segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Cloud computing: por que essa ainda é uma boa estratégia?

O cloud computing deixou, há muito tempo, de ser uma novidade. No entanto, com as constantes mudanças de mercado impactado, principalmente, com a pandemia, presenciamos uma maior adesão das organizações frente ao uso dessa tecnologia. E, dentre as principais motivações para a implementação da nuvem está, sem dúvidas, a gama de vantagens que são adquiridas.

De acordo com a Gartner, a previsão é de que, até 2025, 85% das empresas estejam utilizando a computação em nuvem. Em paralelo a isso, dados da Statista indicaram que, em 2023, eram esperados que US$ 591,79 bilhões de dólares fossem gastos com os serviços em cloud. Os indicadores acompanham o mesmo ritmo de projeções feitas nos anos anteriores, o que evidencia o constante crescimento de investimentos nessa tecnologia.

Um dos fatores que justificam essa tendência é a agilidade e eficiência que o cloud proporciona. Isso é, diferentemente dos sistemas on-premises, o recurso em nuvem permite que as informações sejam armazenadas com segurança e protegidas contra eventuais ataques, além de poderem ser acessadas independentemente da plataforma e local – algo totalmente benéfico frente a situações inesperadas, como foi o caso do isolamento social.

Contudo, mesmo o cloud computing tendo conquistado uma gama de organizações que o aplicam no dia a dia, ainda assim, essa não é uma realidade para todas as empresas, principalmente, para aquelas consideradas de médio e pequeno porte. Isso é, atualmente, diversas PMEs ainda lidam com desafios de gestão, justamente, por não terem acesso ou implementado soluções que ajudem para uma maior eficiência operacional.

O resultado disso, segundo o IBGE, é que 48% das PMEs fecham em até três anos, devido à má gestão. E, uma das razões para isso acontecer é, justamente, o fato de muitas empresas terem resistências a mudanças e receios quanto ao custo, considerando que o valor de uma nuvem ultrapassa o orçamento.

Quanto a isso, precisamos enfatizar aquela velha frase: a tecnologia é um investimento, e não um custo. Atualmente, o acesso à recursos tecnológicos vêm se tornando cada vez mais acessível, à medida que essa está se tornando uma demanda latente. Além disso, mais do que ponderar o quanto esse sistema irá “custar”, é necessário equalizar com os ganhos que irá trazer.

Ou seja, por meio do cloud computing, é possível obter ganhos como escalabilidade, considerando que sua organização conta com o apoio de uma equipe externa para fazer manutenções; disponibilidade, já que a organização passa a contar com uma ferramenta que trabalha sem interrupção, evitando assim possíveis problemas com o fluxo; e, sobretudo, segurança, considerando que a companhia passa a armazenar dados sensíveis dos clientes com a garantia que não serão vazados ou hackeados.

Certamente, ao contemplar todas essas vantagens, é natural brilhar os olhos. Contudo, vale enfatizar que nenhuma mudança acontece do dia para noite e, para que o cloud computing desempenhe o seu papel de forma efetiva, é preciso que a organização como um todo tome iniciativas em prol do mesmo objetivo.

Esse pode ser um caminho desafiador e, por isso, ter o apoio de uma consultoria especializada fará toda a diferença. Isso é, o time de especialistas irá atuar desde na ajuda da escolha e verificação das condições técnicas da cloud em questão, bem como orientar qual a melhor opção de acordo com as características do negócio. Afinal, mais do que escolher uma nuvem, é preciso conhecer a fundo se, de fato, a ferramenta em questão cumpre com o que está sendo ofertado.

Estamos vivendo a era da transformação digital avançada, com a popularização e crescimento de novas tecnologias no mercado. Dessa forma, considerando esses significativos avanços, caberá a cada negócio buscar se adequar frente a um futuro que está cada vez mais presente.

Sendo assim, investir na utilização do cloud computing é considerada uma boa estratégia para auxiliar as organizações durante essa transição. Não devemos temer o que vem pela frente, mas utilizar isso como um fator de engajamento para essa transição. E por que não começar pelas nuvens? Afinal, para a tecnologia, o céu nunca será o limite.


Gabriel Serafim - diretor de serviços e operações da Moove.

 

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