Adquirir o primeiro imóvel é uma das conquistas mais importantes na vida das pessoas. Essa “compra” acontece primeiro no plano do sonho: a vontade de morar sozinho, casar e formar uma nova família. Tem gente que imagina como será esse apartamento: pequeno, grande, com varanda, iluminado, com uma sala aconchegante. Nesse sentido, o céu é o limite. Mas para esse objetivo virar de fato uma realidade, ou seja, fazer uma compra pensada e bem-sucedida, o foco deve ser o planejamento.
João Leonardo Castro, Diretor de Desenvolvimento e
Gestão de Produtos da incorporadora SKR, destaca que sem isso, a chance de dar
errado é grande: “Comprar um imóvel usado ou na planta é um passo muito
importante. Normalmente, no Brasil os consumidores adquirem, no máximo, dois
imóveis ao longo de uma vida inteira por conta da realidade do país. Por isso é
importante que haja planejamento, principalmente no que diz respeito ao
comprometimento de renda. Esse aspecto irá definir o imóvel que ele irá
comprar”, explica.
Hoje existem várias opções para quem quer comprar o
seu primeiro apartamento e precisa de apoio de crédito para isso. Há o SFH –
Sistema Financeiro de Habitação, responsável pelo financiamento de imóveis de
grande parte da população, onde é possível encontrar créditos de longo prazo
com taxa de juros a partir de 6% ao ano, e possibilita financiar até 80% do
valor do imóvel. Temos também o SFI – Sistema Financeiro Imobiliário, que
responde por grande parte do financiamento de unidades de valor mais elevado e
regula a participação de instituições financeiras - ou não - nas operações de
financiamento de imóveis. A proposta dessa modalidade é suprir as carências do
SFH (Sistema Financeiro da Habitação), e pode ser um crédito imobiliário mais
flexível conforme as ofertas do mercado, sem subsídio, incentivo ou
interferência governamental. No SFI, a garantia utilizada é a alienação
fiduciária.
O diretor da SKR enfatiza que o momento para a
compra de imóvel está bastante favorável. “O SFH, baseado na taxa Selic, que
atualmente registra a maior baixa da sua história e está no patamar dos 2%, tem
como vantagem ainda a utilização do FGTS para compor a entrada e amortizar as
parcelas do financiamento. Já com as vendas de apartamentos de alto padrão
também em alta, o SFI segue sendo bastante procurado. E o consórcio é ideal
para quem quer se programar para fazer essa compra sem imediatismo”.
A compra do imóvel usado e na planta também tem
algumas diferenças no que diz respeito ao Financiamento Imobiliário. Nas
aquisições de imóveis na planta, o consumidor efetua o pagamento das parcelas
ao longo da construção diretamente para a Construtora até a entrega das chaves,
e o saldo contratual, ele é livre para financiar diretamente com a própria
Construtora (Alienação Fiduciária) ou buscar o financiamento bancário do saldo
restante. No caso do imóvel usado, o consumidor poderá optar por uma entrada
(20% ou 30%) e buscar um financiamento bancário para o pagamento do saldo
devedor. O diretor da SKR inclusive chama a atenção para esse ponto: “É
importante que o consumidor tenha clareza sobre a sua renda para que ele
consiga atender as exigências da instituição bancária e obter o financiamento.
Hoje não há grandes burocracias para isso”.
Mas para tudo isso é necessário se planejar,
principalmente em dois momentos da realização desse sonho, de acordo com João
Leonardo: na hora da aquisição e na quitação do financiamento. “Quem faz a
escolha dos prazos de financiamento é o próprio cliente. A faixa etária dele é
um fator determinante para a definição deste prazo. Ao longo do contrato de
financiamento bancário, o consumidor poderá amortizar o saldo devedor a seu
critério que pode reduzir o prazo de financiamento e manutenção do valor da
parcela, ou ainda reduzir o valor da parcela com a manutenção do prazo. O mais
prático é que o morador faça uma programação para saldar as parcelas e tornar
esse período o mais curto possível. Isso representa pagar menos juros e ter seu
bem quitado em menos tempo”.
Melhor escolha
Na hora de fazer a compra do imóvel, outro ponto
levantado pelo diretor da SKR é o olhar no futuro. Ou seja, aliar esse sonho
aos planos para os próximos anos: “Hoje o apartamento que a pessoa está
comprando atende bem ao seu momento atual de vida. Porém, daqui a alguns anos
ele pode ficar defasado, já que não se encaixa na realização de planos como
casar, ter filhos, entre outros”. O conselho dado por João é tentar aliar a
realidade atual às metas a serem realizadas posteriormente.
Investimentos
Para quem quer realizar o sonho da casa própria com o intuito de investir, o cenário também é favorável. “Com os juros atrativos, muita gente está pensando em deixar as aplicações em outras modalidades e investir no mercado imobiliário. O imóvel tende a ter valorização e gerar renda”, diz o diretor da SKR. “O importante é planejar essa compra, não importa qual será sua finalidade”, conclui.
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