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quarta-feira, 21 de junho de 2023

População idosa sobe para 15%: como evitar quedas e cirurgias nos mais velhos?

Dados são do IBGE; levantamento interno da healthtech Aira mostra que idosos tiveram redução de mais de 32% nas idas ao Pronto Socorro com metodologia da fisioterapeuta Patricia Lacombe, que utiliza técnicas de alinhamento e equilíbrio corporal para devolver autonomia e qualidade de vida aos mais velhos


A expectativa de vida da população brasileira, para 2023, atingiu os 76,2 anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Para que viver mais seja sinônimo de viver melhor, é preciso também melhorar a qualidade de vida de cada indivíduo e da população - e a saúde, infraestrutura e segurança são fatores determinantes.

Há 20 anos, a fisioterapeuta Patrícia Lacombe trouxe para o Brasil o Método Ehrenfried, também conhecido como Ginástica Holística, referência internacional no tratamento de patologias decorrentes de alterações posturais - responsáveis por um sofrimento que não é apenas físico, mas mental e emocional, pois tira do paciente a alegria de viver. Hoje, Lacombe é a única formadora do método francês de Ginástica Holística na América Latina.

 Amplamente utilizada pelo público sênior, a Ginástica Holística age simultaneamente sobre a respiração, o equilíbrio e o tônus muscular e contribui para melhorar todas as funções do indivíduo na sua unidade psicossomática. “Nossos profissionais trabalham para mitigar as dores dos pacientes e ajudá-los a reencontrar o equilíbrio físico/mental/emocional”, explica Patrícia.

Aplicado inicialmente pelo instituto que leva o nome da maior referência na Ginástica Holística no país, agora, a metodologia acaba de ser relançada com a nova healthtech de Lacombe, a Aira, que combina inteligência artificial e atendimento humanizado para que pacientes possam realizar seus exercícios em qualquer lugar por meio do seu aplicativo  FisioClub,


Alívio na dor em poucas sessões para Cirlei, de 70 anos

Segundo Patricia Lacombe, pacientes idosos, com indicação para 30 sessões de fisioterapia com a metodologia voltaram a realizar movimentos simples que não acreditavam mais ser possíveis, como cruzar as pernas, lavar o cabelo  e vestir roupas de abotoar, por exemplo, antes mesmo de encerrado o tratamento.

Um exemplo é o de Cirlei Aparecida Ramalho, aos 70 anos, diagnosticada com neuropatia diabética, que começou a sentir desequilíbrios, dores no braço direito e formigamento nas pernas. Por recomendação médica, ela procurou a Ginástica Holística de Patricia Lacombe em seu Instituto em Campinas e já vem sentindo os resultados do tratamento.

“Na segunda sessão eu já me sentia bem melhor. Ainda estou em tratamento, mas sinto melhoras e vejo que meu corpo já tem uma postura melhor no dia a dia. Mesmo após a alta, pretendo continuar com o tratamento”, detalha.

Ela também acredita que esse tratamento seja indispensável para pessoas idosas que desejem melhorar seu condicionamento físico, sua postura é qualidade de vida. “A Ginástica Holística foi a que mais se adaptou ao meu corpo e me trouxe excelentes resultados”, finaliza Cirlei.

94% de redução de cirurgias e menos 71% de dor com a Ginástica Holística

Os números comprovam o êxito da Ginástica Holística. A metodologia aplicada pela Aira reduz as dores em 71% e o uso de medicações em 60%. Além disso, cerca de 94% das cirurgias são evitadas. “Tratamos a dor em mais de 30 tipos de manifestações do sistema locomotor, como lombalgias, hérnias, coluna, artrose, artrite, enxaquecas, neurologia, saúde da mulher, entre outros”, afirma a profissional. 

Segundo um estudo exclusivo feito com 354 pacientes da metodologia implantada na América Latina por Patrícia Lacombe, com uma média de 77 anos cada, foram informadas 347 idas ao pronto socorro. 

Após realizar cerca de 30 sessões do protocolo de fisioterapia e liberada a reavaliação, foram notificadas 246 idas ao pronto socorro, totalizando uma redução de 32,77% nesse público em idas ao P.S.

Além disso, na primeira avaliação, foram informados cerca de 8.749 pontos de dor, com uma média de 24 por paciente. Já na reavaliação após o início das sessões de fisioterapia assinadas por Patricia Lacombe, em apenas um mês houve uma redução de 46,33% de dor geral nesses pacientes.

Outro diferencial da Aira no cuidado com o público sénior é  a atenção aos detalhes. Cada unidade da healthtech possui um espaço próprio para os pacientes mais velhos, que conta com equipamentos que não demandam que eles realizem as atividades no chão, na esteira - e sim em tatames de madeira acolchoados, especialmente desenvolvidos para esses pacientes, de acordo com suas patologias e limitações no início do tratamento.


A dor como sinal de alerta 

Em 2019, a dor passou a integrar a Classificação Internacional de Doenças – CID-11, publicação da Organização Mundial da Saúde, incluindo todas as experiências de dor, diversidade e complexidade. A classificação inclui dor aguda e crônica, e se refere tanto à dor sentida por humanos quanto por animais. 

Embasada na classificação da OMS, em 2020, a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) revisou o conceito de dor como “uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada, ou semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial”. 

Patrícia Lacombe explica que, embora cause sofrimento, a dor é um sintoma fundamental para mostrar à pessoa que há algo errado em seu organismo e que é preciso buscar ajuda. “A dor deve ser investigada, diagnosticada e tratada da maneira correta para que as pessoas tenham qualidade de vida e longevidade”, afirma a especialista.

A reabilitação do paciente traz consigo o retorno da mobilidade, a autonomia no ir e vir e o crescimento na autoestima, ao proporcionar a melhora de quadros de dor crônica; de pós-operatório; da saúde mental; do poder de raciocínio; e da circulação, por exemplo.

“Precisamos entender que a dor faz parte da vida. Mas, não precisamos nos acostumar com ela, como se sentir dor fosse natural”, enfatiza Patrícia Lacombe. “Por uma vida sem dor: essa é a meta que buscamos atingir no atendimento aos nossos pacientes”, finaliza.


Viver mais e melhor

A mudança no semblante de cada paciente e dos seus  familiares é gratificante, afirma a CEO e founder da Aira. “Podemos ver a dor e o medo em suas fisionomias, por não saberem se encontrarão o alívio tão necessário”. Aos poucos, diz Patrícia, eles voltam a sorrir e a relatar pequenos sucessos no dia a dia, como sentar e levantar sem auxílio, erguer os braços e girar a cabeça, sem a ocorrência da dor.

A metodologia de reabilitação do idoso faz parte da proposta de “longevidade com qualidade de vida”, que norteia a atuação de toda a carreira de Patricia, primeiro com o Instituto Patricia Lacombe e agora com a healthtech Aira.

 “De que adianta aumentar a expectativa de vida se não oferecemos os meios para que as pessoas vivam melhor?”, questiona Patrícia.

Além da reabilitação corporal, a fisioterapeuta enfatiza a importância do cuidado familiar. “Carinho e atenção aos idosos são pilares fundamentais para o êxito do tratamento. Diariamente, percebemos o quanto o apoio dos filhos faz diferença na vontade do paciente em se recuperar para estar saudável ao lado daqueles que ama e que o amam. Por isso, os familiares precisam ajudar e incentivar o idoso a comemorar pequenas vitórias e ter a liberdade desta nova autonomia  conquistada”, finaliza.



Grupo Vitus
https://airasaude.com.br/


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