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À medida que o ser humano envelhece, o corpo passa
por mudanças físicas que interferem no estilo e na qualidade de vida e a perda
dentária é muito comum nessa fase. Dados divulgados pelo último censo, em 2022,
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) indicam que 41,5%
dos idosos não possuem todos os dentes. Porém, isso está mudando com o passar
dos anos. Segundo a Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD), a
terceira idade está mais preocupada com a saúde bucal. De acordo com a
entidade, 6 a cada 10 idosos apresentam uma maior quantidade de dentes naturais
e funcionais, atendendo a meta de 20 dentes, que foi estabelecida pela
Organização Mundial da Saúde.
Na PróRir, rede de clínicas odontológicas, os
idosos representam 50% dos atendimentos. “O desenvolvimento de novas
tecnologias e equipamentos digitais cada vez mais avançados como os que
oferecemos, possibilitam imagens de alta precisão que registram com mais
detalhes as informações da arcada dentária dos pacientes, facilitando o
processo de tomada de decisões, oferecendo um atendimento mais assertivo, que
resulta em melhorias na saúde bucal dos idosos”, explica Dra. Fernanda Brígida
Rodrigues, ortodontista da PróRir. “Também enfatizamos para eles a importância
das consultas regulares, da prevenção e isso tem contribuído para que as
visitas sejam frequentes e problemas mais sérios sejam evitados”, completa a
profissional.
Os problemas bucais mais comuns na população 60+
são: doença periodontal, uma infecção das gengivas que pode levar à perda de
dentes, causada principalmente pelo acúmulo de placa bacteriana; cáries,
provocadas especialmente devido à seca bucal ou ao uso de certos medicamentos;
dentes sensíveis, provocados pelo desgaste do esmalte dental e a retração
gengival, causando sensibilidade e tornando a alimentação e a higiene bucal
desconfortáveis; e dentaduras. O uso de próteses pode levar a irritações,
desconforto e dificuldade na mastigação se não forem bem ajustadas. Os idosos
precisam ficar atentos a qualquer dor, desconforto, lesões ou alterações nas
gengivas que possam indicar problemas e buscar orientação profissional se
necessário.
“A melhor forma de cuidar da saúde bucal sempre
será a prevenção. Isso inclui uma higiene bucal adequada, com a escovação da
língua, uso de fio dental e enxaguantes bucais, beber bastante água ao longo do
dia para combater a boca seca e estimular a produção de saliva, manter uma dieta
equilibrada com uma alimentação saudável rica em frutas, vegetais e produtos
lácteos, e evitar tabaco e álcool, responsáveis, inclusive, por aumentar o
risco de doenças bucais como o câncer oral, por exemplo”, alerta a
especialista.
Pessoas a partir dos 60 anos devem visitar o
dentista, em geral, a cada seis meses. No entanto, essa frequência pode variar
dependendo das necessidades individuais de saúde bucal. “Nessas ocasiões, o
dentista fará uma análise geral da situação da boca do idoso, como a possibilidade
de fazer uma limpeza profunda, tratar cáries, extrair possíveis dentes, avaliar
a condição da prótese dentária, caso ele use, assim como propor tratamentos
estéticos dentários e faciais como lente de contato, botox e preenchedores
faciais a fim de melhorar a mastigação e a autoestima do paciente”, finaliza
Dra. Fernanda.
PróRir
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