A pesquisa “Empreendedorismo no Tempo Inflacionário” entrevistou cidadãos de 28 países
A
nova pesquisa “Empreendedorismo no Tempo Inflacionário”, feita pela Ipsos,
revelou que 40% dos brasileiros estão interessados em iniciar um novo negócio nos
próximos dois anos. Considerando as respostas de cidadãos dos 28 países
pesquisados, a média global ficou em 29%.
Dos
países que participaram do estudo, Colômbia e México apresentaram os maiores
índices de prováveis futuros empreendedores. Nestes países, 58% e 55%,
respectivamente, afirmaram que possuem interesse em investir em algum negócio
nos próximos dois anos. Em contrapartida, Japão e Holanda apresentaram os
menores índices: 8% e 11%, respectivamente.
Principais
barreiras
Para
45% dos brasileiros, a principal barreira para iniciar um novo negócio é a
ausência de financiamento. Em seguida, 20% apresentaram os fatores econômicos
como o grande impedimento. A falta de conhecimento e o desinteresse são os
outros dois motivos principais, ambos com índice de 16%.
No
mundo, 41% também apontam a falta de financiamento como barreira principal. Em
seguida, a questão do interesse e da economia aparecem para 16%. Outros 17%
apontaram o conhecimento como fator que mais desmotiva.
Principais
incentivos
Quando
questionados sobre quais fatores determinam o sucesso de um novo negócio, 64%
dos brasileiros afirmaram que a taxa de juros é o mais fundamental. Em seguida,
para 52% o fator determinante é o apoio do governo. Logo após, 39% acusaram a
inflação como fator mais decisivo.
De
acordo com os dados globais, o apoio governamental é o fator mais importante
para 56%. Cerca de 50% acha que o mais importante é a taxa de juros, enquanto
40% acredita ser a inflação.
Governo,
bancos e iniciativa privada
A
pesquisa também mediu a percepção dos entrevistados sobre o apoio recebido dos
governos, bancos e instituições privadas para empreender no país. Para os
brasileiros, apenas 27% acreditam que o governo faz um bom trabalho na hora de
incentivar o empreendedorismo. Cerca de 25% responderam que o trabalho é bem
feito pela iniciativa privada, enquanto somente 24% elogiaram os bancos.
Considerando
os dados globais, a média de elogios aos bancos e iniciativa privada ficaram
estagnadas em 31%, enquanto o reconhecimento do governo ficou na casa dos 30%.
Neste quesito, a China se destaca: 70% dos seus cidadãos responderam que as
três instituições fazem um bom trabalho para incentivar o empreendedorismo.
Ipsos
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