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sábado, 11 de outubro de 2025

Brincadeiras infantis moldam a inteligência emocional, especialistas explicam


No Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro, muito se fala sobre presentes e consumo, mas pouco se reflete sobre a essência da data: o brincar. Para além da diversão, a brincadeira é uma das principais ferramentas para o desenvolvimento emocional e social das crianças.

De acordo com a psicóloga e neuropsicóloga Tatiana Serra, o ato de brincar é um verdadeiro “laboratório da vida”, no qual as crianças aprendem a lidar com sentimentos, frustrações, conquistas e relações.

“A inteligência emocional, que tanto valorizamos nos adultos, começa a ser construída na infância, e é no brincar que a criança ensaia situações do mundo real de forma segura”, explica.
 

O papel da brincadeira na regulação emocional: criatividade, memória e empatia

Brincadeiras de faz de conta, jogos em grupo e até atividades físicas simples, como correr ou pular corda, ajudam as crianças a entender regras, compartilhar, esperar a vez e lidar com perdas.

“Quando a criança perde em um jogo, por exemplo, ela vivencia a frustração e, com a mediação de um adulto, pode aprender a lidar com esse sentimento de forma saudável. Isso é inteligência emocional em formação”, destaca Tatiana.

Pesquisas em neurociência apontam que o brincar ativa áreas cerebrais ligadas à criatividade, à memória e à empatia. Para Tatiana Serra, esse é um ponto crucial:

“Crianças que têm espaço para brincar livremente, sem excesso de direcionamentos ou tecnologia, desenvolvem maior autonomia e capacidade de resolver problemas.”
 

Brincar em família: vínculo e saúde mental

A especialista também alerta que, em tempos de telas, é fundamental que pais e responsáveis se envolvam nas brincadeiras.

“O melhor presente no Dia das Crianças é o tempo compartilhado. Brincar junto cria memórias afetivas, fortalece vínculos e transmite segurança emocional — bases que vão sustentar a vida adulta dessa criança”, afirma.
 

O olhar pedagógico: brincar livre, brincar estruturado e “trabalho”

Na perspectiva pedagógica, o brincar também é parte central do crescimento. Para a pedagoga Mariana Ruske, fundadora da Senses Montessori School, a infância é um momento em que aprender e brincar se entrelaçam. No método Montessori, isso acontece de três formas principais:

  • Brincar livre, quando a criança explora de forma espontânea, criando regras próprias e deixando a imaginação fluir.
  • Brincar estruturado, em que há um direcionamento leve como jogos de construção ou de regras simples.
  • “Trabalho”, conceito usado por Maria Montessori para descrever a dedicação intensa e prazerosa em atividades escolhidas pela própria criança, como cuidar de uma planta ou organizar blocos.

“Essas três experiências se complementam. O brincar livre abre portas para a criatividade, o estruturado desenvolve habilidades específicas e o trabalho fortalece a concentração e a autonomia. Tudo isso ajuda a criança a construir disciplina interna e autoestima de forma natural”, explica Mariana.

Para a pedagoga, a principal lição é que o brincar não deve ser visto como algo secundário, mas como parte da formação integral da criança.

“Quando respeitamos o tempo da infância, damos espaço para que ela cresça explorando, criando e se desafiando. Esse é o verdadeiro poder do brincar”, conclui.

Neste Dia das Crianças, especialistas reforçam: mais do que presentes, brincar é a base da inteligência emocional, da autonomia e das memórias que a criança levará para toda a vida.
 

Brincadeiras de criança antigas estimulam a inteligência

A dica do Dr. Fernando Gomes, médico neurocirurgião, neurocientista e professor livre docente da Faculdade de Medicina da USP, é voltar no tempo das brincadeiras de antigamente e compreender como elas podem estimular os mais diversos tipos de inteligência. “Quando comparamos amarelinha, pega-pega, par ou ímpar, telefone sem fio, entre outras, com o mundo atual que é muito mais on-line, conseguimos avaliar o quanto o mundo atual das telas comprometer o desenvolvimento do cérebro”, avisa o médico.

Algumas brincadeiras bem simples, fáceis de produzir e de brincar podem auxiliar na educação das crianças e cada uma delas estimula um tipo de inteligência especifica e as habilidades mentais. São elas:

  • Stop, telefone sem fio ou trava língua: Aqui a inteligência linguística e comunicação são estimuladas para potencializar matérias escolares como português e inglês;
  • O que, o que é? Pedra, papel e tesoura, par ou ímpar e jogo da velha: Promovem a inteligência lógico matemática e melhoram as habilidades com fazer contas;
  • Esconde-esconde ou bola de gude: Tudo o que engloba a inteligência espacial, aquelas que envolvem noção de espaço, melhoram o conhecimento para andar de bicicleta e até dirigir no futuro, já que estruturas profundas do cérebro, como cerebelo e gânglios da base, são utilizadas nestas brincadeiras;
  • Perna de lata, jogar amarelinha, cama de gato, pular corda, elástico, andar de carrinho de rolimã ou de pega-pega: Como mexer com o corpo físico desperta a habilidade motora, a inteligência corporal sinestésica é trabalhada nestas brincadeiras que, além disso tudo, ainda queimam calorias e pode ser uma boa introdução ao esporte;
  • Bater bafo (bater figurinhas): Estimulam a inteligência emocional;
  • Colecionar figurinhas: A memória, a atenção e outras habilidades sociais são saudavelmente provocadas com esse hábito que aciona o circuito do prazer;
  • Ter um pet: Trabalha a empatia, desenvolve sentimentos e emoções além de aquecer as habilidades sociais;
  • Empinar pipa: Essa brincadeira envolve vários processos desde a psicomotrocidade ao montar a pipa, compreender o mundo físico como o vento que fará a pipa voar e assim, a inteligência física e interpessoal são estimuladas;
  • Vivo ou morto, gato-mia e passa anel: Ponderar atitudes provocam o controle inibitório nesses tipos de brincadeiras que ainda estimulam a atenção.

 



Dr Fernando Gomes - Professor Livre Docente de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas de SP com mais de 2 milhões de seguidores. Há 12 anos atua como comunicador, já tendo passado pela TV Globo por seis anos como consultor fixo do programa Encontro com Fátima Bernardes (2013 a 2019), por um ano (2020) na TV Band no programa Aqui na Band como apresentador do quadro de saúde “E Agora Doutor?” e dois anos (2020 a 2022) como Corresponde Médico da TV CNN Brasil. Desde 2020 comanda seu programa semanal no Youtube ‘Olho Clínico com Dr. Fernando Gomes’ Link. É também autor de 10 livros de neurocirurgia e comportamento humano. Professor Livre Docente de Neurocirurgia, com residência médica em Neurologia e Neurocirurgia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, é neurocirurgião em hospitais renomados e também coordena a unidade de ambulatório relacionado a doenças do envelhecimento no Hospital das Clínicas.
drfernandoneuro


Tatiana Serra - psicóloga e neuropsicóloga - CRP: 06/123778 - Neuropsicóloga pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), graduada em Psicologia pela Universidade Paulista (2014), analista do Comportamento pela Universidade de São Paulo (USP). Experiência de mais de 10 anos em Análise do Comportamento e Transtorno do Espectro do Autismo e desenvolvimento de famílias e equipe.
Link

Mariana Ruske - Pedagoga da Senses Montessori School, pedagoga, fundadora da Senses Montessori School, referência em bilinguismo e educação Montessori no Brasil. Sua trajetória inclui formações em engenharia e astrofísica antes de encontrar sua vocação na pedagogia, impulsionada pela paixão pelo cérebro humano e seu desenvolvimento. Palestrante e ativista, dedica-se a disseminar informações sobre a proteção infantil contra abuso e violência. Defende que a educação infantil é a base do futuro e vê na Pedagogia Científica de Maria Montessori a ferramenta ideal para um desenvolvimento integral.



Brincadeiras infantis moldam a inteligência emocional, especialistas


No Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro, muito se fala sobre presentes e consumo, mas pouco se reflete sobre a essência da data: o brincar. Para além da diversão, a brincadeira é uma das principais ferramentas para o desenvolvimento emocional e social das crianças.

De acordo com a psicóloga e neuropsicóloga Tatiana Serra, o ato de brincar é um verdadeiro “laboratório da vida”, no qual as crianças aprendem a lidar com sentimentos, frustrações, conquistas e relações.

“A inteligência emocional, que tanto valorizamos nos adultos, começa a ser construída na infância, e é no brincar que a criança ensaia situações do mundo real de forma segura”, explica.


 

O papel da brincadeira na regulação emocional: criatividade, memória e empatia

Brincadeiras de faz de conta, jogos em grupo e até atividades físicas simples, como correr ou pular corda, ajudam as crianças a entender regras, compartilhar, esperar a vez e lidar com perdas.

“Quando a criança perde em um jogo, por exemplo, ela vivencia a frustração e, com a mediação de um adulto, pode aprender a lidar com esse sentimento de forma saudável. Isso é inteligência emocional em formação”, destaca Tatiana.

Pesquisas em neurociência apontam que o brincar ativa áreas cerebrais ligadas à criatividade, à memória e à empatia. Para Tatiana Serra, esse é um ponto crucial:

“Crianças que têm espaço para brincar livremente, sem excesso de direcionamentos ou tecnologia, desenvolvem maior autonomia e capacidade de resolver problemas.”
 

Brincar em família: vínculo e saúde mental

A especialista também alerta que, em tempos de telas, é fundamental que pais e responsáveis se envolvam nas brincadeiras.

“O melhor presente no Dia das Crianças é o tempo compartilhado. Brincar junto cria memórias afetivas, fortalece vínculos e transmite segurança emocional — bases que vão sustentar a vida adulta dessa criança”, afirma.
 

O olhar pedagógico: brincar livre, brincar estruturado e “trabalho”

Na perspectiva pedagógica, o brincar também é parte central do crescimento. Para a pedagoga Mariana Ruske, fundadora da Senses Montessori School, a infância é um momento em que aprender e brincar se entrelaçam. No método Montessori, isso acontece de três formas principais:

  • Brincar livre, quando a criança explora de forma espontânea, criando regras próprias e deixando a imaginação fluir.
  • Brincar estruturado, em que há um direcionamento leve como jogos de construção ou de regras simples.
  • “Trabalho”, conceito usado por Maria Montessori para descrever a dedicação intensa e prazerosa em atividades escolhidas pela própria criança, como cuidar de uma planta ou organizar blocos.

“Essas três experiências se complementam. O brincar livre abre portas para a criatividade, o estruturado desenvolve habilidades específicas e o trabalho fortalece a concentração e a autonomia. Tudo isso ajuda a criança a construir disciplina interna e autoestima de forma natural”, explica Mariana.

Para a pedagoga, a principal lição é que o brincar não deve ser visto como algo secundário, mas como parte da formação integral da criança.

“Quando respeitamos o tempo da infância, damos espaço para que ela cresça explorando, criando e se desafiando. Esse é o verdadeiro poder do brincar”, conclui.

Neste Dia das Crianças, especialistas reforçam: mais do que presentes, brincar é a base da inteligência emocional, da autonomia e das memórias que a criança levará para toda a vida.
 

Brincadeiras de criança antigas estimulam a inteligência

A dica do Dr. Fernando Gomes, médico neurocirurgião, neurocientista e professor livre docente da Faculdade de Medicina da USP, é voltar no tempo das brincadeiras de antigamente e compreender como elas podem estimular os mais diversos tipos de inteligência. “Quando comparamos amarelinha, pega-pega, par ou ímpar, telefone sem fio, entre outras, com o mundo atual que é muito mais on-line, conseguimos avaliar o quanto o mundo atual das telas comprometer o desenvolvimento do cérebro”, avisa o médico.

Algumas brincadeiras bem simples, fáceis de produzir e de brincar podem auxiliar na educação das crianças e cada uma delas estimula um tipo de inteligência especifica e as habilidades mentais. São elas:

  • Stop, telefone sem fio ou trava língua: Aqui a inteligência linguística e comunicação são estimuladas para potencializar matérias escolares como português e inglês;
  • O que, o que é? Pedra, papel e tesoura, par ou ímpar e jogo da velha: Promovem a inteligência lógico matemática e melhoram as habilidades com fazer contas;
  • Esconde-esconde ou bola de gude: Tudo o que engloba a inteligência espacial, aquelas que envolvem noção de espaço, melhoram o conhecimento para andar de bicicleta e até dirigir no futuro, já que estruturas profundas do cérebro, como cerebelo e gânglios da base, são utilizadas nestas brincadeiras;
  • Perna de lata, jogar amarelinha, cama de gato, pular corda, elástico, andar de carrinho de rolimã ou de pega-pega: Como mexer com o corpo físico desperta a habilidade motora, a inteligência corporal sinestésica é trabalhada nestas brincadeiras que, além disso tudo, ainda queimam calorias e pode ser uma boa introdução ao esporte;
  • Bater bafo (bater figurinhas): Estimulam a inteligência emocional;
  • Colecionar figurinhas: A memória, a atenção e outras habilidades sociais são saudavelmente provocadas com esse hábito que aciona o circuito do prazer;
  • Ter um pet: Trabalha a empatia, desenvolve sentimentos e emoções além de aquecer as habilidades sociais;
  • Empinar pipa: Essa brincadeira envolve vários processos desde a psicomotrocidade ao montar a pipa, compreender o mundo físico como o vento que fará a pipa voar e assim, a inteligência física e interpessoal são estimuladas;
  • Vivo ou morto, gato-mia e passa anel: Ponderar atitudes provocam o controle inibitório nesses tipos de brincadeiras que ainda estimulam a atenção. 

 



Dr Fernando Gomes - Professor Livre Docente de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas de SP com mais de 2 milhões de seguidores. Há 12 anos atua como comunicador, já tendo passado pela TV Globo por seis anos como consultor fixo do programa Encontro com Fátima Bernardes (2013 a 2019), por um ano (2020) na TV Band no programa Aqui na Band como apresentador do quadro de saúde “E Agora Doutor?” e dois anos (2020 a 2022) como Corresponde Médico da TV CNN Brasil. Desde 2020 comanda seu programa semanal no Youtube ‘Olho Clínico com Dr. Fernando Gomes’ Link. É também autor de 10 livros de neurocirurgia e comportamento humano. Professor Livre Docente de Neurocirurgia, com residência médica em Neurologia e Neurocirurgia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, é neurocirurgião em hospitais renomados e também coordena a unidade de ambulatório relacionado a doenças do envelhecimento no Hospital das Clínicas.
drfernandoneuro



Tatiana Serra, psicóloga e neuropsicóloga - CRP: 06/123778 - Neuropsicóloga pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), graduada em Psicologia pela Universidade Paulista (2014), analista do Comportamento pela Universidade de São Paulo (USP). Experiência de mais de 10 anos em Análise do Comportamento e Transtorno do Espectro do Autismo e desenvolvimento de famílias e equipe.
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Mariana Ruske - Pedagoga da Senses Montessori School, pedagoga há 12 anos, especializada no método Montessori e fundadora da Senses Montessori School, referência em bilinguismo e educação Montessori no Brasil. Mãe de dois meninos, sua trajetória inclui formações em engenharia e astrofísica antes de encontrar sua vocação na pedagogia, impulsionada pela paixão pelo cérebro humano e seu desenvolvimento. Palestrante e ativista, dedica-se a disseminar informações sobre a proteção infantil contra abuso e violência. Defende que a educação infantil é a base do futuro e vê na Pedagogia Científica de Maria Montessori a ferramenta ideal para um desenvolvimento integral.


segunda-feira, 8 de setembro de 2025

No Brasil, a cada 45 minutos uma pessoa tira a própria vida, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS)

 

Sinais que merecem atenção

Mudanças no comportamento, como isolamento repentino, alterações de sono e alimentação, frases de desesperança ou desistência, podem ser sinais de alerta para o sucídio. “É preciso prestar atenção ao que muitas vezes é visto como ‘drama’ ou ‘fase’. Pequenos indícios podem revelar um grande sofrimento”, afirma a psicóloga e neuropsicóloga Tatiana Serra, falar sobre o tema é fundamental. “Existe um mito de que falar sobre suicídio pode incentivar alguém, mas isso não é verdade. O silêncio, sim, pode ser fatal. Quando oferecemos escuta ativa e sem julgamentos, abrimos caminhos para que a pessoa se sinta acolhida e busque ajuda”, explica.


Porque falar é tão importante

Mesmo que ainda exista receio de falar sobre suicídio, a psicóloga reforça que conversar salva vidas. “Trazer o assunto para rodas de conversa, família ou escola ajuda a normalizar a busca por ajuda psicológica e mostra que não há vergonha em admitir dor emocional”, explica.


Nas redes sociais

Em um mundo tão conectado, Tatiana ainda ressalta o papel das redes sociais também precisa ser considerado. Segundo ela, a pressão para se adequar a padrões irreais pode aumentar a vulnerabilidade emocional. “Entre jovens, a comparação constante e a sensação de não ser suficiente estão entre os gatilhos mais comuns. Precisamos educar para o uso consciente da internet e estimular espaços de autenticidade”, orienta.


No trabalho

O sofrimento psíquico também aparece nas empresas. “Assédio, excesso de pressão por resultados e ausência de diálogo interno podem ampliar riscos. As organizações precisam investir em programas de saúde mental e criar canais de apoio ao funcionário, para que ele não se sinta sozinho em momentos de fragilidade”, reforça a psicóloga.


Na escola

Na adolescência, a escola é espaço essencial de prevenção. “Professores e colegas podem ser agentes de escuta e acolhimento. Capacitar educadores para identificar sinais de risco e criar projetos que combatam bullying são medidas fundamentais”, acrescenta Tatiana Serra.


Como prevenir

Além da busca por apoio profissional, práticas simples podem ajudar no dia a dia. “Escrever um diário, praticar exercícios de respiração, manter uma rede de apoio e cuidar da qualidade do sono são recursos acessíveis que fazem diferença”, explica a especialista que ainda afirma que pessoas que buscaram ajuda e conseguiram ressignificar a dor são exemplos reais de que há saída. “Isso fortalece a mensagem de que pedir ajuda não é fraqueza, mas um ato de coragem”, finaliza. 



Tatiana Serra - psicóloga e neuropsicóloga - CRP: 06/123778. Neuropsicóloga pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), graduada em Psicologia pela Universidade Paulista (2014), analista do Comportamento pela Universidade de São Paulo (USP). Experiência de mais de 10 anos em Análise do Comportamento e Transtorno do Espectro do Autismo e desenvolvimento de famílias e equipe.


sábado, 9 de agosto de 2025

Agosto Lilás Psicóloga alerta os sinais silenciosos de violência contra a mulher e como isso pode afetar o cérebro

 

Agosto é o mês da conscientização pelo fim da violência contra a mulher. A campanha Agosto Lilás, criada para reforçar a importância da Lei Maria da Penha, vai além das denúncias formais: é um momento para refletir sobre os tipos de violência que não aparecem nos noticiários, mas deixam cicatrizes profundas — inclusive no funcionamento do cérebro.

A psicóloga e neuropsicóloga Tatiana Serra, especialista em comportamento, destaca que a violência psicológica e emocional, muitas vezes invisível, pode ser tão devastadora quanto a física. “Estamos falando de relações marcadas por humilhação, controle, gaslighting, isolamento social e manipulação afetiva. Isso não deixa roxo no braço — mas pode desorganizar o sistema nervoso e comprometer áreas ligadas à memória, atenção, autoestima e capacidade de tomar decisões”, explica.


A violência que mexe com o cérebro

Tatiana lembra que o cérebro feminino exposto constantemente a ameaças emocionais entra em estado de alerta crônico. “O sistema de defesa se ativa, liberando altos níveis de cortisol. A longo prazo, isso pode levar a quadros de ansiedade, depressão, confusão mental e até alterações cognitivas”, aponta.

Em avaliações neuropsicológicas, a especialista relata que muitas mulheres apresentam queixas de esquecimento, insônia, dificuldade de foco e sensação de estarem 'desconectadas de si mesmas'. “Esses sintomas são comuns em vítimas de abuso emocional. É como se o cérebro estivesse tentando sobreviver a um campo de batalha invisível”, diz.


Sinais de alerta: quando procurar ajuda

Segundo a psicóloga, é importante desconstruir a ideia de que só existe violência quando há agressão física. “Frases como ‘você está louca’, ‘ninguém mais vai te querer’, ‘isso é culpa sua’ são formas de violência que destroem a autonomia emocional da mulher e precisam ser levadas a sério”, destaca.

Tatiana orienta que sinais como:

  • medo constante do parceiro,
  • baixa autoestima repentina,
  • isolamento de amigos e familiares,
  • culpa excessiva e
  • alterações de comportamento

devem ser observados com atenção — por si mesma e pelas pessoas próximas.


Denunciar é importante — mas acolher também é

A especialista reforça que nem sempre a vítima consegue sair da relação de forma imediata, e que o primeiro passo é o acolhimento sem julgamento. “A violência contra a mulher é também um problema de saúde mental pública. Precisamos oferecer espaços seguros, redes de apoio e acesso à psicoterapia, para que ela possa se reconhecer como vítima e se fortalecer emocionalmente”, afirma. 

Tatiana finaliza com um alerta: “Quem vive em uma relação que se diminui, se assusta ou se faz duvidar de si mesma o tempo todo, isso não é amor. É violência e quem sofre disso precisa saber que nunca está sozinha.”


Tatiana Serra, psicóloga e neuropsicóloga - CRP: 06/123778 - Neuropsicóloga pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), graduada em Psicologia pela Universidade Paulista (2014), analista do Comportamento pela Universidade de São Paulo (USP). Experiência de mais de 10 anos em Análise do Comportamento e desenvolvimento de famílias e equipe
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sábado, 2 de agosto de 2025

Como a presença – ou ausência – paterna molda vínculos afetivos, autoestima e padrões emocionais ao longo da vida


Agosto é o mês dos pais – e a data pode trazer tanto a celebração, quanto o incômodo do ponto de vista emocional. Seja pela ausência, distância afetiva, vínculos rompidos ou por traumas familiares não elaborados, a figura paterna tem um impacto profundo e duradouro na estrutura emocional de uma pessoa.

“A maneira como um pai se faz presente – emocional e fisicamente – durante a infância pode moldar desde a forma como nos relacionamos até o modo como reagimos ao mundo”, afirma a psicóloga e neuropsicóloga Tatiana Serra, especialista em comportamento humano e saúde emocional familiar.
 

A presença forma, a ausência marca

Estudos mostram que filhos de pais participativos desenvolvem mais autoestima, autonomia e segurança emocional. Já a ausência paterna – seja por abandono, distanciamento emocional ou negação do afeto – pode gerar lacunas afetivas difíceis de serem preenchidas, com consequências como dificuldade de confiar, de se posicionar e de lidar com frustrações.
 

Alienação parental e masculinidade tóxica

Tatiana também alerta para os casos de alienação parental, quando um dos responsáveis (geralmente em contextos de separação) manipula a criança para rejeitar o outro genitor. “A criança passa a absorver a dor de um adulto como se fosse sua, e isso pode gerar conflitos internos e sofrimento silencioso”, explica a especialista.

Outro ponto relevante é o desafio da paternidade diante da masculinidade tóxica. “Muitos homens cresceram sem referência de afeto, aprendendo a reprimir emoções. Isso afeta sua forma de se conectar com os filhos e perpetua ciclos de silêncio emocional.”
 

Trauma infantil e comportamento na vida adulta

Traumas ligados à figura paterna são mais comuns do que se imagina e podem se manifestar na vida adulta como medo de abandono, baixa autoestima, necessidade constante de validação e dificuldade em construir vínculos duradouros. “Muitas vezes, o adulto que busca terapia por ansiedade ou insegurança está, na verdade, tentando entender e curar a dor da criança que um dia se sentiu invisível para o pai”, finaliza Tatiana.



Tatiana Serra - psicóloga e neuropsicóloga - CRP: 06/123778 - Neuropsicóloga pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), graduada em Psicologia pela Universidade Paulista (2014), analista do Comportamento pela Universidade de São Paulo (USP). Experiência de mais de 10 anos em Análise do Comportamento e desenvolvimento de famílias e equipe.

sábado, 19 de julho de 2025

Rotina sem aulas em dias frios, psicóloga ensina a lidar

Psicóloga especialista em crianças alerta para riscos do excesso de eletrônicos, mudanças no sono e ensina como equilibrar lazer online e offline nos dias frios
 

Férias escolares de inverno e muitas famílias enfrentam o mesmo dilema: como entreter as crianças nos dias gelados sem que elas passem horas a fio diante de telas? A psicóloga e neuropsicóloga Tatiana Serra, especialista em comportamento infantil, alerta que, embora seja natural recorrer aos eletrônicos como passatempo, o excesso pode trazer consequências importantes para a saúde física e mental das crianças.

“Nos dias frios, a tendência é que as famílias fiquem mais tempo dentro de casa, e os dispositivos eletrônicos acabam se tornando o grande recurso para entreter as crianças. Mas é justamente aí que mora o risco: horas excessivas em frente às telas podem prejudicar o sono, aumentar a irritabilidade, interferir na socialização e até favorecer quadros de ansiedade ou depressão”, explica Tatiana.

Segundo a especialista, as férias de inverno exigem ainda mais atenção porque a rotina habitual das crianças é interrompida. Sem os horários fixos das aulas, muitos acabam dormindo e acordando mais tarde, o que facilita o uso prolongado de celulares, tablets e videogames, especialmente durante a noite. Além disso, a redução de atividades físicas — muito comum nos dias frios — contribui para um ciclo de sedentarismo que impacta não apenas o corpo, mas também o humor.
 

Inverno e sono: dormir mais ou menos é normal?

Outro aspecto que costuma se alterar nas férias de inverno é o padrão de sono das crianças. Tatiana Serra explica que o frio pode aumentar a vontade de ficar na cama, mas também há crianças que acabam dormindo menos, seja por estímulos noturnos (como eletrônicos) ou por alterações na rotina.

“Um pouco mais de sono nos dias frios é esperado, pois o organismo tende a querer conservar energia. Porém, quando a criança passa a dormir excessivamente, ou, ao contrário, apresenta dificuldade para pegar no sono ou desperta várias vezes à noite, é sinal de que algo não está bem — seja ansiedade, uso excessivo de telas ou mudanças emocionais”, alerta a psicóloga.

Tatiana recomenda que os pais fiquem atentos à qualidade do sono e aos horários, mesmo nas férias. A ausência de uma rotina clara pode bagunçar completamente o relógio biológico das crianças, trazendo efeitos no humor, na atenção e até na imunidade.

Como equilibrar lazer online e offline?

Para evitar que os eletrônicos dominem os dias frios, Tatiana Serra dá algumas dicas práticas para manter uma rotina mais saudável e divertida mesmo nas férias:

  • Estabeleça horários definidos para uso de telas e comunique-os claramente às crianças. “Elas precisam saber o que esperar”, orienta a psicóloga.
  • Intercale momentos online com atividades offline, como jogos de tabuleiro, leitura conjunta, culinária ou brincadeiras criativas dentro de casa.
  • Inclua pausas ativas, mesmo em ambientes internos, como circuitos de obstáculos improvisados, dança ou alongamentos.
  • Estimule a socialização presencial, quando possível e seguro, convidando amigos ou primos para atividades caseiras.
  • Cuide dos horários de sono, mantendo horários de dormir e acordar semelhantes aos do período escolar, mesmo que com alguma flexibilidade.
  • Dê o exemplo: reduza também o uso de telas dos adultos durante o tempo em família.

Para a psicóloga, férias bem aproveitadas são aquelas em que há equilíbrio entre descanso, lazer, e a oportunidade de as crianças explorarem o mundo — mesmo que, por alguns dias, ele fique restrito às paredes de casa.
 

Tatiana Serra - psicóloga e neuropsicóloga - CRP: 06/123778. Neuropsicóloga pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), graduada em Psicologia pela Universidade Paulista (2014), analista do Comportamento pela Universidade de São Paulo (USP). Experiência de mais de 10 anos em Análise do Comportamento e Transtorno do Espectro do Autismo e desenvolvimento de famílias e equipe.


sábado, 14 de junho de 2025

O aumento da melancolia nos dias frios não é frescura nem drama, é neuroquímica


Basta a temperatura cair que, junto com os casacos, muitos também tiram do armário sentimentos como desânimo, irritabilidade e até tristeza sem motivo aparente. O inverno — ou mesmo períodos mais frios ao longo do ano — podem mexer profundamente com o equilíbrio emocional, como alerta a psicóloga e neuropsicóloga Tatiana Serra. "O frio não afeta apenas o corpo, ele também tem impacto direto na nossa saúde mental. E isso tem explicações biológicas e comportamentais claras", afirma a especialista.

De acordo com Tatiana, uma das principais razões está na diminuição da exposição à luz solar, responsável por regular hormônios como a melatonina (ligada ao sono) e a serotonina (ligada ao humor). “Com menos luz natural, o cérebro reduz a produção de serotonina, o que pode levar à sensação de tristeza, apatia e cansaço. É como se o organismo entrasse em modo de economia de energia — física e emocional.”

Outro fator relevante é o isolamento social involuntário. Com o frio, as pessoas tendem a sair menos, ver menos amigos e praticar menos atividades ao ar livre, o que reforça a sensação de solidão. “Esse comportamento favorece o surgimento ou o agravamento de quadros como depressão sazonal, especialmente em pessoas que já têm predisposição”, destaca Tatiana.

Entre os efeitos psicológicos mais comuns observados nos dias mais frios estão:

  • Maior tendência à ruminação mental (pensamentos repetitivos e negativos)
  • Alterações no apetite (com busca por alimentos mais calóricos)
  • Queda na motivação para tarefas simples do dia a dia
  • Aumento da irritabilidade e sensibilidade emocional

A boa notícia é que existem formas de se proteger. Segundo Tatiana Serra, manter uma rotina de exercícios físicos, garantir ao menos alguns minutos diários de exposição à luz natural (mesmo nos dias nublados), praticar a auto-observação emocional e procurar manter vínculos afetivos ativos são atitudes que ajudam a equilibrar o bem-estar mental durante o frio. “Não é frescura nem drama. É neuroquímica e contexto. Por isso, o acolhimento e a informação são fundamentais”, finaliza a psicóloga.

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Os desafios do diagnóstico do autismo invisível: por que a detecção precoce é crucial

Os impactos do diagnóstico tardio e destaca avanço recente aprovado pelo FDA para identificar sinais do transtorno já a partir dos 16 meses de idade
 

O autismo pode estar presente, mas não ser percebido — e é justamente esse o maior desafio para milhares de famílias. No mês de abril de Conscientização do Autismo, a referência em psicologia e neuropsicologia e saúde mental em todas as fases da vida, a especialista Tatiana Serra, da capital paulista, reforça a importância de olhar com atenção para o chamado “autismo invisível”: casos em que os sinais são sutis, muitas vezes atribuídos a traços de personalidade ou fases do desenvolvimento.

“Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de intervenções eficazes que melhorem a qualidade de vida da criança e da família. O cérebro infantil é altamente plástico nos primeiros anos de vida, e intervenções precoces podem fazer toda a diferença”, explica a psicóloga.

Embora o diagnóstico precoce ainda enfrente barreiras — tanto pela dificuldade de acesso a profissionais especializados quanto pela escassez de instrumentos objetivos — um novo avanço traz esperança, no ano passado, uma técnica de rastreamento ocular recebeu aprovação do FDA (a agência reguladora dos EUA) como ferramenta diagnóstica oficial para o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

“O exame, indicado para crianças de 16 a 30 meses, consiste na apresentação de uma sequência de vídeos infantis enquanto um computador rastreia 120 vezes por segundo os movimentos oculares da criança. A tecnologia analisa para onde o olhar é direcionado em cada cena e compara com os padrões de crianças típicas da mesma idade. A partir dessa análise, é possível identificar em minutos se há padrões de atenção característicos do espectro autista”, explica Tatiana.

“É um avanço promissor porque permite um diagnóstico menos subjetivo, baseado em evidências visuais e comportamentais, que muitas vezes escapam mesmo aos olhos mais atentos dos pais ou professores”, comenta. A psicóloga ainda lembra que, muitas vezes, crianças com autismo leve ou com boas habilidades verbais passam despercebidas nos primeiros anos escolares. “Essas crianças podem sofrer silenciosamente com dificuldades de socialização, crises sensoriais ou hiperfoco, sem receber apoio adequado”, afirma.

Tatiana ainda ressalta que o diagnóstico não deve ser temido, mas compreendido como um passo fundamental para o desenvolvimento da criança. “Saber é o primeiro passo para acolher. Quando a família entende o que está acontecendo, pode buscar estratégias que respeitem e fortaleçam a individualidade da criança.”

O mês de abril reforça que conscientizar é também democratizar o acesso à informação, ao diagnóstico e ao cuidado. E, como diz Tatiana, “quando enxergamos além do comportamento, começamos a ver o ser humano por inteiro”.

 

Tatiana Serra, psicóloga e neuropsicóloga - Neuropsicóloga pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), graduada em Psicologia pela Universidade Paulista (2014), analista do Comportamento pela Universidade de São Paulo (USP). Experiência de mais de 10 anos em Análise do Comportamento e Transtorno do Espectro do Autismo e desenvolvimento de famílias e equipe.


quinta-feira, 30 de março de 2023

Autismo: mais informação, menos preconceito!

Divulgação

Confira nove livros que promovem o acolhimento e, ao mesmo tempo, ajudam a desmistificar o transtorno

 

Este Abril Azul, mês de conscientização sobre o autismo, terá como tema central: “Mais informação, menos preconceito”. Estabelecida em 2007, a campanha tem por objetivo difundir informações para a população sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e, assim, reduzir a discriminação que cerca as pessoas com o transtorno e seus familiares. 

Para entender o que é o TEA é fundamental buscar conhecimento. E nada melhor que encontrar na literatura o acolhimento que tanto precisa. Os nove livros listados a seguir tratam desde o desenvolvimento da criança autista e a busca por melhores recursos ao longo da vida, até perspectivas diferentes da forma de ver o mundo. 

Informe-se e ajude a promover, para aqueles que estão no espectro tenha uma vida baseada no respeito, felicidade e livre de preconceitos!

 

Autismo: ao longo da vida 

Quando o assunto é o Transtorno do Espectro Autista (TEA), as discussões ficam, na maioria das vezes, focadas na infância. Sabe-se, porém, que essas crianças irão crescer, tornar-se adultos com TEA. Além disso, é sabido também que conforme aumentam as demandas sociais, surgem novos e maiores desafios. Este livro reúne dados da literatura científica, a visão de profissionais atuantes na causa autista e o olhar de pessoas dentro do espectro sobre questões que impactam o desenvolvimento de um indivíduo ao longo de toda a sua vida.

 

Coordenação editorial: Deborah Kerches | Preço: R$ 68,90 | Onde comprar: Amazon 

 

Compreender e acolher: transtorno do espectro autista na infância e adolescência 

A partir de muito trabalho clínico e pesquisa, a Dra. Deborah Kerches apresenta o espectro autista a todos de uma forma lúdica, empática e com embasamento científico. Com conteúdo voltado a crianças, adolescentes e adultos, todos podem se informar e conscientizar sobre o espectro autista. Possibilita o reconhecimento dos sinais precoces e a construção de uma sociedade inclusiva.

 Autora: Deborah Kerches | Preço: R$ 78,90 | Onde comprar: Amazon

 


Autismo: um olhar por inteiro
 

Traz uma abordagem abrangente sobre TEA, entrelaçando conceitos relacionados aos desafios iniciais do desenvolvimento infantil com visões práticas e teóricas sobre as dificuldades vivenciadas pelo autista e por sua família em todas as fases da vida, nos contextos acadêmico, profissional e sexual. Psicólogos, educadores, neuropsicólogos e profissionais de outras áreas apontam caminhos para que o autista tenha uma vida integral, saudável. 

 Coordenação editorial: Andrea Lorena Stravogiannis | Preço: 58,90 | Onde comprar: Amazon

  


Autismo: o sentido das terapias
 

Estatísticas norte-americanas do CDC (Center for Disease Control and Prevention) mostram que a prevalência do TEA era de 1 em cada 166 crianças em 2004, passou para 1 a cada 88 crianças em 2012 e recentemente alcançou a marca de 1 a cada 44 crianças em 2021. Por isso, é preciso falar sobre autismo e não apenas sobre estatísticas: quais os rumos para o desenvolvimento humano sadio a partir do espectro? Dentro de um espaço curto de tempo, grande parte da população será portadora do transtorno e este livro é para todos aqueles que buscam esperança e apoio na jornada do desenvolvimento humano após o diagnóstico em TEA. 

Coordenação editorial: Simoni Hoffman e Yuri Riera Nicolau | Preço: R$ 48,70 | Onde comprar: Amazon 




Autismo - Um olhar 360º 

Reúne profissionais em um olhar 360° sobre o TEA. Um caminho de inúmeras perguntas e medos. É assim que familiares e profissionais se sentem quando lidam com pessoas autistas. Para desmistificar vários assuntos acerca do transtorno, a obra aborda desde a caracterização, os problemas de comportamento decorrentes disso ao funcionamento do cérebro, e também explicam sobre fatores de comunicação, direitos, inclusão familiar e escolar. O mundo do espectro autista vem com uma visão ampla e esclarecedora para que as pessoas possam se sentir acolhidas em cada página. 

Coordenação editorial: Tatiana Serra | Preço: R$ 58,90 | Onde comprar: Amazon 

 



Pais de autistas: acolhimento, respeito e diversidade
 

Criar filhos autistas traz, aos pais, a sensação de que devem ser terapeutas 24 horas por dia. Essa percepção, porém, é um problema, pois é muito importante que esses pais não se esqueçam de cuidar da própria saúde mental, mantendo uma rede de apoio que permita a manutenção de suas relações sociais, profissionais e familiares. Nesta obra, o foco é cuidar de quem mais necessita de ajuda e orientação: é cuidar de quem cuida. E para fornecer esse suporte, estão aqui reunidos psicólogos, pedagogos, fonoaudiólogos e diversas mães, compartilhando experiências, orientações, dicas práticas e até mesmo sugestões de atividades integrativas para suavizar a jornada. 

Coordenação editorial: Andrea Lorena Stravogiannis | Preço: R$ 58,90 | Onde comprar: Amazon  

 

 

Autismo - Integração e diversidade

Conhecer com profundidade o universo dos autistas e seus desafios é, sem dúvida alguma, uma das formas de proporcionar a eles qualidade de vida integral. Nesta obra, você encontrará relatos de profissionais e familiares que, por meio de suas experiências, enriquecem a discussão sobre o autismo, desmistificando discursos sem fundamentos e conscientizando a população sobre a importância do acolhimento e do respeito à diversidade. A obra reforça a importância de uma educação acolhedora, pois somente por meio dela teremos uma sociedade mais igual, que promova a integração de todas as pessoas com respeito e sem preconceitos. 

Coordenação editorial: Andrea Lorena Stravogiannis | Preço: R$ 58,90 | Onde comprar: Amazon

  

 

Autismo: Um mundo singular

Quando os pais de uma criança autista recebem o diagnóstico um universo totalmente desconhecido se abre. De agora em diante, o mundo singular, o universo próprio que seus filhos criaram e que eles observavam de perto passa a ter um nome. Um transtorno que provoca incertezas a respeito do presente e do futuro da criança. E, claro, dos próprios adultos. A obra é um mergulho intenso no universo tão particular que cerca os autistas. Ao longo dos capítulos, profissionais de diversas áreas, como pedagogos, educadores físicos, entre outros, compartilham conhecimentos e práticas para o desenvolvimento e o bem-estar dos autistas, enquanto familiares relatam suas jornadas de aprendizado e afeto trilhadas para superar os desafios.

Coordenação editorial: Andrea Lorena Stravogiannis | Preço: R$ 68,90 | Onde comprar: Amazon 

 

 

Diversidade e inclusão 

Diversidade e inclusão são temas que vêm ganhando evidência, sendo cada vez mais necessário refletir, debater e gerar conteúdo de qualidade e responsabilidade. A obra tem este propósito, abordando temas transversais como cultura, liderança, comunicação inclusiva, o papel dos profissionais, dos grupos de afinidade, vieses inconscientes, representatividade, interseccionalidade e tendências. Fazem parte dessa obra 44 autores renomados, que atuam e vivem a diversidade no seu dia a dia pela representatividade e lugar de fala que tem em cada dimensão, e que trazem uma visão diferenciada em temas como: autismo, gênero, gerações, LGBTQIAP+, pessoas com deficiência, diversidade religiosa, corpos, raça e etnia, refugiados e egressos. 

 Coordenação editorial: Luciano Amato | Preço: R$ 67,90 | Onde comprar: Amazon

 

 Imagens: Divulgação | Literare Books International

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