A prevenção de
perdas é estratégia vital porque faz com que o varejista aumente seu lucro, sem
que seja necessário multiplicar as vendas
Os dados de desempenho de vendas do varejo nos
primeiros seis meses de 2022 ainda não foram divulgados. Mas os lojistas estão
ansiosos com os números, especialmente porque as vendas em junho último
cresceram 5,9%, descontada a inflação, em comparação com igual mês de 2021,
aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Apesar do registro até
significativo, um fato é certo: diminuir perdas é essencial para que as
empresas lucrem mais no segundo semestre.
É este segundo semestre que guarda as melhores
datas de vendas do varejo brasileiro. Agora em agosto ocorre o Dia dos Pais, em
outubro acontece o Dia das Crianças, em novembro tem a Black Friday e dezembro,
claro, o Natal. “São nesses períodos de grandes movimentações que infelizmente
também aumentam os furtos em lojas e as fraudes nos PDVs, extravio de
mercadorias, atrasos nas entregas e avarias no armazenamento e transporte de
produtos. Portanto, diminuir perdas torna-se mandatório a partir de agora”, diz
Hailton Santos, diretor Comercial da Gunnebo Cash Management (www.gunnebo.com.br), empresa que integra a
Sesami Company e é referência em soluções efetivas e inovadoras para segurança,
produtividade e gestão nos segmentos de varejo, bancos e transporte.
A prevenção de perdas é considerada uma estratégia
vital, porque ela faz com que o varejista aumente seu lucro, sem que seja
necessário multiplicar as vendas, algo cada vez mais difícil em tempos de
recuperação econômica após pouco mais de dois anos de pandemia. Para diminuir
as perdas e principalmente manter a lucratividade do negócio, o varejo, que
trabalha com margens em torno de 2%, tem à disposição, segundo Santos, uma
série de soluções que auxilia na proteção de produtos, garantem a segurança da
loja, além de facilitar a gestão e o controle das equipes operacionais e de
vendas.
Do PDV à gestão de numerário - Para o PDV
Santos indica o uso do CFTV, que além de ser importante para reconhecimento de
indivíduos em atividades ilegais, também serve para desencorajar ações antes
delas acontecerem. Há ainda o Gatecash, ferramenta de monitoramento que
possibilita ao varejista diminuir as fraudes (cancelamentos de cupons
indevidos, descontos irregulares e aberturas excessivas de gaveta), além de
minimizar os erros operacionais e até mesmo as falhas de inventário.
O XReader, sistema de leitura automática de código
de barras e identificação de produto por imagem, pode ser utilizado em qualquer
checkout com esteira. O sistema evita que algum item passe pelo leitor sem ser
registrado, reduzindo as perdas por erro de leitura ou fraude do operador. “Com
ele o cliente também efetua sua compra, especialmente aquela de grandes
volumes, com uma redução de até 30% no tempo de atendimento”, diz Hailton
Santos.
O Intelisafe, cofre inteligente para gestão de
numerário, por sua vez, tem um software avançado, o Cash Control, que permite a
sincronia de todos os processos, desde o depósito do dinheiro no cofre até o
transporte ao banco. Gerenciado por um data center, ele tem um contador de
notas que contabiliza as cédulas depositadas, evitando o erro humano, rejeita
notas falsas e oferece diferentes velocidades de leitura e capacidade de
depósito, conforme a necessidade do varejista.
De acordo com Santos, prevenir perdas deixou de ser
algo que se ouvia falar que as grandes redes realizavam. “Com as margens cada
vez mais apertadas por causa do aumento da concorrência e da disputa pela renda
do consumidor, a prevenção pode significar uma questão de sobrevivência”,
argumenta. Pelo terceiro ano consecutivo, o índice geral de perdas caiu no
varejo, para 1,21%, totalizando pouco mais de R$ 24 bilhões, como aponta a 5ª
Pesquisa Abrappe de Perdas no Varejo Brasileiro, realizada pela Associação
Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe) em parceria com a KPMG em 12
segmentos.
SESAMI
GUNNEBO CASH MANAGEMENT
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