Alto nível de colesterol, sedentarismo e estresse em excesso são alguns dos fatores de risco; a campanha Setembro Vermelho e o Dia Mundial do Coração buscam alertar para a prevenção
As doenças
cardiovasculares são a principal causa de óbito no país, resultando em 30% do
total de mortes anuais, segundo a base de dados do SUS (Sistema Único de
Saúde). Por ano, cerca de 400 mil brasileiros morrem de doenças do coração, de
acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). A gravidade dos números
sobre as doenças cardiovasculares levou à criação do Dia Mundial do Coração,
celebrado em 29 de setembro. O intuito da data é conscientizar e reforçar os
cuidados preventivos junto à população, reforçados também pela campanha
Setembro Vermelho.
O infarto agudo do
miocárdio, acidente vascular encefálico e insuficiência arterial periférica são
as doenças cardiovasculares mais predominantes. “Manter bons hábitos
alimentares, realizar acompanhamento com profissional especializado e evitar o
excesso de álcool e tabagismo são práticas simples e importantes para a melhora
da qualidade de vida”, alerta o médico José Armando Mangione, coordenador do
Núcleo de Cardiologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, hub de saúde de excelência
e uma das principais referências no país para o tratamento de doenças
cardiovasculares.
Diagnóstico
Na maioria das vezes, as
doenças cardíacas não são diagnosticadas precocemente. Um ataque cardíaco, por
exemplo, pode ser o primeiro sinal da enfermidade. Os indícios mais comuns são
dores ou desconforto no peito, braço e ombro esquerdo, cotovelos, mandíbula e
costas. Estes sintomas podem ocorrer em conjunto com dificuldades para respirar
ou falta de ar, dormência dos membros, dores de cabeça constantes, entre
outros.
“Em um primeiro momento,
recomenda-se a realização de procedimentos simples, como exame de sangue,
eletrocardiograma e raio-x do tórax. Quando alguma alteração é detectada,
procedimentos mais específicos são indicados ao paciente como ecocardiografia,
teste ergométrico, holter
e cintilografia miocárdica”, explica o cardiologista da BP.
Tratamento
Os tratamentos para as doenças cardíacas variam muito, podendo incluir mudanças no estilo de vida, medicamentos, cirurgia, implante de stents coronários, endopróteses (hastes metálicas que são implantadas na aorta em casos de aneurismas) e marca-passos. A BP, inclusive, foi a responsável pela primeira implantação, no final de 2021, do menor marca-passo do mundo em um paciente.
As recomendações principais englobam a adoção
de uma dieta saudável, prática regular de exercícios físicos e, caso o paciente
fume ou beba, deve excluir estes hábitos da rotina. “Acompanhamento médico
periódico e o conhecimento do histórico familiar são as melhores formas de
evitar prejuízos futuros para a saúde do paciente”, finaliza o médico Mangione.
BP – A Beneficência
Portuguesa de São Paulo
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