Aneel e Ministério da Economia, incluindo na análise os ganhos para consumidores e sociedade


Levantamento inédito da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), com base em dados oficiais dos órgãos de governo, mostra que os benefícios proporcionados pela energia solar na geração distribuída ajudam todos os consumidores brasileiros e a economia do País.

As análises da entidade apontam que, para cada R$ 1 investido em sistemas fotovoltaicos de pequeno e médio portes usados para abastecer residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos, o setor devolve mais de R$ 3 em ganhos elétricos, econômicos, sociais e ambientais aos brasileiros.

O cálculo foi feito a partir dos dados de investimentos realizados na área desde 2012, levando em consideração os incrementos de arrecadação dos governos federal, estaduais e municipais decorrentes desses aportes e a geração de novos empregos e renda no País com os negócios e projetos desenvolvidos no período, entre outros importantes indicadores. Tais atributos, ressalta a entidade, foram deixados de fora da conta tanto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quanto pelo Ministério da Economia.

Desde 2012, os consumidores brasileiros já investiram mais de R$ 8,4 bilhões em sistemas de geração distribuída solar fotovoltaica. Os investimentos privados da população acrescentaram uma potência de mais de 1,9 gigawatt (GW) operacional, espalhado em mais de 70% dos municípios brasileiros. Só em 2019, a ABSOLAR calcula que o segmento criou 92 postos de trabalho por dia no País. No acumulado, já são mais de 100 mil empregos. 

Estes sistemas ajudam a aliviar a operação da matriz elétrica brasileira, economizando água das hidrelétricas e reduzindo o uso de termelétricas caras e poluentes, trazendo economia mesmo aos cidadãos que nunca investiram na energia solar.

“Importante destacar que o dinheiro economizado na conta de luz do consumidor de energia solar é reinjetado na economia e ajuda a movimentar os setores de comércio e serviços, aquecendo a atividade econômica local. Surpreendente que o Ministério da Economia não tenha feito uma conta sequer sobre estes e outros benefícios para a economia do nosso País. A quem interessa este tipo de conta incompleta?”, indaga Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.

Caso as regras vigentes sejam mantidas, a ABSOLAR projeta que a geração distribuída solar fotovoltaica pode acrescentar mais de R$ 13,3 bilhões em benefícios líquidos para todos os consumidores do setor elétrico até 2035. Os benefícios incluem ganhos pela energia evitada, diminuição de perdas de transmissão e distribuição e redução de contratação de novas usinas de geração.

Por isso, a entidade defende que todos os benefícios da geração distribuída solar fotovoltaica devam ser devidamente valorizados. “É chegada a hora, portanto, do Brasil fazer as contas completas e estabelecer um marco legal transparente, estável, previsível e justo, que acabe com a insegurança jurídica que paira sobre o mercado. O Executivo e o Congresso Nacional se mostraram sintonizados com os anseios de 93% dos brasileiros, que querem gerar energia limpa e renovável em seus telhados”, comenta Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR.

“As análises devem incluir, por exemplo, a postergação de investimentos em transmissão e distribuição de eletricidade, alívio das redes pelo efeito vizinhança, geração de emprego e renda, diversificação da matriz elétrica e redução de emissões de gases de efeito estufa, entre diversos outros benefícios que superam, em muito, quaisquer eventuais custos da geração distribuída”, conclui Sauaia.



São Paulo sofre onda de invasões a prédios e condomínios


Segundo a ADT, número de ocorrências desse tipo pode aumentar em até 15% durante férias escolares e recesso


Nos últimos dias, São Paulo sofreu uma onda de invasões a condomínios e prédios. Em um dos casos, a quadrilha entrou na garagem do edifício por meio de um controle remoto clonado e invadiu um apartamento no quarto andar, onde não havia ninguém. Em outro prédio, cinco pessoas tiveram suas residências roubadas. Foram levados cartões, joias e dinheiro. A suspeita é de que os bandidos tenham alugado um apartamento no prédio e esperado pelo melhor momento para invadir.

O que grande parte da população não sabe é que, durante períodos de férias escolares e recesso, o número de tentativas de invasões e assaltos a residências aumenta em 15%. A informação é baseada no histórico de alarmes recebidos na central de atendimento da ADT, empresa de monitoramento de alarme. 

“Nesta época, as ruas ficam menos movimentadas e as casas ficam vazias, já que muitas pessoas viajam, criando oportunidades para os bandidos”, alerta Robert Wagner dos Santos, especialista em segurança da empresa. “O que tem surpreendido os moradores, entretanto, é o aumento de ocorrências em prédios e condomínios fechados”, destaca. 

Segundo Santos, esses locais podem estar ainda mais vulneráveis. “Moradores e até mesmo administradores têm a impressão de que essas residências não correm riscos e acabam investindo menos em segurança. Devido à presença de porteiros, por exemplo, optam por não instalar câmeras, ou vice-versa”, explica. “Consequentemente, prédios e condomínios ficam menos protegidos, facilitando a ação de criminosos”, destaca. 

“Os alarmes recebidos em nossa central mostram que as pessoas devem tomar cuidados especiais nesse período, e também nesses locais”, afirma o especialista. 

Pensando nisso, a ADT elaborou algumas dicas de segurança para dificultar a ação de bandidos.

1.   Informe vizinhos de confiança sobre sua ausência e peça para que fiquem atentos a barulhos estranhos;

2.   Seja discreto ao divulgar seus planos de viagem, inclusive nas redes sociais. Prefira postar fotos após o retorno;

3.   Mantenha as cortinas fechadas para dificultar a visualização do interior do imóvel;

4.   Desligar a campainha também deixará em dúvida quem possa tocá-la para saber se há alguém em casa;

5.   Programe o telefone fixo para o modo ‘siga-me’. Dessa forma, qualquer ligação para sua casa será transmitida, automaticamente, para o número que você escolher;

6.   Não deixe as luzes acesas e invista em sistemas automáticos de acionamento. Novas tecnologias de automação permitem programar o acionamento de luzes e até equipamentos para inibir criminosos;

7.   Certifique-se de que todas as portas e janelas estão trancadas;

8.   Leve todas as chaves reservas, salvo aquelas deixadas com pessoas de confiança;

9.   Evite cofres e valores dentro da casa. Prefira deixar em empresas que armazenam esses itens;

10.          Coloque senhas nos televisores mais modernos, computadores e videogames, e prefira suporte de televisores com opção de trava para dificultar a retirada.

Para Santos, a contratação de monitoramento e alarme 24h também é uma aliada, pois o serviço reduz a possibilidade de roubos em até 94%. “A ADT possui uma solução que combina alarme monitorado, câmeras e interatividade. O sistema detecta invasores, permite ver o que está acontecendo no local e, em caso de suspeitas, toma providências”, destaca. “A tecnologia pode ser instalada em áreas externas, como calçadas e garagens, locais de uso comum, como portarias e áreas de lazer, e dentro de cada residência” finaliza. Veja mais informações aqui.




ADT


Dívidas influenciam na produtividade do trabalhador e afetam empresas

Os hábitos financeiros dos trabalhadores brasileiros podem influenciar diretamente na sua produtividade. Pesquisa recente indica que 80% dos trabalhadores possuem problemas na hora de fechar o orçamento. O levantamento foi realizado pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin). Os departamentos de recursos humanos já estão enfrentando dificuldades por conta do acúmulo de dívidas de funcionários.

Os problemas financeiros se tornaram um problema comum e não podem ser ignorados pelas organizações empresariais. Eles consomem tempo e energia das pessoas e, sem dúvidas, são responsáveis pela queda de produção dos empregados. O desequilíbrio financeiro acarreta também um desequilíbrio psicológico.

Um levantamento nacional realizado apenas com consumidores que têm contas em atraso há mais de 90 dias pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que em muitos casos a inadimplência altera negativamente o estado emocional dos consumidores, atingindo até mesmo a vida profissional e a saúde dos entrevistados. A pesquisa mostra também que as dívidas afetam o ambiente profissional e o relacionamento social e familiar: 15,9% das pessoas que têm contas em atraso afirmaram ter ficado desatentas e pouco produtivas no trabalho ou nos estudos, enquanto 12,6% têm estado mais nervosos, cometendo agressões verbais a familiares e amigos e 7,6% já partiram até mesmo para agressões físicas

A tomada de empréstimo sem planejamento é um dos problemas mais relatados pelas empresas. E o trabalho de educação financeira junto aos profissionais é de suma importância para que os colaboradores saibam trabalhar com esses recursos.

Vale ressaltar que, caso a empresa ofereça algum benefício de crédito consignado, este não deve consumir mais que 30% do salário líquido do profissional. Mesmo em contratos diferentes e com autorização expressa do colaborador para desconto em folha, nenhuma instituição financeira pode ceder mais que essa porcentagem de crédito, sob o risco de ser penalizada. Ou seja, desconto máximo da folha de pagamento é de 70%, entre descontos obrigatórios (Imposto de Renda, INSS, adiantamento salarial, etc.) e voluntários (despesas sindicais, assistência médica, previdência privada, etc.). Pela Lei 10.820/2003, o colaborador precisa receber, no mínimo, 30% dos proventos em espécie.

Entretanto, esse valor sequer é suficiente para atender às necessidades mais básicas. Por esse motivo, é preciso haver um programa de conscientização para que as pessoas entendam a melhor forma de conduzir as finanças pessoais e o uso do crédito consciente.

Nessa esteira, a empresa pode tomar atitudes diretas.  A realização de treinamentos, palestras ou workshops, com orientações de planejamento financeiro é o primeiro passo. Muitas vezes as pessoas se endividam porque não sabem organizar o próprio orçamento ou tendem a ignorar alguns elementos básicos como um fluxo de caixa. Muitos não se dão conta de que crédito não é dinheiro disponível e que será necessário pagar depois. Nos treinamentos, é possível conscientizar os colaboradores, fazendo com que eles aprendem na prática como organizar a vida financeira.

Vale citar um exemplo de uma indústria do setor alimentício que realizou um trabalho de conscientização financeira. Durante o treinamento, tinham aproximadamente 600 empregados tomadores do crédito consignado. E esse número caiu, após a implementação de ferramentas de educação e planejamento para 147 empregados que possuíam desconto na folha de pagamento referente a credito consignado. Eles se conscientizaram que o crédito servia para uma emergência e não para somar ao seus vencimentos

O trabalhador deve fugir das facilidades do crédito consignado e do cheque especial, por exemplo, que podem criar uma espécie de “dependência”, por dar impressão que fazem parte do salário ou remuneração mensal. Tratam-se na verdade de recursos emergenciais. Nos treinamentos de finanças pessoais, os funcionários aprendem a importância de criarem suas próprias reservas de emergência.

Na prática, 80% do planejamento financeiro é  a mudança no comportamento. Assim, é essencial que as empresas comecem a enxergar que a educação financeira dos seus funcionários é fundamental para o meio ambiente de trabalho. A educação financeira passa por uma mudança de comportamento de médio a longo prazo. Ela deve ser constante. Trabalhador com a saúde financeira em dia é trabalhador que produz e irradia positividade no ambiente.




Sheila David Oliveira - planejadora financeira, diretora da GFAI - Empresa Especializada em Planejamento Financeiro,  responsável pelos treinamentos In Company e pós-graduada em Gestão de Pessoas pela FGV e em Psicologia Positiva pela PUC-RS


Ano Novo, Emprego Novo: como conquistar um trabalho através das redes sociais




 Almejada oportunidade profissional pode estar em 
contatos feitos em redes sociais específicas
Divulgação
Nas mídias sociais profissionais, perfil estruturado atrai recrutadores e oportunidades


Para muita gente – mais especificamente 11,9 milhões de pessoas –, 2019 não foi um ano nada próspero em termos profissionais. Esse é o número de pessoas atingidas pelo desemprego, segundo a última divulgação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre a questão.

Se antes a busca por um emprego consistia em bater porta a porta de empresas com a pastinha de currículos embaixo do braço, hoje se apresentar à uma oportunidade está à apenas um clique, através das redes sociais profissionais. Nelas, estão milhões de empresas, recrutadores e, consequentemente, de oportunidades à espera do perfil que melhor se encaixe às vagas disponíveis.

Para começar o ano com o almejado dinheiro no bolso proporcionado pelo trabalho, a especialista em Marketing Digital e Empreendedorismo, Liliam Leal, fala que o primeiro passo para se destacar é otimizando a estrutura do perfil – o cartão de visitas na rede. “O perfil não é seu currículo, mas sim uma poderosa ferramenta de marketing pessoal e de apresentação. Você pode usá-lo de forma criativa para conectar pessoas, contar histórias e conquistar resultados”, fala.

Para começar, nome completo e foto que passe seriedade. “Fotos descontraídas, de passeios, cabem para outras redes sociais, não as profissionais”, salienta Liliam.

Ao preencher os campos disponíveis para suas informações, seja o mais completo possível e foque em palavras chaves relacionadas à sua área de atuação. “Assim, quando recrutadores buscarem por aqueles termos, seu perfil aparecerá entre os primeiros resultados”, explica Liliam.

Nessas redes sociais, os amigos são chamados de “conexões”. Escolha conectar-se-com pessoas e empresas que estejam dentro da sua área de interesse para que o networking possa ter êxito.

Veja outras dicas dadas pela especialista para potencializar sua rede social profissional:


Publique conteúdo relevante: Evite “memes”, frases de “bom dia”, “boa noite” e conteúdo viral em exagero. Antes de compartilhar qualquer conteúdo, seja seu ou de outra página, reflita se será algo que irá agregar na rede.

Tendo bons textos postados, aumentam as chances de que eles sejam compartilhados, o que elevam também sua visibilidade e credibilidade.


Escreva artigos: Artigos com temas que estejam dentro de sua área de atuação funcionam como uma eficaz ferramenta de networking que o ajudará a ganhar credibilidade, além de potencializar sua audiência para outros usuários da rede.

Para escrever um artigo atraente ao público, utilize de empatia e pesquise assuntos que suas conexões tenham interesse; faça publicações frequentes (ao menos, uma vez por semana), afinal, quem não é visto não é lembrado; e compartilhe o link da sua publicação  em outras redes sociais para atrair ainda mais usuários ao seu perfil.


Maximize sua rede com vídeos: Há previsões que até 2020, do uso do celular seja com consumo de conteúdo em vídeo. Boas formas de utilizar esse recurso é compartilhando dicas profissionais para as suas conexões, ou trazendo ao debate temas relativos à área, com base em notícias, pesquisas e chamando seus usuários a interagirem, trazendo suas análises sobre o assunto em questão.


Recomendações: Elas são como as referências que as empresas muitas vezes solicitavam aos lugares onde o candidato à vaga já tinha trabalhado. Nas redes sociais profissionais, as recomendações vêm de pessoas com as quais você já trabalhou. Para tê-las, você pode solicitar à colegas que já trabalharam com você que deixem uma recomendação no seu perfil e/ou recomendar as habilidades dele, o que gera reciprocidade na rede.


Participe de grupos relacionados à sua área: Grupos são uma excelente forma de criar visibilidade, com participação ativa e relevante. Ao interagir nos grupos, você se faz conhecido, atraindo mais visitantes e seguidores ao seu perfil.




Liliam Leal - pós-graduada em Consultoria e Tecnologia Web e especialista em Empreendedorismo pela LDS Business College. A profissional atua com cursos e consultorias para alavancar resultados nas mídias sociais, com foco em Visibilidade e Vendas, e ministra palestras com foco em Marketing Digital e Mídias Sociais.


quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Avaliação pré-participação (app) para o esporte é requisito básico para um estilo de vida saudável



Com a aprovação de diversas entidades de medicina esportiva, APP contribui para a prática física consciente e pode evitar mortes súbitas


Com a chegada da estação mais quente do ano, a correria para uma vida saudável começa. Diversas pessoas dão início ao “projeto verão” com o intuito de deixar a vida sedentária de lado e começar uma nova fase priorizando uma boa alimentação e a prática da atividade física, nestes casos, ou começam a correr e caminhar por conta própria ou fazem aquela avaliação física na própria academia.

Nestes casos, a ausência de um exame mais completo pode ser o grande vilão dos novatos nas academias. Desconhecer a capacidade cardiopulmonar e ortopédica, por exemplo, podem levar a lesões graves articulares e musculares e a temida morte súbita no exercício.

Segundo Dr. Thiago Righetto, ortopedista com especialização em traumatologia do esporte, boa parte destas lesões poderiam ser evitadas se o praticante realizasse uma série de exames prévios, onde é possível detectar doenças cardiovasculares preexistentes e, alterações na musculatura e articulações, que quando desconhecidas podem causar danos e lesões permanentes.  

Para diminuir esse número, há anos a Associação Americana do Coração (AHA) e a Sociedade Europeia de Cardiologia, além de diversas outras associações médicas ligadas ao esporte, tornaram a Avaliação Pré-Participação (APP) um requisito básico para o início da prática de atividades físicas e esportivas. “Assim, é possível orientar a melhor forma de praticar uma atividade física com foco no resultado desejado, atuando principalmente na prevenção de lesões e reduzindo ao máximo o risco de doenças” – finaliza Righetto.

A avaliação consiste em uma grande anamnese, onde o profissional faz uma série de perguntas referentes aos antecedentes pessoais e familiares, e submete o paciente a um exame físico completo com o foco na avaliação cardiopulmonar e ortopédica. Em alguns casos, exames complementares e de sangue são solicitados para garantir um diagnóstico completo e assertivo.

“A falta de informação é o principal fator para que as pessoas deixem de lado esses exames, mas se a intenção é realizar uma atividade física planejada tendo objetivo condicionamento físico, estética ou melhora na performance para competições, não se deve abrir mão da Avaliação completa” - conclui.




Thiago Righetto - Médico ortopedista (CRM:125.722), com especialização em traumatologia do esporte e cirurgia do joelho. É membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho e da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia; é também diretor da Associação Brasileira de Medicina de Áreas Remotas e Esportes de Aventura; e membro das internacionais ISAKOS, AAOS e AMSSM. Já foi médico pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) na Paralimpíada do Brasil em 2016 e da seleção de judô paraolímpica de 2014 a 2018 e atualmente atua junto ao CPB. Saiba mais sobre o profissional em: www.drthiagorighetto.com.br


Janeiro Branco: Psicanalista Andrea Ladislau explica a importância da campanha



Criado em 2014 por um grupo de psicólogos que, a partir de estudos, perceberam a necessidade de uma campanha de conscientização do cuidado com a saúde mental, o Janeiro Branco marca o primeiro mês do ano.


A psicóloga e psicanalista Andrea explica, no entanto, que a saúde mental não merece atenção apenas no mês de Janeiro. É necessário cuidado durante todo o ano. “Se você possui equilíbrio e harmonia emocional, certamente você consegue resolver suas questões com muito menos sofrimento. O sofrimento e a angústia são gatilhos importantes para sinalizar que algo está errado. E é uma boa saúde mental que trará o sentido para sua vida”, afirma.

Para Andrea, a terapia é uma excelente ferramenta na construção da plena saúde mental do ser humano. Através da terapia o indivíduo poderá ter contato com seu eu interior e administrar de forma leve os desafios que o mundo impõe a cada segundo.

Ainda segundo Andréa, o ser humano, de forma natural, possui uma preocupação exagerada com a estética, em função das cobranças do mundo moderno. Desta maneira acaba deixando de lado o cuidado e a atenção com a saúde mental.

 “Uma mente doente pode estar acometida por diversos problemas e transtornos variados, como angústias, depressão, fobias exageradas, pânico, traumas, síndromes entre outros. A questão é que só vamos nos atentar para isso quando já estamos doentes mentalmente”, diz.

Cuidar da saúde mental requer buscar equilíbrio e leveza de forma a não se entregar a questões que possam atrapalhar a paz interior, de acordo com a psicanalista. Para isso, segundo Andrea, o autoconhecimento é um grande aliado neste processo. “Devemos buscar conhecer nosso interior, nossas questões, nossos sentimentos, nossas reações e respeitar nossos limites. Ao fazer isso não estaremos negligenciando nosso eu. Assim, fica mais fácil lidar com o mundo a nossa volta e nos relacionarmos melhor com os outros. Se eu não me entendo e não me conheço, será muito mais difícil ter uma relação saudável com as pessoas a minha volta”, explica.

Andrea enfatiza que, assim como o corpo possui limites, a mente também tem seus aspectos limitadores, o que pode ajudar muito ou também causar danos. “Preste atenção nas suas emoções e como lidar com elas. Um de nossos maiores tesouros e o que devemos almejar é a nossa qualidade de vida. Que passa tanto pelo aspecto da vivência em si, quanto da harmonia mental propriamente dita”, afirma. E complementa:

“Enfim, não seja negligente consigo mesmo. Respeite sua mente e seu corpo. Infelizmente, a urgência do mundo hoje, nos faz ver que todos os caminhos levam para a construção de indivíduos doentes mentalmente. Não seja um deles, busque seu equilíbrio, sua força motora e faça com que corpo e mente andem lado a lado para a conquista de uma vida feliz e consciente.”


Cuidados com a saúde mental

A OMS afirma que a saúde mental depende do bem-estar físico e social, lembrando que o conceito de saúde vai além da ausência de doenças. Esse conjunto é fundamental para que, como seres humanos, tenhamos plenas capacidades individuais e coletivas para pensar, nos emocionar, interagir uns com os outros e aproveitar a vida.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 300 milhões de pessoas sofrem por depressão em todo o mundo, um transtorno mental frequente que afeta todas as faixas etárias, de qualquer raça, etnia ou classe social. A doença é a principal causa de incapacidade e é pauta de destaque quando se fala em saúde da mente.

5 cuidados para um Verão mais saudável


Segundo especialista, com o aumento das temperaturas os cuidados com a saúde precisam ser redobrados


O Verão é sem dúvidas a estação mais aguardada do ano pela grande maioria da população. Praia, piscina e viagens animam os brasileiros. Porém, segundo o Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway (www.docway.co), devido ao aumento das temperaturas, radiação solar e desidratação alguns cuidados com a saúde devem redobrados. Para facilitar essa tarefa, o médico separou algumas dicas especiais para que o Verão seja tranquilo para todos.

Beba muita água: segundo o médico, nesta época do ano nosso organismo tende a perder mais líquidos e sais minerais, já que transpiramos em maior quantidade para manter a temperatura do corpo controlada, o que pode causar distração. “Consuma pelo menos 2 litros de água e evite o excesso de bebidas alcoólicas ou refrescos muitos doces, já que eles podem acelerar o processo de desidratação”, explica.

Alimentação rica em frutas, verduras e legumes: é sempre bom optar por uma alimentação mais leve (menos energética) e por alimentos ricos em vitaminas e ricos sais minerais, que fornecem um reforço necessário para o nosso organismo, evitando várias doenças. 

Evite o sol entre das 10h às 15h: esse é o período de maior radiação solar, por isso é bom evitar ficar expostos ao sol durante esse horário, já que os riscos de queimaduras e câncer de pele aumentam. 

Use protetor solar: utilize o protetor sempre 20 minutos antes de sair de casa. Além disso, ele deve ser reforçado a cada duas horas, principalmente se você estiver na praia ou na piscina.

Abuse dos acessórios: chapéus, bonés e óculos são muito bem-vindos. Sapatos abertos e roupas leves também são aliadas, de preferência as roupas claras, que ajudam a evitar a radiação solar, evitando doenças.

Para finalizar, o Dr. Aier Adriano Costa lembra que os cuidados com idosos, crianças e pessoas com problemas cardíacos e pressão alta devem ser ainda maiores, já que eles estão mais suscetíveis aos problemas causados pelas altas temperaturas. “Aproveite o Verão para se divertir, melhorar seus hábitos e praticar atividades físicas. Mas não esqueça da saúde, principalmente se fizer parte de grupos de risco, que exigem cuidados ainda maiores”, completa o Dr. Aier Adriano Costa.


Exagerou nas festas de fim de ano? A dieta detox é uma ótima aliada para restabelecer o organismo


Desintoxicante, dieta ajuda o organismo a eliminar toxinas, desinchar e recuperar o bem-estar  

Insônia, cansaço excessivo, problemas com o intestino e dores de cabeça podem ser indícios que o seu corpo precisa se desintoxicar


                                            Silviarita por Pixabay

As festas de fim de ano são marcadas por muitas comemorações e comilança. É um grande desafio manter uma dieta equilibrada e regrada durante esse período cheio de excessos, onde há um consumo exagerado de gorduras, doces e álcool – que podem dificultar a digestão dos alimentos no organismo e provocar inchaços e mal-estar. Mas para quem saiu da linha, ainda dá tempo de se restabelecer e começar o ano com o pé direito. A nutricionista Arlete Cristina, membro da Doctoralia, dá dicas de como ajudar o corpo a se recuperar dos exageros na alimentação.
“A estratégia detox é uma forma de compensar os abusos e eliminar as toxinas. O primeiro passo para desintoxicar o corpo é substituir alimentos industrializados, processados, refinados, ricos em sal, açúcar e gordura por alimentos frescos e leves - verduras, legumes, saladas, frutas e proteína magra (carnes brancas)”, explica a especialista.
Arlete reforça que a dieta detox não deve ser feita com a intenção de reduzir peso, embora isso possa acontecer. “O intuito dessa dieta é beneficiar o organismo, incluir opções de fácil digestão e restabelecer o equilíbrio. É importante deixar de lado alguns alimentos e bebidas que têm uma metabolização mais complexa, como o refrigerante e o álcool, por exemplo”.
Ainda de acordo com a nutricionista, investir em alimentos termogênicos como brócolis, couve, gengibre, laranja ou kiwi também é uma ótima opção, pois eles ajudam a acelerar o metabolismo. “Não podemos esquecer de beber bastante água, chás e sucos naturais - que são excelentes para hidratar o corpo e ajudar com o funcionamento do organismo”.
Apesar dos benefícios da dieta, a nutricionista dá um alerta importante. “Devemos lembrar que toda estratégia não deve ser feita por um período muito longo. Também precisamos ressaltar que cortar alimentos deve sempre ser uma decisão tomada em conjunto com um especialista”, finaliza. 
Uma opção de suco detox para sentir saciedade e que ao mesmo tempo não obtém um alto valor calórico é:
- 2 folhas de couve lavadas e higienizadas;
- Polpa de 1 maracujá;
- Suco de 1 limão;
- 1 pedaço pequeno de gengibre;
- 1 litro de água gelada.
“Bater todos os ingredientes no liquidificador e tomar em até 24 horas. Se preferir, pode coar”, indica a nutricionista Arlete Cristina.


Preconceito e educação sexual precária interferem na imunização contra o HPV no país


Vacina HPV
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Preconceito, falta de incentivo e educação sexual precária são fatores que interferem na imunização contra o HPV em crianças, adolescentes e mulheres no país. O Papilomavírus Humano é uma doença sexualmente transmissível, que afeta indivíduos do sexo masculino e feminino, da infância a fase adulta. Apesar de nem sempre ter cura, existe prevenção e tratamento. 

O principal sintoma dessa doença é o surgimento de várias pequenas verrugas na região íntima, que geralmente se acumulam muito perto uma das outras, formando uma espécie de “crosta”. Por isso, toda atenção é válida, as verrugas ou bolinhas como são chamadas muitas vezes, podem surgir nas mãos, coxas, boca, podendo ser confundidas com um sinal ou doença de pele. A infecção pelo HPV pode provocar doenças graves, como lesões na vagina, pênis, ânus e o câncer de colo do útero.


Por se tratar de um vírus, não há um tratamento específico. O que é feito, na maioria dos casos, é o tratamento das verrugas de forma individualizada. Para o procedimento são utilizados o laser, a eletro cauterização, o ácido tricloroacético e medicamentos para reforçar o sistema imunológico do paciente.

O Sistema de Saúde Público – SUS, indica a vacinação para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14. Para os portadores do vírus HIV, a faixa etária é maior, vai de 9 a 26 anos, e o programa vacinal é de três doses, contendo intervalos de 0, 2 e 6 meses. Vale lembrar que a vacina é gratuita nos postos de saúde, podendo ser facilmente encontrada.

Segundo o Ministério da Saúde, apenas 22% dos meninos na faixa etária indicada tomaram a segunda dose. Entre as meninas, 51%. Outra preocupação do Ministério da Saúde em relação a vacina, é que a imunização entre as meninas é muito maior do que entre os meninos. O preconceito é o fator responsável para que não haja interesse na vacinação e, na maioria dos casos, oriundo dos pais. Muitos pensam que ao falar do assunto, podem despertar nas crianças um interesse sexual que não é bem-vindo na idade prevista para a vacinação.



O HPV na mulher

Oito entre dez mulheres sexualmente ativas contraem pelo menos um tipo de papilomavírus ao longo da vida. O ministério da saúde registra 137 mil novos caso no país a cada ano. Hoje o desenvolvimento da doença é responsável por 90% dos casos de câncer de colo de útero.

A maioria das pessoas não apresentam nenhum sintoma ao contrair a doença e, por isso, não procura tratamento. Esse comportamento é o grande responsável pela disseminação do vírus, que possui 150 tipos (cepas) de vírus.
O Brasil é um dos líderes mundiais em incidência de HPV. As vítimas preferenciais são mulheres entre 15 e 25 anos, embora a doença também acometa os homens. O número menor de registros no sexo masculino pode ser explicado pela baixa procura dos homens por serviços de urologia, preconceitos ou falta de informação, o que tornaria a doença subnotificada.

O mais importante é que o HPV pode ser prevenido, porém, o preconceito em relação à doença não pode ser maior que o tratamento. Portanto, informe-se, vacine-se e converse com seus filhos, o papel dos pais na educação e prevenção de doenças sexuais é fundamental.







Dra. Juliane Gomes -Infectologista do HSANP, centro hospitalar da Zona Norte de São Paulo.


Com colaboração Felipe Pontes – Assessoria Image 360

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