Aproveite o final de semana para cuidar da pele com consciência

Quando a beleza respeita todos os seres, ela fica ainda mais bonita 
Envato

Entenda o que está por trás de termos como cruelty-free, vegano e clean beauty ao escolher seus produtos

 

A busca por uma rotina de beleza mais ética e transparente deixou de ser tendência e passou a ser exigência do consumidor. Esse movimento ganha mais força com a Lei 15.183/25, que proíbe a realização de testes em animais para a fabricação de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal no Brasil. Sancionada pela Presidência da República em 30 de agosto de 2025, a norma representa um marco na proteção animal e no avanço de métodos alternativos dentro da indústria. 

Com isso, o debate sobre o que realmente significa consumir de forma responsável se tornou ainda mais relevante. No entanto, se a lei torna obrigatório não testar em animais, o diferencial agora está em ir além, e é nesse cenário que a Sóbrancelhas se destaca ao oferecer uma linha 100% vegana para cuidados faciais. 

“Cuidar da pele é importante, mas cuidar da forma como fazemos isso é essencial. A lei muda o mercado, mas o propósito muda a relação com o consumidor”, afirma Luzia Costa, fundadora e CEO da Sóbrancelhas. 

A nova regulamentação representa um avanço importante, mas ainda não elimina as dúvidas do consumidor sobre rotulagem. Termos como “cruelty-free”, “vegano” e “clean beauty” seguem gerando interpretações equivocadas no momento da compra. 

Luzia Costa, CEO da Sóbrancelhas e especialista em produtos, é essencial compreender as diferenças entre esses conceitos:

• Cruelty-free

Produto que não foi testado em animais, porém ainda pode conter ingredientes de origem animal, como colágeno, lanolina ou cera de abelha.

• Vegano

Exclui qualquer componente de origem animal na fórmula, reforçando um compromisso mais amplo com ética e responsabilidade em toda a cadeia.

• Clean beauty

Movimento que prioriza fórmulas mais seguras e transparentes, com redução de ingredientes considerados controversos ou desnecessários, como fragrâncias sintéticas em excesso, conservantes agressivos ou substâncias potencialmente irritantes. Diferentemente do “natural”, clean beauty não significa apenas origem vegetal, mas sim escolhas mais conscientes, testadas e baseadas em segurança, sem promessas enganosas. 

Ao lançar sua linha facial vegana, a Sóbrancelhas reforça que a escolha consciente começa pela informação. As fórmulas são desenvolvidas sem ingredientes de origem animal e passam por métodos seguros. Além disso, a marca aposta em comunicação clara para apoiar o consumidor na leitura de rótulos, destacando a origem dos ativos, transparência de composição e boas práticas de produção.

Luzia orienta que o consumidor priorize selos confiáveis, clareza de formulação e o compromisso público da empresa com sustentabilidade. A leitura atenta dos rótulos, aliada à escolha de produtos com transparência e rastreabilidade, fortalece um consumo mais consciente.