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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Estão os gestores preparados para receber PcDs ?


Foto de Tim Gouw no Pexels
Em pleno século XXI é notório que a maioria dos gestores, como diretores, coordenadores, e até mesmo donos das empresas, têm “medo” de contratar pessoas com deficiência, por acharem que essas PcDs são “incapazes” para o serviço proposto.

Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) Nacional, Isocial e Catho publicada no Jornal Alagoas 24 Horas, 81% das médias e grandes empresas contratam PcDs somente para “cumprir cota”.

Sabe-se que poucos são os gestores que confiam no trabalho dessas pessoas. Em muitas empresas, a grande maioria das pessoas com deficiência é deixada de lado, recebendo como tarefa apenas atividades rotineiras, que não estimulam o desenvolvimento e nem crescimento profissional e pessoal.

Contudo, na mesma pesquisa, recrutadores assumem já terem feito entrevistas com PcDs, mas que não se sentem bem ao vê-los precisando de algum tipo de auxílio. Se tal sentimento de dó, pena ou preconceito disfarçado já começa dentro do RH, o que esperar dos líderes, chefes e diretores?

Uma sugestão é envolver os futuros gestores diretos no acompanhamento do processo seletivo, visualizando desde o início as dificuldades de seu futuro colaborador com deficiência para, assim, poderem estudar como tratar a pessoa após a contratação. Um próximo passo é a empresa proporcionar um suporte a esses funcionários, como treinamentos, reciclagem ou até mesmo aprendizagem de novas atividades; assim, quando surgir uma oportunidade de crescimento dentro da empresa, essa pessoa poderá se candidatar. E os líderes, tanto o atual quanto o do próximo cargo a ocupar, ficarão felizes em ver o crescimento de seu liderado.

Outro item importante é considerar ao definir a contratação de uma PcD, é dar atenção a quesitos fundamentais relacionados à acessibilidade, promovendo mudanças na estrutura das empresas de modo a que os espaços sejam adequados ao trabalho e ao deslocamento desses profissionais, garantindo assim sua segurança e autonomia. Nesse sentido, é importante incluir ambientes adaptados, móveis planejados, pisos táteis, rampas, sinalizações e informações em braile, dentre outros itens.

Nesse caso, os gestores tem que tomar a frente do projeto de acessibilidade na empresa juntamente com o técnico de segurança, pois assim poderão verificar a Norma estabelecida e adaptar o que for necessário.

E, ao invés de contratar uma PcD somente para “cumprir a cota”, veja no currículo se essa pessoa está apta a trabalhar naquele segmento. Se estiver, não tenha medo de entregar a responsabilidade a ela; acompanhe dando conselhos, elogiando ou sugerindo melhorias, e também fazendo as cobranças necessárias. Agora, se a PcD não está apta, vale a mesma regra para um candidato normal: não a contrate apenas para ser um número de cota.





Ana Bracarense – CEO especializada na consultoria sobre PcD. PcD (Pessoa com Deficiência) desde seu 1 ano e 4 meses devido a um acidente sofrido. É graduada em Matemática (Universidade de Uberaba - MG) e Administração de Empresas (Universidade Presidente Antonio Carlos - UNIPAC) e Pós-graduada em Logística (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC). Possui sua empresa de consultoria sobre PcD (Pessoa com Deficiência) atuando com recrutamento e seleção, treinamentos, palestras e também trabalha com Método de melhoria de engajamento nas empresas entre seus funcionários, sendo eficiência e evolução. Busca melhorar a qualidade das equipes nas empresas, para que todas as pessoas (com ou sem deficiência) tenham vez na sociedade. Ana transforma a vida das pessoas para que saibam reconhecer o que é importante no trabalho e porque devem crescer junto com a empresa. A felicidade do funcionário faz parte do processo, mas uma peça essencial no seu método é saber reconhecer o que realmente importa. O quanto você/seu funcionário se importa com a empresa?


Cate faz processo seletivo para público trans nesta sexta-feira (4)


Duas redes de supermercados contratam operadores de lojas sem experiência


A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo realizará processo seletivo para 35 vagas de operador de lojas nesta sexta-feira, 4 de outubro, das 10h às 15h. As atividades serão desenvolvidas para duas redes de supermercados e são voltadas para mulheres transexuais, homens trans e travestis.

As vagas são efetivas e parte delas a contratação é pelo sistema intermitente. Será exigido dos candidatos o ensino médio completo, sem a necessidade de experiência na atividade. O salário veria entre R$ 786 a 1.217 por mês. Os benefícios são assistência médica e odontológica, participação nos lucros, seguro de vida e vale transporte.

A pré-seleção, que contará com a equipe técnica do Cate - Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo, ocorrerá no prédio do Centro Cultural Olido, na avenida São João, 473 – 8º andar, Centro. Os documentos necessários para o processo seletivo são RG, CPF, número do PIS e carteira de trabalho.

A ação faz parte do Programa Transcidadania, que conta com a parceria entre as secretarias de Desenvolvimento Econômico e Trabalho e de Direitos Humanos e Cidadania. O objetivo é fornecer atividades de recolocação profissional, reintegração social e resgate da cidadania para mulheres transexuais, homens trans e travestis, em vulnerabilidade social. Os participantes podem integra-lo por até dois anos. 


Serviço

Processo seletivo
Data: 4 de outubro – sexta-feira
Horário do evento: 10h às 15h
Local: Centro Cultural Olido
Endereço: Avenida São João, 473 – 8º andar - Centro


Daycoval ilumina a matriz na avenida Paulista em apoio à campanha de prevenção ao câncer de mama


Matriz recebe a cor rosa durante o mês de outubro


Sede do Banco Daycoval, na Avenida Paulista,
durante o mês da Campanha de prevenção ao Câncer de mama.
Caio Gallucci
Quem passar pela avenida Paulista a partir do dia 1º de outubro, durante a noite, poderá conferir a matriz do Banco Daycoval totalmente iluminada de cor de rosa, cor símbolo da Campanha de prevenção ao câncer de mama. Com a iniciativa, o banco assume um importante papel de apoio e conscientização da população para o diagnóstico de prevenção da doença. No país, há outras cidades que aderem à causa, iluminando importantes monumentos, como o Cristo Redentor e a Catedral Metropolitana, no Rio de Janeiro; o Palácio do Planalto, em Brasília; e o Teatro Amazonas, em Manaus.
A ação ocorre desde 2014, quando o Banco reformou sua fachada e instalou 12 refletores de LED capazes de proporcionar até 16 milhões de combinações de luzes multicoloridas, que podem ter seu espectro visto a quilômetros de distância, assemelhando-se ao visual do topo de um ícone mundial de beleza, requinte e modernidade: o Empire State Building, em Nova York. Além de luz, é possível fazer variações customizáveis com músicas ou detalhes sonoros. A vida útil das lâmpadas de LED é em torno de 200 mil horas para um uso diário de 6 horas, ou seja, 24 anos de uso. Além disso, as lâmpadas LED não possuem metais pesados em sua composição e são 100% recicláveis. O  consumo é muito baixo: ligados a noite toda, a média mensal de energia elétrica utilizada em todo o sistema equivale a um chuveiro elétrico ligado durante 3 horas consecutivas por dia, ao longo de um mês.
A campanha Outubro Rosa nasceu em 1990 nos Estados Unidos e, a partir disso, todo o mundo comprometeu-se a promover a conscientização no controle do câncer de mama. O objetivo da campanha é divulgar as informações sobre o câncer de mama, manter as pessoas conhecedoras da doença e seus riscos e facilitar o diagnóstico precoce.




O Banco Daycoval

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