Com mais de 10%
dos colaboradores promovidos todos os anos, indústria encontra na progressão de
carreira clara e no investimento em qualificação saída para reter talentos por
mais de 20 anos
O primeiro contato do farmacêutico Thiago Mantovani
com a Prati-Donaduzzi foi durante a faculdade, em um estágio de férias de 30
dias. Depois, quando chegou à etapa do estágio obrigatório voltou para a
indústria e, assim que concluiu o período de seis meses, foi efetivado como
líder de equipe. “Sempre quis trabalhar na indústria farmacêutica. Estou aqui
há 13 anos e quero continuar crescendo e quem sabe chegar a atuar em outras
diretorias como a de Recursos Humanos, Marketing ou Qualidade. Quanto mais
conhecimento eu tiver, maiores as chances de crescer e chegar a CEO”, conta
Thiago. “Aqui, eles investem nos profissionais. Tenho três MBAs, pós-graduação
e duas formações na Fundação Dom Cabral que foram feitas com incentivo da
Prati-Donaduzzi”, revela.
O relatório “The Future of Talent Acquisition”, da
Korn Ferry, mostra que 34% dos profissionais tendem a continuar na empresa que
oferece possibilidades de crescimento e progressão na carreira. Assim, cada dia
mais empresas estão investindo na qualificação e capacitação dos profissionais
para reter talentos.
Essa possibilidade de crescimento foi um dos
motivos que fez com que Leandro José Vaz trocasse a estabilidade como servidor
público por uma carreira que acreditou ser mais promissora na farmacêutica. Ele
começou a trabalhar na indústria em 2003 como auxiliar de produção. Nove meses
depois veio a primeira promoção e se tornou auxiliar da gerência de produção.
“Fiz faculdade, passei em um concurso público e quando estava para me desligar,
a indústria me ofereceu mais oportunidade de crescimento. Fui líder de
produção, realizei MBA e pós-graduação e hoje estou na supervisão”, explica
Leandro que neste ano completa 21 anos de trabalho na Prati-Donaduzzi. “Agora
meu filho de 16 anos está entrando como menor aprendiz e tenho certeza que pode
crescer muito na empresa”, fala o pai orgulhoso.
Formar e reter talentos
Além dos investimentos em qualificação e
capacitação, o relatório da Korn Ferry indica a importância do colaborador se
sentir parte da empresa e que trabalhe com a escuta atenta das suas
necessidades pessoais. Já o relatório da FIA Business School aponta que o
salário é um atrativo da empresa mais valorizado pelos profissionais mais
antigos do que para os jovens.
Equipes dedicadas ao desenvolvimento humano dos profissionais,
plano de carreira sólido e consolidado, autonomia e liberdade para ideias,
sugestões e melhorias são alguns atrativos que o diretor de Recursos Humanos da
farmacêutica, Diones Wolfart, aponta como importantes para a retenção de
talentos. “A capacitação começa já no primeiro dia de trabalho aqui na
Prati-Donaduzzi, isso vale tanto para quem inicia operando máquinas, quanto
para o programa de formação para analistas, líderes e executivos. Também
promovemos todos os anos mais de 10% do nosso quadro de colaboradores, como
resultado do aprendizado e desenvolvimento contínuo que realizamos aqui”,
afirma.
Prati-Donaduzzi
Nenhum comentário:
Postar um comentário