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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Açúcar na lancheira das crianças - Pode ou não pode?



"A principal regra é não tem regra para montar a lancheira", afirma nutricionista


O açúcar faz parte da alimentação. A criança que come de tudo aprende a ter uma relação melhor com a comida, sem exclusão, sem excessos. E a hora de montar a lancheira pode ser um bom momento para os pais ensinarem o equilíbrio. Nesse caso, o ingrediente pode aparecer no lanche, mas muito além do que isso, os responsáveis devem incentivar o consumo diversificado que torne o momento gostoso, ampliando o repertório alimentar dos pequenos.

De acordo com Marcia Daskal, nutricionista e proprietária da Recomendo Assessoria em Nutrição, "falar de açúcar é relacionado àquele de adição. Nas frutas, por exemplo, há o açúcar natural da fruta. Dito isto, o consumo deve ser esporádico e os pais devem determinar. Teve um aniversário e sobrou bolo? Pode mandar um pedaço! A barrinha de cereais, por exemplo, tem açúcar, mas pode ser consumida como parte de um lanche, no qual vai um pedaço de queijo e uma fruta", orienta.

Na hora de montar a lancheira, é importante que os pais priorizem o preparo em casa. Porém, isso não impede de oferecer alimentos industrializados, desde que em poucas quantidades. A nutricionista diz que bebidas, como água de coco, suco de frutas e mate, assim como o iogurte, são opções práticas para a ocasião.

Já o tamanho do lanche varia de criança para criança e de acordo com a fome no dia. Tem aquelas que precisam de um sanduíche e outras que ficam bem com uma fruta. "A principal regra é que não tem regra para montar a lancheira. Existem mil recomendações, mas a fome não costuma ler artigos científicos. Procure alimentos nutritivos e fáceis de comer com a mão. Frutas, mande pequenas e fáceis de morder, como uvas sem caroço, ameixa, banana, maçã, ou já picadas. Se costuma mandar mais de um item, que seja em pequenas quantidades de cada um", diz Marcia.

Ainda de acordo com a especialista, é bom dar preferência para produtos sem adição de açúcar. Assim, é possível controlar mais o consumo do ingrediente com opções que precisam ser adoçadas separadamente. "Mas, às vezes, algo doce pode compor o lanche, como um bombom ou um achocolatado".

Veja outros exemplos de alimentos com açúcar que podem compor a lancheira:

  •     Queijinho tipo petit suisse
  •     Chá mate
  •      Bolo
  •      Iogurte
  •      Cereais matinais (em barrinhas ou em saquinhos)
  •      Geleia que vai no sanduíche
  •      Biscoito integral ou biscoito feito em casa
  •      Granola para comer com iogurte


Como saber se a quantidade de lanche está correta?

É importante os pais estarem atentos do quanto volta do lanche para casa, dando uma boa ideia se deve aumentar ou diminuir a quantidade. Quanto menos se come no café da manhã, maior a chance de a fome aumentar na hora do lanche. 

"Pode ser também que a brincadeira no pátio seja muito mais interessante do que a comida. Nesses casos, você deve mandar coisas fáceis de comer e que forneçam muita energia e nutrientes, como amendoim, castanhas e nozes, frutas secas e sucos. Ovo de codorna, azeitona, macarrão frio (pene ou parafuso), tomate cereja, frutas, biscoito de polvilho, palitos de pepino e cenoura (ou mini cenouras) são opções que fazem sucesso", orienta Marcia. 

A especialista ainda lembra que a lancheira saudável vai ser adequada para a criança se ela tiver o hábito de comer coisas saudáveis em casa. "Procure fazer lanches divertidos e não mande a mesma coisa todos os dias. Equilibrando as porções, tudo acaba sendo viável na lancheira, inclusive coisas com açúcar", finaliza.






Sobre a Campanha Doce Equilíbrio:
A Campanha Doce Equilíbrio, é uma iniciativa do setor sucroenergético e tem como objetivo promover a informação sobre o equilíbrio na alimentação e estilo de vida. Equalizando o debate sobre o açúcar como componente que pode e deve fazer parte de uma vida saudável, a campanha visa o bem-estar da sociedade. Nas plataformas de blog (http://www.campanhadoceequilibrio.com.br/), Facebook (www.facebook.com/campanhadoceequilibrio) e Instagram (http://instagram.com/campanhadoceequilibrio), o público pode acompanhar e participar interativamente dos conteúdos relacionados ao universo do açúcar. O projeto, promovido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), conta ainda com o apoio da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (SIAMIG), do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (SIFAEG), e do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool do Estado da Paraíba (SINDALCOOL).




TDAH aumenta de duas a três vezes risco de fracasso escolar



Transtorno também aumenta repetência, evasão escolar, dificuldades emocionais e problemas de relacionamentos interpessoais.
 

O ano letivo começou e para a maioria das crianças e adolescentes é um motivo para comemorar, afinal reencontrar os amigos, brincar e aprender é muito bom. Entretanto, para crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a volta às aulas pode não ser tão divertida assim, uma vez que o transtorno afeta de forma significativa o processo de aprendizagem e os relacionamentos com colegas e professores.  
 
Diversos estudos já mostraram que o déficit de atenção, associado ou não à hiperatividade e à impulsividade, frequentemente compromete o rendimento escolar. Um estudo realizado no Brasil mostrou que a área mais prejudicada é a escrita, seguida da matemática e da leitura. O mesmo estudo evidenciou que 53% das crianças apresentam dano em um dos três domínios (escrita, matemática e leitura); 42,86% em dois e 3,97% em três. Se combinarmos escrita e matemática, o prejuízo atinge 35% dos estudantes.
 
Diante de tantos dados preocupantes, será que é possível mudar esse cenário e oferecer a essas crianças a chance de serem bem-sucedidas no desempenho escolar e nas relações pessoais?
 
Para a neuropediatra, Dra. Karina Weinmann, sim e para isso é preciso acesso à informação sobre o TDAH e suas implicações no processo de aprendizagem. “A confirmação do diagnóstico do TDAH é apenas o primeiro passo para oferecer a essa criança novas oportunidades de explorar seu potencial, de acordo com o seu funcionamento. É preciso unir esforços e entender que cada criança e cada tipo de TDAH requer estratégias diferentes no ambiente escolar”, explica a médica. 
 
“A imagem que as pessoas têm de uma criança com TDAH é daquela que não fica quieta em sala de aula, que incomoda os colegas, que desrespeita a professora, que não tem controle de certos comportamentos e que vive no mundo da lua. Porém, precisamos parar de usar esses rótulos, porque o TDAH se apresenta em três tipos e cada um deles tem sintomas diferentes”, afirma Dra. Karina.  
 
Segundo a médica, o tipo hiperativo/impulsivo é o que mais causa preocupação, porque realmente ele tem mais dificuldade em se comportar na sala de aula. Entretanto, o desatento tem muito mais dificuldade para aprender, por exemplo.  
“É preciso considerar as necessidades de cada estudante com TDAH, porque eles não formam um grupo único. Na verdade são muito diferentes dependendo do tipo de sintoma predominante. Os professores precisam conhecer e entender o TDAH para ajudar os alunos. Além disso, uma avaliação psicopedagógica pode ajudar a identificar as dificuldades, assim como é preciso ter mais comunicação entre pais, professores e equipe médica. Só assim poderemos permitir que os alunos com TDAH desenvolvam todo seu potencial e tenham sucesso na vida escolar e em seus relacionamentos pessoais”, conclui Dra. Karina.  
 
Veja algumas dicas que os professores podem aplicar em sala de aula:

 
·         Conte com uma rede apoio: um professor sabe o quanto pode ser desafiador lidar com alunos com TDAH. Procure construir uma rede de apoio para consultar, como psicólogos, pedagogos, médicos e os próprios pais. 
 
·         Pergunte: Aproxime-se da criança e pergunte como ela gostaria de aprender, como seria mais fácil ela realizar determinada tarefa.
 
·         Respeite: Algumas crianças com TDAH apresentam momentos de inquietude, em que podem se balançar na cadeira, bater a caneta na mesa, etc. Se ela está realizando a tarefa e não está incomodando os colegas, procure respeitar esses movimentos.
 
·         Dê instruções curtas e claras: Alunos com TDAH precisam de uma comunicação muito objetiva e transparente, inclusive em enunciados de tarefas, como problemas de matemática. Procure fazer essa diferenciação, principalmente em provas.
 
·         Faça listas: O TDAH impacta diretamente na capacidade de organização. A dica é fazer listas com as tarefas do dia. Use outras estratégias, como amarrar uma fita no dedo, por exemplo, para lembrá-la de beber água ou de usar o banheiro. Tudo que ajudar na organização do dia a dia é válido.
 
·         Elogie sempre: O reforço positivo para quem tem TDAH é fundamental. Eles precisam ser reconhecidos quando fazem algo de forma adequada. O contrário também é verdadeiro, excesso de críticas e punições são desmotivadores. Lembre-se da parte emocional do aprendizado.
 
·         Estabeleça regras: Coloque em um lugar bem visível uma lista de regras, curtas e objetivas. Saber o que é esperado oferece segurança e aumenta a autoconfiança.




 
Fonte: NeuroKinder
 




Tênis de rodinhas: é preciso ter cuidado



Especialista orienta sobre os riscos e o tempo de uso do calçado que está na moda entre a garotada


Não é de hoje que a indústria têxtil e de calçados investem em tecnologia e inovação para atrair a atenção das crianças. Se antes a moda era usar sapatinhos com luzes ou modelos que acompanhavam bonecos como brindes, agora, o que quase toda criança e adolescente quer são os populares tênis com rodinhas. Mas, segundo Danilo Pinheiro, ortopedista do Hapvida Saúde, é preciso ter alguns cuidados com o uso deste calçado.


Riscos
Caso a criança passe por um local com a superfície inapropriada, onde não seja possível deslizar, ela será obrigada a andar na ponta dos pés, já que as rodinhas ficam na parte de trás dos tênis. Entretanto, o ortopedista alerta para o risco de problemas posturais decorrentes dessa pisada que força os ossos dos pés.

Outro risco apontado pelo especialista é o de quedas. “Como o calçado é para ser usado no lazer e até incentiva a prática esportiva, o ideal é que a criança utilize o tênis de rodinhas com equipamentos de proteção, como capacetes e cotoveleiras”, recomenda o médico.


Tempo de uso
Como toda prática esportiva, deslizar com o tênis de rodinhas pode ser muito divertido, além de fazer as crianças gastarem energia, no entanto, o médico recomenda que o uso não deve ultrapassar mais que duas horas por dia. “Abusar no tempo de uso pode comprometer o organismo da criança tanto por meio do esforço físico em exagero, quanto em desgastar mais rapidamente o tênis, o que pode causar quedas mais facilmente”, explica.

O ortopedista orienta ainda que os pais sempre vistoriem as condições do calçado antes das crianças começarem a utilizá-lo. “É preciso saber se as rodinhas estão bem presas ao tênis para evitar qualquer transtorno”, conclui.






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