Cerca de 620 títulos serão doados na estação
Santa Cruz
Alunos
do 5º ano do Ensino Fundamental - Anos Iniciais, do Colégio Marista
Arquidiocesano, um dos mais tradicionais da capital paulista, irão, a partir de
segunda-feira, 26, realizar uma doação de livros. A ação irá acontecer por
volta das 13h na estação Santa Cruz, localizada na Zona Sul da capital
paulista, por meio do projeto Achados na Leitura, do Metrô de São Paulo.
A
turma reuniu mais de 620 títulos contando com a arrecadação de amigos,
familiares, alunos e colaboradores do colégio, que ficarão expostos em duas
estantes do projeto Achados na Leitura, na estação, para que os passageiros
possam escolher e levar para casa. Elas permanecerão na área livre (área não
paga), de forma que não haverá necessidade dos passageiros atravessarem as
catracas para pegar os livros. As obras serão acompanhadas de marcadores de
página, com mensagens motivacionais.
A ideia
surgiu em uma aula de Português, em que os pequenos, de aproximadamente 10 anos
de idade, perceberam que a leitura não precisa ser algo obrigatório, imposto,
mas uma forma de diversão e de lazer, contribuindo, inclusive, para a saúde
mental do leitor. Compreendendo que o metrô tem um grande volume de pessoas que
passam por dia, sugeriram que as doações pudessem acontecer no local, que fica
em frente à sede do Arquidiocesano. Segundo dados do site do Metrô, na estação
Santa Cruz, apenas no mês de agosto de 2022, circularam, em média, cerca de 89
mil passageiros, apenas nos dias úteis.
O
trabalho denominado “Uma nova página, um novo começo” está sendo orientado pela
coordenadora pedagógica Lilian Gramorelli e conduzido pela professora Roberta
de Souza Costa e faz parte do desenvolvimento do Projeto de Intervenção Social
(PIS) da turma, uma prática pedagógica Marista que promove o diálogo e o
protagonismo, permitindo entender as necessidades humanas e sociais,
questioná-las e traçar caminhos para enfrentar as problematizações
contemporâneas.
“Estamos
muito felizes com o engajamento das crianças com o projeto. Foi algo que tomou
uma proporção muito grande, inclusive devido a quantidade de livros que eles
conseguiram arrecadar. A ideia desmistifica o mito de que as pessoas não têm
interesse pela leitura e sentimos grande satisfação em democratizar o acesso à
leitura para os passageiros do metrô”, afirma a professora Roberta de Souza
Costa.
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