Atividades ao ar livre aumentam riscos de lesões e fraturas
Em julho, mês das férias escolares, a programação das crianças costuma ficar agitada com viagens, passeios e muitas brincadeiras ao ar livre. Com tantas atividades, esse período exige cuidado redobrado dos pais e parentes, já que muitas vezes uma diversão inocente como correr, jogar futebol, andar de skate, patins ou bicicleta pode terminar com fratura ou lesão.
Segundo o médico radiologista, Dr. Osvaldo Landi Júnior, gerente médico de inovação e dados de FIDI, por estarem em fase de desenvolvimento, é comum as crianças se desequilibrarem, caírem e sofrerem algum tipo de lesão. “Além da supervisão às crianças, os pais precisam estar atentos às mudanças de comportamento delas que pode indicar algo mais grave, como aumentar o número de vezes que pedem colo, ou ainda não desejarem andar e brincar como de costume”, explica.
Por serem regiões mais expostas do corpo, as pernas e os braços sofrem bastante com as quedas e as lesões podem ser diversas desde torções até um osso quebrado, sendo necessária a imobilização do local. O melhor cuidado para evitar que isso aconteça é sempre a prevenção, ou seja, o uso de equipamentos de proteção, como joelheira, capacete e cotoveleira, pode evitar lesões mais graves na cabeça, pernas e braços. Já os esportes de quadra, como vôlei e futebol, precisam ser praticados com o calçado adequado e em local com boas condições de uso.
“Os cuidados em casa também são importantes. É preciso ter atenção com as escadas, sacadas, lajes, tapetes e objetos espalhados pela casa. Usar redes de proteção nas janelas e varandas também é importante. Além disso, não se deve deixar a criança sozinha sem observação”, complementa Dr. Osvaldo.
Além disso, é importante ficar atento aos tipos de
acidente que podem acontecer, principalmente se a criança está se queixando de
dor. Em casos de suspeita de lesões, é importante buscar um pronto atendimento
para a avaliação médica e a investigação diagnóstica através de exames de
imagem, por exemplo.
FIDI - Fundação privada sem
fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à
população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico
por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão
médico-científica, ações sociais e filantrópicas.
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