Dominar o negócio em seu campo atuação e cumprir uma gestão eficiente de recursos e pessoas sempre foi um grande desafio do mercado, o que exige a contratação de executivos qualificados que consigam disputar essa partida e marcar gols memoráveis. Em meio a um cenário altamente e constantemente impactado pelos avanços tecnológicos, existem certas habilidades essenciais que estes profissionais – integrantes do C-Level – precisam ter em prol da conquista destes resultados financeiros e de times.
Gerenciar uma empresa de sucesso, hoje, requer uma
alta capacidade de adequação frente ao ambiente corporativo dinâmico. Afinal,
novidades e tendências despontam a todo o momento, exigindo dos empreendimentos
a incorporação destas ferramentas e métodos de forma que proporcionem um melhor
desempenho e produtividade das equipes.
Em um estudo realizado pelo Boston Consulting Group
(BCG), como exemplo, 86% dos executivos em cargos de alta liderança na América
do Sul acreditam que a inteligência artificial representa uma grande oportunidade
para alavancar seus negócios em meio a este cenário digital. Porém, é
importante destacar que, muito além de incorporar estes recursos, é preciso
saber como utilizá-los através de uma ampla perspectiva de futuro, que projete
o que será do mercado e como se preparar para usufruir essa nova onda.
Por isso, listo aqui quatro habilidades capazes de
contribuir com essas responsabilidades e deveres dos C-Levels para este ano:
#1 Capacidade de aprendizagem
contínua: a rigidez é uma característica fortemente
aprisionadora para qualquer profissional, principalmente, esse perfil. O
mercado de trabalho muda a todo o momento e, se um C-Level deseja ter êxito em
suas funções, precisa incorporar este hábito de aprendizagem contínua
diariamente. Ele precisa ser inquieto, curioso, criativo e questionador – todos
esses pontos são indispensáveis para que acompanhe as novidades de seu setor e
incorpore as mais estratégicas para o crescimento da empresa.
#2 Visão estratégica: executivos que se limitem em ter uma visão focada em uma árvore, ao
invés da floresta como um todo, dificilmente enxergarão oportunidades a serem
exploradas. Normalmente, essa dificuldade é mais vista em C-Levels que já estão
fortemente imersos na agenda do negócio e, por isso, tendem a não conseguir ir
além do que está sendo exposto. Desenvolver essa visão estratégica não é uma
opção, mas uma característica fundamental para não se acomodarem e saírem da
zona de conforto rumo aos melhores caminhos a serem seguidos.
#3 Atração, retenção e
desenvolvimento de talentos: nenhuma empresa
conseguirá comandar suas operações sem pessoas. Talentos qualificados são
altamente concorridos, e não tem nada mais eficiente do que trabalhar com
ótimos times. A capacidade de atração, retenção e desenvolvimento desses
profissionais será uma peça-chave para o destaque corporativo em seu segmento –
um recurso humano valioso que, infelizmente, ainda não é valorizado como
deveria por muitos empresariados.
#4 Abertura ao novo acima da
média: somando os tópicos anteriores, é essa abertura ao
novo como premissa básica em seu perfil que contribuirá com que o C-Level traga
inovações tecnológias, de processos ou produtos internamente. Estar sempre de
olho ao mercado, observando as mudanças sinalizadas e identificando o que pode
ser aproveitado para um melhor desempenho das operações.
Por mais incerto que o mercado global seja, existe
algo que podemos afirmar definitivamente: as empresas enfrentarão,
constantemente, com alterações que possam impactar seu funcionamento. Quanto a
isso, existem três opções cabíveis de escolha por elas: serem parte dessas
mudanças, vítimas, ou percussoras delas.
Cada negócio é único, e terá suas próprias demandas
e necessidades. Portanto, caberá aos C-Levels identificarem por onde seguir,
abrindo a mente para oportunidades de investimento neste cenário digital em
prol de tomadas de decisão mais velozes e assertivas.
Ricardo Haag - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.
Wide
https://wide.works/
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