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terça-feira, 7 de maio de 2019

Como se prevenir das dores de ouvido em viagens de avião?


Em algum momento da vida, em uma viagem de avião, você vai se deparar com uma dor intensa e a sensação de ouvidos “tampados”. Esses sintomas estão relacionados ao barotrauma, patologia ligada a variações de pressão. Levando isso em consideração, é essencial saber que há casos até de lesões graves, como perda de audição e tonturas com vômitos.

Segundo o Dr. Gilberto Ulson Pizarro, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, as lesões ocorrem com a variação de pressão atmosférica, presente em aviões, mergulhos, descida da serra ou ao atingir velocidades maiores que as de costume. “Em todos os casos, a obstrução nasal pode agravar o desconforto, pois a entrada de ar no nariz é menor. O recomendado é parar, se possível, e esperar a situação se normalizar para não chegar a circunstâncias mais graves”, explica o médico.


Como prevenir ou amenizar o problema

Para curtir a viagem sem se preocupar, aconselha-se consultar um otorrinolaringologista para avaliar o ouvido e o nariz. Além disso, evite viajar se estiver, por exemplo, resfriado, com gripe, rinite em crise e, até mesmo, com cera nos ouvidos. Caso seja necessário se expor à diferença de pressão com uma dessas condições, é recomendado deixar o nariz desobstruído e fazer o uso de chicletes.

“Bebês e crianças são mais sensíveis às variações de pressão, por isso, na decolagem e/ou pouso do avião, o melhor a fazer é usar mamadeira para os bebês ou mascar chicletes, no caso das crianças”, orienta o especialista.
Entretanto, é importante lembrar que o uso de descongestionantes deve ser prescrito por um otorrinolaringologista, para evitar potenciais efeitos colaterais, como arritmias cardíacas e hipertensão arterial.

“Após sofrer com o barotrauma, o paciente deve marcar uma consulta com um especialista para tratar os problemas causados e verificar se não há agravamento. A recuperação sem tratamento leva, em média, 40 dias no caso de uma lesão leve. Já as lesões mais graves podem causar surdez e labirintite”, finaliza o profissional. 



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