Envelhecimento das veias e falta de oxigenação
nos tecidos estão entre os principais problemas
A nicotina líquida e outros produtos químicos presentes no vape
podem afetar diretamente o sistema vascular já que provoca vasoconstrição,
reduzindo o fluxo sanguíneo e dificultando a oxigenação dos tecidos, além
disso, o uso frequente pode favorecer a formação de coágulos sanguíneos,
elevando o risco de trombose venosa e embolia pulmonar. O alerta é do médico
Dr. Caio Focássio, cirurgião vascular e Membro da Sociedade Brasileira de
Angiologia e Cirurgia Vascular, que explica que os compostos químicos presentes
nesses dispositivos podem comprometer a saúde das veias e artérias, aumentando
o risco de problemas vasculares graves.
O médico afirma que o cigarro eletrônico ainda contém outros
compostos químicos que podem desencadear inflamações vasculares, aumentando as
chances de doenças cardiovasculares e envelhecimento precoce das veias que
acelera o processo de envelhecimento das artérias, favorecendo varizes, má
circulação e hipertensão.
Para o Dr. Caio Focássio, o impacto negativo do cigarro eletrônico na circulação sanguínea pode ser irreversível, dependendo do tempo e da intensidade do uso. “É preciso ter atenção a qualquer sinal de formigamento, dores nas pernas, inchaço e varizes podem indicar problemas circulatórios e devem ser avaliados já que o vape pode ser um vilão silencioso para as veias e artérias”, conclui.
FONTE: Dr. Caio Focássio - Cirurgião vascular formado pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Pós graduado em Cirurgia Endovascular pelo Hospiten – Tenrife (Espanha). Médico assistente da Cirurgia Vascular da Santa Casa de São Paulo.
Instagram: @drcaiofocassiovascular
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