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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Crime digital: Brasil sofreu mais de 33 milhões de tentativas de ransomware em 20

·         Relatório SonicWall de Ameaças Cibernéticas 2022 revela que o país fica atrás somente dos EUA, da Alemanha e do Reino Unido no ranking dos 10 principais alvos das gangues digitais;

·         Brasil foi pesadamente atingido, também, por Malware: houve um aumento de 61.144% desse tipo de ataque;


·         Se em 2020 o Brasil sofreu 130.759.016 ataques de Malware, em 2021 essa marca subiu para 210.710.247 ataques;


·         Experts da SonicWall detectaram mais de 623 milhões de tentativas de ransomware em todo o mundo – um aumento de 105%;


·         Desde 2019, o volume de ransomware cresceu 232%.  

 

 


Foto:  Rondeinelli Ribeiro - TJTO

A SonicWall, a fonte da inteligência sobre ataques mais citada no mundo, lançou hoje o Relatório SonicWall de Ameaças Cibernéticas 2022. O relatório semestral expõe uma ascensão meteórica e constante com 623,3 milhões de ataques globalmente. Quase todas as ameaças monitoradas, ataques cibernéticos e assaltos digitais maliciosos aumentaram em 2021. Isso inclui ransomware, ameaças criptografadas, malware na IoT e cryptojacking. 

“Quanto mais a dependência da informação tecnológica aumenta, mais os ataques cibernéticos se tornam atrativos e potencialmente desastrosos”, disse o Presidente e CEO da SonicWall, Bill Conner. “Ter informações seguras em um mundo sem limites é uma tarefa quase impossível. Trata-se de um trabalho ingrato, principalmente porque as fronteiras das organizações estão se expandindo constantemente, aumentando o uso de endpoints e de redes sem limites”.

 

Brasil é o quarto maior alvo de ataques de ransomware 

Essa realidade se reflete também no Brasil e na América Latina. “A acelerada digitalização da economia da nossa região aumentou, também, a superfície de ataques”, observa Arley Brogiato, Diretor da SonicWall América Latina. O Relatório SonicWall de Ameaças Cibernéticas 2021 revela que o Brasil, com mais de 33 milhões de tentativas de invasões, é o quarto país a mais sofrer ataques de ransomware. “Estamos atrás somente dos EUA, da Alemanha e do Reino Unido”. 

Em 2020, o Brasil ficou em nono lugar nesse ranking, com 3.800.000 ataques de ransomware. “O salto para a quarta posição ao longo de 2021 revela o altíssimo grau de vulnerabilidade do nosso país a esse tipo de tentativa de invasão”. 

Nesse ranking estão inclusos outros países da América Latina. “Com mais de onze milhões de hits, a Colômbia está em sétimo lugar; o México, alvo de sete milhões de ataques de ransomware, ficou na décima posição”. 

O Brasil se destaca, também, como um grande alvo de Malware. Houve um crescimento de 61.144% nesse quesito. Em 2020, o Brasil sofreu 130.759.116 ataques desse tipo. Em 2021, essa marca subiu para 210.710.247 ataques de Malware. “Esses números revelam que o Brasil está constantemente sob ataque. Isso é feito por meio do uso de diferentes estratégias criminosas. Para vencer esse quadro, é necessário somar as mais avançadas soluções de segurança digital ao contínuo investimento na transformação da cultura das empresas”, diz Brogiato.

 

O reino de ransomware continua e avança 105% 

Os pesquisadores do SonicWall Capture Labs rastrearam o aumento meteórico de ransomware, chegando a um recorde de 318,6 milhões a mais de ataques de ransomware do que em 2020. Isso significa um aumento de 105%. O volume de ransomware cresceu 232% desde 2019. 

Os ataques de ransomware de alto perfil afetaram empresas, governos municipais, estaduais e federais, escolas, hospitais e pessoas. Ataques atingiram as cadeias de fornecimento, causando um alto tempo de inatividade do sistema, perdas econômicas e danos de reputação. Acompanhando as tendências globais, todas as verticais encararam grandes aumentos do volume de ransomware, incluindo o governo (+1.885%), saúde (755%), educação (152%) e varejo (21%).

 

Vetores de ataques cibernéticos se expandem e ataques maliciosos aumentam 

A frequência e a variedade de ataques cibernéticos continuam a se expandir todos os anos, trazendo um aumento de custos para organizações em todo o mundo. PMEs e empreendimentos de grande porte são constantemente ameaçados por uma grande variedade de ataques cibernéticos. É comum que nem ao mesmo ficam sabendo disso ou, então, como os cibercriminosos operam. Nesse contexto, proteger dados empresariais críticos contra ataques cibernéticos se torna impossível. 

“Os ataques às redes atingiram um ponto insustentável em 2021”, disse o Vice-Presidente de Arquitetura da Plataforma da SonicWall, Dmitriy Ayrapetov. “Ransomware, cryptojacking, exploração de vulnerabilidades, phishing e outros ataques continuam a atormentar organizações por todo o mundo e sobrecarregam as equipes de segurança. É muito importante entender a distribuição desses ataques e porque eles continuam tendo tanto sucesso, além de conhecer os condutores e as tendências por trás deles”. 

Informações sobre ameaças cibernéticas incluem:

 

·         Vulnerabilidades Apache Log4j foram exploradas rapidamente, com atores de ameaças fazendo 142,2 milhões de tentativas de exploits entre 11 de dezembro e 31 de janeiro — uma média de 2,7 milhões por dia. Em três dias após a divulgação, as tentativas de exploits já tinham ultrapassado a marca de 1 milhão. 

·         O volume de malware teve uma baixa ligeira em 2021, sendo o terceiro ano de queda bem como uma baixa de sete anos. No entanto, um aumento nos ataques durante o segundo semestre de 2021 quase que eliminou completamente a queda de 22% de malware que a SonicWall havia registrado na metade do ano. Isso levou a queda total a ficar na marca de apenas 4% em 2021 — o que sugere que os números de malware podem se recuperar em 2022. 

·         Ameaças criptografadas aumentaram 167% anualmente. Em agosto, o número de ataques criptografados bateu a marca de 1 milhão pela primeira vez e depois continuou a aumentar, chegando a quase 2,5 milhões no final do ano. 

·         Cryptojacking continuou a surgir no ano passado, aumentando 19% globalmente – uma marca de 97,1 milhões. Esse é o maior número de ataques registrado em um só ano pelos pesquisadores do SonicWall Capture Labs. 

·         O volume de malware na IoT aumentou 6% em 2021, totalizando 60,1 milhões de ataques no final do ano. Se isso ainda não é uma boa notícia é, no entanto, melhor do que quadros anteriores. Em 2019 e 2020, o volume de malware na IoT aumentou 218% e 66%, respectivamente. Como a desaceleração no crescimento de dispositivos conectados não está acontecendo, isso sugere que os volumes de ataque possam estar se nivelando.

 

RTDMI descobriu 65% de ‘variantes de malware’ nunca vistas antes 

A tecnologia patenteada da SonicWall, Real-Time Deep Memory InspectionTM (RTDMI) identificou um total de 442.151 variantes de malware nunca vistas antes em 2021. Trata-se de um aumento anual de 65% e uma média de 1.211 por dia. No quarto trimestre, RTDMI encontrou mais variantes de malware nunca vistas antes do que em qualquer trimestre anterior desde sua introdução, em 2018. 

Advanced Threat Protection (ATP) da SonicWall com RTDMI ganhou recentemente a sua quarta “pontuação perfeita” nos testes do ICSA Labs para ATD no quarto trimestre de 2021. ICSA Labs é uma entidade independente que testou as soluções da SonicWall, usando amostras de malware nunca vistos antes. Durante todo o ano (2021), a tecnologia da SonicWall não deixou escapar uma única amostra de malware e não gerou nenhum falso positivo. 

Para saber mais sobre a SonicWall e obter o Relatório de Ameaças Cibernéticas da SonicWall 2022 completo, visite sonicwall.com/ThreatReport.  

 

 

SonicWall

www.sonicwall.com/pt-br/ 

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Donos de salões de beleza sofrem com a falta de profissionais

Sebrae orienta empreendedores do segmento sobre como reter os profissionais, que passaram a atender clientes em domicílio 

 

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira dos Salões de Beleza (ABSB) mostrou que além da queda geral no faturamento, por conta da crise gerada pela pandemia, essas empresas estão enfrentando grande dificuldade de manter suas equipes de profissionais. De acordo com o levantamento, que comparou informações de 2021 e 2019, cerca de 52% dos profissionais que atuavam em salões passaram a atender clientes em domicílio. Para 66% dos empreendedores entrevistados, houve uma redução no número de pessoas que atuam nos salões de beleza em relação a 2019. 

O presidente da ABSB, José Augusto Nascimento, afirma que a reposição de mão de obra é um problema que deve ser acompanhado de perto pela associação. “Isso é ruim para a economia, para o salão e para o profissional, que fica desassistido. Não é bom também para quem recebe o atendimento domiciliar, porque ele deixa de contar com a segurança adequada. O salão de beleza é um local seguro, é onde o cliente tem experiências inovadoras, onde há uma fiscalização efetiva, tanto da prefeitura quanto dos sindicatos”, reforça. 

A coordenadora nacional de Beleza e Cosméticos do Sebrae, Andrezza Cintra Torres, destaca que vários aspectos podem ajudar a reter esse funcionário na empresa, como a garantia do cumprimento de medidas de segurança sanitárias adequadas, a facilidade de gestão e até mesmo o posicionamento da marca. “O espaço de embelezamento e bem-estar precisa cuidar dessa gestão: o agendamento, a gestão financeira e tributária, o estoque, manutenção e atualização de equipamentos. Esses sao serviços essenciais e muito importantes para o profissional e que ele não tem quando está atuando de maneira independente. Ele fica sobrecarregado com outras questões relativas à sua atividade e o espaço do salão de beleza, barbearia, estética faz isso muito bem. Temos aí um poder de atratividade por meio desse serviço que é prestado e em outros aspectos, como o clima de trabalho, a sensação de pertencimento, de time, de equipe. Além disso, ao atuar no salão, o profissional usufrui do bom nome da empresa, um nome que seja reconhecido pelos clientes e tenha um bom posicionamento de marca”, argumenta Torres.

  

Faturamento em baixa 

Os donos de salões de beleza também amargaram uma redução no faturamento nos últimos dois anos. Em dezembro de 2021, um total de 20% dos empresários faturou 30% a menos do que no mesmo período de 2019; enquanto outros 18% registraram números 40% menores quando comparados à fase pré-pandemia. 

Já o faturamento integral de 2021 também obteve um resultado abaixo do registrado em 2019, segundo o levantamento da ABSB: 21% dos pesquisados tiveram 30% de diminuição nesse índice; e, para 35% dos entrevistados, a queda foi ainda pior, de 40%


Novas regras da LGPD para micros e pequenas empresas

 

Entrou em vigor em 28 de janeiro o regulamento de aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados para os chamados “agentes de tratamento de pequeno porte”. A nova legislação se destina a estabelecer regras especiais, mais flexíveis, para microempresas, empresas de pequeno porte, startups em operação recente e profissionais liberais. A nova regra pode beneficiar mais de 17 milhões de micro e pequenas empresas (MPE) no Brasil, que representam 93% das empresas no Brasil, em 2022. Mesmo na pandemia, o setor foi um dos maiores geradores de emprego, respondendo por 76% das vagas de emprego no país, de acordo com dados do Caged, referentes a novembro de 2021.

É interessante notar que, em linha com as regras internacionais, a legislação não se aplica para os casos em que o agente, independentemente do porte, realize atividades de alto risco, como utilização de dados pessoais em larga escala ou com grande potencial de danos, com decisões automatizadas, utilização de dados pessoais sensíveis, ou ainda, de crianças e idosos.

A atenção especial a dados sensíveis, como dados de saúde, biométricos, religiosos, harmoniza-se com a legislação europeia que protege mais, quanto maior o impacto de um incidente de segurança com os dados pessoais.

Na prática, significa dizer que este regime mais simplificado não se aplica em clínicas, consultórios ou mesmo em uma escola infantil. Essa limitação, no entanto, pode ser contornada. Para isso, é necessário que tais empresas, nos termos do regulamento, se organizem para, em conjunto, serem representadas para fins de negociação das reclamações e deste modo, tenham um regime mais flexível, o que demonstra a preocupação em resolver os problemas de modo rápido e efetivo.

As empresas beneficiadas pelas novas regras não estão obrigadas a indicar o encarregado de proteção de dados, o chamado Data Protection Officer ou DPO, embora a recomendação seja que adotem tal medida por ser uma boa prática de proteção de dados pessoais. Outra vantagem da legislação especial, é o prazo em dobro para atender aos pedidos dos titulares e uma exigência mais simplificada de medidas de segurança.

Ao diferenciar os portes dos chamados agentes de tratamentos de dados, cria-se no Brasil um regime que leva em conta de modo mais adequado, a realidade do país e permite às pequenas empresas estarem em dia com a legislação por meio de investimentos significativamente menores. Por outro lado, é importante também colocar na ponta do lápis que cada dólar investido em proteção de dados pessoais, reverte no dobro de resultado, como demonstrou recente estudo da Cisco. 

 

Gabriel Schulman - doutor em Direito, DPO e professor do mestrado em Direito da Universidade Positivo.


Novas regras da LGPD para micros e pequenas empresas

 Entrou em vigor em 28 de janeiro o regulamento de aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados para os chamados “agentes de tratamento de pequeno porte”. A nova legislação se destina a estabelecer regras especiais, mais flexíveis, para microempresas, empresas de pequeno porte, startups em operação recente e profissionais liberais. A nova regra pode beneficiar mais de 17 milhões de micro e pequenas empresas (MPE) no Brasil, que representam 93% das empresas no Brasil, em 2022. Mesmo na pandemia, o setor foi um dos maiores geradores de emprego, respondendo por 76% das vagas de emprego no país, de acordo com dados do Caged, referentes a novembro de 2021.

É interessante notar que, em linha com as regras internacionais, a legislação não se aplica para os casos em que o agente, independentemente do porte, realize atividades de alto risco, como utilização de dados pessoais em larga escala ou com grande potencial de danos, com decisões automatizadas, utilização de dados pessoais sensíveis, ou ainda, de crianças e idosos.

A atenção especial a dados sensíveis, como dados de saúde, biométricos, religiosos, harmoniza-se com a legislação europeia que protege mais, quanto maior o impacto de um incidente de segurança com os dados pessoais.

Na prática, significa dizer que este regime mais simplificado não se aplica em clínicas, consultórios ou mesmo em uma escola infantil. Essa limitação, no entanto, pode ser contornada. Para isso, é necessário que tais empresas, nos termos do regulamento, se organizem para, em conjunto, serem representadas para fins de negociação das reclamações e deste modo, tenham um regime mais flexível, o que demonstra a preocupação em resolver os problemas de modo rápido e efetivo.

As empresas beneficiadas pelas novas regras não estão obrigadas a indicar o encarregado de proteção de dados, o chamado Data Protection Officer ou DPO, embora a recomendação seja que adotem tal medida por ser uma boa prática de proteção de dados pessoais. Outra vantagem da legislação especial, é o prazo em dobro para atender aos pedidos dos titulares e uma exigência mais simplificada de medidas de segurança.

Ao diferenciar os portes dos chamados agentes de tratamentos de dados, cria-se no Brasil um regime que leva em conta de modo mais adequado, a realidade do país e permite às pequenas empresas estarem em dia com a legislação por meio de investimentos significativamente menores. Por outro lado, é importante também colocar na ponta do lápis que cada dólar investido em proteção de dados pessoais, reverte no dobro de resultado, como demonstrou recente estudo da Cisco.

 


Gabriel Schulman - doutor em Direito, DPO e professor do mestrado em Direito da Universidade Positivo. 


Tem dinheiro esquecido no banco? Saiba o que fazer com esse valor



A notícia é muito boa para as pessoas, sendo que o Banco Central (BC) voltou a disponibilizar um site para a consulta de dinheiro esquecido em bancos e instituições financeiras. Essa é uma ótima possibilidade de resgatar valores esquecidos e obter um dinheiro extra. Para saber se tem direito é possível fazer a pesquisa no endereço do Sistema Valores a Receber (SVR)

Nesse site é possível que as pessoas saibam se possuem valores a receber, o que é informado no momento da consulta, também podem confirmar o montante e solicitar a transferência em março, dependendo da sua data de nascimento ou de criação da empresa (no caso de CNPJ).

Em um ano atípico, consequência da pandemia, essa é uma grande oportunidade, sendo que muitas famílias viram as contas de casa apertarem e aguardam ansiosas pelo benefício.

Contudo, segundo o PhD em Educação Financeira, Reinaldo Domingos, antes de sair gastando o correto é planejar o uso do dinheiro buscando honrar com os compromissos financeiros. “O valor recebido, pode ser utilizado para ajustar as finanças, ou então investido (para render) e destinado para a realização de sonhos de curto prazo (a serem realizados em até um ano), médio prazo (de um a dez anos) e longo prazo (acima de dez anos). O especialista também dá dicas e orientações do que é mais adequado fazer com o valor.



Fazer as compras

Segundo Reinaldo, se a intenção é fazer compras, uma programação antecipada deve ser feita.

“Muitas pessoas vão utilizar o dinheiro extra para fazer compras, o que não é errado, desde que isso já tenha sido programado. Mas, é fundamental que para isso a pessoa esteja já com a vida financeira organizada. Outro ponto é que, se houver parcelamentos esses devem caber no orçamento e é preciso pensar em novos gastos que esta compra proporcionará”, explica Domingos.



Quitar as dívidas

De acordo com o especialista, o dinheiro extra pode até ser utilizado para as dívidas, mas é importante ter em mente que essa não é a solução isolada do problema de endividamento.

“Para aqueles que estão endividados e veem esse dinheiro extra como a solução dos problemas, saiba que ele não é. O ideal é que os compromissos financeiros caibam no orçamento financeiro mensal”, destacou.

E acrescentou que é importante reunir todas as informações possíveis. “Antes de sair pagando as dívidas, analise todas elas, saiba o total, os juros, os prazos, enfim, reúnam todas as informações possíveis. A partir daí, tente renegociar esses valores com o credor e então veja a possibilidade de usar o extra para quitar uma dívida e resolver o problema”, disse.


Poupar e investir

Poupar e investir é sempre muito importante, de acordo com Reinaldo. “Há pessoas que estão em uma “zona de conforto”, ou seja, não devem, mas também não poupam. A esses, faço um alerta para que ajam com consciência, pois um passo em falso pode levá-los ao endividamento e até à inadimplência, uma vez que não possuem reserva financeira para se apoiar. É claro que cada pessoa usa o dinheiro como bem entender e julgar coerente, no entanto, já que não possui dívidas, é importante que se guarde boa parte dele, para começar a formar essa reserva e também para realizar mais sonhos, de agora em diante”, afirmou.

Reinaldo Domingos alerta que dinheiro extra é sempre bom quando é utilizado com cautela. “Para os investidores, mesmo que iniciantes, a melhor opção para utilizar esse valor é continuar investindo, tendo sempre um objetivo, seja ele qual for. A conclusão que podemos tirar é que dinheiro extra é muito positivo quando utilizado com educação financeira”, finalizou.


O que esperar do e-commerce em 2022?


A NRF já aponta tendências como metaverso, inteligência exponencial e tecnologia quântica em no mínimo 5 anos. Mas, para o varejo chegar a esse ponto, a digitalização dos negócios precisa começar já

 

Digital é commodity, igual a energia elétrica. O recado da NRF 2022 é claro ao reforçar que, o negócio que ainda não tem estratégia de digitalização, mesmo após dois anos de pandemia, dificilmente vai sobreviver. 

E com a expectativa de um ano bastante desafiador, a economia digital será a saída para criar soluções e alternativas para os setores mais afetados pela pandemia voltarem à normalidade e garantirem os resultados.

Esse foi o principal insight destacado por Pedro Guasti, head de expansão internacional da Nubimetrics e fundador da consultoria Ebit, na palestra on-line sobre tendências e expectativas para o e-commerce em 2022, apresentada pelo Conselho Consultivo da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) na última segunda-feira (14). 

Após a aceleração do amadurecimento do consumidor on-line provocada pela pandemia, o setor, que cresceu 41% em 2020, e 26% em 2021 (dados estimados pela Ebit Nielsen), agora segue em tendência de estabilidade.

Mas isso não quer dizer que as vendas devem diminuir. De acordo com o Guasti, em 2022 a expectativa é que as vendas on-line cresçam entre 10% e 15% ante 2021, com faturamento estimado de R$ 125 bilhões. 

E os fatores que levarão a esse resultado são diversos. Além do amadurecimento a toque de caixa, consumidores que só adquiriam ingressos, passagens aéreas e bens duráveis on-line, passaram a comprar também perecíveis, considerados os produtos mais complexos para se vender pela internet.  

Os dispositivos móveis também caíram no gosto desse consumidor, ultrapassando as compras realizadas por desktop em junho de 2020, quando passaram a responder por 54% do consumo on-line. 



Até na Black Friday se observaram mudanças positivas puxadas pelo e-commerce. Em 2020, com a maioria dos comércios fechados, a data promocional cresceu 25%. 

Já em 2021 o "esquenta" ganhou força, crescendo 5% no total sobre a base expandida do primeiro ano de pandemia. Porém, apenas nos 7 dias anteriores à data, a alta foi de 31%. 

"Podemos entender que a 'Black November' ganha mais força a partir de agora", sinaliza Guasti. 

Mas, o que esperar do e-commerce brasileiro em 2022? De acordo com o head da Nubimetrics, se em termos de market share a pandemia fez o setor chegar a quase 12%, essa aceleração deve fazer com que chegue muito próximo de 15% do varejo total, que é praticamente a participação do varejo americano. 

Guasti reforça que adotar uma estratégia omnichannel hoje traz valor, resulta em eficiência operacional, agrega mais às margens de lucro e, principalmente, potencializa a satisfação dos consumidores. 

"Estamos em um movimento de consolidação do setor, mas ainda há preocupação quanto à sobrevivência do varejo - em especial o pequeno e médio. Por isso, quem ainda não começou, já está atrasado", alerta.

Em tempos de total commerce, como diz o especialista, o comércio eletrônico deve movimentar US$ 1 trilhão globalmente até 2025, de acordo com dados da consultoria global eMarketer.

Leia a seguir o que esperar para setor em 2022, e também os insights trazidos na NRF para os próximos cinco a 10 anos: 

FORTALECIMENTO DO SETOR - Uma boa parcela da população mundial que começou a comprar pela internet durante a pandemia continuará a usar este canal. "O consumidor entendeu que o tempo é um ativo precioso, e comprar em lojas virtuais lhe garante economia de tempo e dinheiro", afirma Guasti. 

CONSOLIDAÇÃO DOS E-COMMERCES 'LOCAIS' - Devido ao confinamento imposto pela pandemia, muitos comércios locais tiveram que acelerar e implementar alguma solução de venda não presencial para sobreviver e continuar atendendo seus consumidores de bairro. 

Neste quesito, vale a implementação de alternativas como vendas por WhatsApp, lançamento de lojas virtuais simplificadas em plataformas gratuitas, e a entrada em marketplaces, destaca o especialista. "E para 2022, a tendência é se especializarem mais ainda."

MARKETPLACES E O D2C - No primeiro semestre do ano passado, a participação no faturamento dos marketplaces no e-commerce brasileiro foi de 78% - um crescimento de 56% em apenas 1 ano. Por isso, a entrada de fabricantes e marcas nessas plataformas, conhecida como D2C (direct-to-consumer), "já é uma realidade", diz. 

A HORA E A VEZ DO OMNICHANNEL - Atualmente, especialistas do mercado vêm a estratégia omnichannel como a única alternativa de agregar valor às empresas. Portanto, destaca o especialista, 2022 será um ano no qual se assistirá movimentos importantes de consolidação do omnichannel nas redes varejistas que estão trabalhando forte o assunto, além da preocupação quanto à sobrevivência de outras que sequer iniciaram essa transformação.

LIVE STREAMMING OU LIVE COMMERCE - Segundo a consultoria global eMarketer, apenas na China, as vendas do live commerce chegaram a US$ 131 bilhões em 2021 e serão responsáveis por 37,4% do total das vendas do social commerce no país - algo como 10% do faturamento de todo o e-commerce na China.

Mesmo assim, apesar de o Brasil entrar um pouco atrasado nessa tendência em relação à Ásia, Guasti afirma que estamos com todas as condições mercadológicas para repetir o sucesso chinês.

"Temos uma população jovem, um varejo eletrônico fortalecido com grandes players, avançamos na logística, temos democratização do 3G e 4G, avanço no 5G e 160 milhões de pessoas com dispositivos móveis."   



FOTO: Freepik


Karina Lignelli 

Repórter lignelli@dcomercio.com.br

Fonte: https://dcomercio.com.br/categoria/negocios/o-que-esperar-do-e-commerce-em-2022


Carteira de vacinação da Covid-19 é o serviço mais procurado do app Poupatempo Digital

Comprovante de imunização de crianças, jovens e adultos pode ser acessado nas versões português e inglês; mais facilidade e comodidade para quem precisar apresentar o documento 

 

Disponível na versão digital desde o início da campanha de vacinação contra a Covid-19, em 2021, a carteira de vacinação é o serviço mais procurado no app Poupatempo Digital, disponível para Android e iOS. O comprovante já teve mais de 15 milhões de acessos, sendo 3,2 milhões apenas no primeiro mês de 2022.   

As versões em português e inglês dos comprovantes das três doses do imunizante podem ser acessadas e baixadas também pelo portal www.poupatempo.sp.gov.br. A carteira emitida pelo Poupatempo, que tem a possibilidade de ficar salva no celular, tem a mesma validade legal do papel entregue no momento da vacinação e pode ser utilizada para viagens internacionais e lugares que exigem o documento.   

Através do aplicativo e do portal é possível ainda realizar o pré-cadastro para a vacina, validar carteiras de vacinação e consultar a data prevista para a próxima dose a ser tomada, de acordo com o calendário anunciado pelo governo paulista.   

Com cor diferenciada, a carteira de vacinação infantil para as crianças de 5 a 12 anos, que começaram a se vacinar contra a Covid-19 em janeiro, também está disponível nas plataformas do Poupatempo. 


A recuperação global continua em 2022, mas uma estrada acidentada está por vir – Publicação ‘Coface Barometer 4°TRI 2021’

  

Paris – Dois anos após o início da pandemia, a economia global continua a se recuperar, mas ainda enfrenta desafios significativos. Após a calmaria do 3º trimestre de 2021, a Ômicron destacou a imprevisibilidade da pandemia e exacerbou um dos principais fatores que afetam a recuperação: as interrupções nas cadeias de suprimentos. O outro grande risco é a derrapagem duradoura da inflação.

 

Neste ambiente altamente incerto, a Coface fez poucas alterações nas suas avaliações de risco após as ondas de melhora nos trimestres anteriores. No total, foram quatro melhores avaliações de risco-país, incluindo a Dinamarca, e dois rebaixamentos. Em termos de riscos setoriais, a Coface melhorou doze avaliações, notavelmente nas indústrias do papel e da madeira, onde os preços se mantêm em alta, e fez cinco rebaixamentos, principalmente no setor da energia na Europa.

 

Onda após onda: a economia continua desacelerando, mas em menor grau

 

A situação sanitária mais uma vez exigiu a implementação de restrições em muitos países. No entanto, embora alguns países europeus tenham implementado medidas de bloqueio parcial, as medidas foram muito menos drásticas do que antes. Os efeitos econômicos diretos foram, portanto, menos significativos, ainda que as consequências se mantenham negativas para alguns setores como o setor do transporte aéreo, do turismo, da hotelaria e da restauração.

 

As interrupções na cadeia de suprimentos vão continuar

 

Depois de afetar inicialmente a indústria automotiva, as dificuldades em cadeia de suprimentos se espalharam para a maioria dos setores, da manufatura à construção. Embora o tempo de retorno à normalidade permaneça difícil de prever, parece que o consenso de uma flexibilização gradual a partir do 1º semestre de 2022 é excessivamente otimista e que as interrupções e a escassez de materiais provavelmente continuarão. Isso levou a Coface a reduzir suas previsões de crescimento do PIB em 2022 para vários países europeus, bem como para os EUA e a China.

 

Além disso, embora a recuperação continue, o número de insolvências, que ainda é muito baixo no momento na maioria dos países, incluindo Estados Unidos, França e Alemanha, deve aumentar gradualmente em 2022, como já acontece no Reino Unido.

 

Inflação, uma preocupação fundamental para todas as economias em 2022

 

O outro grande risco, a inflação, está se tornando cada vez mais importante, principalmente à medida que a recuperação dos preços das commodities continua, alimentada pela inércia da oferta de curto prazo e pelas tensões geopolíticas. Essa inflação agora também está sendo impulsionada pelos preços dos produtos manufaturados em muitas economias, já que as empresas repassam os aumentos dos custos de produção para os preços ao consumidor.

 

Esses preços altos das commodities estão beneficiando os grandes vencedores usuais. Espera-se que a região do Golfo apresente um forte desempenho de crescimento em 2022. A Noruega registrou seu maior superávit comercial de todos os tempos, graças às fortes exportações de petróleo e gás. Finalmente, muitos países africanos, mesmo aqueles afetados por conflitos armados ou convulsões políticas, ainda se beneficiam dos preços altos de energia, de minerais, de madeira e de produtos agrícolas.

 

Nos Estados Unidos, a inflação e os problemas com a oferta amortecem o ímpeto de recuperação. Embora se espere que o crescimento do PIB permaneça sólido em 2022 (+3,7%), esses fatores continuarão a pesar na atividade. No 4º trimestre de 2021, a taxa de inflação anual atingiu 7,0%, o seu nível mais elevado em 40 anos. Em resposta a esse aumento de preços, o Federal Reserve dos EUA tornou-se mais agressivo e insinuou um aumento iminente da taxa, desencadeando aperto monetário em alguns países emergentes.

 

Na Europa, as interrupções nas cadeias de suprimentos, combinadas com uma forte demanda, levaram a preços mais altos ao produtor e à energia. A Alemanha experimentou a inflação mais alta em mais de 30 anos. A situação é um pouco mista no resto da área do euro: a inflação permanece relativamente moderada na França, enquanto os preços dispararam na Espanha. No Reino Unido, a inflação subiu para 5,4% e levou o Banco da Inglaterra a se tornar o 1º grande banco central a aumentar sua taxa de juros em dezembro de 2021, antes de fazê-lo pela 2ª vez no início de fevereiro.

 

Nosso cenário central continua sendo de inflação próxima do pico, que diminuirá à medida que os preços da energia e os gargalos da cadeia de suprimentos diminuírem no segundo semestre do ano.

 

A inflação pode agravar as pressões sociais

 

Este aumento acentuado dos riscos de inflação agrava as pressões sociais nos países emergentes e em desenvolvimento, que já tinham sido reforçadas pelo aumento da desigualdade associado à pandemia. Na África, os altos preços da energia e dos alimentos, que pesam muito nas famílias, limitaram o consumo na medida em que a insegurança alimentar e a pobreza aumentaram. O apoio fiscal, já muito limitado no continente devido aos níveis de dívida pública, foi retirado e o desemprego é alto na maioria dos países. África do Sul, Argélia, Angola, Moçambique, Nigéria, República Democrática do Congo, Zimbábue, Etiópia, Guiné e Tunísia são exemplos de países que sofrem pressões sociais crescentes como resultado da crise.

 

China indo contra a corrente

A desaceleração da China se aprofundou no 4° trimestre de 2021, com uma taxa de crescimento anual de 4,0%, o ritmo mais lento desde o pico da pandemia em 2020. A recuperação econômica da China foi afetada pela desaceleração do mercado imobiliário, a continuação da estratégia ‘zero-COVID’, que pesou nos gastos das famílias, no fraco crescimento do investimento e na escassez de energia. Em 2021, o PIB chinês cresceu 8,1%.

 

Fortemente afetada pela variante Delta no 3° trimestre de 2021, as economias da Ásia-Pacífico se recuperaram no final do ano. As economias do Pacífico recuperaram no final do ano, em linha com a flexibilização das restrições. A maioria das economias da região retornou aos níveis de PIB pré-crise até o final de 2021, com as notáveis exceções do Japão e da Tailândia. No entanto, a recuperação contínua pode aumentar as pressões inflacionárias, especialmente se os mercados de trabalho se apertarem.

 

A versão inglês da publicação completa está disponível aqui.


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

MAIS SHOPPING PROMOVE CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO DE SAÚDE COM SERVIÇOS GRATUITOS À POPULAÇÃO

 Em parceria com a Proz Educação Profissional, o Shopping, localizado na zona sul da capital paulista, realiza ação nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro, com orientações sobre fibromialgia e Alzheimer, aferição de pressão arterial e glicemia, lembrando que a ação é totalmente gratuita 

 

Manter a saúde em dia é essencial para quem deseja viver bem e com qualidade de vida. Entre os cuidados e hábitos imprescindíveis, podemos destacar a importância de exames de rotina para diagnósticos precoces. Por conta dessa questão tão importante, o Mais Shopping, em parceria com a Proz Educação Profissional (uma das principais escolas técnicas de São Paulo, que oferece cursos técnicos, cursos de capacitação e especialização), anuncia a campanha de conscientização de saúde, com serviços gratuitos à população, orientações sobre fibromialgia e Alzheimer, aferição de pressão arterial e glicemia.

 

Seguimos comprometidos em conscientizar e incentivar a preservação da saúde, bem como a busca do diagnóstico precoce, para engajar não apenas nossos clientes, mas colaboradores, lojistas e, também, parceiros. Cuidados com a saúde são extremamente necessários, movimentos como esse são indispensáveis, queremos espalhar essa correte do bem, alertando a todos sobre a importância da prevenção.”, afirma Rodrigo Moysés, Superintendente do Mais Shopping.


Durante os dias 17, 18 e 19 de fevereiro, a ação será realizada no 2º piso próximo ao espaço Coworking do shopping. O atendimento é gratuito e será disponibilizado das 12h às 18h, por ordem de chegada. 


Para mais informações sobre o empreendimento acesse www.maisshopping.com.br ou baixe o App do Mais Shopping (http://onelink.to/ya7bjv). O Mais Shopping fica na Rua Amador Bueno, 229, em Santo Amaro, São Paulo.


 

SERVIÇO:

“Campanha de Conscientização de Saúde”

Data: 17, 18 e 19 de fevereiro

Horário: das 12h às 18h (por ordem de chegada)

Local: 2º Piso, Próximo ao Espaço Coworking – Mais Shopping (Rua Amador Bueno, 229, Santo Amaro, São Paulo)

Entrada: Gratuita 


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