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terça-feira, 2 de agosto de 2022

Líder antifrágil é mais demandado no mercado do que líder resiliente

A Antifragilidade é uma das principais soft skills no pós pandemia, aponta Conquer In Company


Após três anos de pandemia de Covid-19, as corporações já podem colher o saldo de um período de profunda reorganização do fluxo de trabalho, volatilidade e transformação digital. E aquelas que foram capazes de fazer da crise uma oportunidade de crescimento não apenas sobreviveram como se fortaleceram. Por trás desta trajetória de superação, a figura do líder antifrágil se consolidou como uma das mais importantes habilidades a serem desenvolvidas. 

 

O conceito de antifragilidade surgiu com a publicação do livro “Antifrágil: Coisas Que Se Beneficiam Com O Caos”, de Nassim Nicholas Taleb, em 2012. A antifragilidade se refere à capacidade de abraçar situações desafiadoras e melhorar com elas, em oposição à resiliência. “A resiliência foi, por muito tempo, considerada uma das soft skills mais adequadas para cenários adversos. Hoje ela não é mais suficiente e a pandemia mostrou isso. O líder resiliente se molda à crise, porém retorna ao seu estado original quando ela acaba. Já o líder antifrágil abraça o caos, se beneficia dele e o utiliza como estímulo a sua capacidade criativa e de crescimento”, explica Aline Gomes, diretora da Conquer In Company, unidade de negócios da Escola Conquer voltada para treinamentos corporativos, responsável pela formação de mais de 15 mil líderes de 150 corporações brasileiras.  

 

Aline acrescenta que existe uma aversão de muitos profissionais à mudança. Uma pesquisa da Gartner de 2021 revelou que 54% dos gestores de RH dizem que suas equipes estão cansadas de transformações, o que pode levar à apatia, frustração e até mesmo a uma síndrome de Burnout. Para desenvolver uma empresa e uma equipe antifrágeis o papel do líder é determinante, uma vez que este processo passa, inevitavelmente, por ele. A diretora da Conquer In Company lista algumas dicas importantes às quais as empresas devem prestar atenção com o objetivo de incentivar este perfil de liderança.


 

Treinamentos centrados em tomada de riscos

 

O erro é fundamental para o líder. Um gestor antifrágil se permite ser vulnerável, é mais tolerante às próprias falhas e as compreende como parte de sua jornada rumo aos acertos. Ele corre, assim, mais riscos e está mais atento à inovação, sabendo tirar proveito da incerteza sem colocar a empresa em perigo. Tem a ver com aproveitar as oportunidades para correr riscos menores mais frequentemente.


 

Alinhamento da cultura corporativa

 

Para criar líderes antifrágeis é preciso, antes de tudo, ter uma cultura corporativa alinhada ao conceito. A empresa tem que estar pronta para este tipo de liderança, incorporando as competências do perfil na organização como um todo. Isso significa comprometer-se com a vulnerabilidade e com o erro, por exemplo.


 

Prática de feedbacks ágeis e assertivos

 

Além de dar feedback aos seus colaboradores, o líder também precisa recebê-lo. O ajuste de rota faz parte da trajetória do líder antifrágil. Mas esse feedback não pode levar seis meses tal qual uma avaliação de desempenho. Quanto mais rápido ele receber retorno sobre seu desempenho, mais ágil ele será na correção dos pontos que necessitam de melhoria, garantindo, desta forma, voos mais altos.


 

Incentivo ao autoconhecimento

 

Para saber como lidar e controlar suas emoções diante de imprevistos e desafios, conhecer a si mesmo é o primeiro passo. É analisando suas próprias fraquezas e sua forma de reagir a elas que o líder antifrágil evolui. As empresas podem propor leituras que incentivem este exercício de interiorização em suas lideranças. Oferecer cursos de capacitação em inteligência emocional também é um bom recurso, já que ambas são soft skills intimamente relacionadas.

 


Construção de uma relação de confiança

 

A pesquisa da Gartner de 2021 também aponta que quando a equipe confia na empresa, o time tem uma capacidade quase três vezes maior de absorver mudanças. Para isso é preciso que o líder ajude a criar uma base de segurança psicológica para a equipe. É através desta segurança que as pessoas irão se sentir mais livres para interagir, errar e evoluir, fortalecendo o perfil antifrágil.

 

 

Conquer in Company

https://incompany.escolaconquer.com.br/


Metaverso: entenda o que é e como se preparar para esse novo mercado

A proposta de ambientes virtuais coletivos e hiper-realistas já está integrando o pacote de estratégias digitais de muitas empresas


O conceito de metaverso é compreendido como um ambiente virtual imersivo, coletivo e hiper-realista, onde as pessoas poderão conviver e interagir. A ideia do ambiente e da experiência já era representado no imaginário das mentes criativas de obras como o filme Tron, dirigido por Steven Lisberger (1982), e os livros Neuromancer (1984), de William Gibson, e Snow Crash (1992), de Neal Stephenson, em que o termo metaverso foi utilizado pela primeira vez.

Essa é uma evolução da nossa internet atual e que vai estabelecer a convergência do mundo físico com o digital, por meio de novos ambientes, com foco em entretenimento, relacionamento, compras, além de aplicações em educação, saúde, entre outros. Essas novas plataformas utilizam-se de ferramentas de imersão como realidade virtual e/ou realidade aumentada, além de integrações de sistemas. Muitas adotaram a abordagem “gameficada” para incorporar o conceito do metaverso em suas estratégias. O Second Life, lançado em 2003 pela empresa Liden Lab, simula a vida real em um ambiente virtual. Roblox (2006) e Minecraft (2011) criaram um ambiente tridimensional em que os usuários participam de missões, relacionam entre si e podem ir a eventos.

A grande empresa do segmento da moda, Gucci, vendeu uma versão virtual de sua bolsa Dionysius dentro da plataforma do jogo Roblox por mais de 4 mil dólares, alcançando um valor acima do produto físico. E, no ano passado, a cantora norte-americana Ariana Grande fez um show no Fortnite, assim como o rapper Travis Scott havia feito um ano antes, quando se apresentou para uma audiência de 27,7 milhões de usuários.  

O Sebrae avalia que embora essa nova tecnologia ainda não esteja plenamente difundida no Brasil, é importante considerar que grandes inovações disruptivas, a exemplo do que foi a internet em sua origem, têm um enorme potencial de criação de novos mercados e isso deve acontecer também com o metaverso. A tendência é que essa nova tecnologia passará a ser a nova fronteira entre a interação e o atendimento, revolucionando a comunicação virtual, da mesma forma como ocorreu com as mídias sociais, além de influenciar as novas formas de relacionamento com o cliente.

O limite para o metaverso é a imaginação humana. Nesse sentido, a possibilidade de criação de vários mundos, pautados em objetos virtuais e experiências digitais, faz com que esse modelo possa ser aplicado a uma infinidade de possibilidades. Não só de interação entre pessoas, mas também de novos formatos de negócios.

Para as micro e pequenas empresas, a orientação do Sebrae é para que esses empreendedores se concentrem no operacional e foquem em atender às demandas que o seu consumidor exige dele agora, mas sem perder de vista as possibilidades que as novas tecnologias estão ofertando. É importante entender que o digital está cada vez mais ganhando força e que a Geração Z (pessoas nascidas a partir dos anos 2.000) prefere se relacionar com as marcas por meio do digital, mesmo que demande contato físico também. As marcas tendem a se expandir a partir do on-line, e, para isso, é preciso fazê-lo bem, com uma presença profissional, qualificada, como parte da condição de ter fluxo na loja física.

 Confira alguns conteúdos produzidos pelo Sebrae sobre o metaverso:

Metaverso: o que é, como funciona e como aplicar aos pequenos negócios

E-book 

Metaverso e os pequenos negócios


Comércio pode contribuir para o descarte correto do óleo de cozinha usado e ajudar a reduzir impactos ambientais

 
Instalação de pontos de coleta do óleo pós-consumo pode ser feita sem custos, cumpre legislação sobre a Logística Reversa e atrai consumidores  

 
O óleo de cozinha é um item básico na mesa do brasileiro e o descarte inadequado do produto usado pode gerar resíduos. Assim, sua destinação correta ajuda a reverter possíveis danos ambientais além de contribuir para a fabricação de novos produtos.
 
Em 2021, uma parceria firmada entre indústria e comércio para conscientização sobre o descarte adequado do resíduo gerou a coleta de 764.277 litros de óleo, superando a meta prevista para o período, que era de 700 mil litros. Atualmente, no estado de São Paulo, estão instalados 2.700 pontos de entrega voluntária em 130 cidades atendidas pelo programa.
 
Para contribuir com o aumento de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), a participação do comércio é fundamental e agrega vários benefícios. Para a população, é a comodidade de encontrar um local mais próximo para o descarte do óleo residual, já para o comerciante, é o cumprimento da legislação, com a participação no sistema de Logística Reversa.
 
Vale lembrar que a adesão é gratuita e não há custos para a aquisição do coletor, transporte e destinação do produto (pois são de responsabilidade do fabricante ou importador parceiro).
 
As empresas que aderirem ao Óleo Sustentável – programa coordenado pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) que promove a conscientização sobre o armazenamento e descarte corretos do óleo de cozinha usado - podem encontrar mais informações sobre como funciona a plataforma, as metas e as possibilidades de atuação nos links: https://www.fecomercio.com.br/projeto-especial/logistica-reversa/oleo-de-cozinha-usado e https://www.oleosustentavel.org.br/



Termo de compromisso para Logística Reversa de óleo de cozinha usado

O termo, assinado pela ABIOVE, APAS - Associação Paulista de Supermercados –, Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e o Sindicato da Industria de Óleos Vegetais (SINDOLEO), estabelece metas anuais quantitativas de recolhimento e destinação do resíduo, além de metas geográficas de ampliação e instalação de PEVs no Estado e iniciativas de educação ambiental e comunicação. O varejo pode contribuir de duas formas: cedendo espaço para a instalação de PEVs e conscientizando funcionários e consumidores, por meio de ações de divulgação veiculadas em banners no interior do estabelecimento, nas mídias sociais e nos canais digitais.
 
Quando a população leva óleo usado para os PEVs, ela ajuda na geração de emprego e renda dos parceiros de coleta e das indústrias recicladoras, que destinam o material para criação de novos produtos, como sabão, tintas, vernizes e biodiesel, por exemplo. Atualmente, apenas 2% da mistura de matérias-primas utilizadas para a fabricação de biodiesel é composta por óleo vegetal residual.
 
A estimativa é que, a cada litro do produto pós-consumo, sejam gerados 250ml de resíduos, que poderiam ser destinados para a produção de biocombustíveis, reduzindo a emissão de gases do efeito estufa.


 
FecomercioSP

Caixa Econômica Federal abre inscrições para processo seletivo de estágio

Vagas são voltadas para estudantes do Ensino Médio e Graduação

 

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo de estagiários da Caixa Econômica Federal em todo o território nacional. As vagas são destinadas para estudantes do Ensino Médio (Regular, Técnico e Educação de Jovens e Adolescentes - EJA) e dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Direito e Engenharias.

 

O valor da bolsa-auxílio varia entre R$400,00 e R$500,00 no caso dos estudantes do Ensino Médio - dependendo da carga horária, e chega a R$1.000,00 para os alunos do Ensino Superior. O auxílio de transporte será de R$ 130/mensal.

 

O processo seletivo conta com duas etapas: inscrição e prova online. As inscrições podem ser realizadas no portal do Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE no link abaixo:

https://portal.ciee.org.br/processos-seletivos-especiais/caixa-simplificado-jul2022/.

 

Pesquisa aponta que 68% dos pais brasileiros não tiraram a licença paternidade mínima de cinco dias prevista por lei.

Especialistas da Filhos no Currículo apontam o que motiva os medos em pausar o trabalho para acompanhar os primeiros dias dos filhos, e qual o papel da liderança nessa mudança de mentalidade.


A segunda edição do relatório “Situação da Paternidade no Brasil” realizado pelo Instituto Promundo em 2019, aponta que 82% dos pais brasileiros concordam que fariam tudo o que fosse necessário para estarem muito envolvidos com o cuidado do filho recém-nascido ou adotado nas primeiras semanas.  Em paralelo, a realidade surpreende, mostrando que 68% dos pais não tiraram sequer a licença paternidade de cinco dias prevista por lei após o nascimento ou adoção.  

Somado a isso, dados da Receita Federal de 2019, coletados e divulgados em 2021 no estudo “Licença paternidade estendida” (também do Promundo), apontam que apenas 13% das empresas brasileiras aderiram ao Programa Empresa Cidadã (Lei nº 11.770/2008), que permite prorrogar por até sessenta dias a duração da licença-maternidade (podendo totalizar seis meses) e por quinze dias (totalizando vinte dias) a duração da licença paternidade. O estudo também aponta uma resistência dos homens em usufruir da licença, mesmo daqueles colaboradores das empresas que aderiram ao benefício. 


O que eles temem?

Michelle Terni, CEO da Filhos no Currículo, consultoria parceira da parentalidade dentro das organizações, e que acompanha de perto o dilema das empresas na construção de políticas de viabilidade para as novas medidas parentais, aponta alguns dos principais motivos para a baixa adesão masculina à licença paternidade estendida. Entre eles, o desconhecimento sobre os ganhos do vínculo, o que significa que para muitos homens ainda não está clara a importância de seu papel ativo nos cuidados com a criança. “Muitos não estão habituados em ocupar um papel de protagonismo nesse cuidado, e sim de coadjuvante", salienta.  

Essa percepção é evidenciada em estudos, entre os quais o "Atitudes globais em relação à igualdade de gênero", desenvolvido pela Ipsos e pelo King’s College, Londres, que aponta que um quarto da população brasileira acredita que homens que ficam em casa para cuidar dos filhos são “menos homens”. 

Além disso, para a especialista parental, grande parcela dos pais não enxerga a licença estendida como um direito, mas sim como um benefício opcional a qual eles podem ou não adquirir. Outro ponto é a preocupação com a carreira, sobretudo em cargos gerenciais, e o medo de parecer irresponsável por se afastar por um longo período, de sofrer retaliação no trabalho, de perder o emprego ou ser substituído no cargo. 

Em nossa sociedade a ausência paterna é naturalizada. Muitos têm medo de provocações sexistas, ainda no ambiente de trabalho. O que vemos são homens em conflito quando assumem o papel de cuidadores, por sentirem que estão exercendo uma função não natural”, destaca Michelle, que abre debates dentro das empresas por meio de trilhas de conteúdo e painéis que incluem temas como ‘Como perceber a paternidade como gatilho de desenvolvimento’ e ‘Por que cuidar dos filhos é assunto de todas as pessoas’. 


Papel das Lideranças

De acordo com a porta-voz da Filhos no Currículo, a viabilidade da licença paternidade dependerá principalmente da visão das empresas em formar uma liderança engajada. A consultoria se prepara para lançar no mês dos pais um guia informativo nomeado “Liderança pró-paternidade”, a fim de incentivar as lideranças a criarem um ambiente de colaboração e respeito para figuras parentais masculinas da organização a exercerem a paternidade responsável e presente. 

Como exemplo, Michelle aponta a necessidade de criar uma rede de apoio no ambiente de trabalho, onde colegas e pares sejam convidados a compartilhar suas experiências de como conciliar filhos e carreira, o que pode ser feito em reuniões específicas sobre o assunto. E ainda, possibilitar que o colaborador seja participativo na vida de seu filho, permitindo horários de trabalho flexíveis de modo que ele possa estar mais presente em marcos importantes, reuniões de pais ou mesmo em consultas, exames e vacinas. A implementação do trabalho híbrido, principalmente no retorno da licença, (Lei MP 1108/22 garante a prioridade de trabalho remoto aos pais de crianças até quatro anos) também é uma medida fundamental citada pela especialista.  

Em se tratando de comportamento especificamente, outro exemplo é eliminar piadas e comentários distorcidos sobre o tema como ‘Licença estendida? Também quero tirar férias!’ ou ‘Vai ficar de babá hoje?’. “Isso nos afasta cada vez mais de uma sociedade equilibrada nos papeis parentais. Frases como essas nunca devem sair da boca de uma liderança, e devem ser repreendidos dentro da equipe quando observadas”, frisa. 


Quem implementou

A Diageo, fabricante de bebidas destiladas do mundo, foi uma das pioneiras na implementação de uma política de licença familiar que permite qualquer funcionário da empresa que se torne pai ou mãe a se ausentar por até seis meses, a serem gozados da forma contínua ou fragmentada dentro do primeiro ano da criança. Após três anos de implementação foi registrada uma aderência de 95% à nova política, sendo que desses, 78% tiraram a licença completa de seis meses. Houve também uma redução de 50% na taxa de turnover (taxa de rotatividade) de mulheres no ano seguinte à licença maternidade. A empresa também viu um aumento de 12% no índice que mensura a satisfação com diversidade e inclusão dentro da pesquisa de engajamento. 

Vinicius Bretz, gerente de Diversidade e Inclusão na Companhia, acompanhou a implementação do programa. Ele conta que o processo passou por conversas entre pais, líderes e RH e que o diretor da empresa foi o primeiro a tirar a licença completa e acabou inspirando outros pais. “Até então, poucos conseguiam prever os benefícios que seriam colhidos no futuro. As preocupações dos homens eram as mesmas que as mulheres sempre tiveram perto de suas licenças. Mas como a empresa estava focada na mudança dessa mentalidade, isso permitiu que as angústias aparecessem nos momentos de conversa com a liderança e com o RH e fossem trabalhadas a ponto de finalmente o colaborador arriscar tomar decisão. A partir daí foi uma bola de neve positiva, um ciclo virtuoso”, relata.  

Vinícius acrescenta que foi preciso criar um novo ecossistema de benefícios e incentivos para que a política se mantivesse sustentável. A empresa utiliza o sistema de vaga temporária – uma espécie de intercâmbio de talentos, na qual a vaga de uma pessoa que está para sair de licença familiar fica aberta para ser ocupada por quem tem interesse de ir para aquela área, tendo uma experiência diferenciada, e muitas vezes com incrementos salariais que fomentam esse incentivo. 

Foi o que aconteceu com Hector Aguiar, 34 anos, hoje gerente comercial regional na empresa. “Em 2020, fiquei seis meses cobrindo a licença paternidade do gerente regional da minha área. Quando eu e minha parceira engravidamos em 2021 e eu já estava perto de sair para a minha licença paternidade, esse gerente foi promovido. Como eu já tinha o substituído, me chamaram para o processo seletivo para concorrer a sua vaga. Consegui a promoção antes mesmo de iniciar minha licença”, conta o gerente que diz não ter sido intimidado em nenhum momento do processo de seleção pelo fato de estar prestes a ficar ausente por seis meses. “Quando voltei, assumi a nova posição sem nenhum tipo de problema”, completa. 


Qual o segredo para crescer no Instagram sem depender das mudanças de algoritmo?

 O especialista Samuel Pereira explica quais são e como dominar os princípios imutáveis da rede, para não ficar na dependência do algoritmo


A luta pelo maior número de likes não para. Mais e mais dancinhas no estilo TikTok tomam conta da timeline do Instagram, na eterna busca pelo engajamento. O desafio tem se tornado cada vez maior, mas o problema não é criar um conteúdo interessante e sim fazer com que o algoritmo o distribua para mais pessoas. Por isso, um dos maiores especialistas de marketing digital e empreendedorismo no Brasil, Samuel Pereira, explica que o segredo está em dominar aqueles princípios das redes sociais que são imutáveis ao invés de focar os que vão sendo alterados de tempos em tempos.

Samuel reforça que isso independe da rede social em questão, uma vez que esses princípios estão em todas elas e se baseiam em um jogo de dois pilares:


interação e retenção

Quando você fala em interação, significa aplicar estratégias para que as pessoas literalmente interajam com você e seu conteúdo. “Por mais óbvio que pareça, é preciso ter um planejamento muito realista e acertado nesse sentido. Não basta fazer uma pergunta boba qualquer, que não tenha ligação com a persona do dueto marca-público, e esperar que os seguidores tomem alguma ação”, revela.

Já quando o tema é retenção, é preciso observar quanto tempo o público passa consumindo seu conteúdo, sejam textos, imagens ou vídeos, e tomar atitudes de criação baseadas nessas métricas. 

Uma informação que chama a atenção é que 50% do tempo dos usuários são gastos assistindo a vídeos no Instagram. A base de usuários ativos, por exemplo, só tem crescido, assim como o número de horas que essas pessoas passam navegando na rede. “Outro segredo é focar menos nas métricas de vaidade e mais nas de resultado: pode ser que seus likes tenham diminuído, mas que sua base de fãs seja mais qualificada para o tipo de conteúdo que fornece”, aponta o especialista.

Samuel está há mais de 12 anos atuando no mercado digital, além de empreender de forma online e dar suporte a outras pessoas que queiram fazer o mesmo. Ele é responsável pelos eventos The Map e Segredos da Audiência Ao Vivo, que ajudam os empreendedores a entender melhor o mundo virtual e como monetizá-lo. 

 

Samuel Pereira - empresário, investidor e fundador da SDA Holding. Entre alguns dos seus marcos está a criação do evento Segredos da Audiência Ao Vivo (SDA Ao Vivo), maior evento de tráfego e audiência do Brasil. Samuel também empreende no digital há 12 anos, onde já construiu dezenas de sites e blogs, apenas um deles recebendo 16 milhões de visitantes únicos. Nas redes sociais que gerencia são quase 5 milhões de seguidores, e nas suas redes sociais pessoas são 1 milhão de seguidores. Também é co-autor do livro Negócios Digitais e também é autor Best-Seller na Revista Veja com o Livro Atenção! O Maior Ativo do Mundo, com prefácio de Luiza Helena Trajano.
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ESG: prioridade da indústria e um mar de oportunidades

 

Uma pesquisa divulgada recentemente pelo IBM Institute for Business Value mostra que a sustentabilidade tem ocupado um lugar diferenciado no ranking de prioridades de CEOs pelo mundo se comparado a levantamentos anteriores. Agora, o tema está no topo da lista dos desafios a serem enfrentados pelos gestores nos próximos anos. É o que a maioria dos 3 mil CEOs entrevistados em mais de 40 países, inclusive no Brasil, afirma.

Ainda segundo 48% dos consultados, a preocupação com o meio ambiente merece notoriedade máxima nos próximos dois a três anos, nos fazendo observar, assim, uma importante e contínua mudança na gestão de negócios e comportamento dos CEOs, que inclusive acompanha as transformações no comportamento de consumidores, que estão mais conscientes ao redor de todo o mundo.

Em minha jornada, a responsabilidade empresarial pelo meio ambiente foi sendo colocada como prioridade de maneira natural, considerando que sempre estamos atentos aos desejos dos nossos clientes, mas mais do que isso, levando em conta nosso posicionamento de propósito e consciência coletiva de preocupação com o planeta. No entanto, com o passar do tempo, percebemos que é fácil falar, mas complexo e desafiador transformar companhias globais inteiras, sendo a dedicação e determinação pontos cruciais nesse sentido.

Isso porque colocar o ESG como uma nova realidade impacta diretamente não apenas consumidores, mas investidores, colaboradores e toda uma cadeia. Pensar na redução da pegada de carbono, na proteção do meio ambiente e na responsabilidade do descarte pós-produção pode ser uma tarefa a mais na lista de ativações, por isso demanda mais tempo. Mas em hipótese alguma esses pilares devem ser ignorados ou terem seus valores minimizados.

Junto a estes objetivos, não podemos esquecer dos outros pilares do ESG, que se executados com responsabilidade, formam um perfeito conjunto de ações de grandes melhorias. Seguindo o que a própria sigla representa, sendo o E o que já falamos, temos o S e o G. Dessa forma, podemos destacar o aumento da qualidade de vida da humanidade, o bem-estar dos colaboradores, oportunidades igualitárias, e ainda a contribuição econômica positiva, boas práticas éticas e a transparência.

Quando falamos sobre o avanço da qualidade de vida, sobre fazer o bem para as futuras gerações, estamos abordando temas totalmente comuns a todos. Acreditamos que já que a Terra é a nossa casa, é responsabilidade de cada pessoa fazer por onde, já que cada pequena ação conta.

Retomando a ideia de a preocupação dos CEOs com a sustentabilidade estar como prioridade para os próximos anos, fico animado em ver a possibilidade de fazermos ainda mais por nós mesmos e pelos nossos filhos, netos e planeta. Na Acer, já temos um trabalho contínuo e muito importante nessa linha, resultando em projetos como Earthion e Humanity, em compromissos como o RE100, que nos ajudará a atingir 100% de energia renovável em nossas produções até 2035, e ainda na busca contínua por produtos “verdes” tecnológicos, como a linha Vero.

Aproveito para lançar um desafio. Todos os dias, tente contabilizar pelo menos uma ação individual para um meio ambiente mais saudável e um mundo melhor. Imagine os resultados que podemos conquistar com uma iniciativa por pessoa todos os dias? Vamos juntos, é precisa união!

 

 

Germano Couy - General Manager Latin America da Acer

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Ingressantes podem conferir a aprovação das matrículas para as Fatecs

Candidatos que tiveram a matrícula indeferida podem acertar a documentação amanhã (2), no sistema de inscrição remota, e aguardar resultado, que será divulgado na quarta-feira (3)

               A divulgação da segunda lista de chamada para matrículas será feita no dia 5 de agosto

Foto: Roberto Sungi

A divulgação da segunda lista de chamada para matrículas será feita no dia 5 de agosto

Foto: Roberto Sungi

 

Está disponível para consulta o resultado das matrículas dos aprovados na primeira chamada do Vestibular das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs), no sistema em que foi realizada a inscrição. Quem teve o processo indeferido pode corrigir a documentação para efetivar a matrícula amanhã (2), no sistema siga.cps.sp.gov.br/matricula/matricularemota.aspx. As exceções são os candidatos da Fatec São Paulo, que deverão efetuar o processo pelo site fatecsp.br/vestibular, e os candidatos da Fatec Guaratinguetá, que realizam a inscrição por meio do site fateconline.com.br/sistema/ingressante.aspx.

 

Matrículas 

É obrigatório anexar no sistema, via upload, nos formatos PDF, JPEG ou PNG, os seguintes documentos:

Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou equivalente;

Histórico Escolar completo do Ensino Médio ou equivalente;

Carteira de Identidade com foto, dentro da validade;

CPF ou documento de identidade contendo o número de CPF;

Uma foto 3X4 recente, com fundo neutro;

Documento de quitação com o serviço militar ou Certificado de Dispensa de Incorporação (CDI), para o candidato brasileiro maior de 18 anos, do sexo masculino. Exceto para os candidatos do sexo masculino que completaram 18 anos entre 2019 e 2022. Devido ao estado de calamidade pública ocasionado pela pandemia, o upload do certificado de reservista não será obrigatório para esse grupo.

O candidato que ingressou no Sistema de Pontuação Acrescida pelo item escolaridade pública precisa apresentar histórico escolar ou declaração escolar, comprovando que cursou integralmente o Ensino Médio ou Educação de Jovens e Adultos (EJA) na rede pública municipal, estadual ou federal, com detalhamento das escolas onde estudou. 

Caso o candidato pretenda obter aproveitamento de estudos em disciplinas já concluídas em outro curso superior, deve apresentar a documentação referente à carga horária, ementa e programa da disciplina cursada e histórico escolar da instituição de origem. Para mais detalhes, consulte o Manual do Candidato. 

É de inteira responsabilidade do candidato convocado realizar, dentro do prazo estabelecido no cronograma, o upload de todos os documentos no sistema de matrícula online. Não serão aceitos acertos de documentação de matrícula fora dos prazos estabelecidos.

O candidato que não tenha acesso a computador ou internet poderá ir até a Fatec, que disponibilizará equipamentos para que seja realizada a matrícula na unidade.

Próximas datas

2 de agosto: período para acerto de documentação de matrícula da primeira lista de aprovados;

3 de agosto, a partir das 15 horas: divulgação de matrículas aprovadas da primeira lista após o acerto de documentação;

5 de agosto, a partir das 15 horas: divulgação da segunda lista de candidatos aprovados no site vestibularfatec.com.br;

8 de agosto: matrícula da segunda lista com envio da documentação dos candidatos classificados no sistema;

9 de agosto, a partir das 15 horas: divulgação de matrículas aprovadas da segunda lista;

9 de agosto: período para acerto de documentação de matrícula da segunda lista de aprovados;

10 de agosto, a partir das 15 horas: divulgação de matrículas aprovadas da segunda lista de convocação após o acerto de documentação no sistema.

Mais informações sobre o Vestibular das Fatecs para o segundo semestre de 2022 podem ser consultadas no Manual do Candidato e o cronograma completo pode ser consultado aqui.

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4103 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-596 9696 (demais localidades) e pela internet.

 

Centro Paula Souza – Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios. As Etecs atendem mais de 226 mil alunos nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 96 mil estudantes.


Aversão ao Agro: mito ou realidade? Esta é uma das hipóteses levantadas em pesquisa inédita sobre as percepções do brasileiro pelo setor


Idealizada pelo Movimento Todos a Uma Só Voz, pesquisa quer identificar o que o brasileiro pensa sobre o agronegócio e como fortalecer a imagem do setor perante à sociedade
 

 

Aversão ao Agro, seja por desconhecimento ou por falta de familiaridade com o setor, o fato é que, quando as pessoas não sabem como opera a realidade do campo, elas podem ser influenciadas por informações inverídicas e passam a ser críticas e até detratoras do Agronegócio.

Essa leitura faz parte de uma série de hipóteses que estão sendo levantadas pela pesquisa inédita “Percepções Sobre o Agro. O Que Pensa o Brasileiro”, uma iniciativa do Movimento Todos a Uma Só Voz, que conecta toda a cadeia produtiva do Agro ao envolver associações, entidades e profissionais dos mais diversos elos da economia para fortalecer a imagem do setor por meio de ações acessíveis a todos.

Iniciado no final do ano passado, o projeto da pesquisa avança em quatro etapas principais para garantir sua robustez metodológica e das conclusões a que chegará, de acordo com informações do Coordenador Geral da Pesquisa Paulo Rovai. “Foram feitas 38 entrevistas em profundidade na fase qualitativa com executivos, consumidores e jornalistas tanto que acompanham o setor como de outras editorias, análises de mais de 30 papers acadêmicos do exterior e do Brasil, workshop com associações do setor e, agora, estamos na fase quantitativa”, descreve Rovai.

O coordenador explica que na fase da coleta de informações da pesquisa qualitativa é que começaram a surgir algumas percepções que os entrevistados e os materiais coletados possuem sobre o Agro.

O levantamento aprofundado dessas informações foi o guia para a construção do questionário aplicável na pesquisa quantitativa, que está em fase de execução. “Estas etapas de pesquisa são fundamentais porque, para se chegar a uma metodologia que seja coerente e representativa, precisávamos ter o maior número de referências como, por exemplo, artigos acadêmicos, entrevistas, realidade de outros setores, reportagens, webinars e entidades ligadas ao Agro. São materiais riquíssimos e valiosos que complementam, de forma consistente, o instrumento de pesquisa”, afirma Ana Luisa Almeida, que participa do grupo de mentores e condutores da pesquisa e uma das mais respeitadas autoridades nacional e internacional em reputação.


Percepção como mediadora de atitudes

Para Ana Luisa, na sociedade mundial, especialmente da informação, cada vez mais as pessoas constroem as suas percepções e, a partir delas, agem – seja para comprar um produto, para recomendar um serviço ou até mesmo para criticar uma marca ou um setor específico da economia.

De acordo com Paulo Rovai, a pesquisa está sendo embasada com todo rigor científico e entrevistas aprofundadas para indicar, de forma mais próxima da realidade, as percepções como mediadoras de atitudes. “Desta forma, a pesquisa está sendo preparada com a intenção de trazer à tona a mais próxima percepção que o brasileiro tem sobre o agronegócio a fim de contribuir para o posicionamento dos diversos segmentos e atividades que o compõem e fortalecendo a marca Agro do Brasil”, justifica o Coordenador Geral da Pesquisa.

O estudo faz parte do projeto de construção da marca Agro do Brasil para também estimular a empatia e admiração dos brasileiros pelo Agro do seu País como um todo, fortalecendo ainda mais o setor para a geração de novas oportunidades, aponta Rovai.


Confiabilidade da Pesquisa

“Para o questionário foram aplicados rigor científico, metodologia e base teórica sólida para uma abordagem ampla”, explica o responsável pelos Métodos Quantitativos da Pesquisa Pedro Scrivano.

O executivo esclarece que as pessoas chegam ao painel de maneira orgânica e realizam o cadastro seguindo as normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A ferramenta também identifica os IPs das máquinas e faz controle do tempo previsto que uma pessoa responde ao questionário. “Muitas validações são feitas em tempo real para que as coletas sejam seguras. Também temos capacidade de atingir regiões específicas e acesso a diversas classes sociais”, salienta.


Representatividade nacional com 4.215 entrevistas

O questionário da pesquisa está sendo aplicado em uma amostra nacional, com 4.215 entrevistas, para representar todos os estratos e perfis da sociedade brasileira. “Esse número é bastante representativo, atingindo uma amostra nacional relevante, o que confere uma margem pequena de erro para garantir a confiabilidade da pesquisa”, assegura Vasquez. 

Ainda de acordo com ele, o total das respostas é dividido de acordo com os parâmetros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): distribuição de gênero (feminino e masculino), por idade (15-29 anos; 30-59 anos e 60 anos ou mais), por renda (Classes A, B, C e DE) e por região (Sudeste, Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste) com as respectivas porcentagens estabelecidas pelo órgão público.

Em termos de parâmetros, dado às etapas que estão sendo realizadas e à expertise dos profissionais envolvidos, estima-se que o valor de mercado de uma pesquisa com tais dimensões custe a partir de R$ 700 mil. Os investimentos para o desenvolvimento desta pesquisa têm sido realizados pelas empresas e executivos envolvidos no projeto.


Pesquisa inédita e pioneira

Na avaliação do Professor Titular da USP/Esalq Eduardo Eugênio Spers, além da metodologia, a pesquisa carrega uma identidade pioneira por olhar diretamente para o consumidor final. “Diferente dos Estados Unidos e Europa, por exemplo, em que a percepção do Agro parte de um público mais homogêneo, no Brasil, existe uma diversidade enorme com regiões bem diferentes. Neste sentido, a pesquisa é inédita também porque entende a necessidade de o Agro querer se comunicar e se esforçar para ser compreendido pelo público urbano. Por isso, é importante compreender o que esse consumidor final, que está muito distante do Agro, pensa sobre o setor para que consiga se comunicar de uma forma melhor e mais próxima da realidade”, opina Spers.

Para Paulo Rovai, não há dados públicos sobre a percepção dos brasileiros em relação ao setor, já que só existem pesquisas privadas sobre o tema, de acesso limitado aos contratantes e não abertas ao mercado. “Além do pioneirismo da pesquisa em si, ela terá uma divulgação mais ampla”, esclarece.

“Com a pandemia, a questão sobre o crescimento econômico também permeou a pauta de CEOs e de todas as empresas. Neste sentido, o nosso grupo de trabalho indagou o que poderia ser feito para contribuir na tentativa de ‘driblar’ a crise e chegamos à questão de que a percepção do brasileiro pode influenciar no crescimento do setor e da própria economia nos próximos anos”, informa Rovai, ressaltando que os resultados da pesquisa podem nortear de forma eficaz as estratégias de comunicação do Agro com o consumidor final.


Apresentação dos resultados

A apresentação dos resultados da pesquisa “Percepções Sobre o Agro. O Que Pensa o Brasileiro” está prevista para segunda quinzena de setembro/22.


Grupo de trabalho da pesquisa

O raio-x abrangente que será a pesquisa, embasada por uma metodologia robusta, tem sido possível graças a um grupo de trabalho com experiência acadêmica e executiva significativas, e com visões complementares, que se uniram em uma força-tarefa em prol do Agro, setor considerado como “locomotiva da economia” e responsável por quase 30% do Produto Interno Bruto (PIB). 

Compõem o grupo de mentores e condutores do projeto: Ana Luisa Almeida, Presidente da ALL+ Consultoria em Excelência Corporativa, PhD em Reputação e Professora da FDC; Ana Vaz, Embaixadora do Capitalismo Consciente; Áurea Puga, PhD, Professora da FDC; Claudia Leite, Sócia-diretora da Hilo; Claudio Vasques, Diretor da Brazil Panels; Eduardo Eugênio Spers, Professor Titular USP/Esalq; Isabel Araujo, Coordenadora do Movimento Todos A Uma Só Voz; Luciana Florêncio, PhD em Economia de Empresas, Professora de Pós Graduação da ESPM; Mariele Previdi, Diretora da Attuale Comunicação; Paulo Rovai, Diretor da Paulo Rovai Marketing e Negócios e Professor da ESPM; Ricardo Nicodemos, Diretor da RV Mondel, presidente da ABMRA – Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro, e idealizador do Movimento Todos A Uma Só Voz.

 

 

Todos a Uma Só Voz

http://www.todosaumasovoz.com.br


Existe relação entre segurança alimentar e ESG?


Qual a relação entre segurança alimentar e ESG (Environment, Social and Governance) – Meio Ambiente, Social e Governança na sigla em inglês? É possível afirmar que há relação intrínseca, principalmente se pensarmos nas letras “S”, social, e “E”, environment.

Gostaria de citar um exemplo, ocorrido no final do mês de maio do corrente ano, a apreensão de 4.200 toneladas de feijão-caupi pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea).  O feijão continha defensivo agrícola não permitido pelo MAPA, um risco para a alimentação humana.

Significa a falta de responsabilidade da empresa em relação a sua cadeia de fornecedores, pois os programas de ESG para serem efetivos devem ter um olhar atento em relação aos fornecedores e como estes fazem a sua gestão, principalmente, no tocante ao uso de defensivo agrícola proibido. Sem este olhar atento, existe neste caso o perigo da comercialização de um produto alimentar, da cultura brasileira, que pode causar malefícios a saúde da sociedade consumidora.

Muito além do imaginário comum de grande parte da população, o uso de defensivos agrícolas possui regras rígidas que devem ser seguidas pelos produtores rurais. Para o MAPA permitir o uso de defensivos agrícolas, diversos estudos são realizados para determinar as doses máximas a serem usadas nos diferentes cultivos, o número máximo de aplicações e o tempo decorrido entre a última aplicação e a colheita (carência), dentre outras pesquisas que o MAPA exige para o registro de tais produtos, químicos ou biológicos.

Hoje, o MAPA está muito mais atento ao descumprimento de tais regras. A evolução da tecnologia facilitou a detecção de químicos, onde é possível rastrear centenas de moléculas em uma mesma análise laboratorial, até poucos anos, era realizada apenas uma única molécula por análise.

Portanto, a investigação de possíveis excessos em frutos, legumes, verduras e cereais tornou-se extremamente descomplicada. Consequentemente, existe o risco na aplicação de multas sobre produtores rurais e, de forma solidária, as empresas compradoras destes produtos, atacadistas, cooperativas, supermercados e distribuidores de alimentos.

É importante frisar que empresas que alardeiam que são ESG e fazem propagandas para divulgar seus programas possuem o risco de terem uma crise reputacional grave caso não tomem os devidos cuidados com seus fornecedores. Uma vez que é uma prática muito comum no mercado de alimentos, as empresas fecharem contratos onde estão definidas que o fornecimento das sementes e demais materiais, incluindo agrotóxicos ou defensivos agrícolas, serão fornecidos pela empresa contratante. Portanto, cabem as estas empresas terem uma estrutura do conhecimento regulatório internamente ou, se não for possível, a contratação de especialistas em agronomia para ajudar.

Somos um país onde 33 milhões de pessoas estão em situação de insegurança alimentar, mas isso não significa que podemos deixar as empresas comercializar produtos alimentícios que causem mais malefícios do que benéficos para a sociedade. Responsabilidade corporativa e mudança de midset são as chaves para um programa efetivo de ESG. 

 

 

Patricia Punder - Advogada é compliance officer com experiência internacional. Professora de Compliance no pós-MBA da FIA e LEC – Legal Ethics and Compliance (SP). Uma das autoras do “Manual de Compliance”, lançado pela LEC em 2019 e Compliance – além do Manual 2020. Com sólida experiência no Brasil e na América Latina, Patrícia tem expertise na implementação de Programas de Governança e Compliance, LGPD, ESG, treinamentos; análise estratégica de avaliação e gestão de riscos, gestão na condução de crises de reputação corporativa e investigações envolvendo o DOJ (Department of Justice), SEC (Securities and Exchange Comission), AGU, CADE e TCU (Brasil). www.punder.adv.br

 

 Marcelo Alambert - Engenheiro agrônomo formado na ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), Universidade de São Paulo, e mestre em Agroenergia pela Fundação Getúlio Vargas, além de possuir MBA em Gestão Empresarial pela FIA. Possui vasta experiência em temas relacionados a energia, agronegócios e meio ambiente em vários segmentos e mercados. Atuou em diversas multinacionais no Brasil por mais de 15 anos. Tem sólida expertise em projetos voltados para ESG, principalmente para desenvolvimento de soluções e gestão de métricas em projetos ambientais para empresas.


Férias no exterior? Saiba como economizar com uma conta global em dólar

Além da economia, a conta internacional traz mais segurança e praticidade para os viajantes

 

O planejamento de uma viagem para o exterior também envolve pesquisar sobre a compra de moeda estrangeira e qual a melhor opção entre espécie, cartão ou conta global. Além de pensar na economia, quem planeja uma viagem para fora do país também precisa levar em consideração a segurança e a facilidade da opção escolhida.  

Segundo Fernando Cesário, diretor de banking da Nomad, fintech que permite aos brasileiros a abertura de conta-corrente e investimentos em um banco norte-americano de forma 100% digital, a opção de uma conta global consegue unir todos esses benefícios. “Os usuários economizam até 10% nessa modalidade em comparação com o cartão de crédito internacional”, explica. 

Na conta da Nomad, por exemplo, que oferece ao usuário um cartão de débito internacional, é cobrado apenas 1,1% de IOF, até 2% de spread, e é utilizado o valor do dólar comercial nas transações. Já com um cartão de crédito internacional, normalmente o brasileiro gasta entre 4% e 7% de spread e 6,38% de IOF, e a compra da moeda em espécie, apesar de ter um IOF menor do que no cartão de crédito, é realizada com o dólar turismo, o que também acaba não valendo a pena. Além disso, ninguém quer sair por aí em um país extrangeiro carregando uma grande quantia de dinheiro no bolso. 

“Além da economia, uma conta global traz diversos outros benefícios e diferenciais, como a segurança, afinal nenhum turista deixa seu hotel sabendo exatamente o quanto vai gastar, principalmente aqueles que estão conhecendo um país pela primeira vez. Por isso, caso seja necessário realizar um saque de dinheiro em espécie, ele pode ser feito, sem custo adicional, em qualquer ATM no exterior que aceite a bandeira Mastercard, só nos Estados Unidos são mais de 50 mil ATMs” explica o executivo da Nomad.

Os brasileiros conseguem abrir a conta-corrente na Nomad de forma totalmente online, sem taxas de abertura ou manutenção. Realizada a abertura, a fintech oferece acesso imediato a um cartão de débito internacional, garantindo a segurança também com um cartão virtual gratuito, que pode ser associado às carteiras digitais de smartphones. E apesar de ser uma conta em dólares americanos, o cartão de débito da Nomad é aceito em mais de 50 países. 


O melhor momento para comprar o dólar

Saber quando é o melhor momento para comprar o dólar também é uma dúvida bastante comum entre os viajantes. Principalmente nos períodos de alta volatilidade, a procura por atualizações nas cotações diárias é recorrente entre aqueles que planejam ir para o exterior. De todo modo, sabemos que existe muita especulação com relação ao dólar e para onde ele deve ir nos próximos meses. Entretanto, um fato que tem se comprovado ao longo dos anos é que a especulação - na maioria das vezes - não acerta seus alvos. 

“Se olharmos para uma linha do tempo histórica, será possível destacar períodos em que o dólar ficou mais volátil e imprevisível nas suas cotações, não coincidentemente, na maioria das vezes, esses momentos tiveram grande influência política. Neste ano, por exemplo, por conta das eleições presidenciais, temos pela frente momentos de grande volatilidade, sendo imprevisível prever em qual valor a moeda americana deve terminar esse semestre”, explica Cesário.

Por isso, o ideal para quem tiver tempo de se planejar é utilizar a estratégia de “preço médio”, com a compra mensal do dólar, a fim de buscar um equilíbrio entre as cotações mais altas e baixas e com isso se proteger de grandes altas futuras. “Com a conta global da Nomad também é possível investir em dólar por meio de carteiras de investimentos inteligentes e deixar o dinheiro rendendo enquanto a viagem não chega” finaliza Cesário. 

 

 

Nomad - fintech para os brasileiros que querem ter uma vida em dólar.

https://www.nomadglobal.com/


Como limpar o carro: 10 dicas essenciais para a higienização

Divulgação istock
Execute essas recomendações em casa e evite gastos absurdos com uma série de reparos ou com a lavagem completa no posto


 

Limpar o carro frequentemente é importante não somente para mantê-lo com um aspecto bem-cuidado e bonito. A prática de manutenção da higiene regular auxilia a evitar danos à pintura, à lataria e também a evitar o mau cheiro em seu interior. Dessa forma, dirigir ficará muito mais agradável, e você pode evitar a desvalorização do veículo em uma futura revenda. Confira os pontos essenciais à higienização do carro.

 

Começar pelo tapete de borracha

Sempre comece lavando os tapetes de borracha. Jogue água, utilize sabão neutro e esfregue com uma escova de cerdas macias para limpá-lo. À medida que você for lavando o carro, o tapete molhado pode secar sozinho, e ao final, já estará pronto para ser colocado novamente no chão do veículo. Para isso, você pode pendurá-lo no varal ou deixá-lo esticado em um local arejado ao sol.

 

Lavar sempre na sombra

O local em que você irá lavar o carro deve ser considerado. Jamais lave em locais ensolarados. Prefira lavar em uma garagem coberta, sempre à sombra. O sabão e o sol não são uma boa combinação pois o calor pode secá-lo, causando manchas na pintura e danificando a lataria do carro. Se não houver um local à sombra, procure lavá-lo nas primeiras horas da manhã ou no final da tarde, quando o sol não estiver tão forte.

 

Prestar atenção aos materiais

O material utilizado para a lavagem conta. Sempre prefira utilizar materiais próprios para isso, comprados em lojas especializadas. Isso vai ajudar a evitar danos ao automóvel. O sabão escolhido, as esponjas para esfregar e os panos para secar devem ser escolhidos cuidadosamente para não arranhar nem manchar a pintura do carro. O sabão deve ser neutro, a esponja deve ser bem macia e os panos devem ser de algodão ou microfibra.

 

Lavar de cima para baixo

É importante lavar uma parte de cada vez, começando pela parte superior. Passe sabão no teto, enxágue-o e siga para as outras regiões, seguindo o mesmo protocolo. Nunca deixe o sabão secar, e sempre retire-o com água logo após terminar de esfregar.

 

Usar aspirador de pó no interior

A parte de dentro do veículo deve ser limpa com o auxílio de um aspirador de pó. Use-o no chão e nos bancos de tecido para remover a poeira acumulada, terra, ácaros, etc.

 

Limpar bancos de couro

Os bancos de couro merecem uma atenção especial. Sempre utilize produtos próprios para isso, com o auxílio de um pano macio, para evitar danos e ressecamento. Após a limpeza, hidrate-o.

 

Limpar as janelas por dentro

A limpeza das janelas por dentro do carro deve ser feita com produto próprio para vidros, com o auxílio de um pano úmido de algodão ou microfibra, para não causar arranhões ou deixar fiapos.

 

Limpar o painel e os componentes

O painel do carro e os componentes internos, como freio de mão, volante, painel da porta, etc., podem ser limpos com um pano úmido, e não encharcado.

 

Não deixar secar naturalmente

Deixar o carro secar naturalmente pode deixar manchas. Portanto, sempre seque-o com um pano e mantenha o cuidado com a lataria.

 

Não se esquecer de rodas e pneus

Essa parte do carro é a que mais acumula sujeira. Portanto, tenha atenção para limpá-las corretamente. É importante não utilizar a mesma escova, esponja ou panos que utilizou na lataria ou parte interna do carro. Também evite escovas com cerdas muito duras, que podem arranhar as rodas.

A higienização automotiva é mais simples do que parece e é um cuidado necessário entre tantos que donos de carros precisam colocar na rotina, como transferir multas, atualizar documentos e fazer revisões. Mantendo os cuidados diariamente e fazendo a manutenção regularmente, você não vai precisar fazer nenhuma limpeza mais profunda, deixando o carro sempre em perfeitas condições.


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