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sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Terceira idade está mais preocupada com a saúde bucal e atinge meta da Organização Mundial da Saúde

prostooleh para o Freepik
 Na PróRir, os idosos representam 50% dos atendimentos da rede



À medida que o ser humano envelhece, o corpo passa por mudanças físicas que interferem no estilo e na qualidade de vida e a perda dentária é muito comum nessa fase. Dados divulgados pelo último censo, em 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) indicam que 41,5% dos idosos não possuem todos os dentes. Porém, isso está mudando com o passar dos anos. Segundo a Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD), a terceira idade está mais preocupada com a saúde bucal. De acordo com a entidade, 6 a cada 10 idosos apresentam uma maior quantidade de dentes naturais e funcionais, atendendo a meta de 20 dentes, que foi estabelecida pela Organização Mundial da Saúde.

Na PróRir, rede de clínicas odontológicas, os idosos representam 50% dos atendimentos. “O desenvolvimento de novas tecnologias e equipamentos digitais cada vez mais avançados como os que oferecemos, possibilitam imagens de alta precisão que registram com mais detalhes as informações da arcada dentária dos pacientes, facilitando o processo de tomada de decisões, oferecendo um atendimento mais assertivo, que resulta em melhorias na saúde bucal dos idosos”, explica Dra. Fernanda Brígida Rodrigues, ortodontista da PróRir. “Também enfatizamos para eles a importância das consultas regulares, da prevenção e isso tem contribuído para que as visitas sejam frequentes e problemas mais sérios sejam evitados”, completa a profissional.

Os problemas bucais mais comuns na população 60+ são: doença periodontal, uma infecção das gengivas que pode levar à perda de dentes, causada principalmente pelo acúmulo de placa bacteriana; cáries, provocadas especialmente devido à seca bucal ou ao uso de certos medicamentos; dentes sensíveis, provocados pelo desgaste do esmalte dental e a retração gengival, causando sensibilidade e tornando a alimentação e a higiene bucal desconfortáveis; e dentaduras. O uso de próteses pode levar a irritações, desconforto e dificuldade na mastigação se não forem bem ajustadas. Os idosos precisam ficar atentos a qualquer dor, desconforto, lesões ou alterações nas gengivas que possam indicar problemas e buscar orientação profissional se necessário.

“A melhor forma de cuidar da saúde bucal sempre será a prevenção. Isso inclui uma higiene bucal adequada, com a escovação da língua, uso de fio dental e enxaguantes bucais, beber bastante água ao longo do dia para combater a boca seca e estimular a produção de saliva, manter uma dieta equilibrada com uma alimentação saudável rica em frutas, vegetais e produtos lácteos, e evitar tabaco e álcool, responsáveis, inclusive, por aumentar o risco de doenças bucais como o câncer oral, por exemplo”, alerta a especialista.

Pessoas a partir dos 60 anos devem visitar o dentista, em geral, a cada seis meses. No entanto, essa frequência pode variar dependendo das necessidades individuais de saúde bucal. “Nessas ocasiões, o dentista fará uma análise geral da situação da boca do idoso, como a possibilidade de fazer uma limpeza profunda, tratar cáries, extrair possíveis dentes, avaliar a condição da prótese dentária, caso ele use, assim como propor tratamentos estéticos dentários e faciais como lente de contato, botox e preenchedores faciais a fim de melhorar a mastigação e a autoestima do paciente”, finaliza Dra. Fernanda.

 

PróRir


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