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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Maternidade e obesidade: Obesidade mais que dobrou nos últimos treze anos em mulheres

 De acordo com o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), do Ministério da Saúde, mulheres grávidas com obesidade mais que dobrou nos últimos treze anos: saltou de 11% para 24% de 2008 para 2021.

 

Ao todo, o percentual de gestantes com excesso de peso – somando sobrepeso e obesidade – subiu de 33% para 53% no mesmo período. Isso significa que mais da metade das mulheres grávidas em 2021 estava com o peso acima do ideal, segundo os dados do Sisvan. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), o excesso de peso pode levar a desequilíbrios hormonais que afetam a ovulação e prejudicam a fertilidade feminina. Além disso, a obesidade aumenta o risco de complicações na gestação, como diabetes gestacional, hipertensão e pré-eclâmpsia. No entanto, a perda de peso – seja pelo tratamento clínico ou cirúrgico – pode ajudar as mulheres a perder peso e melhorar a saúde reprodutiva[i]

Técnicas minimamente invasivas, que aceleram o emagrecimento saudável e reeducação alimentar, auxiliando também na remissão das doenças associadas têm se apresentado como uma alternativa para mulheres que pensam em engravidar ou querem perder peso após o parto. 

"Métodos não invasivos são definitivamente uma opção para mulheres em sobrepeso que visam perda e manutenção de peso. Os resultados apontam perda média de 10 a 15% de peso corporal em 16 semanas, portanto uma opção coerente e possível para mulheres que planejam engravidar"- declara Dr. Felipe Matz, diretor médico da Clínica Endodiagnostic, especialista em Endoscopia Bariátrica e preceptor da técnica de Balão Deglutível no Brasil. 

 

[i] Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) – “Obesidade põe em risco saúde de gestantes e bebês” – Disponível em: Link

 

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