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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

O que muda com a regulamentação da telemedicina?


Não é novidade que a tecnologia está mudando o mundo e prometendo grandes avanços em várias áreas, seja com a substituição de empregos por robôs e softwares, seja pela promoção de atendimentos pessoais por meio de telepresença.

Essa substituição tem entrado em nosso cotidiano de maneira singela, contudo, avassaladora. Isso acontece em diversas profissões, como operadores de telemarketing, corretores, motoristas, professores, médicos e advogados.

Mas vamos pensar, nesse momento, no avanço da tecnologia para os atendimentos médicos/hospitalares, em que as consultas à distância, por meio de vídeo conferência, já eram realidade no Brasil, de uma forma despretensiosa, e agora chega para ficar.

Essa tecnologia busca reduzir a carência de atendimento médico em locais mais remotos, em que há escassez de profissionais médicos, bem como o abarrotamento do sistema convencional, ocasionada pela migração de pacientes em busca de tratamento.

Em 2002, a telemedicina foi regida por meio da Resolução nº 1643/02. Diante do avanço da tecnologia, referida norma foi revogada pela Resolução de nº 2227/18, publicada, em 06.02.19, que regulamenta a teleconsulta, telediagnóstico, teleinterconsulta, telecirurgia, teletriagem, teleorientação e o telemonitoramento.

A resolução prevê que o médico que utilizar a telemedicina, sem examinar presencialmente o paciente, deverá decidir com livre arbítrio e responsabilidade legal se as informações recebidas são qualificadas, dentro de protocolo rígidos de segurança digital e suficientes para emissão de parecer ou laudo.

Nesse ínterim, o sigilo médico também foi devidamente assegurado, uma vez que todos os atendimentos deverão ser gravados e guardados, com envio de relatório ao paciente, sendo que este deverá concordar e autorizar expressamente, por escrito e assinado, a transmissão ou gravação de imagens e dados.

Uma consulta virtual ainda não é tão íntima e pessoal quanto uma visita comum, e não há garantias de que a tecnologia funcionará perfeitamente, mas com esse novo modo de atendimento, pretende-se aumentar a satisfação de pacientes que se sentem, atualmente, frustrados ao necessitarem de atendimento médico-hospitalar e encontram um sistema totalmente precário.

Dessa forma, concluímos que além desta plataforma contribuir para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, também busca reduzir os custos da assistência de saúde e possibilita a verificação pontual da resposta do paciente ao tratamento introduzido, permitindo ao médico personalizar o tratamento, intervir em tempo hábil e reduzir o número de visitas de acompanhamento.

Além do mais, deverá o médico estar atento com toda a regulamentação para que não sofra medidas do Conselho Federal de Medicina em razão da sua atuação nesta forma de trabalho.

O Conselho Federal de Medicina publicou uma nota esclarecendo que este órgão continuará promovendo debates sobre o tema, inclusive com consulta pública, visando o seu aperfeiçoamento.




Juliana Forin de Souza - advogada especialista em direito civil e sócia do Brasil Salomão e Matthes Advocacia


Créditos da NFP agora podem ser resgatados mensalmente pelo celular


· Funcionalidade está no app Nota Fiscal Paulista, que pode ser baixado no SP Serviços

· O app também disponibiliza outros serviços como consultas e doação de créditos

· O SP Serviços, desenvolvido pela Prodesp, já soma 17,9 milhões de downloads


O resgate dos créditos da NFP agora pode ser feito mensalmente, inclusive pelo celular, com o app Nota Fiscal Paulista, disponível no SP Serviços. Com a medida, adotada pela Secretaria da Fazenda e Planejamento desde o dia 30 de janeiro, os consumidores não precisam mais esperar até os meses de abril e outubro pela liberação dos créditos.

Para fazer o resgate pelo celular é só baixar o SP Serviços, acessar o app Nota Fiscal Paulista, fazer o login e solicitar a transferência do crédito direto para a conta bancária. Além disso, o aplicativo disponibiliza extratos por período, últimos lançamentos, movimentações e até um gerenciador financeiro no qual você pode acompanhar todas as suas despesas divididas por categorias.

A ferramenta também possui outra funcionalidade, voltada para o lado social. Por meio da captura de QR Code ou digitação das informações, o cidadão pode escolher as entidades assistenciais de sua preferência e fazer a doação dos créditos gerados pelos documentos fiscais.

Além do app, o resgate dos créditos também pode ser feito pelo site da Secretaria da Fazenda (www.nfp.fazenda.sp.gov.br). Os créditos da Nota Fiscal Paulista permanecem à disposição dos participantes por cinco anos a contar da liberação e podem ser utilizados a qualquer momento dentro desse período.


SP Serviços

Com 17,9 milhões de downloads, o SP Serviços é a solução mobile desenvolvida pela Prodesp para dar ao usuário a conveniência de ter todos os aplicativos do Governo do Estado de São Paulo disponíveis em um único lugar, com a garantia e a segurança de serem os oficiais.

Disponível na App Store e no Google Play, o SP Serviços reúne, além do Nota Fiscal Paulista, outros 42 apps gratuitos do Governo do Estado de São Paulo, incluindo os do Diário Oficial, Poupatempo, Metrô, Cetesb, Nota Fiscal Paulista e Procon.SP.

Para mais informações sobre o SP Serviços, acesse www.spservicos.sp.gov.br.


Prodesp

A Prodesp é a empresa de Tecnologia da Informação do Governo do Estado de São Paulo. Criada em 1969, também é responsável pela gestão e operação dos programas Poupatempo e AcessaSP. Em 2016, foi eleita a melhor empresa do segmento Indústria Digital do Brasil, no ranking Melhores & Maiores da revista Exame. Por três anos consecutivos (2016, 2017 e 2018), a empresa foi contemplada com o Destaque do Ano do Anuário Informática Hoje, na categoria “Prestador de Serviços para Governo (empresas de grande porte)”.



Tipos de inovação: qual a melhor estratégia para a minha empresa?



Muito tem se falado sobre inovação. Mas, como realmente colocá-la em prática? Antes de mais nada, precisamos entender o que é inovação e quais são suas vertentes. O tema anda tão em evidência que já existe até uma norma ISO de inovação, a 56.002. E, segundo ela, inovação é o ato de mudar ou alterar as coisas, introduzindo novidades que gerem diferencial em um produto, processo ou mesmo em uma empresa. Na gestão, a inovação tem o objetivo de melhorar a companhia. São práticas que buscam cultivar ideias para gerar resultados, com base na solução de problemas, viabilidade econômica e sustentável e lucro financeiro para a empresa. Basicamente, existem dois tipos de inovação:


Incremental: ela representa pequenas melhorias em algo que já existe. Por exemplo, a Google está sempre melhorando seus algoritmos, trabalhando em cima de algo que já existe, sem mudar nada drasticamente. É essa a ideia, mudar partes para melhorar o todo, crescendo aos poucos. Por vezes, vemos uma grande mudança em decorrência de várias pequenas alterações, mas isso não é uma regra. Esse tipo de inovação é focada no aprimoramento e demanda muito mais atenção ao cotidiano.


Disruptiva: essa é a inovação que ficou famosa e vem ganhando manchetes na mídia. Trata-se de uma quebra de paradigmas, uma coisa completamente nova, que muda drasticamente o que existia antes. Um bom exemplo são os aplicativos de táxi, que simplesmente acabaram com o velho hábito de estender a mão para chamar um motorista. Obviamente, uma inovação disruptiva pode surgir de uma série de inovações incrementais, mas ela também pode surgir do zero. Todos parecem se encantar com esse tipo de inovação, mas ela demanda uma cultura muito mais criativa e mentes mais aguçadas.


A partir desses tipos de inovação, temos dois métodos que se desdobram deles:
Inovação fechada: o trabalho se foca em quem já está na empresa, os funcionários. A Apple costuma trabalhar muito assim, pois eles têm um departamento focado em inovar desde muito tempo. Por vezes, outros departamentos nem sabem o que se está sendo feito, devido ao alto sigilo. Eles buscam inventar algo que pertença exclusivamente à empresa.


Inovação aberta: nesse formato, a empresa busca ajuda de quem é de fora, como clientes, consultorias, entidades de classe, etc. Estes trazem inputs para ajudar no desenvolvimento de inovações. As informações são compartilhadas e produzidas em conjunto.

Os métodos podem servir a ambos os tipos de inovação. A técnica aberta lembra muito o modo de produção da China, que culturalmente não se incomoda com cópias de seus produtos. Eles buscam a competição através da melhoria constante. Para eles, copiar é uma honra, uma homenagem, que reconhece a qualidade do que foi copiado, bem diferente do mindset ocidental que enxerga isso como um plagio e não como uma “homenagem”. Já o método fechado, lembra mais o estilo ocidental, onde o registro de patentes que garantam o monopólio daquele mercado parece a fonte mais segura de dar continuidade à empresa.

Não há jeito melhor ou pior. Há aquele que mais se adapta à sua empresa. Essas metodologias servem como guias para escolher uma maneira de enxergar a gestão. Ambos trazem resultados. Basta entender o que você precisa e como quer progredir daqui para frente. Não há antagonismo, e sim progresso paralelo. Em inovação, o único erro é ficar de braços cruzados.





Alexandre Pierro - engenheiro mecânico, bacharel em física aplicada pela USP e fundador da PALAS, consultoria em gestão da qualidade e inovação.

Pré-carnaval: dicas de segurança para começar a festa sem imprevistos



O pré-carnaval está chegando e os blocos de rua prometem animar os foliões. Para aproveitar os dias de festa com tranquilidade, o especialista em segurança do GRUPO GR, Rogério Rodrigues, separou algumas dicas de segurança. Fique atendo e divirta-se! 


Dicas de segurança 

- Se optar pelo uso do transporte coletivo para ir e voltar não exiba joias, celulares, câmeras digitais ou dinheiro. Seja discreto.

- Não saia com grandes quantias de dinheiro ou cartões de crédito se não houver necessidade.

- Não abra a carteira ou a bolsa na frente de estranhos.

- Não deixe sua carteira no bolso de trás, pois a mesma pode ser alvo de ladrões durante a aglomeração de pessoas.

- Se for fazer uma selfie durante o desfile do bloco, muito cuidado. Certifique-se se não há alguém observando sua ação e seja rápido.

- Ao retornar, evite transitar em ruas ou praças mal iluminadas.

- Se sentir que está sendo seguido, entre em algum estabelecimento comercial ou atravesse a rua.

- Ao sair sozinho, procure sempre ficar no centro da calçada e na direção contrária ao trânsito. Fica mais fácil perceber a aproximação de um suspeito.

- No caso de furto ou qualquer ocorrência policial, não perca tempo, comunique imediatamente à Delegacia de Polícia mais próxima da área.


Com as crianças

- Se você estiver levando crianças identifique-as com o nome, endereço e telefone, de maneira bem visível.

- Normalmente, as crianças não sabem passar informações para ajudar a encontrar seus responsáveis. Por isso, o ideal é que elas tenham uma identificação, como pulseiras ou etiquetas pregadas na roupa com o nome, endereço e telefone dos pais.

- Se estiver num bloco na praia, mostre para as crianças referências fixas de onde a família está instalada, como uma placa, uma barraca ou um prédio diferenciado.

- É recomendável que os pais orientem seus filhos para que eles nunca acompanhem estranhos.
- Não é recomendável que crianças carreguem celulares ou câmeras digitais sozinhas para não atrair a ação de criminosos.

- A criança deve ser orientada também a reconhecer e buscar ajuda com policiais, casos se sintam perdidas ou assustadas.

- Se a criança se perder, a primeira coisa a ser feita pelo responsável é sempre procurar pela segurança local.

- Nas praias, no caso da criança se perder, é importante buscar ajuda com o salva-vidas ou o corpo de bombeiros.

- Na maioria dos casos, a prevenção é a melhor solução. Andar de mãos dadas com a criança durante os dias de folia é uma ótima opção. Desta forma, não é possível perdê-la de vista.





GRUPO GR

O coração do seu negócio não pode parar


Como vender mais é o principal desafio das pequenas empresas brasileiras

  Crédito: Google Imagem 

O mercado de 2019 espera por muitas mudanças. A economia promete uma melhora significativa diante dos cenários encontrados nos últimos anos. Desde o pequeno empreendedor até o grande, alguns desafios são incomuns, e um deles é fazer com que o negócio cresça e consiga alcançar uma posição no mercado com força e solidez.

E para que isso aconteça setor comercial precisa se profissionalizar e rodar a todo vapor. A área de vendas é o coração de qualquer negócio, e precisa ser vista com muita atenção, onde qualquer detalhe pode fazer toda a diferença no resultado final.

Segundo uma pesquisa de mercado, realizada pela GGV Consultoria Empresarial, o setor de vendas das pequenas empresas brasileiras é o principal gargalo entre os departamentos das empresas. Mais de 41% dos empreendimentos aponta a área comercial como insatisfatória, 21% não sabe avaliar, e outros 38% dizem que estão contentes com o setor.


A Importância da Área de Vendas

Para o consultor de negócios Leonardo Beling, a área de vendas é como o combustível de um carro. “É que faz o negócio andar, ou seja, sem vendas, as empresas fecham as portas. Ela é responsável pela prospecção, relacionamento e fechamento de novos clientes”, relata.

Leonardo sinaliza que o principal desafio do setor é a previsibilidade e gestão por indicadores. Vendas é uma ciência, por isso a importância de estudá-la, estabelecer métricas de sucesso, ou simplesmente estabelecer as metas que precisam ser alcançadas. “Outro gargalo na área de vendas, se trata da habilidade de identificar e se adaptar a diferentes perfis comportamentais. Pessoas compram de outras pessoas. Por mais que a tecnologia faça parte de todo processo comercial, é fundamental entender sobre comportamento humano, e principalmente dos padrões de comportamento para tomada de decisão. Profissionais que tem essa habilidade, certamente possuem resultados mais significativos”, reflete. 

Todo empresário quer vender mais e normalmente priorizam o setor comercial. Porém, a grande maioria não entende que para atingir esse resultado, precisam primeiro se qualificar e treinar a sua equipe.  Outro ponto essencial é investir em tecnologia, e depois quebrar paradigmas de gestão e implementar uma gestão voltada para resultados. “Vendas se trata do uso de processos, metodologias, ferramentas e capital humano. Utilizando cada um destes recursos com inteligência, o retorno é inevitável” comenta o consultor.


Inovação No Setor

O Marketing é o principal responsável por trazer novas oportunidades, novos interessados na marca, e o setor de vendas por apresentar a empresa, os detalhes do produto/serviço e transformar esta oportunidade em cliente efetivo. O alinhamento dessas duas áreas pode ser considerado um fator de inovação, considerando o modelo atual das empresas hoje.

Especialmente para área de prestação de serviço, a implementação de um CRM é essencial. CRM significa Customer Relationship Management, na tradução, Gestão de Relacionamento com Cliente. “Por meio deste software, é possível ter o registro de toda sua base de contatos, acompanhar o processo de compra do cliente, analisar indicadores, controlar atividades, entre outros”, explica.

Um departamento da área de vendas que é bastante comum no ambiente das start-ups é o Custumer Sucess.  É um departamento exclusividade focado em trazer sucesso para o cliente, antecipando suas necessidades, avaliando sua experiência como consumidor e realizando o suporte para qualquer eventualidade. A Nubank, por exemplo, é um grande exemplo de um Custumer Sucess de grande qualidade.


Mudanças Da Economia

Na nova economia, é fundamental que o vendedor tenha um olhar mais humano. Realmente se importar em ajudar o cliente de alguma forma com a sua solução, e não empurrar a venda de qualquer maneira.

Segundo dados de pesquisa realizada pela IBM, 79% da decisão de compra do cliente é realizada antes de entrar em contato com a empresa. O papel do vendedor é muito mais de um facilitador, de uma ponta e um suporte para ajudar o consumidor na tomada de decisão.

Quem se destaca hoje, não é mais aquele vendedor papudo, que tem grande nível de habilidade interpessoal e monstra muito convincente. “O melhor vendedor da nova economia é aquele que sabe se colocar no lugar do cliente, exercendo a empatia com maestria e analisa dados e indicadores para atingir as suas metas”, relata.


O Comportamento do Vendedor

Para Leonardo não existe um milagre para o sucesso de vendas. É um conjunto de ações que se executadas corretamente, irão trazer melhores resultados. Os três pontos relevantes para começar a obter resultados são: implementar um CRM, mapear o processo de vendas e desenvolver o script comercial.

“O primeiro irá trazer clareza sobre quem são os prospects e em que estágio do ciclo de compra cada um está. O segundo vai fazer você entender qual é o passo a passo que precisa ser dado, para aumentar as chances do seu cliente comprar de você. E o terceiro desenvolve qual o padrão de comunicação será apresentado, quais são os melhores argumentos para persuadir o seu cliente a tomar a decisão de comprar seu produto/serviço”, enfatiza.

Na teoria dos valores ou axiológica, o homem não é o ser, mas o dever ser


O filósofo Miguel Reale bem enunciou: "Esta concepção se baseia no pressuposto transcendental de que "o ser do homem é seu dever ser", o que assinala sua historicidade radical, pois somente se pode estabelecer o real valor de um homem à luz da totalidade de sentido de sua existência, isto é, quando já chegou a seu termo o processo de objetivação, ou, mais precisamente, objetivação de suas intencionalidades”.

Só se completa o homem quando cuida de ser ético. O dever ser é imposição sobre a ética e a vida social. Podemos, eventualmente, querer ser, mas somos freados pela necessidade e os direitos do outro, razão pela qual devemos ser diferentes.

Os responsáveis da Vale pela tragédia de Brumadinho não agiram como deviam. O Prefeito Crivella não investiu tudo o que deveria e poderia na prevenção dos efeitos de uma chuva torrencial. Preferiu ser ao dever ser.

Por fim, os dirigentes do Flamengo, que sustentaram ter saneado as finanças do clube. Por que, então, deixar os meninos da base dormir num puxadinho e ser mortos ou feridos, vil e torpemente, por um incêndio escabroso?

Todos devem responder à Justiça, porquanto o direito é o dever ser. Do contrário, a vida em sociedade é uma selva, como a infeliz realidade brasileira dos últimos dias demonstrou.

Nada a fazer. Só resta punir exemplarmente. Mal iniciamos o ano e já podemos chamá-lo de "Annus horribilis".





                                        
Amadeu Garrido de Paula - Advogado, sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados.



Escorregamento de encostas: Um sério problema nas cidades e estradas


Especialista afirma que há medidas para evitar a recorrência dessas tragédias


Mal o Brasil absorveu a tragédia de Brumadinho (MG), o país já se lamenta novamente. Uma forte chuva no Rio de Janeiro acarretou deslizamentos de terra e encostas, causando vítimas fatais, danos materiais e consequências para toda a cidade. No entanto, apesar de ser um problema sério, tanto nas cidades quanto nas rodovias, os escorregamentos de encostas naturais ou de taludes construídos pelo homem (escavações e aterros) podem ser evitados.

O professor de engenharia de solos e especialista em barragens da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Paulo Afonso Luz, explica que, em termos de Geotécnica, é possível estudar esses locais e evitar que eles escorreguem. "A primeira providência é monitorar as encostas através da instalação de vários instrumentos, como se faz nas barragens. São medidores de deslocamentos (marcos topográficos superficiais), medidores de pressão da água dentro da encosta (piezômetros) e medidores da posição do lençol freático (nível da água dentro do solo da encosta). Essas, dentre outras ações, podem ser efetivas para evitar que essas tragédias aconteçam todos os anos", aponta o professor.

Não é difícil prever esses eventos, uma vez que eles acontecem, sobretudo, no final do período chuvoso, quando o solo da encosta já está saturado (encharcado). "Os deslizamentos de solo ocorrem quando há o contato entre o material mais fraco com o mais resistente (rocha), geralmente em encostas muito inclinadas. Às vezes uma pequena chuva é suficiente para disparar (deflagrar) o escorregamento, exatamente o que aconteceu nas barragens de Mariana e Brumadinho e, agora, mais uma vez na cidade do Rio de Janeiro", alerta o especialista.




Paulo Afonso Luz - engenheiro civil, com mestrado em engenharia de solos. Possui 40 anos de experiência profissional na área de Geotécnica, com ênfase em projetos de barragens, estradas, fundações, escavações, obras de contenção, canais e túneis. É professor de engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie.



Especialista comenta impedimento de ajuda humanitária na Venezuela


Segundo professor Flávio de Leão Bastos Pereira, entrave feito por militares viola os direitos humanos, mas deve ser intermediado por ONGs internacionais


Em um novo capítulo da crise sociopolítica vivida na Venezuela, militares do governo de Nicolás Maduro posicionaram contêineres em forma de barreira física na ponte internacional Las Tienditas, que liga o país à Colômbia, como forma de evitar a chegada de ajuda humanitária vinda dos Estados Unidos.

O monumento conecta a cidade colombiana de Cúcuta ao município venezuelano de Ureña e serve como corredor para a passagem de suprimentos, sobretudo diante da escassez de remédios e alimentos enfrentada pelo país caribenho desde 2014.

A entrada dos mantimentos foi negociada pelo opositor Juan Guaidó, líder da Assembleia Nacional e que no último dia 23 de janeiro se autoproclamou presidente interino do país.

Após ser reconhecido por quase 40 países, além de receber apoio do Parlamento Europeu e da Organização dos Estados Americanos (OEA), Guaidó articulou o apoio humanitário vindo de Washington, mas imediatamente recebeu críticas do governo chavista, que o acusa de conspirar contra a soberania do país. Em uma nova queda de braço entre os dois líderes, a Venezuela vê uma possibilidade de ajuda se esvair diante de um conflito político.

Segundo o professor de Direito Constitucional da Universidade Presbiteriana Mackenzie e especialista em Direitos Humanos, Flávio de Leão Bastos Pereira, o entrave constitui uma violação aos direitos humanos do povo venezuelano, principalmente se inserido no “contexto maior” que vive o país, com um histórico longo de violência contra presos políticos e de uma estrutura de afastamento da democracia.

“Vários fatos já indicam a violação aos DH, como violência, mortes e a impossibilidade de se contestar o regime em manifestações pacíficas. Uma das colunas centrais da OEA é a cláusula democrática, algo violado no caso da Venezuela”, comenta.

No entanto, o especialista destaca que o episódio em si não é incomum em situações de conflito e que também pode ser analisado como um ato de países contrários ao regime chavista para gerar maior repercussão e justificativa para uma eventual intervenção na Venezuela.

“O ideal é que qualquer ajuda humanitária – vinda dos Estados Unidos, do Brasil ou de qualquer país contrário a Maduro – seja negociada via Cruz Vermelha Internacional e por meio de ONGs para que chegue aos venezuelanos que necessitam dessa ajuda”, completa.

A Venezuela vive há anos imersa em uma crise social, política e econômica sem precedentes, com índices anuais de inflação estimados em 1 milhão por cento, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). Diante da dificuldade financeira e da falta de produtos básicos, quase três milhões de venezuelanos já saíram do país de acordo com números da ONU para migração. Com o início de um novo mandato de Nicolás Maduro em janeiro, o país iniciou o ano cercado de tensões sociais e de movimentações da oposição.

 


Flávio de Leão Bastos Pereira - professor de Direito Constitucional da Universidade Presbiteriana Mackenzie, especialista em Direitos Humanos e integra o Observatório Constitucional Latino-Americano.

Campanha maliciosa visa roubo de contas no Instagram em toda América Latina


De acordo com os pesquisadores da Kaspersky Lab, muitos usuários da rede social foram vítimas desse golpe
 
A Kaspersky Lab alerta sobre uma campanha fraudulenta na América Latina que está disfarçada como uma mensagem do Instagram que faz alusão ao fato de que a conta do usuário tenha sido hackeada. Utilizando a técnica de phishing em e-mails, os cibercriminosos enviam a mensagem em nome do departamento de segurança da rede social e relatam uma suposta modificação do número de telefone associado à conta e convidam a vítima a reverter a alteração acessando um link.
 


Com esses dados, eles assumem o controle da conta para extorqui-lo, exigindo uma quantia para recuperá-la ou para espalhar conteúdo malicioso, phishing e spam.
Ao clicar, a vítima chega a uma página que está otimizada para dispositivos móveis e é solicitado a inserção das credenciais no Instagram. Ao fazê-lo, o usuário estará transferindo suas informações para os cibercriminosos que estão por trás desta campanha.  
Isso é especialmente preocupante porque o Instagram não é apenas uma das redes sociais mais populares do mundo, mas também a fonte de renda para muitos empreendedores, influenciadores, modelos e celebridades. De fato, um estudo da empresa revelou que, durante o primeiro semestre de 2018, os produtos da Kaspersky Lab registraram 68.000 tentativas de acesso a sites de phishing usando a marca Instagram.

Ao analisar os detalhes do e-mail associado à essa campanha, pode-se notar que ele vem de um endereço do Gmail – helpininstagramsecureservice@gmail.com – que não tem nada a ver com a rede social. Além disso, o link incluído no e-mail para "reverter" as alterações leva o usuário a http://www[.]instagramsecurityhelp[.]somee[.]com/, um domínio que também não está associado ao Instagram. 
 
"A popularidade das redes sociais e as más práticas online dos usuários permitem que esse tipo de ataque básico gere bons resultados para os cibercriminosos", diz Dmitry Bestuzhev, diretor do grupo de pesquisa e análise da Kaspersky Lab para América Latina. “Neste caso, o invasor investiu apenas um dólar para hospedar servidores virtuais que permitem abrir contas a preços baixos e, assim, lançar esse tipo de campanha de maneira eficiente e anônima."

Todos os links maliciosos relacionados a esta campanha são bloqueados pelos produtos da Kaspersky Lab, incluindo o Kaspersky Internet Security para Android.
 

Para evitar tornar-se uma vítima, a Kaspersky Lab oferece as seguintes dicas:
 
  • Não clique em links suspeitos. Caso o usuário tenha dúvidas sobre o link incluído em um e-mail, acesse o site oficial da empresa e procure informações relevantes;
  • Sempre verifique o URL na barra de endereços da página web. Se, em vez disso, o Instagram.com aparecer como o 1stogram.com, deixe-o lá e evite inserir informações pessoais nesse tipo de página;
  • Faça o download do aplicativo em lojas oficiais, como o Google Play para Android ou App Store para iOS;
  • Não use seus dados de login para autenticação em serviços e aplicativos de terceiros;
Use uma solução de segurança que proteja seus dispositivos, como o Kaspersky Internet Security para Android, que protege contra malware, phishing e outras ameaças que possam deixar informações e dispositivos em perigo.





Kaspersky Lab
www.kaspersky.com.br



Para 60% dos empresários, Reforma da Previdência sai do papel e clima é de otimismo com medidas econômicas

Pesquisa da Amcham entrevistou 550 presidentes e diretores de empresas brasileiras nesta quinta-feira (7/2)


Com a perspectiva das medidas econômicas e a reforma da previdência aprovada este ano, o Brasil vai crescer em 2019. É o que mostra pesquisa da Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) realizada com 550 presidentes e diretores de empresas brasileiras de todos os portes e segmentos. O otimismo do setor privado na aprovação de reformas econômicas está alto. A área que os executivos mais sentem confiança em relação ao novo governo é na economia (61%), com expectativa de aprovação de reformas como a previdenciária e tributária.

A maioria dos empresários acreditam que a reforma da Previdência vai ser aprovada esse ano, mas com ressalvas. Essa é a reforma possível para 63% deles, que responderam a pesquisa “Plano de Voo  Amcham: perspectivas e análises Brasil 2019”. Para eles, a expectativa é de aprovação de um projeto que não consiga abarcar todos os setores da sociedade, mas que ainda assim terá um impacto positivo nas contas do governo.

“O clima é de otimismo. Detectamos que os empresários brasileiros estão confiante na capacidade do governo de conduzir o comunicar os motivos da reforma e os efeitos que pretendem ser alcançados”, comenta Devorah Vieitas, CEO da Amcham Brasil. A Câmara Americana de Comércio reúne no Brasil 5 mil empresas, em 15 cidades, sendo 85% delas de origem brasileira.  

A aprovação de uma reforma estrutural e ampla, que consiga abarcar todos os setores – incluindo militares e todos os servidores públicos – até o final do ano, foi votada por 20% do público. O otimismo do setor privado é grande. Só 16% acham que a reforma ainda enfrentará certa resistência para ser aprovada, provavelmente não sendo aprovada até o fim do ano. E só 2% não acreditam que ela sairá em 2019.


Articulação com o Congresso

Mas, para a reforma sair esse ano, vai ser preciso uma grande capacidade de articulação do governo com o Congresso. Para os empresários, o tema demanda três focos de trabalho do novo governo.  O fator crucial para o Governo Bolsonaro endereçar seu texto, pelo menos para 32%, é manter a defesa e o debate da proposta, assumindo a condução da disputa sobre pontos com menores concessões (ex: militares e servidores públicos).

Mas 30% responderam que o fator decisivo será o protagonismo do Presidente na discussão, direcionando seu capital popular para essa pauta estratégica e abrindo mão temporariamente de temas de grande popularidade. Outros 29% acham que é importante dialogar mais com o Congresso, com envolvimento de todas as lideranças partidárias para aprovação da reforma no Congresso, pausando temporariamente o discurso bélico contra opositores.

Só 9% responderam que, antes do grande teste da Previdência, o governo deve priorizar a aprovação de outras pautas, testando e mapeando as alianças costuradas e números de votos conquistados.


Os primeiros 40 dias e outras reformas

A avaliação do governo nos primeiros 40 dias é bem positiva. 60% respondeu que os anúncios de medidas econômicas é positiva, com perspectivas de melhora da economia, geração de empregos e aumento de competitividade. Pouco mais de um terço (36%) achou neutro, uma vez que não houve tempo ou marcos suficientes para avaliação da gestão. E 4% acharam que o começo foi negativo, com pouca perspectiva de crescimento da economia.

Além da Previdência, o governo terá algum folego para aprovar outras reformas. A que tem mais chances de acontecer, para 41%, é um ambicioso programa de privatização e prestação de serviços de infraestrutura. Em seguida, vêm a mudança do sistema tributário (15%), reforma administrativa e liberação comercial (com 13% cada), redução e racionalização dos subsídios concedidos da União, e autonomia do Banco Central (9% cada).


Baixa confiança

Por outro lado, o público está pessimista em relação à atenção que o governo vai dedicar a algumas áreas importantes. 37% dos respondentes estão menos confiantes em medidas para as áreas social e cultural. Em seguida, vêm a área ambiental (24%), educação e saúde (23%) e relações exteriores (10%).

Das reformas com menos chance de acontecer nos próximos 4 anos, a mudança do sistema tributário foi a mais votada, com 37%. Também há baixa expectativa de reforma administrativa (19%), redução e racionalização dos subsídios concedidos da União (17%) e autonomia do Banco Central (15%).

No tema da competividade, os empresários entrevistados pela Amcham esperam medidas importantes. Quase metade (48%) votou na simplificação e redução de carga tributária. O restante ficou dividido entre atração de investimentos (20%), desburocratização (15%), ajuste fiscal (10%) e combate à corrupção (6%).


A PESQUISA


A pesquisa “Plano de Voo  Amcham: perspectivas e análises Brasil 2019” foi realizada nesta quinta-feira (7/2) envolvendo 550 presidentes e diretores de empresas brasileiras de todos os portes e segmentos econômicos.


Violência doméstica: tornozeleiras garantem cumprimento de medidas protetivas


 

Foi preciso colocar uma tornozeleira eletrônica no ex-marido de Cristine (nome fictício)*, vítima de violência física e psicológica por 20 anos, para que a Justiça do Distrito Federal comprovasse que ele descumpria medidas protetivas de urgência, e, finalmente, fosse afastado da ex-mulher. Vigiar os passos de agressores por meio de equipamentos eletrônicos tem sido uma das formas encontradas pela para monitorar o cumprimento da decisão. A ação conta com o apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e dos magistrados que compõem o Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid).

É comum, em casos de violência doméstica, juízes determinarem uma distância mínima, em metros, que deve ser mantida entre ofensor e vítima. No entanto, a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) não garante a fiscalização da medida. “O monitoramento possibilita verificar a obediência à decisão e traz mais segurança as vítimas pois tende a inibir o descumprimento da medida protetiva pelo agressor. Ele teme, de fato, ser preso”, afirmou a juíza Luciana Lopes Rocha, ex-presidente do Fórum e coordenadora do Núcleo Judiciário da Mulher do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).

Leia mais: Portas de entrada da Justiça: onde denunciar a violência doméstica
Diante dos elevados índices de casos de violência doméstica cometidos contra mulheres no Brasil, magistrados têm defendido a importância de haver um acompanhamento mais efetivo do cumprimento das penas dos homens enquadrados na Lei Maria da Penha. O monitoramento eletrônico foi recomendado pelos juízes especializados em casos de violência doméstica durante a realização da 10ª edição do Fonavid

“Seja noite ou dia, a central de monitoramento registra o descumprimento de maneira eficaz, com precisão. O fato é comunicado à Justiça, que passa a ter maior controle sobre o caso. O equipamento também oferece mais segurança à vítima, pois a Central avisa quando o agressor se aproxima”, explica o juiz Ben-Hur Viza, um dos coordenadores do Núcleo Judiciário da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Distrito Federal (CJM/DF). Na Capital, 40 homens são monitorados pela Central por descumprimento à Lei Maria da Penha.

Superlotação

Além de garantir o cumprimento da lei, o uso de tornozeleiras apresenta duas importantes vantagens, é mais barato ao Estado e ajuda a reduzir o problema crônico da superlotação do sistema carcerário. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap), um dos estados onde a tornozeleira está sendo utilizada com esse fim, o custo mensal de um preso no regime fechado é de R$ 2.500, em média, enquanto o equipamento eletrônico custa R$250 a unidade.

“O uso de tornozeleira abre espaço para que sejam encarcerados aqueles que cometem crimes contra a vida ou são considerados ameaças à sociedade”, afirma a conselheira Daldice Santana, coordenadora do Movimento Permanente de Combate à Violência Doméstica e Familiar do CNJ. No entanto, a conselheira, que também é magistrada federal, ressalva que seu uso não é indicado para toda e qualquer situação. “É uma excelente prática judiciária que deve ser difundida, mas é preciso garantir que não haja risco de feminicídio. Se a mulher estiver sob risco de morte, a recomendação da Justiça é para que se decrete a prisão preventiva do agressor.”

Descumprimento é crime

Desde o ano passado, o descumprimento das medidas protetivas de urgência pode ser penalizado com detenção por até dois anos de prisão. Algumas medidas protetivas, no entanto, não conseguem ser controladas pelo uso da tornozeleira. Não é possível saber se o agressor tem telefonado ou mandado mensagens. Mas com ela, é possível saber se ele se aproximou da ofendida. Foi o caso do ex-namorado de Patrícia* (nome fictício). Aos 23 anos, a universitária mineira vivenciou um namoro violento, que terminou em uma delegacia de polícia.

Depois de ameaçá-la, o ex-namorado, que não aceitava o término da relação, passou a conviver com uma tornozeleira acoplada em sua perna. A medida não bastou para resolver a questão. Como o sistema também ofereceu à Patrícia um pequeno dispositivo que detectava a aproximação do agressor, o ex-namorado passou a usar isso como uma espécie de punição, contra a ex. “Ele resolveu aparecer quase todas as noites em frente à minha casa. Não tive mais paz, porque o dispositivo que ficava comigo apitava o tempo todo”, desabafa Patrícia. Denunciado pela Central, o sujeito foi preso.

Para o coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Conselho Nacional de Justiça DMF/CNJ), Luis Geraldo Lanfredi, nos casos de violência doméstica, a utilização das tornozeleiras, juntamente com medidas pedagógicas, podem ter mais efeitos práticos contra a violência do que o encarceramento. “É dever dos juízes conhecer e trabalhar com as ferramentas eficazes e disponíveis que dispomos. Apenas encarcerar o homem não tem nos ajudado muito. É uma saída cara, e que não reduz a violência social”, defende.

Garantir que as sentenças aplicadas pela Justiça de fato reduzam a violência contra a mulher é o objetivo de um questionário que vem sendo elaborado pelo Sistema de Justiça para ajudar os juízes a perceber o nível de perigo que a vítima vive. Dependendo das respostas das vítimas, o juiz terá mais segurança para aplicar as medidas protetivas cabíveis (direcionar a mulher à casas-abrigo, encaminhar o autor de violência a programa de reflexão psicossocial, encaminhar o afastamento do agressor do lar) ou decretar a prisão do agressor. 

Foi com base nesse questionário que, mesmo depois de voltar da prisão, o ex-namorado de Patrícia voltou a ser monitorado 24 horas por dia e obrigado a comparecer ao programa psicossocial voltado à homens agressores. Seis meses depois, nenhuma importunação ou desobediência foi detectada pelo equipamento. Aparentemente, o sistema de medidas aplicadas funcionou.





Regina Bandeira
Agência CNJ de Notícias

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