Especialista indica quais vacinas estão disponíveis para prevenir a doença
A meningite é uma doença caraterizada pelo processo de inflamação das membranas que envolvem o cérebro (meninges), dificultando o transporte de oxigênio às células do corpo. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 8.877 casos de meningite e 886 mortes pela doença em 2023.
O número preocupa. Isso porque além de ser uma doença contagiosa, ela evolui rapidamente em crianças e adolescentes, causando sequelas em 20% das pessoas afetadas, de acordo com o Ministério.
Gisele Abud, médica e diretora Técnica da UPA 24h Zona Leste, unidade gerenciada pela Pró-Saúde em Santos (SP), explica que a meningite é transmissível na maioria dos casos.
“Mais comuns, a transmissão das meningites bacteriana e
viral ocorrem pelo contato com gotículas e secreções das vias respiratórias.
Além disso, também podem ser disseminadas ao entrar em contato com alimentos ou
pessoas infectadas pelo vírus ou bactéria”, alerta a profissional.
Imunização é essencial para prevenir a doença
Em 2022, a cobertura vacinal contra a meningite tinha atingido apenas 47% do público-alvo no Brasil. Atualmente há recuperação do imunizante Meningocócica C (1ª dose e reforço) contra a doença.
“A vacinação é a forma mais segura e eficaz de evitar a meningite. Hoje, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza sete imunizantes contra as principais causas da meningite bacteriana: meningocócica C, pneumocócica 10, 23 e 13-valente, pentavalente, meningocócica C e meningocócica ACWY”, indica Gisele.
Outras formas de driblar o contágio também incluem evitar aglomerações e locais com pouca circulação de ar, manter os ambientes ventilados, usar máscaras de proteção em locais fechados e lavar as mãos com frequência.
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