Combate
ao Aedes aegypti deve se estender às áreas comuns, como
jardins, piscina, caixa d’água e fosso de elevadores, alerta a Lello
Os condomínios residenciais
de São Paulo devem estar em alerta máximo para remover os possíveis criadouros
do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, nas áreas comuns.
A orientação é da Lello, empresa
líder em administração de condomínios no Estado de São Paulo.
A administradora orienta para que
haja cuidados redobrados não somente no interior dos apartamentos, evitando
acúmulo de água parada em recipientes como vasos de planta, garrafas e latas,
mas também nas áreas comuns como jardins, piscina, caixa d’água, fosso de
elevadores, ralos externos, marquises e canaletas de drenagem para água da
chuva (veja dicas abaixo)
“O esforço conjunto de síndicos,
funcionários e moradores, aliado ao trabalho das autoridades em saúde, é
fundamental para evitar que as pessoas adoeçam com dengue”, afirma Angélica Arbex,
gerente da Lello Condomínios.
A gerente da Lello afirma que muitas
pessoas estão guardando água por conta da crise hídrica, e que isso pede
cuidados visando ao correto armazenamento.
“Nos prédios residenciais os cuidados
para evitar focos do Aedes aegypti precisam ser redobrados
porque há uma concentração de pessoas por metro quadrado maior do que nas
residências, o que pode tornar o condomínio mais vulnerável”, conclui Angélica.
Cuidados necessários nas áreas comuns
dos prédios (fonte: Lello Condomínios)
· Ralos
externos e canaletas de drenagens para água da chuvas: usar tela de nylon para
proteção.
· Ralos
internos de esgoto: colocar tampa abre-e-fecha ou tela de nylon (trama de um
milímetro)
· Lajes
e marquises: manter o escoamento de água desobstruído e sem depressões que
permitam acúmulo de água, eliminando eventuais poças após cada chuva.
· Calhas:
manter sempre limpas e sem pontos de acúmulo de água.
· Fossos
de elevador: verificar semanalmente se existe acúmulo de água, providenciando o
escoamento por bombeamento.
· Vasos
sanitários sem uso diário: manter sempre tampados, acionando a descarga e
semanalmente; caso não possuam tampa, vedar com saco plástico aderido com fita
adesiva.
· Caixas
de descarga sem tampa e sem uso diário: tampar com filme plástico ou saco
plástico aderido com fita adesiva.
· Pratos
e pingadeiras de vasos de plantas: substituir a água por areia grossa no prato
ou pingadeira, até a borda.
· Caixas
d´água: mantê-las vedadas (sem frestas), providenciando a sua limpeza
periodicamente.
· Piscinas
em período de uso: efetuar o tratamento adequado com cloro.
· Piscinas
sem uso frequente: reduzir o máximo possível o volume de água e aplicar,
semanalmente, cloro na dosagem adequada ao volume de água.
· Recipientes
descartáveis: acondicionar em sacos de lixo e disponibilizá-los para coleta
rotineira da limpeza pública.