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sexta-feira, 1 de março de 2024

Mulheres no agronegócio

  

Divulgação

Elas rompem barreiras e impulsionam o campo

 

No Brasil e ao redor do mundo, a presença feminina no agronegócio não é uma novidade, contudo, a desigualdade de gênero ainda é uma realidade persistente no campo. Apesar disso, ao longo dos anos, tem havido uma evolução significativa nesse cenário, com mulheres ocupando espaços e destacando-se em suas carreiras, seja como empreendedora, técnicas ou especialistas, dentro e fora das porteiras, elas sempre estão em busca de conhecimento e excelência. 

De acordo com os dados mais recentes levantados pela AgroLigadas (organização formada por mulheres profissionais do Agronegócio) em parceria com a ABAC (Associação Brasileira do Agronegócio), 54% das mulheres no agronegócio brasileiro atuam na agricultura, 32% na sub-existência, 27% na bovinocultura e 2% na avicultura, com representatividade também em outros segmentos. Essas mulheres não apenas ocupam posições importantes nas operações agropecuárias, mas também estão investindo em suas qualificações, com 41% possuindo pós-graduação e 29% com ensino superior completo. 

Além disso, a pesquisa revelou que 69% são proprietárias, indicando um avanço significativo na participação feminina na gestão e propriedade das terras, enquanto 17% ocupam cargos de diretoras e 16% são empregadas ou supervisoras. Profissões como veterinária, agronomia e zootecnia também têm uma representatividade de 15% de mulheres, mostrando a diversidade de áreas em que atuam.

No entanto, apesar do progresso, as mulheres ainda enfrentam obstáculos, especialmente em um setor tradicionalmente dominado por homens. O preconceito de gênero ainda é uma realidade para muitas, 1/3 das entrevistadas apontaram o acesso ao crédito rural como uma barreira. Essa questão é importante, pois o crédito rural desempenha um papel fundamental no fortalecimento das atividades agropecuárias, permitindo que as produtoras invistam em suas propriedades e melhorem a produção, contribuindo assim para a geração de emprego e renda. 

Nesse contexto, a presença feminina é não apenas uma questão de igualdade, mas também uma necessidade para impulsionar o desenvolvimento sustentável do agronegócio. Como destaca Romário Alves, CEO e Fundador da Sonhagro " A importante atuação da mulher no agronegócio é inquestionável, trazendo uma visão diferenciada. Seu envolvimento ativo não apenas traz diversidade e enriquecimento para a área, mas também é imprescindível para assegurar o progresso econômico do país". 

Neste Dia Internacional da Mulher, é importante destacar o papel que elas desempenham no agronegócio, não apenas como trabalhadoras, mas também como percussoras da transformação e progresso. Sejam proprietárias, gestoras, técnicas ou empreendedoras, elas enfrentam os desafios cotidianos com resiliência, determinação e paixão pela atividade que exercem. 

"A todas as mulheres do agronegócio, que dedicam suas vidas ao cultivo da terra, à criação de animais e à produção de alimentos que chegam às mesas de milhões de pessoas, minha mais profunda admiração e gratidão. Seu esforço, sua visão empreendedora e sua capacidade de superar obstáculos são genuinamente inspiradoras", conclui Romário.


Sonhagro

 

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