Perdas ou fugas,
alimentação inadequada, calor excessivo e parasitas são os riscos mais comuns
do período. Aprenda como evitá-los
Está se aproximando a época mais aguardada do ano:
as festas e, para muitos, as férias. Mas esse período de descontração também
demanda alguns cuidados especiais para quem tem pet.
É muito comum que cães e gatos se assustem com
barulhos de fogos de artifício ou com uma movimentação mais intensa em seus
lares, o que pode levar a fugas e atropelamentos, por exemplo. Outros riscos são
a ingestão de alimentos aos quais o animal não está acostumado ou sejam
impróprios para o seu consumo. As altas temperaturas, típicas dos meses
de dezembro e janeiro também são fatores de atenção, pois podem levar à
desidratação ou ainda aumentar a incidência de parasitas.
Mas tudo isso pode ser facilmente administrado. Se
você tem um cão ou um gato, confira as orientações que a Elanco Saúde Animal,
empresa referência no desenvolvimento de soluções para a saúde e bem-estar de
animais de estimação e de produção, preparou especialmente para o período para
que você e toda a família curtam esse momento tão especial:
1. Proteja os pets de barulhos
excessivos e evite perdas ou fugas
O barulho dos fogos de artifício ou mesmo o som
alto na casa e uma movimentação maior de pessoas pode causar medo intenso em
cães e gatos, levando a comportamentos como tentativas de fuga ou
automutilação. Assim, durante as celebrações:
- Mantenha
os pets em um ambiente seguro e familiar, com portas e janelas fechadas.
- Use
sons suaves, como música relaxante, para abafar os ruídos externos.
- Se
necessário, consulte o médico-veterinário de sua confiança sobre o uso de
calmantes naturais ou medicamentos.
- Evite deixar
muitos cães juntos pois, excitados pelo barulho, eles podem brigar e
causar ferimentos graves ou até mesmo fatais.
Mariana Cappellanes Flocke, médica-veterinária e
consultora técnica sênior de Pet Health da Elanco Saúde Animal, lembra ainda
que é fundamental que o pet tenha identificação com nome e telefone na coleira
para ser facilmente identificado em caso de fuga. “Recomendamos que os
microchips estejam atualizados com informações de contato e que os portões e
janelas estejam sempre fechados durante as festas”, diz.
2. Cuidado com a alimentação
Resista (e oriente seus convidados e convidadas a
resistirem também) à tentação de compartilhar guloseimas das ceias de Natal e
Ano Novo com seus pets, pois muitos alimentos podem ser perigosos. Evite:
- Chocolates,
uvas passas, alho, cebola e alimentos gordurosos.
- Ofereça
petiscos próprios para cães e gatos como alternativa.
3. Atenção ao calor excessivo
No verão, o calor pode ser prejudicial à saúde dos
pets, podendo causar desidratação ou, especialmente em cães, uma condição
chamada intermação, termo usado para caracterizar o aumento excessivo da
temperatura corporal, podendo ultrapassar 40oC. “Os cães têm glândulas
sudoríparas nas patas, mas elas pouco auxiliam a regular a temperatura. Eles
dissipam o calor por meio da respiração, ficando ofegantes, mas isso pode não
ser o suficiente para controlar o superaquecimento e baixar a temperatura'',
explica Mariana.
Entre os principais sintomas da intermação estão o
batimento cardíaco acelerado, cansaço, fraqueza, indisposição, inquietude,
hipersalivação, respiração mais ofegante que o normal e, em casos mais graves,
vômitos, urina com coloração mais escura, edema pulmonar, parada cardíaca e até
coma e morte. Tatiana reforça ainda que os tutores redobrem os cuidados
durante as viagens. Algumas orientações importantes:
- Manter
os pets sempre hidratados, com água fresca disponível.
- Evitar
passeios nos horários mais quentes do dia.
- Garantir
sombra e ventilação nos ambientes onde eles ficam.
- Ao
viajar, usar caixas de transporte seguras e confortáveis.
- Fazer
paradas regulares para hidratação e alívio.
4. Prevenção contra parasitas
Com as altas temperaturas também aumenta a
proliferação de pulgas, carrapatos e mosquitos transmissores de doenças como a
leishmaniose visceral canina que é endêmica em 76 países, sendo que cerca de
90% dos casos na América Latina ocorrem no Brasil, segundo o Ministério da
Saúde.
“A leishmaniose é uma doença grave. Resumidamente,
os cães contraem a enfermidade principalmente pela picada de um mosquito fêmea
flebotomíneo, também conhecido como mosquito-palha e que precisa de ambientes
úmidos para viver. Entre as manifestações clínicas da leishmaniose nos animais
estão: perda de peso e apatia (geralmente os cães infectados perdem peso de
forma progressiva e ficam apáticos), lesões na pele, como feridas ou descamação
no focinho, orelhas e ao redor dos olhos, perda de pelos na face e nas
extremidades, crescimento anormal das unhas, aumento dos linfonodos e do baço,
inflamações oculares e mesmo insuficiência renal, que pode ser detectada pelo
aumento na sede, e consequentemente, na quantidade de urina.
“Vale lembrar que humanos também podem contrair a
leishmaniose e as manifestações clínicas são ainda mais agressivas, uma vez que
ela afeta órgãos como fígado, baço e medula óssea, o que compromete o sistema
imunológico e aumenta a vulnerabilidade a infecções secundárias, podendo ser
fatal se não tratada”, explica Mariana.
Para prevenir a doença, o indicado é a adoção de
estratégias que reduzam a exposição ao mosquito. Por isso, certifique-se de:
- Usar
antiparasitários específicos, como o Advantage Max3 para Cães, da Elanco.
“A solução é uma aplicação tópica mensal que mata pulgas e carrapatos por
contato, e também repele e mata os mosquitos flebotomíneos, transmissores
da leishmaniose”, explica a médica-veterinária.
- Fazer
assepsia do local onde habita o animal e sua família responsável, ou para
onde a família passará suas férias.
- Seguir
as recomendações do Ministério
da Saúde para o cuidado com o ambiente.
- Usar
inseticidas específicos nas paredes dos domicílios e nas casinhas dos pets
para locais onde há alta incidência de casos.
Para pulgas e carrapatos, a médica-veterinária da
Elanco destaca a importância do uso de antiparasitários adequados e que podem
ser adquiridos em diferentes formatos como coleiras, ou comprimidos, atendendo
a necessidade e perfil do animal e do tutor.
“No portfólio da Elanco temos o comprimido
mastigável Credeli que garante uma proteção mensal contra carrapatos e
pulgas em cães; Credeli Plus, que oferece controle integrado de carrapatos,
pulgas e vermes intestinais em cães e, especificamente para o organismo dos
felinos temos o antipulga oral Credeli Gatos”, orienta. “Outra opção é a
coleira Seresto, que oferece proteção contínua contra carrapatos e pulgas em
cães e pulgas em gatos por até 8 meses. Ela não precisa ser removida durante o
banho, pois é resistente à água”, observa.
“Lembramos que é fundamental que os tutores levem
seus pets aos médicos-veterinários que já os acompanham para definir qual é o
melhor medicamento para cada caso. O que não dá é para se descuidar,
especialmente nesta época. Seguindo essas orientações, tanto os pets como seus
responsáveis poderão aproveitar o final de ano e as férias de forma saudável e
segura”, finaliza.
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Elanco Animal Health
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