A psicóloga
Juliana Sato orienta o que considerar nessa decisão
Com a chegada das festas de fim de ano, cresce o
número de famílias que consideram os pets parte essencial do planejamento das
férias. A escolha do destino, da hospedagem e até do meio de transporte passou
a levar em conta o bem-estar do animal, impulsionada pela ampliação de locais e
serviços pet friendly no país.
A seguir, a psicóloga Juliana Sato, especialista em luto pet e comportamento
humano, destaca os principais fatores que influenciam essa decisão.
1. Critério central do planejamento
Para muitas famílias, o ponto de partida do planejamento é a pergunta: “Como o
meu pet vai ficar?” A resposta costuma redefinir destino, datas, duração e meio
de transporte.
2. Escolha do destino
Responsáveis priorizam locais com estrutura consistente para pets, como
hospedagens verdadeiramente preparadas, ambientes tranquilos e acesso a áreas
externas.
3. Preocupação com o bem-estar do pet
Pets idosos, doentes ou sensíveis a ruídos, especialmente no período de fogos,
demandam cuidados adicionais. Nesses casos, muitas famílias evitam viagens
longas, voos ou destinos mais movimentados.
4. Aspecto emocional do responsável
O estado emocional de quem convive com o pet influencia a decisão. Pessoas em
momentos de fragilidade afetiva podem preferir não se afastar do animal. Já
quem vive o luto pela perda de um pet tende a buscar viagens como forma de
reorganizar a rotina, descansar emocionalmente ou se afastar de gatilhos da
convivência diária. A ansiedade de separação, tanto do responsável quanto do
animal, também interfere no planejamento.
5. Logística e confiança
Quando o pet não acompanha a família, a escolha de creches, hotéis ou pet
sitters se torna etapa crucial. A confiança no profissional define se a viagem
ocorrerá de forma tranquila.
6. Tendência de viagens curtas e contato com a natureza
Cresce a busca por viagens mais curtas, principalmente de carro, para destinos
tranquilos e próximos à natureza. Esse tipo de deslocamento tende a ser mais
seguro e menos estressante para o animal.
7. Impacto no orçamento
Levar o pet altera os custos da viagem. Hospedagens podem ser mais caras,
algumas cobram taxas extras e há compras específicas necessárias para garantir
conforto e segurança.
8. Mudança no conceito de descanso
O descanso passa a incluir a rotina do pet. Pausas, horários de alimentação,
caminhadas e atividades ao ar livre são incorporados à programação familiar.
Juliana Sato - Psicóloga graduada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo, com pós-graduação em Distúrbios Alimentares pela Unifesp, Juliana Sato é certificada pela renomada Association for Pet Loss and Bereavement, entidade pioneira e referência em luto pet nos Estados Unidos. A especialista vem se destacando desde 2023 em consultoria e atendimento em saúde mental de profissionais do segmento pet vet, além de mentorias para empresas e líderes na construção de culturas organizacionais mais humanas, seguras e sustentáveis. Desde 2024, faz parte da diretoria da Ekôa Vet – Associação Brasileira em Prol da Saúde Mental na Medicina Veterinária. Para ajudar pessoa s que buscam equilíbrio emocional e crescimento pessoal, criou o canal VibeZenCast, no qual compartilha conteúdos sobre saúde mental, autocuidado e bem-estar. Juliana também é uma das organizadoras do recém-lançado livro “Luto Pet no Contexto da Medicina Veterinária, pela Editora Lucto, onde aborda a complexidade do assunto e debate a saúde mental no universo pet. Saiba mais acessando o site julianasatopsicologa.com.br ou o perfil no Instagram @jusatopsicologa.

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