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quarta-feira, 24 de maio de 2017

Como lidar com o estresse e ser mais produtivo?



O estresse é um problema muito comum nos dias atuais, além de ser um dos maiores inimigos da produtividade. Quando tratamos do assunto, a primeira coisa que precisamos entender é que é não existe uma maneira de eliminar o estresse; afinal, ele é uma reação natural do organismo a qualquer situação que causa tensão e esgotamento.

O acúmulo de estresse traz consequências ruins para a mente e para o corpo, e isso afeta diretamente os seus resultados. O que podemos fazer, diante disso, é criar algumas estratégias.

Para começar, precisamos nos empenhar para tirar da nossa rotina os elementos que desencadeiam essa sensação. Se você sabe que ver notícias ruins, por exemplo, te deixa estressado, elimine esse hábito. 

Quando o problema relaciona-se a outra pessoa, a estratégia muda. Se o seu cônjuge está te deixando estressado, é claro que você não vai dispensá-lo por isso.  Sente-se, converse, exponha o que está te incomodando e as consequências que esse incômodo vem trazendo para você. Conclua essa conversa com uma solução.

Aprender a gerenciar o seu tempo é outra prática importante e que não pode ser dissociada da busca por equilíbrio e bem-estar. Isso é um processo, não acontece do dia para a noite. A gente aprende a ter mais tempo, tomar melhores decisões e ter uma vida mais plena colocando o nosso tempo dentro da nossa agenda depois de definir prioridades e cortar hábitos improdutivos. 

Muitos estudos associam a prática de meditação à melhora do humor e ganho de qualidade de vida.  Por que não tentar? Você não precisa passar horas meditando, mas pode baixar um aplicativo que te guie sobre meditação e reservar algum momento para isso. Um simples exercício pode ajudar muito. Se você não se identificar com a prática, procure algo que te faça se sentir mais tranquilo. Pode ser um hobbie, um filme, uma música ou a prática de um esporte. 

O estresse está intimamente ligado à ansiedade. Passamos muito tempo nos estressando com coisas que ainda vão acontcer, e com problemas que não cabe a nós resolver. Concentre sua atenção nas suas atividades mais importantes Essa é uma tarefa diária e complexa, mas com dedicação é totalmente possível. Vamos começar?







Christian Barbosa - maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade e CEO da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo. Autor dos livros "A Tríade do Tempo"; "Você, Dona do Seu Tempo"; "Estou em Reunião" e co-autor do "Mais Tempo, Mais Dinheiro" e "Equilíbrio e resultado – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?".





 

comportamento x desempenho



Núcleo Brasileiro de Estágios investigou relação entre a conduta apresentada no ambiente de trabalho e a contribuição efetiva dada pelos colaboradores

Em tempos de crise e alta competitividade no mercado, um grande desafio para as empresas é incentivar o bom trabalho em equipe e colher frutos a curto prazo. Quando leva seus colaboradores a uma convivência séria, competente, harmoniosa e construtiva, unindo respeito e eficiência na postura de seus comandados, o gestor promove a produtividade e a organização obtém resultados promissores. Na corrida pelo sucesso profissional, vale a reflexão: o comportamento pode pesar mais que o desempenho? Essa foi a pergunta feita pelo Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios, entre 17 e 28 de abril, a 26.186 estudantes (com idade na faixa de 15 a 26 anos), em todo o Brasil.

O estudo apresentou na primeira colocação, com ampla maioria, a alternativa “ambos são importantes”, com a escolha de 76,25% (19.967) dos participantes. “É indispensável a presença de competências técnicas e comportamentais para realizar as tarefas, pois só assim as mesmas terão qualidade e eficácia, com o jovem sendo proativo, amistoso e prestativo. Assim, haverá uma chance maior de atender aos prazos e às expectativas direcionadas a ele”, avalia a analista de treinamento do Nube, Greici Daniel.

Em segundo lugar, com 14,20% dos votos (3.719), ficou “sim, o comportamento é o mais valorizado pelas organizações”. “Diversos fatores serão levados em consideração no momento de promover ou efetivar um colaborador, e não necessariamente algum ponto específico, como a própria conduta. É importante observarmos o famoso conceito “CHAVE”. Conhecimento, habilidade, atitude, valores e ética são analisados no momento de contratar um colaborador e esse é um fator decisivo para identificar quem vai ou não ter a empregabilidade garantida”, acredita Greici. Na mesma linha, a especialista também faz um alerta: “o mercado está em busca de talentos, competentes e comprometidos com ideais dignos. No entanto, a receita não está no alto desempenho em determinada característica, e sim na performance alinhada à postura; esse equilíbrio determinará o crescimento de um profissional diferenciado”.

Na sequência, “depende do tipo de empresa” despontou na terceira posição. Para 1.849 votantes (7,06%), as corporações podem apresentar modos diferentes de avaliar os seus colaboradores, estabelecendo prioridades específicas. Porém, se pintar dúvida entre qual aspecto o estagiário ou o efetivo precisa se preocupar mais - se com as atitudes ou o rendimento, é válido se atentar à dica: “deve existir um diálogo permanente com o gestor, para alinhar as expectativas e entender qual é o seu papel exato, pois dessa forma terá mais condições para contribuir de maneira positiva e fazer a diferença”, acredita a analista. Greici completa: “É igualmente fundamental, claro, observar os colegas para ter mais facilidade de adaptação à rotina na empresa e às normas nela praticadas”.

Por fim, “não, o desempenho é mais importante” acabou sendo a opinião de 2,49% (651). Fazendo um balanço do estudo, Greici chama a atenção para a “balança ideal”, esperada pelo mercado de trabalho brasileiro, quanto ao tema aqui investigado. “Um jovem com bom comportamento vai agir de forma responsável, sendo pontual e esforçado, além de procurar entender a sua função dentro da organização e verificar a melhor maneira de contribuir com seus companheiros. A partir disso, agirá de forma ética, unindo maturidade, profissionalismo e talento. Com essa receita, não há mistério: a carreira bem sucedida será consequência direta”, conclui Greici.





Greici Daniel - analista de treinamento do Nube.





Energias renováveis empregam 9,8 milhões de pessoas no mundo



Novo relatório da Agência Internacional de Energia Renovável mostra números melhores do que os gerados pelo setor de combustíveis fósseis

Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos – As energias renováveis empregavam mais de 9,8 milhões de pessoas em 2016, segundo o mais recente relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). Energia Renovável e Emprego - Revisão Anual 2017 acaba de ser divulgado na 13ª reunião do Conselho da IRENA e traz os dados mais recentes sobre empregos e análises sobre os fatores que afetam o mercado de trabalho em energias renováveis.

"A queda dos custos e políticas facilitadoras têm impulsionado o investimento e, por consequência, os empregos em energias renováveis
​​em todo o mundo desde a primeira avaliação anual da IRENA em 2012, quando pouco mais de cinco milhões de pessoas trabalhavam no setor", destaca Adnan Z. Amin, Diretor Geral da IRENA. "Nos últimos quatro anos, por exemplo, o número de empregos nos setores solar e eólico mais do que dobrou. As energias renováveis ​​estão apoiando diretamente objetivos socioeconômicos mais amplos, com a geração de empregos cada vez mais reconhecida como um componente central da transição energética global. À medida que a balança continua a pender em favor das energias renováveis, esperamos que o número de pessoas trabalhando no setor de energias renováveis ​​possa chegar a 24 milhões até 2030, mais do que compensando as perdas de postos de trabalho com combustíveis fósseis e se tornando um grande motor de desenvolvimento econômico em todo o mundo”,  acrescentou.

 O relatório mostra que as energias renováveis empregavam 8,3 milhões de trabalhadores em todo o  mundo em 2016, excluindo-se grandes hidrelétricas.  Se contabilizarmos os empregos diretos gerados por estas, o número total de empregos em energias renováveis no mundo sobe para 9,8 milhões. A  maior parte dos empregos se concentra na China, no Brasil, nos Estados Unidos, na Índia, no Japão e na Alemanha. Na China, por exemplo, 3,64 milhões de pessoas trabalharam em energias renováveis
​​em 2016, um aumento de 3,4% em relação ao ano anterior.


 O relatório da IRENA mostra ainda que, nesse setor, a energia solar fotovoltaica (PV) foi a maior empregadora em 2016, com 3,1 milhões de empregos - 12% a mais em relação a 2015 - principalmente na China, Estados Unidos e Índia. Nos Estados Unidos, os empregos na indústria solar aumentaram 17 vezes mais rápido do que a economia como um todo, crescendo 24,5% em relação ao ano anterior para mais de 260 mil. As novas instalações eólicas contribuíram para um aumento de 7% no emprego eólico global, que alcançou a marca de 1,2 milhão de postos de trabalho. O Brasil, a China, os Estados Unidos e a Índia também se revelaram mercados-chave de bioenergia, com os biocombustíveis respondendo por 1,7 milhão de empregos, a biomassa por 700 mil e o biogás 300 mil.



"Ao incluir dados de grandes hidrelétricas, este ano a IRENA traçou um quadro mais completo sobre os empregos no setor das energias renováveis. É importante reconhecer esses 1,5 milhão de trabalhadores, pois eles representam a maior tecnologia de energia renovável por capacidade instalada ", disse a Dra. Rabia Ferroukhi, Chefe da Unidade de Política da IRENA e Diretora Adjunta de Conhecimento, Política e Finanças.


O relatório também informa que, globalmente, 62% dos postos de trabalho em renováveis estão localizados na Ásia. Empregos em instalação e manufatura continuam a migrar para aquela região, especialmente para Malásia e Tailândia, que se tornaram centro mundial de fabricação de energia solar fotovoltaica.

Na África, os avanços no uso das energias renováveis em concessionárias de serviços públicos foram grandes, gerando 62.000 empregos em renováveis ​​no continente. "Em alguns países africanos, com recursos e infraestrutura adequados, estamos vendo postos de trabalho surgirem em fabricação e instalação para projetos com escala de serviços públicos.  Para grande parte do continente, entretanto, as energias renováveis distribuídas, como a energia solar fora da rede, estão trazendo acesso à energia e desenvolvimento econômico. Estas soluções de mini-grid e off-grid estão dando às comunidades a chance de superar o gap de infra-estrutura de energia elétrica tradicional e criar novos postos de trabalho no processo ", disse Ferroukhi.








Agência Internacional de Energias Renováveis -  A IRENA tem mandato para ser o centro mundial de cooperação e troca de informações sobre energias renováveis por 150 deputados (149 Estados e União Europeia). Outros 30 países estão no processo de adesão e estão ativamente envolvidos. A IRENA promove a adoção generalizada e a utilização sustentável de todas as formas de energias renováveis, na prossecução do desenvolvimento sustentável, do acesso à energia, da segurança energética e do crescimento econômico e da prosperidade em baixas emissões de carbono. Www.irena.org






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