A
época das férias e viagens está chegando e a forma como transportamos nossos
remédios pode determinar desde a eficácia do tratamento até evitar problemas em
fronteiras e aeroportos. “Medicamento não é acessório, ele sofre com calor,
luz, umidade e até com movimentos bruscos da viagem. Por isso que, uma simples
falha no transporte pode comprometer a ação terapêutica”, alerta o farmacêutico
homeopata Jamar Tejada.
A seguir, o especialista lista as principais regras de ouro para viajar com qualquer tipo de medicação — de analgésicos comuns a hormônios, antibióticos, homeopáticos e até injetáveis.
1.
Medicamentos sempre na bagagem de mão
Segundo
Jamar, o porão da aeronave atinge temperaturas extremas e variação de pressão
que podem danificar fórmulas sensíveis. “Na bagagem de mão você tem controle de
temperatura e evita perdas caso a mala seja extraviada.” Isso vale para
remédios de uso contínuo, como para hipertensão, diabetes, tireoide,
anticoncepcionais, ansiolíticos e antidepressivos. Vale ainda a atenção para a
nova regra em voos internacionais: “Frascos acima de 100 ml só podem entrar se
houver comprovação médica de uso e os colírios, xaropes e soluções devem ficar
em sacos transparentes”, alerta.
2.
Manter a embalagem original e levar a receita
Viajar
com a embalagem original, bulas e rótulos é indispensável — especialmente em
voos internacionais. “Isso evita suspeita das autoridades sanitárias e comprova
que aquilo é, de fato, um medicamento. Para substâncias controladas, a receita
é obrigatória.” Para países que exigem documento adicional, como Estados Unidos
e alguns da Europa, leve declaração médica em inglês.
3.
Como transportar medicamentos que precisam de refrigeração
Insulinas,
alguns hormônios, colírios e antibióticos líquidos precisam ficar entre 2°C e
8°C. As orientações do farmacêutico é sempre usar bolsas térmicas apropriadas,
com gelo rígido e nunca colocar o medicamento em contato direto com o gelo para
evitar o risco de congelamento. “Temperaturas acima ou abaixo do recomendado
degradam o princípio ativo e tornam o tratamento ineficaz.”
4.
Remédios homeopáticos também precisam de cuidados para transporte
Jamar
orienta que os medicamentos homeopáticos são extremamente sensíveis ao calor,
luz e campos eletromagnéticos. “Por isso, é preciso carregar sempre longe de
celulares e dispositivos eletrônicos, evitar exposição ao sol e sempre manter
os frascos bem fechados e sem umidade já que a vibração energética do
medicamento homeopático muda com facilidade e o transporte correto preserva a
ação.”
5.
É proibido transferir remédios para porta-comprimidos sem necessidade
Embora
prático, o hábito pode gerar problemas já que além de perder as informações da
embalagem, em caso de fiscalização, as pílulas soltas podem gerar suspeita e
ainda: os comprimidos podem absorver umidade e deteriora.
Jamar
ainda ensina a montar uma mini farmacinha de bolso para viagens:
Segundo
ele, as medicações que não podem faltar:
- Analgésicos e anti-inflamatórios permitidos
- Antitérmico
- Antialérgico
- Protetor gástrico
- Sais de reidratação oral
- Curativos e antisséptico
- Medicamentos de uso contínuo organizados por horário
“Quando
você cuida bem do seu medicamento, ele cuida bem de você onde quer que você
vá”, finaliza o especialista.
Jamar Tejada - Farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais com Ênfase em Qualidade Total - Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto 2008. www.tejardiando.com.br
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