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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Proteger para não se arrepender



Dados recentes apontam que 107,9 milhões de brasileiros têm acesso à internet, ou seja, 61% da população com mais de 10 anos de idade se enquadra nesse grupo. E a internet é tão parte da nossa vida, que, cada dia mais, resolvemos as coisas com um simples toque na tela do celular. O mundo está na palma das nossas mãos.

Não precisamos mais sair de casa para acharmos um produto de nossa preferência, por exemplo. No primeiro semestre deste ano, segundo o relatório Webshoppers 36, o e-commerce no Brasil faturou R$ 21 bilhões, registrando um crescimento de 7,5% comparado ao mesmo período no ano passado. Já número de pedidos passou de 48,5 milhões para 50,3 milhões e o tíquete médio saltou de R$ 403 para R$ 418. Ou seja, os brasileiros estão procurando – e comprando – suas marcas na web.

Isso representa que as empresas precisam estar cada dia mais atentas ao monitoramento de suas marcas, tirando proveito desse boom tecnológico, mas defendendo seu bem mais importante, que é a reputação conquistada ao longo dos anos.

Nessa era touch screen qualquer bem ou serviço pode ser veiculado na internet por meio de sites, páginas promocionais, comunidades online e blogs. A internet é um instrumento poderoso, que pode alavancar uma empresa, como, também, pode acabar com ela. Por isso, a marca precisa estar forte e resguardada de qualquer perigo, uma vez que mesmo que a empresa não tenha comércio eletrônico, ou que seu website seja institucional, ela pode estar sujeita a riscos. Um simples copiar e colar de uma logomarca por terceiros pode causar prejuízo à imagem dos negócios, veiculando informações errôneas, enganosas ou injustas sobre a empresa.

E para evitar que isso ocorra, as empresas precisam buscar proteção. É necessário que elas tenham um gerenciamento protecional da marca para manter o controle sobre o que acontece na rede. Por mais difícil e complicado que isso possa parecer. Para o registro físico da marca, é preciso buscar o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Já para o registro virtual, é preciso um registro de domínio da marca virtual.

Proteger a marca no ambiente digital é proteger o próprio negócio e a sua idoneidade. Faturar é bom, mas a que preço? Mais do que apenas investir no marketing e colocar a marca na internet, os empresários precisam ter a consciência que é imprescindível gerenciar a reputação de sua marca. Pois, uma vez perdida, dificilmente, ela será opção de compra novamente para quem está do outro lado da tela.




Valdomiro Soares - Presidente do Grupo Marpa – Marcas, Patentes & Gestão Tributária





Existe hora certa para ir para a escola?



O fim do ano está chegando e muitos pais começam a ficar aflitos sem saber se devem – ou não – correr para buscar uma escolinha para os pequenos. O tema costuma vir cercado de angústia e muitos pais buscam ajuda em livros ou em profissionais na área de desenvolvimento infantil sobre este verdadeiro dilema de quem tem filhos.

Segundo a neuropsicopedagoga Viviani Zumpano, parceira da NeuroKinder, hoje a maioria das mulheres trabalha fora e, com isso, a tendência é que as crianças entrem cada vez mais cedo na escola. Para ela, o momento certo de colocar a criança na escola é aquele em que a família está segura para tomar esta decisão.

“Quando os pais decidem se dedicar à criança por mais tempo, deixando-a em casa, não há problema nenhum, como também não há problema em colocá-la no berçário no final da licença maternidade. Cada família tem as suas crenças e valores que deverão ser levados em consideração na hora de tomar uma decisão. Porém, nas duas escolhas há vantagens e desvantagens”, diz Viviani.


Prós da escolarização precoce
 
Evidentemente, existem prós e contras da escolarização precoce. Um dos maiores benefícios diz respeito à socialização. “A escola é o momento em que a criança sai do ambiente protetor da família para um ambiente desafiador, conseguindo assim desenvolver habilidades e competências de inteligência emocional muito mais precocemente do que se ingressasse mais tarde, por exemplo”, diz

“Outro grande benefício é o exercício de desenvolver a autonomia das crianças em passos mais seguros e rápidos. A criança tem a oportunidade de desenvolver na escola suas habilidades de relacionamento, oralidade, de brincar, assim como a coordenação motora global e final, percepção do espaço, de como se comportar, de quais são os limites”, explica.


Filhos únicos: ainda mais importante
 
No caso de crianças que são filhos únicos ou são o primeiro filho do casal, a escola torna-se ainda mais importante. “Há um conceito na psicologia que denominamos intrusão fraterna. O que significa isso? É o irmão que, por meio das discussões, dos desentendimentos, da disputa da atenção dos pais que irá dar à criança a ideia de limites, de contorno de personalidade. Para as crianças sem irmãos, os colegas da escola desempenham este papel”, reflete a neuropsicopedagoga.

Crianças que não têm irmãos, portanto, vão aprender isso na escola, a partir dos seus pares, que são os outros amiguinhos da mesma idade. “Isso vai tirando a criança da visão autocentrada, fazendo com que ela direcione o seu olhar para o outro, para aquele que lhe dará o limite social ”

Outro ponto positivo é o desenvolvimento cerebral. De acordo com Viviani, a formação de redes neuronais é intensa até os dois anos de idade. “Até os três anos, a criança aprende numa velocidade três a quatro vezes maior do que irá aprender no restante da vida. Por isso, se for bem estimulada nesse período, ela terá ganhos praticamente diários.”


Doenças constantes
 
Por outro lado, uma das desvantagens são as doenças típicas de crianças que frequentam escolas, como resfriados, conjuntivite e outras condições. “O sistema imunológico ainda não está totalmente formado no início da vida. Com isso, é muito frequente que as crianças fiquem doentes. Há, inclusive, casos em que a criança precisa ser retirada da escola para o fortalecimento do sistema imunológico”, diz a especialista.


Existe a escola certa?


A escola certa é aquela que vai refletir os valores da família, que vai deixar os pais seguros. “Os pais precisam se sentir seguros na hora de escolher, seja uma escola de educação infantil ou um berçário. É importante entender se o espaço oferece perigos físicos, como escadas, muros, etc. Além disso, é essencial pesquisar sobre os profissionais e analisar as qualificações”, conclui Viviani.




 

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