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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Nesta Páscoa, faça as pazes com o chocolate





Do tradicional ao amargo - saiba quais são as melhores opções para a saúde e para a dieta

Para os apaixonados por chocolate, a Páscoa é um período de grande tentação. No entanto, com um pouco de informação e uma dose de moderação, dá para aproveitar a data sem culpa, fazendo escolhas mais saudáveis para manter o corpo em forma e a pele bonita. Além do tradicional chocolate ao leite, existem diversos outros tipos, com nutrientes e efeitos diferenciados sobre o organismo, que podem, inclusive, contribuir com a causa fitness.
 “O chocolate nem sempre é o grande vilão das dietas. Como qualquer alimento, desde que consumido com moderação, ele pode ser até benéfico”, afirma Letícia Possebon, nutricionista da Pró-Corpo Estética Avançada. “Temos no mercado opções com baixo índice de gordura e menor quantidade de açúcar, como o chocolate amargo, com 85% de cacau, que pode até ajudar a combater o envelhecimento da pele”, completa.
Um dos cuidados sugeridos pela nutricionista é a ingestão do chocolate depois das refeições, como estratégia para evitar os picos de glicemia no sangue, índice que precisa estar sempre equilibrado para garantir o bem-estar. A doutora Letícia dá a dica: “O segredo é consumir o doce logo após as refeições, quando já estamos saciados, para evitar qualquer exagero”.
Antes de abrir os ovos de Páscoa, conheça um pouco mais sobre cada tipo de chocolate:
Chocolate ao leite - O consumo do chocolate ao leite aumenta os níveis de serotonina, substância que pode melhorar o humor. Também contém cafeína, que age no sistema nervoso autônomo como estimulante, produzindo sensação de energia e disposição. Apesar disso, o chocolate ao leite contém alta carga de gorduras saturadas e açúcar, que aumentam a glicose sanguínea e a oleosidade da pele.
Chocolate meio amargo e amargo - Quanto maior a porcentagem de cacau, maiores os benefícios para a saúde. O cacau é um poderoso antioxidante, que ajuda a diminuir os riscos de doenças cardiovasculares, protege o cérebro e pode contribuir para reduzir o colesterol ruim e a pressão arterial. Deixa a pele mais saudável e retarda seu envelhecimento. Como na maioria das vezes não possui leite, ele tem menos açúcar e menos gordura.
Chocolate branco- Não é constituído de cacau, mas de manteiga de cacau. Por isso, os benefícios trazidos pelo fruto não são aproveitados. É rico em açúcar, gordura saturada e leite, da mesma forma que o chocolate ao leite. Esta é a opção menos indicada para o consumo.
Chocolate com castanha ou amêndoas – Castanhas e amêndoas são ricas em gorduras monoinsaturadas, responsáveis por manter o nível de açúcar no sangue estável e ativar o metabolismo. Entretanto, seu consumo deve ser moderado, pois esses frutos são altamente calóricos.
Chocolate de soja- Com poder antioxidante, contém bastante proteína e é recomendado para quem tem intolerância à lactose. Possui baixo teor de sódio.
Chocolate de Whey Protein - Cada porção deste chocolate contém quatro vezes mais proteínas do que um chocolate amargo. Elaborado com proteína do soro do leite e também com um pouco de proteína isolada de soja, é recomendado para praticantes de atividades físicas.
Chocolate de Alfarroba- Por possuir características similares ao cacau, a alfarroba passou a ser utilizada como uma alternativa aos intolerantes ao fruto. O alimento é rico em vitaminas B1 e B2, responsáveis por melhorar o funcionamento do sistema nervoso, dos músculos, do coração e do raciocínio. Além disso, possui nutrientes que ajudam no funcionamento do intestino.
Chocolate Diet - Indicado para diabéticos, por não possuir açúcar na composição. Entretanto, possui maior teor de gordura e, consequentemente, mais calorias do que o chocolate normal.
Light- Geralmente, o chocolate light possui redução na quantidade de um de seus componentes ou até mesmo de valor energético. Vale a pena ler a embalagem com atenção.


Chocolate: uma boa fonte de vitaminas e minerais




Muito popular na Páscoa, o seu consumo não deve ultrapassar 30 gramas ao dia e a versão meio amarga deve ser priorizada
Com a Páscoa chegando, muita gente aproveita para reabastecer seu estoque de chocolate. De acordo com o endocrinologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica, Mauro Scharf, o consumo moderado desta iguaria pode trazer vários benefícios nutricionais, já que o alimento, principalmente nas versões amargas, é fonte de nutrientes como cálcio, fósforo, proteínas e outros minerais necessários ao organismo.
Entretanto, o especialista também alerta para os excessos, já que segundo ele o consumo não deve ultrapassar as 30 gramas diárias. “Embora seja rico em nutrientes, o consumo do chocolate deve ser moderado porque pode provocar ganho de peso e distúrbios gastrointestinais como diarreia, náuseas e vômitos”, afirma o médico.
Outro benefício do chocolate é que ele é fonte de antioxidantes, que combatem os radicais livres e ajudam a diminuir o colesterol. Dr. Mauro também acrescenta que seu consumo leva ao estímulo da produção de serotonina, o que promove bem-estar e alivia a tensão. Porém, a ingestão em excesso atrapalha o emagrecimento e pode levar à dependência psicológica.
Embora os pequenos também gostem o doce, ele deve ser evitado por crianças com menos de um ano. O abuso do consumo pode causar diarreia e mal estar, levando à necessidade de suspensão imediata do chocolate e hidratação com líquidos. “Sintomas como coriza, urticária, tosse seca e mal estar devem ser monitorados para alertar sobre o limite da ingestão. Se houver desidratação, deve-se procurar um hospital", comenta o especialista.
Os pais também devem se atentar às possíveis alergias que os filhos possam ter a ingredientes do chocolate. Aqueles que têm intolerância à lactose, por exemplo, podem procurar ovos de chocolate amargo e meio amargo.
Os diabéticos podem recorrer aos chocolates diet.  "Mas o consumo deve ser bem moderado porque ele tem uma quantidade de gordura maior do que o ovo de chocolate tradicional", alerta. Crianças com diabetes tipo 1 devem ter uma atenção redobrada. A terapia de contagem de carboidratos permite a ingestão de açúcar, mas a pessoa tem que ser treinada pelo médico ou de preferência por uma nutricionista especializada no assunto. “O excesso de açúcar do chocolate em diabéticos tipo 1 pode induzir a um quadro conhecido como cetoacidose diabética, com altíssimas taxas de glicemia, desidratação e até eventual necessidade de internação”, diz.
O especialista lembra que o diagnóstico do diabetes é feito através da medida da glicose do sangue. Os valores diagnósticos estabelecidos pela American Diabetes Association (ADA) são:

Normal: glicemia de jejum entre 70 mg/dl e 99mg/dl e <140mg/dl, 2 horas após sobrecarga de glicose (teste de tolerância à glicose).

Glicemia de jejum alterada: glicemia de jejum entre 100 a 125mg/dl.

Intolerância à glicose: glicemia entre 140 mg/dl e 200mg/dl, 2 horas após sobrecarga de glicose (teste de tolerância à glicose).

Diabetes: 2 amostras colhidas em dias diferentes com resultado igual ou acima de 126mg/dl ou quando a glicemia feita a qualquer hora, estiver igual ou acima de 200mg/dl na presença de sintomas.

Lavoisier - www.lavoisier.com.br

De vilão a herói, as várias faces do chocolate




A Páscoa está chegando e já é possível encontrar nos corredores dos supermercados infinitas opções de chocolates. Entretanto, muito se ouve sobre os possíveis males que o doce feito de cacau pode causar à saúde. Apesar do aparente alto valor calórico são inúmeros os benefícios que essa tentação pode proporcionar. Mas o ideal é ingerir em torno de 50g por dia ou um pedaço pequeno.

Mais que uma simples sobremesa, o chocolate oferece inúmeras propriedades: acalma a TPM, age como antidepressivo transitório, diminui o LDL (colesterol ruim) e aumenta o HDL (colesterol bom), diminui o risco de doenças cardíacas e ainda atua como antioxidante e antienvelhecimento.

Além de rico em vitaminas A, B, C, D, magnésio, manganês, potássio, sódio, ferro, flúor e fósforo, o chocolate apresenta as seguintes substâncias:

• Teobromina: estimula o cérebro
• Fenilalanina: “hormônio da paixão”- prazer e euforia
• Tiramina: estimula os neurônios
• Cafeína: libera neurotransmissores cerebrais
• Flavonoides: propriedades antioxidantes
• Metilxantina: estimula o sistema nervoso central - prazer

Na hora de escolher, opte por amargo ou preto, que são ricos em cobre, substância responsável por afastar doenças cardiovasculares. O amargo apresenta maior porcentagem de antioxidantes já que contém mais massa de cacau. A versão ao leite é rica em vitamina B, proteínas e cálcio. É composto por massa de cacau, manteiga de cacau, leite em pó e açúcar. Há também o chocolate diet com sacarina sódica.

O chocolate branco não contém massa de cacau em sua fórmula, apenas manteiga de cacau, açúcar e leite, por isso não traz tantos benefícios como os demais e não é indicado para quem tem problemas vasculares ou diabetes e, até mesmo, para quem está de dieta. Já o meio amargo caracteriza-se por não levar leite em sua composição.

Se consumido com moderação e acompanhado de uma alimentação equilibrada e exercícios físicos regulares, o chocolate pode passar de vilão a herói do bom humor, de uma vida saudável e cheia de prazeres.


Dra. Sylvana Braga - nutróloga, reumatóloga, fisiatra e especialista em prática ortomolecular, também autora do livro “Dieta Ortomolecular – o segredo de rejuvenescer em total harmonia", que traz mais de 100 receitas para se manter saudável de forma natural. www.dietaortomolecular.com.br  -  www.esteticaotomolecular.com.br

As consequências das “mentirinhas” no ambiente profissional




Do ponto de vista da comunicação, podemos definir a mentira como a projeção de uma imagem da realidade conscientemente alterada, modificada e distorcida, a fim de condicionar a resposta do outro.
Certamente, as mentiras não são todas iguais e nem todas, é claro, tem o mesmo peso e as mesmas consequências. Algumas mentiras são inofensivas, passam despercebidas, são ditas por superficialidade, por narcisismo, ou para agradar, para não ferir alguém ou para conter a curiosidade de outras pessoas e a intrusão excessiva em sua vida.
Existem também as mentiras que são ditas para enganar, para trair, manipular e machucar, e que muitas vezes acabam sendo utilizadas de forma sistemática e contínua. No trabalho, por exemplo, pode-se mentir para agradar os clientes, para aparecer melhor nas habilidades e capacidades, ou para encobrir os erros. Entretanto, no contexto profissional a mentira é, talvez, o comportamento mais arriscado que se pode ter, seja com os colegas, clientes ou com o chefe.
Lembre-se sempre que as mentiras têm pernas curtas, principalmente quando envolvem projetos comuns, cumprimento de prazos ou descrição de títulos e falsas qualificações. Ser honesto é um bom antídoto para não criar situações de tensão e possibilidades de demissão.
Uma vez que as mentiras “sociais” podem ser compreendidas como pequenas e inofensivas mentiras ocasionais para evitar constrangimentos, elas passam a ser inaceitáveis quando isso desencadeia um círculo vicioso de mentiras, do qual não se consegue mais sair, pois, nesse caso, é preciso mentir para cobrir mentiras anteriores, entrando em comportamentos estressantes e com certeza sendo descoberto mais cedo ou mais tarde, deixando manchas nos relacionamentos e quebrando a confiança, às vezes de maneira permanente.
Se mentir pode aparecer inicialmente mais “fácil” que argumentar e explicar, no final as mentiras se tornam mais prejudiciais à pessoa que as dizem. Para esconder a verdade que não se quer ver ou para continuar não lidando com as próprias responsabilidades e com a realidade verdadeiramente como ela é, a pessoa continua se mascarando.  No entanto, você pode mentir para os outros, mas não para você mesmo.
Quando contamos uma mentira o nosso corpo e mente fazem um trabalho duplo: por um lado precisa bloquear a verdade e do outro tem que construir uma alternativa plausível, usar muita  imaginação, fantasia  e também ter uma boa memória para evitar ser descoberto.
Esse é um processo complexo que confirma que aqueles que usam constantemente a mentira, vivendo na incoerência e na falta de ética, estão sob constante estresse.
Ser verdadeiro no contexto profissional significa demonstrar um compromisso com a integridade e com a construção de uma reputação sólida e uma liderança autêntica. Significa construir relacionamentos de confiança, pois, uma vez estabelecida uma base de honestidade com os colaboradores e colegas, se começa a operar como uma verdadeira equipe, permitindo assim que a empresa ou a organização se torne mais eficiente e o ambiente de trabalho mais prazeroso.

Eduardo Shinyashiki - palestrante, consultor organizacional, especialista em desenvolvimento das Competências de Liderança e Preparação de Equipes. Presidente da Sociedade Cre Ser Treinamentos, Eduardo também é escritor e autor de importantes livros como Transforme seus Sonhos em Vida, da Editora Gente, sua publicação mais recente. www.edushin.com.br.

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