Especialistas dão dicas para microempreendedores e consumidores
Uma
pesquisa feita pela Offerwise constatou que 70% dos entrevistados pretendem realizar
compras on-line na Black Friday 2021. Para o especialista em logística e
presidente do Conselho de Administração da Pathfind, Antonio Wrobleski, a Black
Friday deste ano será a maior de todas quando falamos em vendas pela
internet. “Acredito que o mercado como um todo não
vai vender mais, mas o mercado como e-commerce sim”.
O
especialista acredita ainda que há uma tendência de
microempreendedores trabalharem no marketplace dos grandes operadores e que os
pequenos varejistas vão se destacar nas vendas por e-commerce. “De 1,5 milhão a
2 milhões de empresas se beneficiam com esse processo de colocar seus produtos
no mercado on-line. As pequenas e médias empresas, conseguindo estabelecer um
objetivo pé no chão, poderão vender pela internet com a ajuda do marketplace
dos grandes operadores e realizar muitas vendas nesta Black Friday”.
Para
isso, Antonio dá algumas dicas: “Pesquisar sobre o seu produto e o
posicionamento dele no mercado para concluir se há necessidade de aumentar o
estoque ou não. Algumas pequenas empresas não têm histórico de vendas de outros
anos na Black Friday, por isso é importante que usem outras maiores como
referência e inspiração para a logística e fluxo de vendas”.
Cuidado
na hora das compras
Segundo
pesquisa feita pelo UOL, 92% das pessoas que pretendem comprar durante a Black
Friday estão optando por pesquisar antecipadamente os percentuais de descontos
dos produtos de interesse. O especialista em direito internacional, Leonardo
Leão, alerta que é necessária atenção. “O consumidor deve ficar muito atento
para que a Black Friday não vire uma ‘Black Fraude’”.
Leonardo,
que é CEO e consultor de imigração e negócios internacionais da Leão Group -
com sedes no Brasil, Estados Unidos e Europa -, diz que a Black Friday é muito
importante economicamente, e compara a tentativa dos dias de promoções aqui no
Brasil com a realidade dos EUA.
“Nos
Estados Unidos, há uma relação clássica de ganha-ganha: os vendedores ganham na
quantidade de vendas e os consumidores ganham ao adquirir produtos caros, mas
que entram em promoções excelentes nessa época. No Brasil, infelizmente a
regulação do direito do consumidor é muito falha e vemos muitas coisas sendo
vendidas pela ‘metade do dobro’. Se houvesse promoções como as feitas nos EUA,
também haveria uma relação de ganha-ganha entre vendedor e consumidor.”
A
Black Friday, que surgiu nos Estados Unidos, era conhecida como uma sexta-feira
ruim para o comércio. Por ser um dia após o feriado de Ação de Graças, a queda
das vendas era gigante. Para atrair as pessoas a comprarem nesse feriado,
criou-se as promoções de Black Friday.
No
Brasil, o mercado importou o dia da mega liquidação em 2010 e a data passou a
ser incluída no calendário comercial do país, já que os lojistas perceberam o
potencial de vendas do dia. “Em 2012, a iniciativa
cresceu, rendendo da mesma proporção lucros e polêmicas, como o apelido
pejorativo Black Fraude”, explica Leão.
Antonio Wrobleski - Antonio Wrobleski é presidente do Conselho de Administração
da Pathfind. Engenheiro, com MBA na NYU (New York University), também faz parte
do Conselho da BBM Logística e é sócio da Awro Logística e Participações. Ele
foi presidente da Ryder no Brasil de 1996 até 2008, em 2009 montou a AWRO
Logistica e Participações, com foco em M&A e consolidação de plataformas no
Brasil. Foi Country Manager na DHL e Diretor Executivo na Hertz. O trabalho de
Antonio Wrobleski tem exposição muito grande no mercado Internacional, com
trabalhos em mais de 15 países tanto no trade de importação como de exportação.
Leonardo Leão - É especialista em Direito Internacional, advogado, fundador
e CEO/consultor de imigração e negócios internacionais da Leão Group. Mestre em
Direito pela University of Miami School of Law, com especialização na University
of Miami Division of Continuing & International Education. É pós-graduado
em Direito Empresarial e Trabalhista pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Possui
MBA pela Massachussets Institute of Business. Tem um vasto conhecimento e
histórico comprovado de mais de 15 anos fornecendo conselhos indispensáveis aos
clientes que buscam orientações em relação a internacionalização de carreiras e
negócios.
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