18% das entrevistadas admitem que não mantém o orçamento transparente para o parceiro, enquanto 11% dos entrevistados afirmam o mesmo
Apesar de, na maioria das vezes, lealdade ser uma
pré-condição para um relacionamento duradouro e saudável, quando o assunto é
dinheiro, nem sempre a recíproca é verdadeira.
Uma pesquisa feita pela Onze, fintech de saúde financeira e
previdência privada, mostra que 1 em cada 4 homens (25%) faz compras escondido
do(a) parceiro(a). De acordo com o levantamento, que ouviu 1493 casais de todo
o Brasil, essa proporção muda levemente entre os gêneros. Entre as mulheres,
20% revelaram ter o mesmo comportamento - ou 1 em cada 5 mulheres.
De maneira geral, entre os respondentes da
pesquisa, 11% admitem que isso acontece uma vez por mês, 5% uma vez a cada três
meses, 4% uma vez por semana e 3% uma vez por ano. Os outros 77% alegam não
terem essa conduta.
Enquanto 83% dos homens acreditam que sua parceira
ou parceiro mantém os ganhos e o controle financeiro abertos de forma
totalmente transparente, entre as mulheres esse número cai para 77%. Já com
relação a manter suas próprias contas abertas, 18% das entrevistadas e 11% dos
entrevistados admitem que não são 100% sinceros.
Entre os respondentes que escondem as compras, 28%
têm um controle financeiro conjunto. Outros 24% não fazem nenhum tipo de
controle financeiro, nem mesmo individualmente. Fora isso, 17% usufruem de seu
próprio planejamento financeiro, 23% admitem que apenas uma parte do casal tem
essa administração e 8% possui dois planejamentos: as contas do casal e as
individuais.
"É curioso que a maioria dos casais que
compram escondidos tenham um controle financeiro conjunto. Isso só reforça o
fato de que o dinheiro ainda é um tabu para as pessoas", explica Ana Paula
Netto, consultora financeira da Onze. Para ela, a fidelidade financeira está
relacionada a compartilhar a realidade de suas finanças, incluindo gastos,
rendimentos e até dívidas existentes.
Entre os casais, a maioria não possui um controle
financeiro conjunto (38%). Além disso, os dados da pesquisa mostram que 24% dos
entrevistados sequer possuem um controle financeiro. Em relação ao controle do
dinheiro, 65% alegam não utilizar conta conjunta, enquanto 17% adotam esse tipo
de conta - apenas 5% têm uma conta conjunta e outra individual.
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