Dados são do IBGE;
levantamento interno da healthtech Aira mostra que idosos tiveram redução de
mais de 32% nas idas ao Pronto Socorro com metodologia da fisioterapeuta
Patricia Lacombe, que utiliza técnicas de alinhamento e equilíbrio corporal
para devolver autonomia e qualidade de vida aos mais velhos
A expectativa de vida da população brasileira, para
2023, atingiu os 76,2 anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Para
que viver mais seja sinônimo de viver melhor, é preciso também melhorar a
qualidade de vida de cada indivíduo e da população - e a saúde, infraestrutura
e segurança são fatores determinantes.
Há 20 anos, a fisioterapeuta Patrícia Lacombe
trouxe para o Brasil o Método Ehrenfried, também conhecido como Ginástica
Holística, referência internacional no tratamento de patologias decorrentes de
alterações posturais - responsáveis por um sofrimento que não é apenas físico,
mas mental e emocional, pois tira do paciente a alegria de viver. Hoje, Lacombe
é a única formadora do método francês de Ginástica Holística na América Latina.
Amplamente utilizada pelo público sênior, a
Ginástica Holística age simultaneamente sobre a respiração, o equilíbrio e o
tônus muscular e contribui para melhorar todas as funções do indivíduo na sua
unidade psicossomática. “Nossos profissionais trabalham para mitigar as dores
dos pacientes e ajudá-los a reencontrar o equilíbrio físico/mental/emocional”,
explica Patrícia.
Aplicado inicialmente pelo instituto que leva o
nome da maior referência na Ginástica Holística no país, agora, a metodologia
acaba de ser relançada com a nova healthtech de Lacombe, a Aira, que combina inteligência
artificial e atendimento humanizado para que pacientes possam realizar seus
exercícios em qualquer lugar por meio do seu aplicativo FisioClub,
Alívio na dor em poucas
sessões para Cirlei, de 70 anos
Segundo Patricia Lacombe, pacientes idosos, com
indicação para 30 sessões de fisioterapia com a metodologia voltaram a realizar
movimentos simples que não acreditavam mais ser possíveis, como cruzar as
pernas, lavar o cabelo e vestir roupas de abotoar, por exemplo, antes
mesmo de encerrado o tratamento.
Um exemplo é o de Cirlei
Aparecida Ramalho, aos 70 anos, diagnosticada com neuropatia diabética, que
começou a sentir desequilíbrios, dores no braço direito e formigamento nas
pernas. Por recomendação médica, ela procurou a Ginástica Holística de Patricia
Lacombe em seu Instituto em Campinas e já vem sentindo os resultados do
tratamento.
“Na segunda sessão eu já me
sentia bem melhor. Ainda estou em tratamento, mas sinto melhoras e vejo que meu
corpo já tem uma postura melhor no dia a dia. Mesmo após a alta, pretendo
continuar com o tratamento”, detalha.
Ela também acredita que esse
tratamento seja indispensável para pessoas idosas que desejem melhorar seu
condicionamento físico, sua postura é qualidade de vida. “A Ginástica Holística
foi a que mais se adaptou ao meu corpo e me trouxe excelentes resultados”,
finaliza Cirlei.
94% de redução de cirurgias e
menos 71% de dor com a Ginástica Holística
Os números comprovam o êxito da Ginástica
Holística. A metodologia aplicada pela Aira reduz as dores em 71% e o uso de
medicações em 60%. Além disso, cerca de 94% das cirurgias são evitadas.
“Tratamos a dor em mais de 30 tipos de manifestações do sistema locomotor, como
lombalgias, hérnias, coluna, artrose, artrite, enxaquecas, neurologia, saúde da
mulher, entre outros”, afirma a profissional.
Segundo um estudo exclusivo feito com 354 pacientes
da metodologia implantada na América Latina por Patrícia Lacombe, com uma média
de 77 anos cada, foram informadas 347 idas ao pronto socorro.
Após realizar cerca de 30 sessões do protocolo de
fisioterapia e liberada a reavaliação, foram notificadas 246 idas ao pronto
socorro, totalizando uma redução de 32,77% nesse público em idas ao P.S.
Além disso, na primeira avaliação, foram informados
cerca de 8.749 pontos de dor, com uma média de 24 por paciente. Já na
reavaliação após o início das sessões de fisioterapia assinadas por Patricia
Lacombe, em apenas um mês houve uma redução de 46,33% de dor geral nesses
pacientes.
Outro diferencial da Aira no cuidado com o público
sénior é a atenção aos detalhes. Cada unidade da healthtech possui um
espaço próprio para os pacientes mais velhos, que conta com equipamentos que
não demandam que eles realizem as atividades no chão, na esteira - e sim em tatames
de madeira acolchoados, especialmente desenvolvidos para esses pacientes, de
acordo com suas patologias e limitações no início do tratamento.
A dor como sinal de alerta
Em 2019, a dor passou a integrar a Classificação
Internacional de Doenças – CID-11, publicação da Organização Mundial da Saúde,
incluindo todas as experiências de dor, diversidade e complexidade. A
classificação inclui dor aguda e crônica, e se refere tanto à dor sentida por
humanos quanto por animais.
Embasada na classificação da OMS, em 2020, a
Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) revisou o conceito de dor
como “uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada, ou
semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial”.
Patrícia Lacombe explica que, embora cause
sofrimento, a dor é um sintoma fundamental para mostrar à pessoa que há algo
errado em seu organismo e que é preciso buscar ajuda. “A dor deve ser
investigada, diagnosticada e tratada da maneira correta para que as pessoas
tenham qualidade de vida e longevidade”, afirma a especialista.
A reabilitação do paciente traz consigo o retorno
da mobilidade, a autonomia no ir e vir e o crescimento na autoestima, ao
proporcionar a melhora de quadros de dor crônica; de pós-operatório; da saúde
mental; do poder de raciocínio; e da circulação, por exemplo.
“Precisamos entender que a dor faz parte da vida.
Mas, não precisamos nos acostumar com ela, como se sentir dor fosse natural”,
enfatiza Patrícia Lacombe. “Por uma vida sem dor: essa é a meta que buscamos
atingir no atendimento aos nossos pacientes”, finaliza.
Viver mais e melhor
A mudança no semblante de cada paciente e dos
seus familiares é gratificante, afirma a CEO e founder da Aira. “Podemos
ver a dor e o medo em suas fisionomias, por não saberem se encontrarão o alívio
tão necessário”. Aos poucos, diz Patrícia, eles voltam a sorrir e a relatar
pequenos sucessos no dia a dia, como sentar e levantar sem auxílio, erguer os
braços e girar a cabeça, sem a ocorrência da dor.
A metodologia de reabilitação do idoso faz parte da
proposta de “longevidade com qualidade de vida”, que norteia a atuação de toda
a carreira de Patricia, primeiro com o Instituto Patricia Lacombe e agora com a
healthtech Aira.
“De que adianta aumentar a expectativa de
vida se não oferecemos os meios para que as pessoas vivam melhor?”, questiona
Patrícia.
Além da reabilitação corporal, a fisioterapeuta
enfatiza a importância do cuidado familiar. “Carinho e atenção aos idosos são
pilares fundamentais para o êxito do tratamento. Diariamente, percebemos o
quanto o apoio dos filhos faz diferença na vontade do paciente em se recuperar
para estar saudável ao lado daqueles que ama e que o amam. Por isso, os
familiares precisam ajudar e incentivar o idoso a comemorar pequenas vitórias e
ter a liberdade desta nova autonomia conquistada”, finaliza.
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