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terça-feira, 2 de março de 2021

Pesquisa da Trend Micro revela os 4 desafios da migração em nuvem para empresas de healthcare

O levantamento mostra que a mudança rápida da infraestrutura pode afetar a segurança dos dados

 

A Trend Micro, líder mundial em soluções de cibersegurança, descobriu que as empresas de saúde (Health Care Organizations) aceleraram os gastos com a migração para nuvem, mas muitas podem ter superestimado sua capacidade de proteger esses ambientes. Isso é o que revela uma pesquisa encomendada pela Trend Micro à Sapio Research, e realizada com mais de 2.500 tomadores de decisão de TI de vários setores, incluindo a saúde, em 28 países. Entre as empresas ouvidas, 88% aceleraram a adoção da tecnologia em nuvem por causa da pandemia. O trabalho remoto, a redução de custos e maior agilidade em TI foram as três principais razões apontadas para a mudança da infraestrutura baseada em nuvem.

Mudanças rápidas para a nuvem podem significar um maior risco de ameaças cibernéticas para as empresas. Veja, abaixo, 4 desafios que as organizações de healthcare disseram ter enfrentado ao adotarem a tecnologia em nuvem:

Escassez de habilidades: 43% revelaram que as lacunas de conhecimento são uma barreira persistente para a migração de soluções de segurança na nuvem.
Operações cotidianas: Definição e manutenção de políticas (34%), gerenciamento de patches e vulnerabilidades (32%) e configurações erradas (32%) foram alguns dos desafios para proteger o workload dos dados em nuvem.
Aumento dos custos: 43% tiveram mais gastos com com despesas de capital e pagamento de serviços contratados, enquanto 39% investiram mais nos custos operacionais e de treinamento desde a migração.
Responsabilidade de segurança:  Apenas 40% das empresas ouvidas se sentem seguras com o Modelo de Responsabilidade Compartilhada.



Embora a migração de dados para nuvem não seja simples, ela pode ser ativada e melhorada usando as ferramentas certas de segurança. "A segurança é um outro aspecto da boa construção e não uma função separada. E os controles de segurança ajudam as equipes a usar melhor a nuvem", destaca Mark Nunnikhoven, vice-presidente de Pesquisa em Nuvem da Trend Micro. "A segurança pode ser um acelerador para construção na nuvem. Usar as ferramentas certas e entender as plataformas que você adotou é fundamental para que isso aconteça."

O setor de saúde está na linha de frente na luta contra a COVID-19 e a transformação digital pode causar impacto positivo na produtividade e no atendimento ao paciente durante esse momento de necessidade crítica. No entanto, é essencial considerar a possibilidade de um ataque mais amplo à essa expansão da infraestrutura digital.

Ao adotar as soluções certas de tecnologia em nuvem, as empresas de healthcare podem maximizar os benefícios da nuvem sem colocar em riscos sua missão ou os dados de seus pacientes. Essas ferramentas também podem minimizar os desafios de habilidades, detectando configurações erradas, automatizando patches e gerenciando as políticas internas, além de integrar a segurança em DevOps, tanto em ambientes domésticos como na nuvem.




Trend Micro
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Como comprar seu primeiro imóvel com responsabilidad

 

Adquirir o primeiro imóvel é uma das conquistas mais importantes na vida das pessoas. Essa “compra” acontece primeiro no plano do sonho: a vontade de morar sozinho, casar e formar uma nova família. Tem gente que imagina como será esse apartamento: pequeno, grande, com varanda, iluminado, com uma sala aconchegante. Nesse sentido, o céu é o limite. Mas para esse objetivo virar de fato uma realidade, ou seja, fazer uma compra pensada e bem-sucedida, o foco deve ser o planejamento.

João Leonardo Castro, Diretor de Desenvolvimento e Gestão de Produtos da incorporadora SKR, destaca que sem isso, a chance de dar errado é grande: “Comprar um imóvel usado ou na planta é um passo muito importante. Normalmente, no Brasil os consumidores adquirem, no máximo, dois imóveis ao longo de uma vida inteira por conta da realidade do país. Por isso é importante que haja planejamento, principalmente no que diz respeito ao comprometimento de renda. Esse aspecto irá definir o imóvel que ele irá comprar”, explica. 

Hoje existem várias opções para quem quer comprar o seu primeiro apartamento e precisa de apoio de crédito para isso. Há o SFH – Sistema Financeiro de Habitação, responsável pelo financiamento de imóveis de grande parte da população, onde é possível encontrar créditos de longo prazo com taxa de juros a partir de 6% ao ano, e possibilita financiar até 80% do valor do imóvel. Temos também o SFI – Sistema Financeiro Imobiliário, que responde por grande parte do financiamento de unidades de valor mais elevado e regula a participação de instituições financeiras - ou não - nas operações de financiamento de imóveis. A proposta dessa modalidade é suprir as carências do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), e pode ser um crédito imobiliário mais flexível conforme as ofertas do mercado, sem subsídio, incentivo ou interferência governamental. No SFI, a garantia utilizada é a alienação fiduciária.

O diretor da SKR enfatiza que o momento para a compra de imóvel está bastante favorável. “O SFH, baseado na taxa Selic, que atualmente registra a maior baixa da sua história e está no patamar dos 2%, tem como vantagem ainda a utilização do FGTS para compor a entrada e amortizar as parcelas do financiamento. Já com as vendas de apartamentos de alto padrão também em alta, o SFI segue sendo bastante procurado. E o consórcio é ideal para quem quer se programar para fazer essa compra sem imediatismo”.

A compra do imóvel usado e na planta também tem algumas diferenças no que diz respeito ao Financiamento Imobiliário. Nas aquisições de imóveis na planta, o consumidor efetua o pagamento das parcelas ao longo da construção diretamente para a Construtora até a entrega das chaves, e o saldo contratual, ele é livre para financiar diretamente com a própria Construtora (Alienação Fiduciária) ou buscar o financiamento bancário do saldo restante. No caso do imóvel usado, o consumidor poderá optar por uma entrada (20% ou 30%) e buscar um financiamento bancário para o pagamento do saldo devedor. O diretor da SKR inclusive chama a atenção para esse ponto: “É importante que o consumidor tenha clareza sobre a sua renda para que ele consiga atender as exigências da instituição bancária e obter o financiamento. Hoje não há grandes burocracias para isso”.

Mas para tudo isso é necessário se planejar, principalmente em dois momentos da realização desse sonho, de acordo com João Leonardo: na hora da aquisição e na quitação do financiamento. “Quem faz a escolha dos prazos de financiamento é o próprio cliente. A faixa etária dele é um fator determinante para a definição deste prazo. Ao longo do contrato de financiamento bancário, o consumidor poderá amortizar o saldo devedor a seu critério que pode reduzir o prazo de financiamento e manutenção do valor da parcela, ou ainda reduzir o valor da parcela com a manutenção do prazo. O mais prático é que o morador faça uma programação para saldar as parcelas e tornar esse período o mais curto possível. Isso representa pagar menos juros e ter seu bem quitado em menos tempo”.


Melhor escolha

Na hora de fazer a compra do imóvel, outro ponto levantado pelo diretor da SKR é o olhar no futuro. Ou seja, aliar esse sonho aos planos para os próximos anos: “Hoje o apartamento que a pessoa está comprando atende bem ao seu momento atual de vida. Porém, daqui a alguns anos ele pode ficar defasado, já que não se encaixa na realização de planos como casar, ter filhos, entre outros”. O conselho dado por João é tentar aliar a realidade atual às metas a serem realizadas posteriormente.


Investimentos

Para quem quer realizar o sonho da casa própria com o intuito de investir, o cenário também é favorável. “Com os juros atrativos, muita gente está pensando em deixar as aplicações em outras modalidades e investir no mercado imobiliário. O imóvel tende a ter valorização e gerar renda”, diz o diretor da SKR. “O importante é planejar essa compra, não importa qual será sua finalidade”, conclui. 

 

Surge um novo consumidor

Da pandemia, surge um novo consumidor que busca constantemente por soluções onipresentes, novos canais de compra e formas de pagamento.

 

A pandemia tocou o mundo inteiro e, em 2021, ficou evidente que estamos mais digitais do que nunca, o que vem provocando mudanças nos hábitos de consumo e nas preferências de pagamento . A terceira rodada do estudo Visa COVID-19 Consumer Sentiment revela algumas das tendência mais atuais às quais devemos ficar atentos na América Latina e no Caribe.

Os consumidores estão com fadiga da pandemia e querem sair de casa, apesar das preocupações sanitárias. Para 83% dos participantes do estudo, o principal destino de compras é o supermercado. As lojas de departamento vêm em segundo lugar e, na sequência, as instituições financeiras. O consumo também subiu e 66% dos consumidores dizem ter gastado o mesmo ou mais nos últimos três meses, contra 49% em julho de 2020.

Isso não significa que os consumidores estão migrando todo seu consumo para o mundo físico e, sim, que estão aprendendo a operar em um ambiente mais dinâmico e fragmentado. Estão saindo mais e buscando formas mais seguras e inteligentes de comprar e pagar. A pandemia provocou mudanças no comportamento do consumidor - o que antes parecia temporário, está se tornando permanente, e fazendo surgir um novo consumidor, que compra em qualquer lugar, a qualquer momento - especialmente se o vendedor oferecer opções de pagamento por aproximação.

Em lojas físicas, eles têm preferido usar cartões ao dinheiro (74% utilizam débito, enquanto 53% pagam em dinheiro). Mas assim como a moeda em espécie, as outras formas físicas de pagar têm sido menos usadas à medida que os consumidores alteram suas preferências por aproximação e carteiras digitais. Na terceira rodada do nosso estudo, quando indagados sobre seus 10 últimos pagamentos em um estabelecimento comercial físico, 48% dos consumidores disseram ter usado formas de pagamento por aproximação (cartões, carteiras, vestíveis), ante 23% em abril. As carteiras digitais continuam ganhando força e 20% dos consumidores dizem usá-las nos pontos de venda.

A tendência de pagamentos por aproximação confirma os padrões de consumo observados nos dados dos portadores de credenciais Visa na América Latina e no Caribe. Em novembro de 2020, a penetração dos pagamentos por aproximação na região ultrapassou a marca dos 15%, o que representa um crescimento anual de 130% na comparação com novembro de 2019.

Quando analisamos as compras online, vemos que o interesse pelo e-commerce continua forte - quase metade dos consumidores compra pela internet uma ou mais vezes ao mês, ao passo que 71% planejam manter a atual frequência de compras online. Além de terem aumentado o uso de credenciais de crédito e débito, os consumidores também aumentaram o uso de carteiras digitais em compras virtuais (26%), pois as consideram os métodos mais seguros para pagar nesse canal.

O apetite por novas tecnologias de pagamento e a confiança dos consumidores em novas tecnologias de pagamento também estão crescendo: 78% planejam usar novas tecnologias de pagamento no futuro e estão de olho em inovações como compras em redes sociais), transações P2P (de pessoa a pessoa), pagamentos via aplicativo de mensagem, biometria, criptomoedas entre outras formas.

A porcentagem de consumidores dispostos a experimentar as seguintes tecnologias quando estiverem disponíveis se apresenta da seguinte forma:

• Plataformas de mensagens instantâneas e de redes sociais: 58%

• Biometria: 42%

• Criptomoedas: 25%

• Internet das Coisas: 22%

• Realidade virtual/realidade aumentada: 10%

Com a maior penetração das carteiras digitais na região, a crescente confiança na biometria e o P2P se firmando como opção de pagamento, vemos um consumidor muito mais aberto a novos canais de compras e a novas modalidades de pagamento. Um consumidor que se sente cada vez mais à vontade para entrar e sair de ambientes de pagamentos digitais na nuvem.

Nesse contexto, precisamos entender que a experiência de pagamento importa e criar conceitos onde os pagamentos sejam efetivamente uma ferramenta para empoderar e habilitar o consumidor. As empresas que se alinharem a essa realidade estarão mais aptas a atender os consumidores que buscam uma mobilidade e expansão na experiência de compra.

Para atendermos às crescentes demandas desse novo consumidor, na Visa, apoiamos a inovação de três formas principais:

• Integramos o design em nossa estratégia e colocamos o cliente no centro de todas as nossas criações para habilitar as melhores experiências digitais aos consumidores.

• Nossa tecnologia, produtos e serviços estão em constante evolução e usamos padrões abertos, APIs, conexões em nuvem e tecnologias avançadas de inteligência artificial e machine learning para entregar velocidade, confiabilidade, segurança e escala.

• Em nossas parcerias e integrações na indústria, trabalhamos lado a lado de clientes e parceiros para co-criar a próxima geração de soluções de pagamento alinhadas com o mercado, resolvendo assim, problemas do mundo real.

Nossa missão é simplificar a vida das pessoas oferecendo-lhes maneiras mais seguras, convenientes e rápidas de pagar, por diferentes meios digitais.

 



Vanesa Meyer - vice-presidente de Inovação da Visa América Latina e Caribe.

 

CCR ViaOeste e CCR RodoAnel realizam mutirão para combater mosquito da dengu

 

Limpeza das rodovias será intensificada nesta quarta-feira (03/03) com foco na eliminação de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti


O trabalho de limpeza das rodovias realizado constantemente pelas concessionárias CCR ViaOeste e CCR RodoAnel ganhará reforço nesta quarta-feira (03/03). Será organizado um mutirão no Sistema Castello-Raposo e trecho oeste do Rodoanel para remoção de lixo e demais resíduos, com o objetivo de eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, que é o transmissor da dengue, zika e chikungunya.  

A iniciativa faz parte do Programa Estadual de Combate à Dengue, que tem participação das concessionárias de rodovias paulistas através da ARTESP (Agência de Transportes do Estado de São Paulo). Diariamente é realizada a limpeza e conservação das rodovias administrada pela CCR ViaOeste e CCR RodoAnel. Em 2020 foram recolhidas 1.600 toneladas de resíduos ao longo das malhas viárias sob concessão das duas empresas. Somente no mês de janeiro deste ano, foram 61 toneladas de materiais coletados às margens das estradas. 

A coordenadora de Meio Ambiente das concessionárias, Egle Humphreys, reforça que todos os materiais recolhidos são destinados para cooperativas de reciclagem ou aterros licenciados, através de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, atendendo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). “O mutirão de limpeza é uma forma de intensificar esse trabalho para eliminar possíveis focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti. É também uma oportunidade para alertar os motoristas sobre a responsabilidade de todos em não jogar lixo nas rodovias”, enfatiza. 

Egle comenta que estão sendo veiculadas frases nos painéis eletrônicos das concessionárias alertando os usuários das rodovias sobre a importância da destinação adequada dos materiais. “O lixo descartado incorretamente pode contaminar o solo, nascentes e rios, além de causar acidentes nas rodovias, se jogado pela janela com o veículo em movimento”, alerta. “A recomendação é armazenar o lixo em saquinhos adequados dentro do veículo durante a viagem e realizar o descarte em local apropriado”, completa.




www.viaoeste.com.br /  www.rodoaneloeste.com.br


Dia Nacional de Combate ao Contrabando: Redistribuição de impostos sobre cigarros é alternativa para combater mercado ilegal

Imposto progressivo sobre os produtos é opção para manter a carga tributária média sobre o setor e auxiliar no combate ao crime organizado


No Brasil, 57% dos cigarros vendidos são ilegais, de acordo com pesquisa realizada pelo IBOPE em 2019. Em sua maioria contrabandeados do Paraguai, eles não arrecadam impostos e são vendidos abaixo do preço mínimo estabelecido em lei (R$5,00). Assim, ficam mais acessíveis ao bolso dos brasileiros, principalmente os de menor renda, e financiam organizações criminosas que estão ligadas a diversos outros crimes, como furto e roubo de veículos, assassinatos, formação de milícias e corrupção, segundo informações da Polícia Federal.

No dia Nacional de Combate ao Contrabando e à Falsificação, a Japan Tobacco International (JTI) reforça seu posicionamento para combater essas práticas ilegais sem abrir mão da arrecadação e das políticas públicas de saúde: a redistribuição de impostos sobre o cigarro.


O impacto do contrabando de cigarros

Das dez marcas de cigarro mais vendidas no país, cinco são ilegais, de acordo com a pesquisa Ibope Inteligência Pack Swap 2019/ETCO. São bilhões em vendas que financiam organizações criminosas, as quais trazem os cigarros em sua maioria do Paraguai – responsável pela fabricação de 90% dos cigarros ilegais comercializados no Brasil.

A Receita Federal, com apoio  das Polícias Federal, Civil, Militar e Rodoviária Federal, têm atuado fortemente para combater essa prática. Só em 2019, foram mais de 235 milhões de maços apreendidos. Eles representam mais de R$ 1 bilhão em mercadoria, segundo o Balanço Aduaneiro de 2019.  Porém, a própria Polícia Federal admite que todos os recursos e esforços empregados nessa batalha não têm sido efetivos.  “[...] embora [a redução do preço dos cigarros] possa parecer à primeira análise contrária à política de combate ao tabagismo, deflagrará uma onda de desdobramentos positivos que desestruturará o contrabando de cigarros, trazendo resultados positivos e concretos em vários segmentos públicos e sociais que hoje se consomem no invencível trabalho de ‘enxugar gelo’”, afirmou a instituição em relatório produzido para o Grupo de Trabalho criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em 2019, para estudar uma possível alteração na tributação que incide sobre os cigarros.

Além dos gastos com a repressão, o tamanho do mercado ilegal de cigarros faz com que o país perca, por ano, bilhões em impostos. Em 2019, foram cerca de R$12,2 bilhões, ficando inclusive acima da arrecadação tributária do setor, estimada em R$ 11,8 bilhões. Para se ter uma ideia do que esse valor representa, é equivalente à construção de 8,6 mil creches.

Sem pagar qualquer tipo de tributo, os cigarros ilegais são vendidos em média a R$3,44, desrespeitando o valor mínimo instituído por lei de R$5,00 por carteira, enquanto os do mercado legal são encontrados por cerca R$7,51 (IBOPE). O valor do cigarro nacional é tão alto, pois, pelo menos, 71% é composto pela carga tributária, sendo:

  • 30% Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
  • 30% Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
  • 11% Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP) e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS).

Em alguns Estados, pela variação das alíquotas, a carga tributária que incide sobre os cigarros pode representar até 88% do preço. Enquanto isso, no Paraguai, apenas 18% do preço final de uma carteira de cigarro é composto por impostos.

Dessa forma, milhões de consumidores são empurrados para o mercado clandestino, expondo-se a mais riscos ao consumir produtos sem nenhum controle de qualidade ou sanitário, como apontou a pesquisa “Caracterização e Avaliação da Qualidade dos Cigarros Contrabandeados no Brasil”, realizada por um pesquisador da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Segundo o estudo, que analisou trinta marcas de cigarros contrabandeados, os produtos apresentavam contaminação por elementos tóxicos, causada por práticas de higiene inadequadas que podem potencializar os riscos à saúde de quem os consome.


Nem aumento, nem diminuição: redistribuição

Nesse cenário, a Japan Tobacco International (JTI) propõe a redistribuição dos impostos de cigarro. Uma solução que, segundo a empresa, ajuda no combate ao contrabando e ao crime organizado, aumenta a arrecadação, valoriza a indústria nacional, seus trabalhadores e os agricultores familiares produtores de tabaco.

A proposta parte do princípio de que, atualmente, a carga tributária sobre os cigarros é regressiva: os produtos mais baratos e consumidos pelas pessoas com menor poder aquisitivo pagam proporcionalmente mais impostos que os cigarros premium.

 No Estado de São Paulo, por exemplo, uma carteira de cigarros de R$ 12,00 tem 65,97% do seu preço composto por impostos, contra 82,897% do preço de uma carteira de R$5,00. Isso faz com que pessoas de menor poder aquisitivo paguem proporcionalmente mais tributos.

A redistribuição tornaria a carga tributária progressiva e, segundo a empresa, mais justa. Assim, fazendo com que os cigarros mais caros paguem mais impostos que as linhas econômicas. “Nós estamos propondo um caminho alternativo que foge da discussão sobre aumento ou diminuição da carga tributária. A redistribuição é um mecanismo capaz de atacar a fonte de renda do crime organizado, gerar mais empregos e arrecadação e manter uma política tributária antitabagista”, afirma Flavio Goulart,  Diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da JTI.

 A proposta tem três pilares:

  1. Estabelecimento de preço mínimo menor para as carteiras de cigarro.
  2. Criação de faixas progressivas de IPI para correção de distorções tributárias.
  3. Manutenção da carga tributária média atual com possível aumento de arrecadação devido à ampliação da base.

O primeiro, visa impedir que a própria legislação impeça o cigarro legal de competir com o contrabandeado, fixando um valor mais alto do que aquele praticado no mercado ilegal. Dessa forma, facilitando a livre concorrência e tornando os produtos legais mais atrativos.

 O segundo visa corrigir o caráter regressivo da tributação. Assim, seriam criadas faixas de preço com diferentes alíquotas de IPI, começando em 26%, para os produtos mais baratos, e indo até 35%, para os mais caros. O objetivo é tornar mais justa a tributação, cobrando mais de quem pode pagar mais.

Já o último pilar inclui uma mudança na forma de tributação do PIS/CONFIN, que seria substituído por uma contribuição única sobre valor agregado, e a alteração do atual sistema cumulativo para um sistema não cumulativo, com a possibilidade de creditamento e tributação plurifásica.  Dessa maneira, manteria-se a carga tributária média do setor.

Por meio dessas medidas, a organização acredita ser possível trazer para a legalidade uma parcela dos consumidores que foram empurrados para marcas ilegais. “Devido ao seu preço deslealmente baixo os cigarros contrabandeados conquistaram uma parcela significativa do mercado. Nossa proposta vai na raiz do problema e cria uma solução que será boa para toda sociedade”, ressalta Goulart, ao destacar que a redução do preço dos cigarros não representará um aumento do consumo e sim uma migração dos consumidores.

A empresa também defende que com a mudança haverá a tendência de aumento da base de recolhimento de impostos com a diminuição da participação do contrabando. “É bom para os cofres públicos, é justo com o setor, valoriza os milhares de trabalhadores e agricultores familiares e é mais seguro para o consumidor”, destaca Goulart.

 


Japan Tobacco International (JTI)

 

O papel da tecnologia na Investigação Patrimonial

O avanço da tecnologia no século XXI inegavelmente tem revolucionado diversas áreas do mercado, tornando processos mais rápidos, detalhados e assertivos. No setor de concessão de crédito, por exemplo, a agilidade das análises, o nível de detalhamento das informações e a maior assertividade que tem sido proporcionada pela tecnologia, estão diretamente vinculadas aos resultados financeiros e mitigação de riscos das empresas que atuam neste segmento.

No que diz respeito à Investigação Patrimonial, que pode ser utilizada desde a concessão até a recuperação de crédito, a tecnologia tem, da mesma forma, revolucionado a forma como os processos são realizados.

No mundo dos negócios, uma das primeiras aplicações da tecnologia fora da área de criação de produtos e serviços é a Business Intelligence, uma metodologia que utiliza a tecnologia da informação no suporte para a tomada de decisões no âmbito empresarial, auxiliando na interpretação e análise de dados de diversos setores de dentro e de fora de um negócio.

Nesse sentido, o conceito de maximizar a capacidade de coleta, organização e análise de dados passou a ser um dos temas centrais da tecnologia aplicada a negócios, e é essa mesma estrutura que influenciou as novas metodologias de investigação aplicada ao segmento de recuperação de crédito.

Além disso, com o surgimento de plataformas eletrônicas de pesquisa de informação sobre pessoas físicas e jurídicas, implantação de sistemas de processos judiciais eletrônicos e opções cada vez mais rápidas e simplificadas para solicitar busca de bens, o processo de recuperação de crédito, por consequência, vem se tornando cada vez mais tecnológico.

No passado, essa variedade de fontes de dados poderia se tornar um problema, devido às limitações tecnológicas da época que não forneciam soluções de coleta e análise para volumes de dados como os dos dias de hoje, que ultrapassam a capacidade humana se utilizadas apenas técnicas manuais.

Com a finalidade de solucionar essa problemática nasceu o Big Data, uma área de conhecimento dentro da tecnologia da informação que estuda como tratar, analisar e obter informações a partir de grandes volumes de dados. Em outras palavras, tecnologias como essa podem poupar dias de trabalho de análise, fornecendo aos analistas subsídios para direcionar suas investigações de forma muito mais célere.

Além de uma solução de coleta e organização, há estudos que tem por objetivo proporcionar essas mesmas melhorias para a análise através da inteligência artificial, usando o conceito de Machine Learning, uma tecnologia que é direcionado para aprender com a análise, adaptando seu comportamento de forma autônoma através de sua própria experiência na leitura de dados.

Por fim, diante de todos os avanços tecnológicos, a investigação patrimonial encara um dilema enfrentado por diversas outras atividades: é possível retirar o fator humano da investigação, deixando a cargo exclusivo da tecnologia?

Por se tratar de um processo delicado e extremamente analítico, a investigação patrimonial ainda não pode ter o fator humano totalmente substituído pela tecnologia. Contudo, a tecnologia na investigação patrimonial se torna uma ferramenta extremamente poderosa nas mãos dos analistas, permitindo um aprofundamento rápido em um grande volume de dados.

Utilizar a tecnologia para além das formas convencionais durante o processo de análise, concessão e recuperação de crédito pode ser, sobretudo, um diferencial competitivo para as empresas do ramo.

 


João Paulo Marques - diretor de Tecnologia da informação na Leme inteligência forense. Com mais de 16 anos de experiência na área e mais de dez anos trabalhando com softwares da área de cartórios e certidões, atuou também em diversos projetos da área tanto nas esferas estaduais e nacionais. Essa dedicação de melhorar processos com ajuda tecnológica, lhe trouxe uma grande bagagem de conhecimento no setor. Atualmente, coordena uma equipe de 12 profissionais de TI, que tem como foco, desenvolver produtos e ferramentas que auxiliem na busca de certidões, investigação de patrimônio e entrega de documentos no Brasil e exterior.

 

Leme Forense - O Serviço de Investigação Patrimonial da Leme Inteligência Forense foi criado para dar assistência aos credores a atravessar as dificuldades enfrentadas na localização do patrimônio de devedores. Utilizando ferramentas tecnológicas, inteligência artificial e uma equipe altamente qualificada, a equipe atua com uma metodologia eficiente de investigação patrimonial que identifica as estratégias adotadas por pessoas de idoneidade duvidosas para ocultação de bens, fraudes, criação de estruturas empresariais e localização de patrimônio para satisfação dos créditos em aberto. Para saber mais, acesse https://lemeforense.com.br/

 

A negociação no mercado de trabalho

Como a arte de negociar se tornou uma competência decisiva nos dias atuais

 

O mercado de trabalho tem se tornado cada vez mais competitivo, e a arte de saber negociar se torna uma qualidade de destaque. Apesar de ser uma tarefa comum no dia a dia, tentar fazer com que o outro compreenda e aceite suas condições sem deixar que as emoções tomem o melhor de si, mostra-se uma tarefa delicada, e até mesmo complicada.

Segundo Madalena Feliciano, gestora de carreira e hipnóloga, a inteligência emocional é um fator importante na arte da negociação. No mercado de trabalho há mais de 20 anos, ela pontua que um profissional que tem controle das emoções passa mais segurança de maneira geral. “Com isso, entende-se que as pessoas que sabem lidar com seus medos, inseguranças e insatisfações costumam ter maior êxito em seus cargos – e até em suas vidas”.

É importante perceber que o indivíduo é, naturalmente, um negociador. Porém, algumas dicas podem maximizar o sucesso da negociação, como perceber suas necessidades e motivações, estar disposto a repensar a estratégia, entre outras. “Ter suas expectativas e objetivos definidos é um grande passo. Pessoas que sofrem de baixas expectativas miram pouco e obtém menos ainda. O ideal é ter uma proposta ambiciosa, possível de ser realizada, e que seja capaz de motivar o profissional, e não simplesmente satisfazê-lo”, exalta Madalena.

A arte da negociação não é uma tarefa fácil, mas também não é impossível. Além dessas dicas analisadas e colocadas em prática, um pouco de aprofundamento sobre o assunto por meio de leituras específicas também ajuda o desenvolvimento dessa competência.

 

 


Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnóloga

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Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.


Veja como declarar auxílio emergencial, criptomoedas e outras novidades do IR

Teve início na última segunda-feira (01º de março) o período de entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física 2021 - ano-base 2021, que está com importantes novidades.

Nesse ano a grande alteração é que quem recebeu o auxílio emergencial para enfrentamento da crise de saúde pública e outros rendimentos tributáveis em valor superior a R22.847,76, passa a ser obrigado a enviar a declaração.

"Assim, o contribuinte que recebeu qualquer valor [Lei 13.982/2020 e MP 1.000/2020] em decorrência da Pandemia Covid-19 e obteve mais que R 22.847,76 de outros rendimentos tributáveis no ano calendário 2020 deverá devolver o benefício emergencial para os cofres da União", explica o diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos.

O programa do Imposto de Renda avisará os contribuintes que se enquadrarem nesse item por meio de cruzamento de informações com o Portal da Cidadania. O contribuinte poderá ainda fazer a devolução por meio de DARF COD 5930 com vencimento 30/04/2021 gerado pelo próprio Programa do IR.

"O contribuinte poderá ainda conferir as informações sobre o auxílio emergencial, inclusive emitir informe de rendimentos diretamente no link https://consultaauxilio.dataprev.gov.br/consulta", complementa Richard Domingos. O valor total do auxílio emergencial a ser devolvido não será deduzido do valor do imposto a restituir.

"Esse ponto será crucial para muitos contribuintes que terão que fazer esse ajuste sobre risco de serem penalizados pela Receita Federal", explica o diretor executivo da Confirp, Richard Domingos. Lembrando que se a pessoa já fez a devolução no mesmo ano-calendário não precisa declarar e não há o que devolver.


Criptomoedas

Outra novidade é que haverá um código específico para a declaração de criptoativos, atualizando a declaração a uma importante demanda da atualidade.

Assim, esse código fica na Ficha de Bens e Direitos, sendo eles:

a. 81 - Criptoativo Bitcoin - BTC

b. 82 - Outros criptoativos, do tipo moeda digital (conhecido como altcoins entre elas Ether (ETH), XRP (Ripple), Bitcoin Cash (BCH), Tether (USDT), Chainlink (LINK), Litecoin (LTC)

c. 89- Demais criptoativos = Criptoativos não considerados criptomoedas (payment tokens), mas classificados como security tokens ou utillity tokens;

Também ocorreu a ampliação do acesso a declaração pré-preenchida, que poderá ser feita até mesmo sem certificado digital. "Esta simplificação já existia, mas é interessante ver que o Governos está buscando melhorias para um futuro mais digital da declaração. Tirando a necessidade do certificado digital será muito maior o número de contribuintes possibilitados de usar a alternativa", analisa Richard Domingos.


Veja outras novidades:

• Os dependentes poderão passar uma procuração para os declarantes que assim terão acesso às informações dos primeiros, para conferência dos dados.

• Teve alteração no uso de e-mail e telefone que poderão ser utilizados para informar a existência de mensagens, para depois o contribuinte entrar na área segura.

• Será permitido o pagamento da restituição por conta pagamento.


Quando e quem precisa entregar

A Entrega da Declaração Imposto de Renda Pessoa Física 2021 - Ano Base 2020 já é uma realidade para grande parte dos contribuintes brasileiros. O período de entrega é de 08 horas do dia 01 de março até às 24 horas do dia 30 de abril.

"Por mais que o início do prazo seja em março, é importante se antecipar e já separar os documentos, garantindo a melhor restituição ou menor pagamento e minimizando os riscos de malha fina. Lembrando que quem entrega nos primeiros dias, normalmente recebe a restituição já nos primeiros lotes", orienta o diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos.

A Confirp detalhou quem está obrigado a declarar o Imposto de Renda 2021:

1) Quem recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior à R 28.559,70;

2) Quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior à R 40.000,00;

3) Quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;

4) Relativamente à atividade rural, quem:

I. obteve receita bruta em valor superior a R 142.798,50;

II. pretenda compensar, no ano-calendário de 2020 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2020;

5) Quem teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior à R 300.000,00;

6) Quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nesta condição se encontrava em 31 de dezembro;

7) Quem optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005;

8) Recebeu o auxílio emergencial para enfrentamento da crise de saúde pública e outros rendimentos tributáveis em valor superior a R22.847,76.

Estão dispensados de entregar a declaração os contribuintes que não estejam relacionados em nenhuma das hipóteses acima. Contudo, isso não impede a elaboração da declaração, sendo que muitas vezes isso é interessante, garantindo uma renda extra ou segurança tributária.


Quatro mitos X verdades sobre prescrição de dívidas

Você sabe como funciona as prescrições de dívidas? O advogado e especialista em Direito do Consumidor e sócio-fundador da Holtz Associados, Plauto Holtz, esclarece as principais questões sobre o assunto

 

Muitas pessoas não sabem gerenciar suas finanças e acabam contraindo dívidas que fogem do orçamento. Durante a pandemia do novo coronavírus, o número de inadimplência dos consumidores aumentou, atingindo 26,3% no mês de julho, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

 

Há quem pense que nunca mais estará livre das dívidas, mas isso não é verdade. Se o fornecedor não entrar em um acordo ou cobrar o valor da dívida por meio da justiça, em cinco anos a dívida prescreve e o consumidor não é mais obrigado a pagá-lá. O advogado e especialista em Direito do Consumidor e sócio-fundador da Holtz Associados, Plauto Holtz, defende a importância de manter-se atento às cobranças das dívidas, principalmente se elas acontecerem após o tempo de prescrição.

 

“A principal dica é verificar se a dívida realmente existe. Além disso, também é importante se certificar se já passou 05 anos do vencimento. Não forneça dados pessoais, bancários e muito menos endereço via telefone. Nunca se sabe quem está do outro lado da linha, se realmente é a Instituição ou se são golpistas”, explica.

 

Para não cair em falsas informações sobre o assunto, o especialista lista quatro mitos e verdades sobre prescrição de dívidas. Confira: 

 

1 - O fornecedor pode continuar cobrando após a prescrição da dívida: MITO.

“As dívidas têm um prazo de cinco anos a partir do vencimento para serem cobradas na justiça, após esse tempo e a dívida for prescrita, os fornecedores não podem cobrar o consumidor novamente. Mesmo após a prescrição, muitos consumidores continuam sendo cobrados de dívidas por mais de 10, 15 anos. Isso é algo que não pode acontecer”, defende Plauto.

 

2 - Mesmo com dívida, o consumidor continua tendo direitos que não podem ser violados: VERDADE.

“Mesmo quando estamos falando de dívidas, existem direitos do consumidor que não podem ser esquecidos. O fornecedor não pode cobrar o consumidor publicamente, pelas redes sociais, por exemplo. Além disso, ele também não pode ter seu horário de descanso e nem de trabalho violado com cobranças insistente”, explica.

 

3 - O consumidor não pode entrar com ação judicial se o fornecedor continuar cobrando a dívida após anos dela estar prescrita: MITO.

“A continuação das cobranças após anos acontece muitas vezes. Por exemplo, se você está sendo cobrado de uma dívida vencida há mais de 5 anos, o fornecedor fica ligando várias vezes em um único dia para cobrar, enviam cartas de cobranças com ameaças judiciais e penhoras de bens, o consumidor está no direito de entrar com uma ação para cessarem as cobranças. Além de estarem cobrando algo que não existe mais, ações como essas configuram perturbação rotineira”, complementa.

 

4 - O consumidor pode sofrer golpes por meio de dívidas que já foram prescritas: VERDADE.

“Às vezes é difícil acreditar que golpes podem acontecer por meio de dívidas que são ou foram reais, mas isso é uma realidade. Os estelionatários se valem de informações de bancos de dados para aplicarem golpes, cobrando o consumidor de dívidas prescritas, ou muitas vezes, que sequer existem e já foram pagas. Por conta disso, é necessário manter a atenção e nunca passar dados pessoais ou bancários”, conclui o especialista.

 



 Plauto Holtz - advogado, ex presidente da comissão de direito do consumidor da OAB Sorocaba. Com 16 anos de experiência, também é especialista em direito previdenciário, ex professor Universitário pela faculdade UNIP e perito Grafotécnico. Também é sócio-fundador do Holtz Associados um escritório de advocacia focado em oferecer soluções jurídicas sólidas e multidisciplinares na área do direito, medicina e segurança do trabalho,  atende clientes dos mais variados setores da economia, seja no campo da indústrias como também pessoas físicas e clientes do setor do comércio varejista, educação, tecnologia e instituições financeiras.

 

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