Executivo da Piwi lista o passo a passo
para a solicitação do benefício
Nos últimos anos, o transtorno do Espectro Autista (TEA) ou
simplesmente autismo tem voltado a chamar a atenção da população, que tem
enfrentado cada vez mais dificuldade em encontrar informações sobre o assunto.
Para se ter uma ideia, somente no último censo do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) foram incluídos dados sobre autismo no Brasil,
que conta com 2 milhões de pessoas com Espectro Autista.
Em outras palavras, se o Brasil enfrenta problemas para encontrar
informações básicas sobre casos de autismo, isso deve refletir dentro do
mercado de planos de saúde. Afinal, grande parte da população não sabe que, de
acordo com a Lei 12.764/2012, conhecida como Lei Berenice Piana, as operadoras
de saúde são obrigadas a cobrir qualquer técnica ou método indicado pelo médico
assistente para tratamento de algum dos transtornos enquadrados na CID F84
(Classificação Internacional de Doenças).
Segundo ela, os planos de saúde precisam cobrir tratamentos que
englobam desde o atendimento multidisciplinar, terapia, psicoterapia, até casos
de fonoaudiologia, entre outros, desde que tenham relação com o tratamento de
TEA. No entanto, Wagner Bernardo, VP de clientes da Piwi, corretora digital que visa resolver as dores das PMEs no
momento da pesquisa, contratação e gestão de planos de saúde e benefícios,
reforça que a cobertura varia de acordo com o tipo de plano contratado.
“É importante que o beneficiário verifique as condições
disponibilizadas pela operadora de saúde, desde o tempo de carência para cada
tipo de procedimento, rol de procedimentos até os limites de cada tipo de
cobertura. E, claro, entrar em contato com a operadora a fim de conferir as
condições de reembolso para tratamentos de autismo”, comenta o executivo.
Caso o seu plano de saúde possua uma política para tratamentos de
autismo, o executivo elencou um passo a passo para a solicitação desse
reembolso. Confira:
Solicite um encaminhamento médico: Ele é a peça principal para que o
convênio e os demais especialistas consigam dar continuidade ao tratamento da
maneira mais adequada. Esse é o primeiro passo para checar, inclusive, se o
convênio seguirá apoiando o tratamento ou não.
Guarde todos os recibos e documentações relacionadas ao
tratamento: Como em qualquer outro
procedimento é importante que o beneficiário compartilhe a nota fiscal dos
serviços realizados nas instituições de saúde. Por isso, é primordial que após
cada consulta e sessão de tratamento seja solicitado esse documento ao
profissional que está atendendo-o.
Preencha o formulário de reembolso: Após a realização de cada tipo de procedimento é importante
que o beneficiário reúna todas as informações relacionadas ao tratamento para
que tudo seja preenchido corretamente no formulário do convênio. E, claro,
anexe todos os documentos solicitados.
“Em resumo, os planos de saúde costumam oferecer uma série de alternativas para que o reembolso seja realizado com sucesso. É essencial que o RH da empresa e os beneficiários se informem corretamente sobre esse processo para tomar decisões mais certeiras para que recebam o suporte necessário durante todo o tratamento” finaliza o executivo.
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