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sábado, 22 de março de 2025

Cães e gatos também podem ter problemas dermatológicos de origem alérgica?

Divulgação
Estar atento à pele dos animais é fundamental para identificar problemas que podem afetar o bem-estar dos pets 

 

Os apaixonados por pets sabem da importância dos cuidados com a saúde dos animais. Desta forma, vacinação, vermifugação, alimentação balanceada e check-ups regulares com o médico-veterinário fazem parte da rotina. Mas, você sabia que é preciso estar atento também à pele dos animais?

Assim como nos humanos, a pele dos cães e gatos também é suscetível às doenças dermatológicas. Uma série de fatores pode contribuir para o aparecimento de problemas na região, desde a picada de pulgas e carrapatos, alergias alimentares ou até mesmo fatores genéticos, sendo que o acesso às áreas externas e a em geral maior exposição ambiental, além do contato com outros animais, podem ainda predispor os pets a determinadas dermatopatias infecciosas.

“As dermatopatias alérgicas são as doenças de pele mais comuns em cães e gatos, sendo que a primeira manifestação costuma ser coceira excessiva seguida por lambedura da região. Mas, como são comportamentos que fazem parte da rotina dos animais, muitas vezes, o tutor pode não suspeitar que há um problema na pele”, explica Marina Tiba, médica-veterinária e Gerente de Produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal.

Dentre as alergopatias que mais afetam os pets estão a Dermatite Alérgica à Picada de Pulgas (DAPP) ou Ectoparasitas (DAPE), que é causada pela ação de pulgas e carrapatos, a dermatite trofoalérgica, relacionada a componentes alimentares, e a dermatite atópica, condição alérgica mais comum nos pets em geral ocasionada por alérgenos ambientais, que gera uma inflamação crônica na pele.

Os animais afetados podem manifestar sintomas como coceira constante, vermelhidão, queda do pelo, lambedura excessiva, pele seca, descamações e feridas. Também podem apresentar infecções secundárias (bacterianas, fúngicas) devido ao descontrole da microbiota cutânea (disbiose) tanto em pele (dermatite) quanto em orelhas (otite). As áreas mais afetadas são abdômen, axila, região perianal, orelhas e patas.

Identificar proativamente essas manifestações e as eventuais complicações é fundamental para que o animal receba o tratamento adequado e, consequentemente, mantenha seu bem-estar, visto que os problemas dermatológicos podem ser bastante incômodos.

A hora do banho, por exemplo, costuma ser um momento desafiador para os pets que sofrem com dermatites. Desta forma, o uso de produtos formulados especificamente para os animais com pele sensível é indispensável. “Recomenda-se que os pets façam uso de produtos que protejam as três barreiras cutâneas do animal, desta forma a ação será mais duradoura e eficaz.”, detalha Marina.

Além disso, a prevenção é essencial para evitar problemas dermatológicos. Medidas como a manutenção de um ambiente limpo, a utilização de antiparasitários, a oferta de uma dieta equilibrada e a hidratação cutânea adequada contribuem para a saúde da pele e pelagem dos pets.

Ao perceber qualquer alteração na pele do animal, é essencial buscar orientação veterinária o quanto antes. O tratamento pode incluir shampoos terapêuticos, medicamentos para controle da coceira, suplementos nutricionais e, em alguns casos, imunoterapia para controlar alergias. O acompanhamento regular com um dermatologista pode ser necessário para os casos crônicos, garantindo que o pet tenha uma vida saudável e sem desconfortos.

Dessa forma, ao incluir o cuidado com a pele na rotina de atenção aos animais, os tutores contribuem significativamente para a qualidade de vida e bem-estar dos seus companheiros de quatro patas.




Ceva Saúde Animal
www.ceva.com.br


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