Temperaturas
baixas aumentam os casos de gripes e problemas do trato respiratório e a
automedicação pode complicar o quadro de saúde dos pets.Divulgação
Nem nossos animaizinhos de estimação estão livres
dos males da baixas temperaturas e do tempo seco característico do outono e
inverno. Independente da idade do animalzinho, a gripe canina pode ocorrer e se
não for tratada de forma correta, pode trazer alguns agravamentos. Neste
contexto algumas raças são mais delicadas e a idade do cãozinho deve ser
considerada já que filhotes e idosos podem ter a imunidade mais baixa. Pugs,
Pequinês, Bulldog Francês, Bulldog Inglês, Shih-tzu, Boston terrier,
Boxer, Mastiff Francês, entre outros podem sofrer mais devido ao formato
achatado do fucinho.
Para protegê-los e prevenir que uma gripe evolua
para quadros mais complicados como pneumonia, bronquite, alergias, edema
pulmonar, ruptura na traqueia e até lesões pulmonares é importante mantê-los
abrigados e agasalhados. A veterinária e diretora do hospital VET Popular,
Caroline Mouco alerta para os sinais mais comuns. “A falta de ar costuma ser um
dos primeiros sintomas, seguidos por respiração ofegante ou acelerada,
além de um comportamento mais desanimado com perda de apetite, corrimento
nasal, olhos lacrimejantes e tosse seca” – comenta.
Assim como nós que criamos o hábito de nos
medicarmos quando estamos doentes, muitos tutores podem achar que ao ponto que
conhecem seu animal, é possível trata-lo sem precisar de uma consulta de um
especialista. Nestes casos é imprescindível que o animal seja levado para uma
consulta com o médico veterinário de confiança e que já o conheça, dessa
maneira será mais fácil identificar as mudanças de comportamento e alterações
no quadro clínico dele, evitando que surjam agravamentos. Um dos alertas mais
importantes é evitar medicar seu pet sem prescrição de um especialista, pois
alguns medicamentos manipulados para humanos, podem prejudicar outras áreas do
animal e até mesmo agravar o caso. “ É comum receitarmos alguns medicamentos
para humanos, porém, sabemos que as dosagens são diferentes e que não são todos
que podem ser administrados. Muitos tutores confundem e começam a medicar em
casa e isso é altamente perigoso, podendo levar o animal a óbito” -
alerta, Caroline Mouco.
Alguns medicamentos, aparentemente inofensivos para
nós como: Aspirina; Paracetamol; Piroxican; Diclofenaco sódico (Voltarem);
Diclofenaco potássico (Cataflam), Ibuprofeno, entre outros, são extremamente
tóxicos aos animais. Outros como: dipirona, omeprazol, entre outros,
recomendados por nós, em dosagens diferentes, também podem fazer extremamente
mal se administrados de forma incorreta “ Já tivemos casos de intoxicação
causada por medicamentos. Nossos veterinários instruem frequentemente os
tutores sobre os perigos e alertam para os problemas que podem surgir,
inclusive o óbito” – explica a médica.
Por essa razão, o Vet Popular mantém um canal
aberto de diálogo com os veterinários responsáveis pelo atendimento do animal,
além de um suporte 24h horas que contribui para a disseminação de informação
correta. Além disso, nas redes sociais do hospital, há sempre posts
esclarecedores com o intuito de evitar problemas como esses e proporcionar mais
qualidade de vida ao animais.
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