De acordo com o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), do Ministério da Saúde, mulheres grávidas com obesidade mais que dobrou nos últimos treze anos: saltou de 11% para 24% de 2008 para 2021.
Ao
todo, o percentual de gestantes com excesso de peso – somando sobrepeso e
obesidade – subiu de 33% para 53% no mesmo período. Isso significa que mais da
metade das mulheres grávidas em 2021 estava com o peso acima do ideal, segundo
os dados do Sisvan.
Segundo
a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), o excesso
de peso pode levar a desequilíbrios hormonais que afetam a ovulação e
prejudicam a fertilidade feminina. Além disso, a obesidade aumenta o risco de
complicações na gestação, como diabetes gestacional, hipertensão e pré-eclâmpsia.
No entanto, a perda de peso – seja pelo tratamento clínico ou cirúrgico – pode
ajudar as mulheres a perder peso e melhorar a saúde reprodutiva[i].
Técnicas
minimamente invasivas, que aceleram o emagrecimento saudável e reeducação
alimentar, auxiliando também na remissão das doenças associadas têm se
apresentado como uma alternativa para mulheres que pensam em engravidar ou
querem perder peso após o parto.
"Métodos não invasivos são definitivamente uma opção para mulheres em sobrepeso que visam perda e manutenção de peso. Os resultados apontam perda média de 10 a 15% de peso corporal em 16 semanas, portanto uma opção coerente e possível para mulheres que planejam engravidar"- declara Dr. Felipe Matz, diretor médico da Clínica Endodiagnostic, especialista em Endoscopia Bariátrica e preceptor da técnica de Balão Deglutível no Brasil.
[i]
Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) – “Obesidade
põe em risco saúde de gestantes e bebês” – Disponível em: Link
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