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quarta-feira, 24 de abril de 2024

CFQ orienta sobre o uso eficaz do fumacê no combate ao Aedes aegypti


Profissionais da Química desempenham um papel essencial na prevenção das arboviroses



Com o considerável aumento dos casos de dengue em várias regiões do Brasil, o Ministério da Saúde tem recomendado enfaticamente o uso do fumacê como medida de controle do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Essa prática, popularmente conhecida como "carro do fumacê", tornou-se uma estratégia essencial para diminuir a quantidade de mosquitos em circulação e minimizar a transmissão das doenças: dengue, Zika e chikungunya.

De acordo com o Ministério da Saúde, já foram distribuídos 183,9 mil litros do inseticida aos governos estaduais para aplicação nos municípios em todo o país. O reforço do uso do inseticida é uma resposta direta ao desafio crescente das arboviroses, que representa uma grande ameaça à saúde pública não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Doenças virais, como a dengue, exigem uma abordagem abrangente para a prevenção, envolvendo intervenções biológicas, ambientais e sociais. Nesse contexto, os Profissionais da Química desempenham um papel crucial, desde a formulação de repelentes de mosquitos até o desenvolvimento de novos inseticidas e vacinas.



Fumacê 


O fumacê funciona por meio da aplicação de um inseticida que causa excitação no sistema nervoso do mosquito, levando à sua morte após o contato com o produto. No entanto, é importante ressaltar que a sua eficácia é limitada, atingindo apenas os insetos adultos em voo no momento da pulverização. Por conta disso, é importante deixar as janelas abertas quando o carro do fumacê estiver passando.
 
Além dos métodos tradicionais de controle de vetores, os Profissionais da Química também têm contribuído para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras, incluindo armadilhas com atrativos químicos específicos para mosquitos e abordagens baseadas em nanotecnologia para repelentes e inseticidas incorporados em materiais diversos.
 
No entanto, é essencial contar com a colaboração da população, sendo indispensável eliminar os criadouros do mosquito por meio da vistoria regular de residências e áreas próximas.
 
Todos os inseticidas utilizados, incluindo aqueles empregados no fumacê, são indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seguindo normas técnicas e operacionais rigorosas.



Fonte: Ministério da Saúde

 

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