O cloud computing deixou, há muito tempo, de ser uma novidade. No entanto, com as constantes mudanças de mercado impactado, principalmente, com a pandemia, presenciamos uma maior adesão das organizações frente ao uso dessa tecnologia. E, dentre as principais motivações para a implementação da nuvem está, sem dúvidas, a gama de vantagens que são adquiridas.
De acordo com a Gartner, a previsão é de que, até
2025, 85% das empresas estejam utilizando a computação em nuvem. Em paralelo a
isso, dados da Statista indicaram que, em 2023, eram esperados que US$ 591,79
bilhões de dólares fossem gastos com os serviços em cloud. Os indicadores
acompanham o mesmo ritmo de projeções feitas nos anos anteriores, o que
evidencia o constante crescimento de investimentos nessa tecnologia.
Um dos fatores que justificam essa tendência é a
agilidade e eficiência que o cloud proporciona. Isso é, diferentemente dos
sistemas on-premises, o recurso em nuvem permite que as informações
sejam armazenadas com segurança e protegidas contra eventuais ataques, além de
poderem ser acessadas independentemente da plataforma e local – algo totalmente
benéfico frente a situações inesperadas, como foi o caso do isolamento social.
Contudo, mesmo o cloud computing tendo conquistado uma
gama de organizações que o aplicam no dia a dia, ainda assim, essa não é uma
realidade para todas as empresas, principalmente, para aquelas consideradas de
médio e pequeno porte. Isso é, atualmente, diversas PMEs ainda lidam com
desafios de gestão, justamente, por não terem acesso ou implementado soluções
que ajudem para uma maior eficiência operacional.
O resultado disso, segundo o IBGE, é que 48% das
PMEs fecham em até três anos, devido à má gestão. E, uma das razões para isso
acontecer é, justamente, o fato de muitas empresas terem resistências a
mudanças e receios quanto ao custo, considerando que o valor de uma nuvem
ultrapassa o orçamento.
Quanto a isso, precisamos enfatizar aquela velha
frase: a tecnologia é um investimento, e não um custo. Atualmente, o acesso à
recursos tecnológicos vêm se tornando cada vez mais acessível, à medida que
essa está se tornando uma demanda latente. Além disso, mais do que ponderar o
quanto esse sistema irá “custar”, é necessário equalizar com os ganhos que irá
trazer.
Ou seja, por meio do cloud computing, é possível
obter ganhos como escalabilidade, considerando que sua organização conta com o
apoio de uma equipe externa para fazer manutenções; disponibilidade, já que a
organização passa a contar com uma ferramenta que trabalha sem interrupção,
evitando assim possíveis problemas com o fluxo; e, sobretudo, segurança,
considerando que a companhia passa a armazenar dados sensíveis dos clientes com
a garantia que não serão vazados ou hackeados.
Certamente, ao contemplar todas essas vantagens, é
natural brilhar os olhos. Contudo, vale enfatizar que nenhuma mudança acontece
do dia para noite e, para que o cloud computing desempenhe o seu papel
de forma efetiva, é preciso que a organização como um todo tome iniciativas em
prol do mesmo objetivo.
Esse pode ser um caminho desafiador e, por isso,
ter o apoio de uma consultoria especializada fará toda a diferença. Isso é, o
time de especialistas irá atuar desde na ajuda da escolha e verificação das
condições técnicas da cloud em questão, bem como orientar qual a melhor opção
de acordo com as características do negócio. Afinal, mais do que escolher uma
nuvem, é preciso conhecer a fundo se, de fato, a ferramenta em questão cumpre
com o que está sendo ofertado.
Estamos vivendo a era da transformação digital
avançada, com a popularização e crescimento de novas tecnologias no mercado.
Dessa forma, considerando esses significativos avanços, caberá a cada negócio
buscar se adequar frente a um futuro que está cada vez mais presente.
Sendo assim, investir na utilização do cloud
computing é considerada uma boa estratégia para auxiliar as
organizações durante essa transição. Não devemos temer o que vem pela frente,
mas utilizar isso como um fator de engajamento para essa transição. E por que
não começar pelas nuvens? Afinal, para a tecnologia, o céu nunca será o limite.
Gabriel Serafim - diretor de serviços e operações
da Moove.
Nenhum comentário:
Postar um comentário