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sexta-feira, 16 de setembro de 2022

DIA DO CAMINHONEIRO: CATEGORIA É RESPONSÁVEL PELO TRANSPORTE DE 60% DAS CARGAS PELO PAÍS

Concessionárias paulistas investem em áreas de descanso para mais de 3 milhões de caminhoneiros que rodam pelo Brasil

Divulgação: ARTESP

Nesta sexta-feira (16) é celebrado o Dia Nacional do Caminhoneiro, profissional que é homenageado também pela ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo e pelas 20 concessionárias do Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo não só na sua data, mas ao longo de todo o ano com ações de valorização e obras de infraestrutura para ampliar o seu bem-estar. Esta categoria, que hoje contempla mais de 3 milhões de motoristas habilitados, tem papel de destaque na economia, pois responde pelo transporte de mais de 60% das cargas pelo país.

 

“É uma das principais categorias que movimentam a economia do Brasil. São profissionais que seguem pelas rodovias de Norte a Sul transportando todo tipo de carga para atender os mercados regionais e merecem nossas homenagens” ressalta Milton Persoli, diretor geral da ARTESP.

 

A frota de caminhões que trafega pelas rodovias brasileiras é de mais de 2,9 milhões de veículos. Na malha estadual, representam cerca de 23% do Volume Diário Médio de veículos que utilizam as rodovias concedidas. Para esses usuários, a Agência Reguladora e as concessionárias investem na implantação de áreas de descanso específicas, onde esses motoristas podem parar para dormir, tomar banho, fazer uma refeição e relaxar entre as viagens. Hoje são oferecidas 681 vagas nestes locais que devem aumentar para 913 até o final deste ano.

 

Em 2022, foi implantado o 7º ponto de parada destinado aos caminhoneiros, localizado na região de Bocaina, na SP 255 (Rodovia Rodrigues Alves (SP 255), com 20 mil m², 76 vagas, além de um espaço com sanitários, vestiários com duchas, sala de descanso com televisão, espaço para alimentação, mesa de trabalho e wi-fi. Até o final deste ano

estão previstos ainda outros dois espaços, que oferecerão mais 156 vagas, distribuídas entre Itatiba (SP 065) e em Taquarituba (SP 255).

 

Além de infraestrutura para descanso, as concessionárias também promoveram, ao longo desse ano, diversas ações de conscientização para a redução de acidentes e adoção de atitudes que salvem vidas no trânsito, e de cuidados com a saúde para os caminhoneiros como “Acorda Caminhoneiro, Pit Stop Caminhoneiro e Seleção na Estrada”. As atividades, promovidas no primeiro semestre deste ano atenderam cerca de quatro mil motoristas, que puderam fazer testes para avaliar a saúde com a verificação das taxas de glicemia e aferição da pressão arterial, além receber suporte técnico para os veículos com a verificação de itens de segurança.

 

As ações também ganham importância na Semana Nacional do Trânsito, a ser comemorada de 18 a 25 de setembro, como a Parada Legal Caminhoneiro (na SP 065 e SP 070) e Educação e Prevenção (SP 310) que contarão com cuidados com a saúde dos caminhoneiros (aferição da pressão arterial), distribuição de materiais educativos e café da manhã para os motoristas que passarem no local.

 

Dia do Caminhoneiro 

O dia 16 de setembro celebra o Dia Nacional do Caminhoneiro, categoria que é homenageada em outras duas datas, 30 de junho (Dia do Caminhoneiro em São Paulo) e 25 de julho, que também é Dia de São Cristóvão, o padroeiro dos motoristas.


Dia do Rio Tietê: Clube Esperia preserva a memória do rio mais importante de São Paulo


Acervo Clube Esperia
Associados acompanham competições.

No dia 22 de setembro (quinta) celebramos o Dia do Rio Tietê. Há 122 anos, quando o  Clube Esperia foi fundado, o Tietê se tornou palco de grandes competições náuticas e  aquáticas e um dos pontos de lazer preferido dos paulistanos que se reuniam à sua  margem para piqueniques e programações em família. 

Vital Costa e Levon Dermendjian, por exemplo, fizeram parte da equipe de Remo do  Clube e conquistaram diversas medalhas e troféus e hoje, emocionados, compartilham  suas lembranças com uma juventude que tem dificuldade em acreditar que um dia o  Tietê já foi limpo. Os dois são memórias vivas desta época. 

“Nadei muito no Rio Tietê. Fiz parte da equipe de Remo do Esperia na década de 50,  inclusive para entrar na equipe tínhamos que fazer um teste nadando no Tietê, indo e  voltando de uma margem a outra. Durante muitos anos o Tietê fez parte do meu dia a  dia, treinava lá de terça a domingo. Participei do último Campeonato Paulista que  aconteceu no rio e guardo comigo até hoje a medalha da vitória”, conta Vital. 

O Esperia foi pioneiro na realização de regatas no Tietê e possui em seu Arquivo  Histórico um grande acervo de imagens raras, troféus, medalhas, documentos, jornais 

e revistas da época. “Recebemos muitos associados, visitantes, estudantes, jornalistas,  historiadores e até mesmo familiares de atletas que participaram de competições em  busca de informações e fotos de época”, comenta o historiador e coordenador do  Arquivo Histórico do Clube, André Bertin. 

“Temos uma obrigação com a sociedade e com as novas gerações de manter viva a  memória do rio mais importante da cidade. Aqui no Esperia celebramos o Dia do Rio  Tietê com muita nostalgia e desejo de que um dia ele possa voltar a ser um local de  lazer para os paulistanos”, diz o presidente do Esperia, Fernando Alves.  


Acervo Clube Esperia
Associados acompanham competições.

Para agendar uma visita ao Arquivo Histórico do Clube, entre em contato pelo e-mail arquivohistorico@esperia.com.br ou pelo telefone: 2223-3358. 

 

5G pode ampliar poder da tecnologia vestível em prol da saúde

Nova rede móvel, que chegou à quinta geração, permite a troca de um volume muito maior de informações, em menos tempo, favorecendo a integração de dispositivos IoT (Internet of Things) e IoMT (Internet of Medical Things) 

 

Dispositivos wearable — a tecnologia vestível — como smartwatches, que oferecem aplicativos de saúde, monitoramento e coleta de dados médicos em tempo real, monitores de Eletrocardiógrafo (ECG) e de pressão arterial e biossensores - serão cada vez mais aplicados em tratamentos médicos e acompanhamento de pacientes com a implantação completa do 5G. Isto porque, a nova rede móvel garante uma cobertura mais ampla e eficiente, possibilitando maior volume de transferências de dados em menos tempo e um número significativamente superior de conexões simultâneas, favorecendo a integração de dispositivos IoT (Internet of Things) e IoMT (Internet of Medical Things).

A constatação é do especialista em tecnologia em nuvem, Wagner Andrade, CEO da dataRain, uma das principais parceiras da líder global de Computação em Nuvem, Amazon Web Services (AWS) para a saúde no Brasil. Segundo o executivo, essas  possibilidades de uso vão se multiplicar à medida que os ganhos de escala tornarem estes dispositivos cada vez mais acessíveis, portáteis e poderosos. “Os smartwatches estão deixando de ser um artigo de luxo e se tornando um poderoso aliado para monitorar e rastrear os indicadores básicos de saúde, bem como os níveis de condicionamento físico. Os dados personalizados que esses dispositivos oferecem permitem que as pessoas assumam o controle e melhorem sua saúde e bem-estar geral, o que é importante, tanto para o acompanhamento médico, quanto para indicar a necessidade de tratamento”, diz Andrade. 

Para o executivo, que participou do Inspirit 2022 evento que reuniu os principais executivos do setor  de saúde do Brasil no início do mês, cada vez mais dispositivos devem ser criados, impulsionados pela alta conectividade do 5G. “De aplicativos de rastreamento de fitness e smartwatches, às roupas inteligentes, o mercado de tecnologia vestível está crescendo e cada vez mais wearables estão sendo inventados”, ressalta ele, lembrando que a previsão é que este mercado dobre de tamanho até 2026.

O executivo lembra que a Internet das Coisas Médicas (IoMT), um conjunto de dispositivos e aplicativos de saúde conectados e integrados, quando vinculados a plataformas de nuvem possibilitam que os dados capturados sejam armazenados e analisados. Com isso, há a possibilidade do monitoramento remoto de pacientes com doenças crônicas ou de longo prazo. “Podemos dizer que o 5G trará mobilidade e monitoramento em tempo real, expandindo significativamente os usos da telemedicina, muito além dos limites hoje existentes. Além das teleconsultas e teleconferências de apoio a diagnóstico com especialistas, teremos a possibilidade de acompanhar os indicadores clínicos em tempo real”, finalizou.

A dataRain tem experiência em projetos relevantes de telemedicina e interoperabilidade, realizados em parceria com organizações como o Hospital Israelita Albert Einstein, Hospitais Sancta Maggiore, Hospital Santa Marcelina, Hospital Santa Cruz, SIVOE, Hospitais HCLOE  e a Secretaria de Saúde de São Paulo. Atualmente a consultoria está envolvida em projetos de Infraestrutura de Nuvem, suportando os principais sistemas de missão crítica de hospitais, clínicas e laboratórios, com soluções de Big Data para sequenciamento genômico, pesquisas, processamento e armazenamento em nuvem de imagens médicas digitais, entre outras soluções. 

 

dataRain -  membro premiado da AWS Partner Network (APN), é uma empresa 100% orientada à computação em nuvem com experiência real. Presta serviços nas áreas de Saúde, Educação, Terceiro Setor, Governo.

5 características que chamam a atenção dos headhunters ao buscar executivos C-Level

Cadu Altona, sócio fundador da EXEC, aponta itens como capacidade de aprendizagem, visão estratégica, mindset digital, comunicação eficaz e orientação para resultados 

 

Buscar um executivo para ocupar a cadeira de liderança em uma empresa nos dias atuais é uma tarefa desafiadora.  As características buscadas em um candidato para uma vaga C-Level estão em constante mudança. Casar as necessidades da empresa que tem a vaga disponível com o perfil e os anseios de um possível candidato requer um olhar apurado e sensível dos headhunters.

De acordo com Cadu Altona, sócio fundador da EXEC, consultoria especializada em Executive Search, a capacidade de aprendizagem é algo valorizado pelos profissionais que buscam grandes talentos no mercado executivo. “O mundo que a gente vive muda muito rápido. O advento da tecnologia transformou completamente a maneira como as empresas se relacionam com o consumidor, as suas experiências, assim como o modelo de negócios das empresas e como elas constroem suas marcas”.

Em relação à liderança, Altona destaca que os headhunters buscam executivos que tenham as características clássicas de um líder, mas atualmente alguém também com mindset digital avançado. “É solicitado do líder atual que ele seja um promotor da adoção da tecnologia, que ele incentive a inovação, que trabalhe com metodologias ágeis e conheça as principais ferramentas disponíveis”.

Com larga experiência no mercado de vagas para executivos e uma vivência diária na busca por executivos para ocupar altos cargos de liderança, o sócio fundador da EXEC elenca cinco características que fazem brilhar os olhos dos headhunters quando eles avaliam um profissional. 

  1. Learning agility (ou rápida capacidade de aprendizado). De acordo com Altona, ter uma forte capacidade de aprendizagem é crucial para viver em um mundo que se transforma a cada momento.  
  1. Ter visão estratégica. Em relação a essa segunda característica, o sócio fundador da EXEC aponta a importância de estar preparado para lidar com as crises econômicas e até mesmo corporativas. “Ao longo dos últimos anos, tivemos que conviver com uma crise atrás da outra e a forma como os executivos lidaram com elas foi diferente a cada fase. Uma crise prepara a empresa para o próximo ciclo”.


Altona enfatiza que a capacidade de síntese e priorização é algo importante para líderes de alto escalão. “Eles devem priorizar os principais problemas a serem solucionados e, principalmente, ter visão de futuro para entender quais as oportunidades efetivamente mais relevantes a serem exploradas”.
 

  1. Ser um líder inclusivo. Altona destaca que um líder moderno deve ser inclusivo, capaz de construir um ambiente diverso, com equidade e inclusão. “Alguém que realmente sabe lidar com diferentes gerações, que muitas vezes estão em um mesmo time, com comportamentos e propósitos diversos. E como ele consegue administrar tudo isso, acolher e engajar o grupo é realmente um grande diferencial”. 
  1. Ter capacidade para se comunicar. A capacidade de comunicação está ligada a como um líder consegue engajar seus colaboradores. “Hoje em dia, espera-se que um líder não somente entregue resultado, mas também gere impacto, sendo este muito conectado com o propósito das pessoas. E hoje em dia, em um ambiente no qual os líderes têm um contato presencial menos intenso com seus colaboradores, a estratégia de comunicação é chave para continuar construindo empatia e gerar engajamento, além de garantir que todos caminhem na direção correta”, avalia Altona. 
  1. Ser orientado para resultados. Um mundo extremamente competitivo, com alto senso de urgência, pede que os líderes tenham claro quais são os resultados que eles conseguem entregar, segundo o fundador da EXEC. No entanto, é preciso dar um passo além desse caminho. “É preciso ser um executivo que consiga criar uma cultura de gestão de desempenho, com a definição de metas claras e seus desdobramentos para as diversas instâncias da organização. Além disso, é fundamental ter a capacidade de acompanhar indicadores e de fazer mudança de rota, caso o resultado não esteja indo pela direção esperada”.

 

21 de setembro - Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência

 Apesar da Lei de Cotas, pessoas com deficiência ainda enfrentam barreiras no mercado de trabalho 


A inserção no mercado de trabalho ainda é um dos principais obstáculos enfrentados pelos brasileiros que têm algum tipo de deficiência. Neste 21 de setembro, em que é comemorado no Brasil o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, é importante lembrarmos das dificuldades que esses cidadãos vivenciam no dia a dia, muitos deles encarando empregos informais, 'bicos', subemprego. 

Eles são 24% da população nacional ou 46 milhões de pessoas, nos números do Censo 2010, o último realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São aqueles que declararam ter dificuldades em ao menos uma das habilidades investigadas: enxergar, ouvir, caminhar ou subir degraus; ou ter deficiência mental ou intelectual. 

O mais conhecido dispositivo legal criado para salvaguardar oportunidades e direitos à pessoa com deficiência (PcD) é a Lei nº 8.213/1991, que obriga empresas com mais de cem funcionários a preencher de 2% a 5% dos postos de trabalho com beneficiários reabilitados ou PcD. A legislação, contudo, não entrega a inclusão que promete. 

Por um lado, especialistas em PcD afirmam que a fiscalização falha tanto no cumprimento das cotas quanto na adequação de ambientes de trabalho, além deles enfrentarem resistências culturais ou mero preconceito. De outro lado, empregadores reclamam que ficaram com todo o ônus do cumprimento da lei, sem contrapartidas que viabilizem a inclusão, como programas de capacitação.

 

Direito fundamental 

O defensor público federal André Naves, especialista em Direitos Humanos e Sociais, afirma que o trabalho é uma garantia de satisfação da identidade e da realização do indivíduo. "É essencial ao trabalho a característica inclusiva e, ainda que não se confunda com a remuneração, esta é necessária à sobrevivência individual. As barreiras à inclusão de uma parcela da população ao trabalho trazem prejuízos individuais, mas também sociais, já que a falta de diversidade inibe a inovação econômica e a construção efetiva de políticas públicas", diz. 

Naves considera a fiscalização do cumprimento das cotas como falha no país, o que torna ainda mais necessária uma profunda mudança cultural na sociedade e maior publicidade de informações sobre PcD, para que a lei cumpra o objetivo. "O Brasil e os que lideram as atividades econômicas precisam entender que a pluralidade e a diversidade são lucrativas e essenciais à sobrevivência empresarial". 

As próprias empresas de recursos humanos reconhecem os benefícios na contratação de pessoas com deficiência para a atividade econômica. Há a melhoria da acessibilidade, que a torna mais apta a receber todos os tipos de consumidores e a aprender a atendê-los. 

Para o quadro de funcionários, é uma oportunidade de aprendizagem sobre inclusão, que gera um melhor clima organizacional, respeito às diferenças e criatividade na criação de soluções ao mercado. Ainda, a convivência serve de estímulo à cooperação, que tende a melhorar o ambiente e promover maior produtividade.

 

Multas e entraves 

Mesmo sem ser 100% eficaz, a Lei de Cotas -- que completou 30 anos em 2021 -, ainda está entre as principais responsáveis pela concessão de vagas a pessoas com deficiência nas empresas. Contudo, empregadores consideram que há inúmeras dificuldades para a ocupação de um cargo por esse público, como a inadequação de instituições de formação profissional, nas ações do governo e em barreiras de ordem social, como urbanísticas, arquitetônicas, nos transportes e nas comunicações. 

O vice-presidente institucional da Federação Nacional dos Sindicatos de Empresas de Recursos Humanos, Trabalho Temporário e Terceirizado (Fenaserhtt), Ermínio Lima Neto, considera que a lei das cotas tem caráter mais punitivo do que inclusivo, com um peso desproporcional ao setor econômico, para tirar do Estado a responsabilidade pela inclusão. "Não somos contra as cotas, mas que sejam aplicadas racionalmente, a entender as características de cada segmento", afirma Lima Neto, que representa cerca de 35 mil empresas que empregam em torno de 2,5 milhões de pessoas, em média, por ano. 

No trabalho temporário e em serviços terceirizados, por exemplo, 90% da mão de obra presta serviços diretamente nas instalações dos clientes, que também têm de cumprir as próprias cotas. O representante da Fenaserhtt levou no último dia 14 de junho as demandas das empresas, em audiência pública no Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre a contratação de pessoas com deficiência. 

Para ele, as leis deveriam amenizar crises e entraves, e não causar dificuldades por meio de multas. "O Estado não cumpre o papel social de oferecer educação para que essas pessoas estejam capacitadas ao mercado, que é o básico, então por que as empresas devem ser obrigadas a arcar com todas as obrigações da Lei de Cotas?", questiona Lima Neto.

 

Inclusão 

Uma das idealizadoras e presidente do Conselho do Grupo Chaverim, a assistente social Ester Rosenberg Tarandach afirma que as pessoas com deficiência precisam ter a própria autonomia, o que inclui oportunidades de trabalho. A entidade trabalha com a sociabilização de pessoas com deficiência intelectual e psicossocial, por meio de atividades socioculturais, esportivas e de lazer. "Mas a sociedade também precisa ampliar o próprio conceito de acessibilidade", diz. 

Leonel Becker, de 61 anos, é um dos participantes das atividades no Chaverim, em São Paulo. Ele é motorista há quase 12 anos na empresa Poladian Produções Artísticas, que promove eventos e shows. "Consegui o emprego depois de ver um anúncio no jornal e passar por processo seletivo", conta Becker. 

Outra profissional que é atendida pela Lei de Cotas é Joice Heliszkowski, de 44 anos. Ela trabalha há 15 anos como mensageira na TV Cultura. Depois de passar por uma capacitação de trabalho em 2007, foi chamada em processo seletivo feito pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) para ingressar na emissora.

 

Dia de Luta 

Em 21 de setembro é comemorado, no Brasil, o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. A data foi oficializada pela Lei Nº 11.133 em 2005, mas já era comemorada desde 1982, para ampliar os esforços pela conscientização da sociedade sobre a necessidade de organização social e de políticas públicas que promovam a inclusão, de maneira igualitária e sem preconceitos.


Justiça Eleitoral, o caso Eduardo Cunha e os requisitos para a cassação de registro de candidatura

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, recentemente, decidiu pelo deferimento do registro da candidatura do ex-deputado federal Eduardo Cunha, que teve seu mandato cassado em 2016, por quebra de decoro parlamentar pela Câmara dos Deputados (Resolução 18/2016). O parlamentar era acusado de ter mentido em depoimento à CPI da Petrobras no ano anterior, quando disse não possuir contas no exterior. 

Em junho de 2022, o desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, suspendeu, liminarmente, a inelegibilidade do ex-parlamentar e, consequentemente, sua proibição de ocupar cargos federais. 

No entanto, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), em 18 de agosto de 2022, em decisão monocrática, suspendeu os efeitos da liminar concedida ao ex-deputado. Ocorre que Eduardo Cunha havia requerido o registro da candidatura em 04 de agosto de 2022. Ou seja, em tese, no momento do pedido de registro não havia impedimento legal para seu deferimento. Entretanto, resta a dúvida se a decisão proferida pelo então presidente do Supremo tem ou não o condão de gerar inelegibilidade superveniente. 

A Lei Complementar 64/90, que rege as questões das inelegibilidades, estabelece em seu artigo 1º, inciso I, alínea “b”, “os membros do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas, da Câmara Legislativa e das Câmaras Municipais, que hajam perdido os respectivos mandatos por infringência do disposto nos incisos I e II do art. 55 da Constituição Federal, dos dispositivos equivalentes sobre perda de mandato das Constituições Estaduais e Leis Orgânicas dos Municípios e do Distrito Federal, para as eleições que se realizarem durante o período remanescente do mandato para o qual foram eleitos e nos oito anos subsequentes ao término da legislatura”. 

Já o artigo 11, §10, da Lei 9.504/97 – Lei das Eleições –, estabelece que “As condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade”. 

O desembargador Kayatt afirmou que, na data da solicitação do registro de candidatura, "a inelegibilidade estava afastada no caso, vigorando a decisão proferida anteriormente pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região". Asseverou, ainda, que nos termos da legislação eleitoral, "posteriores alterações fáticas ou jurídicas não retroagem em prejuízo do candidato, devendo considerar-se a data da formalização do pedido de registro". Dessa forma, ele concluiu que "não há inelegibilidade a ser considerada". 

A decisão da Corte Eleitoral Bandeirante não foi unanime, a divergência iniciada pelo desembargador Silmar Fernandes, pontuou que a “revogação da liminar, ocorrida quando ainda pendente de julgamento o presente pedido de registro de candidatura, deve ser considerada no exame da causa, notadamente porque se trata de eleições federais, de competência originária desde e. Corte”. Ressaltou, ainda, que a Súmula 45 do Tribunal Superior Eleitoral enuncia que “Nos processos de registro de candidatura, o Juiz Eleitoral pode conhecer de ofício da existência de causas de inelegibilidade ou da ausência de condição de elegibilidade, desde que resguardados o contraditório e a ampla defesa”. 

Independentemente da gravidade dos fatos imputados ao ex-parlamentar que resultaram na sua cassação, cabe a Justiça Eleitoral analisar, friamente, se estão presentes os requisitos para o registro da candidatura. No momento do registro, o ex-parlamentar ostentava condições legais para o deferimento do registro, não subsistindo qualquer causa de inelegibilidade. Dessa forma, irretocável a decisão do relator Marcio Kayatt, que julgou improcedente a impugnação e deferiu o registro da candidatura. 

Ademais, não cabe à Justiça Eleitoral perquirir sobre o acerto ou desacerto das decisões judiciais, compete, constitucionalmente, analisar a fotografia do momento. 

Dessa forma, não há inelegibilidade a ser considerada na espécie, sendo certo que a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo está, legalmente, amparada e acreditamos, firmemente, que deve ser mantida pelo Tribunal Superior Eleitoral em eventual recurso especial.

 

Marcelo Aith - advogado, latin legum magister (LL.M) em direito penal econômico pelo Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa – IDP, especialista em Blanqueo de Capitales pela Universidade de Salamanca, professor convidado da Escola Paulista de Direito, mestrando em Direito Penal pela PUC-SP, e presidente da Comissão Estadual de Direito Penal Econômico da ABRACRIM-SP

 

Método "Gestão Exponencial" se populariza entre empreendedores

De acordo com Rica Mello, palestrante e gestor de pessoas, essa metodologia pode auxiliar empresas a crescerem em tempo recorde, utilizando técnicas de gestão aprimoradas

 

Com as constantes mudanças no universo corporativo pós-pandemia, a gestão exponencial tornou-se um dos principais pontos de atenção para empresários que procuram formas de alavancar seus negócios de uma forma superior à média apresentada pelo mercado.

Para Rica Mello, gestor de pessoas, palestrante e empreendedor em diversas áreas de atuação, o crescimento acelerado precisa passar por quatro conceitos essenciais: agilidade no curto prazo com mindset de longo prazo, cultura de inovação e valorização do erro, uso inteligente da tecnologia para crescer e se diferenciar e aplicação de indicadores precisos para monitoramento e controle.

O ponto de partida é adotar uma estratégia que aceite correções de rota no curto prazo, evitando que se tornem questões difíceis de serem administradas ou que  prejudiquem a qualidade do que é ofertado ao cliente. Ao mesmo tempo, é necessário manter o foco no longo prazo, pavimentando o crescimento do negócio. “Empresas relevantes da atualidade, como Facebook, Google e Tesla, apesar de passar por inúmeros ajustes e empregar a teoria de MVP (mínimo produto viável) para viabilizar seu crescimento, foram pensadas para perdurar por muito tempo, afinal uma aposta como a que a empresa de Elon Musk fez que poderia haver uma profunda mudança na matriz energética e na eletrificação dos carros tem que levar em conta um prazo muito extenso. 

Para instigar soluções criativas, a empresa precisa de uma cultura tolerante a erros e que valorize a inovação. Segundo Rica Mello, esse conceito ainda engatinha no Brasil. “Poucos líderes têm esse tipo de visão e, infelizmente, ainda contamos com um modelo de negócios extremamente hierárquico, que pune o erro e bloqueia a inovação. Para que as coisas evoluam com agilidade, os empreendedores devem estar dispostos a movimentos mais arriscados”, declara.

Com uma operação enxuta e inteligente, é possível eliminar gargalos e direcionar os processos de maneira estratégica. Esse cuidado é essencial para o crescimento da empresa, trazendo foco para a realização das tarefas, otimizando tempo e evitando retrabalho, que mina a produtividade e a motivação do time.

Uma empresa que segue os princípios da gestão exponencial utiliza de maneira inteligente e pioneira a tecnologia a serviço da entrega de melhores produtos e serviços. Empresas como iFood e Uber não reinventaram a roda, mas souberam como colocar diferentes engrenagens que já existiam no mercado para trabalharem juntas, e assim criaram inovações que lhes conferiram diferenciação e forte crescimento.

Quanto ao controle e monitoramento dos projetos da empresa e de seus resultados, Rica Mello afirma que não é preciso adotar vários KPIs, mas sim os melhores. “Selecione três ou quatro que sejam indispensáveis para o seu negócio, monitore esses indicadores e realize as correções necessárias para alcançar os resultados desejados. Com o uso de dados precisos, dificilmente a tomada de decisão será equivocada”, finaliza. 

 

Rica Mello

https://ricamello.com.br/

@ricamello

  

Por que imóveis continuam sendo um ótimo investimento?

Especialista dá dicas de como fazer seu dinheiro render mais a partir da compra de um imóvel

 

Em 2021 foi registrada uma elevação de 12,5% nos preços praticados em imóveis (19,3% em São Paulo), de acordo com o indicador IGMI-R (Índice Geral de Preços do Mercado Imobiliário Residencial) da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Quando o ganho é aplicado sobre o valor patrimonial, a valorização é estimada em até R$ 1,5 trilhão. Dados como esses mostram uma parte das razões para investir em imóveis no Brasil. Para Fabiane Guiraud de Souza, diretora comercial da Clarim Imóveis e graduada em Direito com especialização em gestão de negócios, as vantagens são muitas e o cliente só tem a ganhar. 

Segundo a diretora, “temos visto o quanto os imóveis têm se valorizado. Nos dois últimos anos, essa valorização tem sido algo bastante relevante. Se tomarmos a maioria das taxas, é muito difícil que alguma aplicação financeira esteja pagando o que o imóvel vem valorizando. Inclusive, o proprietário do apartamento ou casa tem ainda a rentabilidade do mesmo com a locação, por exemplo. Aqui em Campo Largo (PR), é uma realidade a falta de imóvel para locação, é algo gritante, uma oferta baixíssima e uma demanda bem grande. Um novo centro comercial deve ser inaugurado em novembro, com previsão de gerar 6 mil empregos, o que deve provocar a chegada de muita gente de fora para trabalhar no shopping e não tem moradia para atender essas pessoas. Além disso, tem o hospital, que é o maior em número de leitos de UTI da América Latina. Então, são dois pontos focais que vão demandar muito imóvel para locação e não vai ter o suficiente”. 

Em resumo, além da valorização natural do imóvel que já vem acontecendo com força no mercado, existe o valor da possível locação, que também tem aumentado de maneira substancial pela falta de oferta com alta demanda de consumo. A grande dica é que não é preciso ter o dinheiro em mãos para investir. Financiar um imóvel é uma boa pedida, considerando que o aluguel que se recebe ao longo do tempo ajuda a pagar esse parcelamento. Fabiane exemplifica que, há dois anos, vendia um apartamento simples de dois dormitórios por R$ 160 mil, mas, hoje, esse mesmo espaço custa R$ 204 mil. 

Sobre a melhor opção para compra, ela conta que imóveis na planta tendem a render mais, já que começa pela valorização do próprio empreendimento em si até a sua entrega final. Por outro lado, o cliente pode perder esse tempo de aluguel, já que o apartamento vai estar em construção. “Então, é preciso fazer a conta para ver o que fecha melhor para quem está investindo, porque às vezes o dinheiro está aplicado e não vale a pena comprar na planta para daqui a dois anos começar a rentabilizar. Então, de repente vale mais a pena comprar o imóvel já pronto — tira da aplicação, deixa de render lá, mas já começa a rentabilizar no aluguel. Quando falamos de investimento, eu vejo que tudo é válido, depende da condição da pessoa para investir no imóvel; se já tem o recurso à vista, se o dinheiro está aplicado e as condições dessa aplicação. É uma linha muito tênue e é isso que eu bato muito aqui com meus corretores. É importantíssimo que nós sejamos consultores. Então, essa questão econômica, de entender de aplicação, de juros, juros compostos, de CDI… Isso é importantíssimo para ajudar o cliente”, completa.

Outra dica é investir em terrenos em torno de capitais. No entanto, é preciso prestar atenção a esse tópico, já que não é qualquer região que será um bom negócio. É necessário observar para que lado a capital está crescendo e como esse crescimento se dá, se está organizado, sustentável e estruturado. Observar o movimento da cidade faz toda a diferença na hora de investir em torno dela.

No fim das contas, o melhor investimento é comprar um imóvel e alugar em seguida. Mas existe também uma nova tendência de mercado, o retrofit, que consiste em comprar apartamentos mais antigos para reformá-los e colocá-los à venda novamente. “Quem quer fazer esse movimento rápido, que não quer colocar para alugar, mas sim para girar, e que tem equipe, vontade e disponibilidade para realizar essa obra rapidamente, tem muita oportunidade no mercado nesse sentido também. Mas é importantíssimo ter um corretor auxiliando nesses momentos”, finaliza. 

 

Fabiane Guiraud de Souza - Diretora comercial da Clarim Imóveis, graduada em Direito com especialização em gestão de negócios, atuando no mercado imobiliário desde 2000 com venda e locação de imóveis residenciais e comerciais. Linkedin: https://www.linkedin.com/in/fabiane-guiraud-de-souza-83175855/

 

Quanto mais tecnologia, mais o consumidor quer falar e ser ouvido!


Na era onde as soluções tecnológicas são facilitadoras de tarefas, desde as mais simples até as mais complexas, parece que vivemos em um mundo onde tudo é muito fácil, não é mesmo? Mas mesmo assim, encontramos muitas dificuldades e reclamações.

O pensamento analítico e a necessidade de resolução de problemas, habilidades que figuram no topo da lista que os empregadores acreditam que crescerão em destaque nos próximos cinco anos, de acordo com o Fórum Econômico Mundial (WEF), talvez seja a pedra no sapato das tecnologias que deveriam facilitar, mas nem sempre. Por isso, não é incomum você ouvir por aí: “Basta baixar o meu aplicativo e resolver tudo por lá”! E quando escutamos isso, imediatamente pensamos que todas as soluções estão claras e óbvias quando realizamos o acesso no aplicativo, pois basta baixar o App para tudo. Mas nem sempre é assim, e agora você já está lá, sozinho encarando o aplicativo e tentando descobrir como resolver o seu problema. Será?

Algumas pessoas possuem mais afinidade com a tecnologia, ou seja, trata-se do perfil ''intuitivo''. Porém, por outro lado, nem todos são assim, e não por causa da idade, cultura ou qualquer outra característica, mas sim porque o indivíduo precisa de ajuda. E quase sempre precisamos falar e queremos alguém que nos escute atentamente, nos compreenda e nos ajude a resolver uma situação independentemente do tempo que isso tomou.

O ser humano nasceu para se comunicar. O ato de falar é aguardado pelos pais e comemorado a cada letra ou som que são emitidos. E, quando   aprendemos a falar, nos desenvolvemos e criamos laços. Nasce, então, a socialização e compartilhamos interesses em comum.

Ora, então podemos dizer que a conexão do ser humano é a comunicação?

Na prática, estamos cada vez mais sendo tratados como máquinas. Empresas esperam que façamos exatamente o que eles desejam ou simularam nos laboratórios, sem nos dar a chance de falar ou escrever, expressando o que realmente queremos. 

Isso sem falar em grupos de pessoas que possuem uma dificuldade devido a alguma necessidade especial, idosos ou até mesmo alguém que não teve a oportunidade de aprender a ler e escrever. 

A verdade é que, conforme a tecnologia avança, a cada dia que passa não queremos ser tratados como máquinas, mas sim como humanos. 

A melhor experiência que tive nesses tempos foi com um banco estrangeiro. Falei com um chatbot, fluente em mais de dez idiomas e que me ajudou a esclarecer uma dúvida, de forma simples e ágil, sem a necessidade de perder tempo no aplicativo. E, claro, não sou contra aplicativos. Eles nos ajudam e precisamos muito deles, mas nem tudo deve possuir apenas um canal de comunicação, às vezes precisamos que a tecnologia nos ouça e nos compreenda. 

O chatbot é uma tecnologia usada para se comunicar de maneira eficiente com diferentes públicos, a partir de chats programados com padrões de respostas. Ele traz rapidez ao processo de atendimento ao cliente, sem tirar o tempo dos funcionários e ajuda a criar um relacionamento amistoso entre empresas e os consumidores. Porém, é importante ressaltar que assim como para outras tecnologias, no caso dos chatbots, a evolução que tem conquistado espaço nas organizações é a construção de diálogos mais amigáveis e que simulem realmente a conversa entre humanos e, assim, possibilitem mais engajamento e acolhimento durante um atendimento. 

E tanto as empresas quanto os consumidores buscam exatamente isso no mercado: conversas humanizadas, naturais e que tenham a capacidade de engajar o usuário da mesma maneira que um agente humano faria. Mas com muito mais escala e rapidez do que uma pessoa executaria. É possível? 

Sim, quer um exemplo de automatização humanizada? Conhece a Siri ou a Alexa? Ambas são assistentes virtuais que cumprem suas tarefas – responder às dúvidas dos usuários e automatizar algumas tarefas -, mas têm personalidades bastante definidas e são bem-humoradas em vários momentos. Para algumas pessoas são, inclusive, uma boa companhia.

Não pense que é difícil alcançar um nível tão avançado de humanização, o mapeamento de linguagem e intenções, já existe e permite criar um chatbot muito simpático para auxiliar no engajamento dos seus clientes. 

No próximo artigo explicarei sobre as características de um chatbot humanizado e como garantir que ele seja realmente humanizado, quando criado com recursos de inteligência artificial e machine learning.

 

André Luiz Favero - MBA Gestão Comercial, na Kore.ai é Head de Novos Negócios e Partner Manager


Saiba quais são as soft skills que mais atraem os recrutadores

Pesquisa do Infojobs feita com profissionais de RH identificou que para 37,10% deles a habilidade mais importante na hora de contratar é "saber trabalhar em equipe"

 

O currículo técnico é importante, mas as habilidades interpessoais dos candidatos também estão no radar dos recrutadores. É o que mostra o levantamento do Infojobs, empresa de soluções de tecnologia para RH, sobre soft skills no mercado de trabalho brasileiro. Para 77,2% dos profissionais de RH que participaram da pesquisa, hard e soft skills possuem a mesma importância nos processos seletivos. Enquanto, para 20,3%, as soft skills já são mais importantes. 

Avaliar as soft skills e os aspectos comportamentais dos candidatos tomou proporções ainda maiores nos últimos anos devido às transformações no mercado de trabalho. O estudo reforça essa percepção mostrando que 51% dos profissionais de RH passaram a avaliar as soft skills nos últimos 5 anos. Além disso, a maioria dos recrutadores (75,2%) afirmam que possuem o costume de detalhar as soft skills no momento de divulgar a vaga. 

Para avaliar as soft skills, 61,4% dos recrutadores dizem utilizar testes pré-definidos, enquanto 31,2% contam com o apoio das dinâmicas em grupo. Entre eles, 97% acreditam que a necessidade crescente de lidar com situações emocionais faz as soft skills ganharem destaque no ambiente de trabalho.

Entre 8 soft skills pré estabelecidas pelo levantamento, 37,10% dos recrutadores destacam em primeiro lugar “saber trabalhar em equipe” como a habilidade mais importante e em segundo lugar “inteligência emocional” (32,20%). Já entre as habilidades que consideram menos importantes estão “senso de liderança” (1%)  e “resolução de conflitos” (5,40%).

As habilidades comportamentais também estão em destaque entre os profissionais que fazem parte de outras áreas, onde 97,8% acreditam que as soft skills são importantes para o desenvolvimento profissional. Além disso, 64,5% dizem que já tiveram suas soft skills avaliadas nos processos seletivos.

As soft skills são importantes para o RH porque consistem em aptidões que as empresas necessitam e que fazem a diferença no tratamento com clientes e internamente. “São habilidades que você não encontra facilmente em um currículo. Nesse cenário, os candidatos precisam de autoconhecimento para saber enaltecer seus pontos fortes”, comenta Ana Paula Prado, CEO do Infojobs.

O RH também se pauta por essas habilidades quando avalia profissionais não habituais daquela área. Esses profissionais podem, por exemplo, estar em fase de transição de carreira, mudança de segmento, posição ou podem ainda não possuir a competência técnica para o cargo, mas têm uma experiência diferenciada e se destacam por competências que vão além do currículo.

Confira a lista das soft skills mais buscadas pelos profissionais de RH:

  • saber trabalhar em equipe (37,10%)
  • inteligência emocional (32,20%)
  • boa comunicação (8,90%)
  • resiliência (6,9%)
  • resolução de conflitos (5,40%)
  • boa organização de tempo (4,50%)
  • criatividade (4%)
  • senso de liderança (1%)


Infojobs 

 

STF invalida pagamento dobrado em caso de férias fora do período legal


O Supremo Tribunal Federal decidiu pela inconstitucionalidade da Súmula n.º 450 do TST, que estabelecia também o pagamento em dobro para as férias pagas fora do prazo previsto no artigo 145 da CLT. Passados quase um mês da decisão proferida na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 501), ajuizada pelo Governador do Estado de Santa Catarina, levantou-se o questionamento sobre o fim do pagamento das férias em dobro.

Considerando a ampliação das hipóteses de penalização das empresas, o Ministro Relator Alexandre de Moraes votou pela inconstitucionalidade da Súmula 450 e invalidou as decisões não transitadas em julgado e amparadas na citada Súmula, pois entendeu que estaria sendo violada a separação de poderes Judiciário e Legislativo, previsto no artigo 8º da CLT, incluído pela Reforma Trabalhista.

No entanto, a decisão do Supremo Tribunal Federal não afastou a natureza de infração administrativa para o pagamento feito fora do período determinado, sendo que a empresa que não cumpre o prazo para pagamento das férias, previsto no artigo 147 da CLT, estará sujeita às penalizações do Ministério do Trabalho e Emprego no caso de eventual fiscalização, conforme previsto na Portaria 667/2021. Lembrando que o direito às férias é irrenunciável e não pode ser negociado, pois visa preservar a saúde e bem-estar do trabalhador.

É importante entender que a decisão do STF não alterou o artigo 137 da CLT, que prevê o pagamento em dobro das férias, incluído o terço constitucional, quando a empresa não observa o período concessivo, sendo devido a dobra das férias também para o caso de férias pagas, mas não gozadas no período devido.

Com a redação atual da Súmula 450 do TST, as empresas passaram a ser penalizadas pela inadimplência de a obrigação deste pagamento, com a sanção prevista para o descumprimento da obrigação de concessão das férias – uma vez que, para o TST, ambas eram indispensáveis para o efetivo afastamento do empregado.

A Súmula 450 do TST, criada em 2014, amplia a hipótese de pagamento de férias em dobro também para a ocasião em que as férias e abono de férias, ainda que usufruída pelo empregado na época própria, tenha sido paga pela empresa fora do prazo previsto no art. 145 da CLT – de até dois dias antes do início do período de férias.

Embora no Brasil não haja uma lei específica sobre o direito à desconexão do trabalhador, vem crescendo na Justiça do Trabalho o número de condenações ao pagamento de indenização por dano moral ao empregado que tem o seu direito às férias desrespeitado.

Sendo assim, mostra-se a importância de o empregador investir em medidas de prevenção e adequação dos seus procedimentos às normas determinadas por lei, evitando passivos trabalhistas no futuro e infrações administrativas em eventuais fiscalizações, além de investir em políticas de qualidade de vida para os seus colaboradores e em um ambiente de trabalho saudável.

  

Suzanne Gouveia de Vasconcelos - advogada Trabalhista do escritório Marcos Martins Advogados.


Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br


quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Doar Sangue é vida que pulsa!

O mês de setembro é um período em que a natureza nos ensina que a vida pulsa e se renova em todos os seus ciclos, com o florescer dos Ipês rosas que anuncia a chegada da tão celebrada primavera que traz a leveza e o colorido das flores. 

O GSH Banco de Sangue de São Paulo lembra da importância das doações de sangue para que vidas continuem pulsando. “Especialmente nesta primavera comemoramos a retomada da esperança pós-pandemia, período em que os Bancos de Sangue sofreram com a queda considerável de doações”, afirma Mayara Santos, líder de captação do Banco de Sangue. 

Ela ressalta que a instituição ainda não se recuperou do impacto sofrido ao longo dos últimos dois anos, mas a expectativa é que as pessoas voltem colocar a doação de sangue em suas rotinas. “Neste momento, nossos estoques sanguíneos ainda estão 50% abaixo do ideal, mas esperamos que, com a retomada das atividades em geral, a doação de sangue volte a ser prioridade para os doadores que se afastaram e também para quem pretende doar pela primeira vez”, complementa. 

De acordo com a líder de captação é uma situação que requer atenção. “Estamos em estado de alerta para que esses índices se normalizem e se mantenham, para que possamos atender com segurança às demandas dos hospitais. Por isso, estamos constantemente mobilizando também novos doadores”, enfatiza Mayara Santos. 

E para que os doadores tenham mais opções de horários, a instituição atende diariamente, das 7h às 18h, inclusive aos domingos e feriados, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso. 

 

Requisitos básicos para doação de sangue: 

  • Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;
  • Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);
  • Estar em boas condições de saúde;
  • Pesar no mínimo 50 kg;
  • Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
  • Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum;
  • Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);
  • Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;
  • Não ter tido gripe ou resfriado nos últimos 30 dias;
  • Não ter tido Sífilis, Doença de Chagas ou AIDS;
  • Não ter diabetes em uso de insulina;

Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.

 

Critérios específicos para o CORONAVÍRUS:

  • Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;
  • Candidatos que viajaram para o exterior devem aguardar 30 dias após a data de retorno para realizar doação de sangue;
  • Candidatos à doação de sangue que tiveram contato, nos últimos 30 dias, com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico e/ou laboratorial de infecções pelos vírus SARS, MERS e/ou 2019-nCoV, bem como aqueles que tiveram contato com casos suspeitos em avaliação, deverão ser considerados inaptos pelo período de 30 dias após o último contato com essas pessoas;
  • Candidatos à doação de sangue que foram infectados pelos SARS, ERS e/ou 2019-nCoV, após diagnóstico clínico e/ou laboratorial, deverão ser considerados inaptos por um período de 30 dias após a completa recuperação (assintomáticos e sem sequelas que contraindique a doação).

 

GSH Banco de Sangue de São Paulo

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000
Atendimento: Diariamente, inclusive aos finais de semana, das 7h às 18h. Estacionamento gratuito no local
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