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terça-feira, 26 de julho de 2022

Cartão de crédito é o principal responsável por inadimplência bater novo recorde no Brasil: descubra como utilizá-lo de maneira responsável

 Mais comum em homens a partir dos 40 anos, o câncer de boca é diagnosticado tardiamente em 70% a 80% dos casos. Os demais fatores de risco são infecção pelo HPV, excesso de gordura corporal e exposição ao sol sem proteção

O câncer de boca, também conhecido como câncer de cavidade oral – região que contempla gengivas, língua, lábio, soalho bucal (a parte que fica embaixo da língua), palato duro (céu da boca), e a área atrás dos dentes do siso (retromolar) – é o tumor de cabeça e pescoço mais comum entre os homens. Para 2022, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) são esperados 11.200 novos casos de câncer de homens e 4.010 em mulheres, ou seja, a doença quase 3 vezes mais comum no sexo masculino. Sua maior prevalência é em homens acima de 40 anos.

A principal etiologia (causa) é o uso de tabaco sob qualquer forma – cigarro, charuto, cachimbo, narguilé - associado ao consumo regular de bebida alcoólica, principalmente destilados. O fumante passivo também tem risco de desenvolver a doença. “Os trabalhos mostram que oito entre dez pessoas com câncer oral têm histórico de tabagismo”, alerta o oncologista clínico Thiago Bueno de Oliveira, presidente do Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço (GBCP).

Outros fatores de risco para o desenvolvimento do câncer oral são exposição ao sol sem proteção, excesso de gordura corporal, infecção pelo papilomavírus humano (HPV), relacionado principalmente ao câncer de orofaringe (garganta), que é transmitido pelo contato sexual, nesse caso, de forma oral.

ATENÇÃO AOS SINAIS - O GBCP realiza neste Julho Verde a campanha “Sinais que podem mudar histórias”, com uma programação especial de conteúdo sobre prevenção, diagnóstico e tratamento dos diferentes tumores que acometem a região de cabeça e pescoço. O conteúdo completo da campanha, disponível para download gratuito, está em http://www.gbcp.org.br/julhoverde2022/.

Os principais sintomas de câncer de cavidade oral, que podem variar de acordo com a localização e estágio da doença, são:

  • Leucoplasia: área esbranquiçada na cavidade oral, parecida com uma afta, que não melhora
  • Eritroplasia: mancha vermelha persistente na cavidade oral, que pode sangrar
  • Ferida na boca que não cicatriza, após 15 dias
  • Perda ou amolecimento de dentes
  • Nódulo no pescoço
  • Massa ou nódulo na língua, nas gengivas ou no rosto
  • Dificuldade para mexer a língua, mastigar ou engolir alimentos
  • Mau hálito constante
  • Perda de peso inesperada

Esses sintomas nem sempre indicam que existe um câncer de boca, mas é preciso consultar um dentista (estomatologista) ou médico especialista em cirurgia de cabeça e pescoço para uma avaliação mais precisa.

Ao observar alguma alteração suspeita é importante buscar avaliação de um médico otorrinolaringologista ou dentista. Após o exame clínico, se houver suspeita do câncer, será necessária a realização de biópsia. Nesse procedimento remove-se parte da área suspeita de câncer para análise microscópica. Esse tipo de exame pode exigir o uso de anestesia local ou geral, a depender da localização do tumor. Com diagnóstico precoce, as chances de cura (o paciente estar vivo cinco anos após o diagnóstico) superam os 90%.

PREVENÇÃO - Cerca de 30% dos casos de câncer de cavidade oral poderiam ser evitados com a adoção de algumas medidas.

  • Não fumar
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas
  • Manter o peso corporal adequado
  • Manter boa higiene bucal
  • Usar preservativo (camisinha) na prática do sexo oral
  • Tomar a vacina contra o Papilomavírus Humano-HPV



GBCP - Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço é uma organização sem fins lucrativos estabelecida por meio da colaboração voluntária de seus membros, profissionais da área da saúde envolvidos na jornada de cuidado do paciente com tumores de cabeça e pescoço. O GBCP é um grupo multiprofissional com a missão de influenciar todo o ciclo de cuidado do câncer de cabeça e pescoço no Brasil, atuando em quatro frentes de trabalho: comunidade geral, cuidados com pacientes e cuidadores, profissionais de saúde e pesquisa científica.

Acidentes no trabalho: quais os perigos que você está correndo

Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho acontece neste 27 de julho. Data alerta sobre os perigos a que estamos expostos em ambientes profissionais e ressaltam a importância do médico do trabalho 

Seu ambiente profissional é seguro? Dependendo de seu emprego, talvez você nunca tenha se perguntado sobre isso. No entanto, este é um questionamento para lá de pertinente: segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), uma pessoa morre no mundo a cada 15 segundos em função de um acidente ou de alguma doença relacionada à sua atividade profissional. Pensando nisso, 27 de julho se tornou o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho, uma data que nos alerta dos riscos que profissionais de diferentes áreas estão expostos em maior ou menor grau e que ressalta a importância do médico do trabalho, um profissional da área da saúde que tem se tornado cada vez mais importante.

O médico do trabalho credenciado da Paraná Clínicas, empresa do Grupo SulAmérica, Dr. Eduardo Roberto Pedroso Senter (CRM-PR: 37.275, RQE 30.922) explica qual é a função e como atua um profissional da área: “essencialmente, estamos focados na prevenção e promoção da saúde de trabalhadores de diferentes setores. Precisamos ser grandes conhecedores do ambiente profissional e do público de uma empresa, promovendo ações que aumentem a segurança e melhorem a qualidade de vida destas pessoas. Legalmente, somos responsáveis pelo controle dos riscos e pelos exames admissionais, periódicos, demissionais, de retorno ao trabalho e de mudança de função. Além disso, também fazemos a análise de riscos da empresa, coordenação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), bem como o acompanhamento de mudanças na legislação que envolvam empresas e trabalhadores ou mudanças nas Normas Regulamentadoras”, explica.

O médico do trabalho geralmente tem uma formação generalista e é quem irá acompanhar e atender aos funcionários da empresa no caso de qualquer acidente. Pela legislação, sua presença permanente é obrigatória em companhias que ofereçam um grau de risco maior a seus funcionários. De maneira geral, as empresas precisam constituir um departamento chamado SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho). Com base na análise de risco da companhia, as obrigações são diferentes: se os perigos forem pequenos e o número de funcionários baixo, as exigências são menores. Já em empresas com gradação de risco alta são necessários vários especialistas: médico, engenheiro de segurança do trabalho, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e técnico de segurança do trabalho.

Mas quais são os riscos aos quais estamos submetidos em um ambiente profissional? O Dr. Eduardo explica os principais focos de atenção: “atuamos fortemente em questões de ergonomia que impactam diretamente a saúde dos funcionários, sejam elas físicas, organizacionais ou cognitivas. Não estamos apenas preocupados com a correta postura do trabalhador: temos dentro da ergonomia questões relacionadas a ruídos, qualidade de luz no ambiente de trabalho, temperatura, saúde mental entre outras”.

O Médico também explica como diferentes atividades profissionais exigem cuidados e atenções mais específicas: “Motoristas, por exemplo, devem ter atenção especial a sua rotina de sono. Um funcionário que está em home office precisa dar atenção à altura de sua mesa, checar a tela do computador e ter uma cadeira confortável e regulável. Já um trabalhador da área industrial precisa se cuidar com levantamento de pesos e tarefas repetitivas. Varia muito, mas há atividades que exigem mais cuidados: mineradores, por exemplo, se aposentam com 15 ou 20 anos de atividade por conta do risco frequente a que são expostos” conta Senter.


Como se proteger?

O primeiro passo deve ser dado antes mesmo de assumir a vaga: é importante que o funcionário tire todas as suas dúvidas junto ao Médico do Trabalho em seu exame admissional. Há documentos que mostram os riscos a que ele estará exposto e o próprio Atestado de Saúde Ocupacional traz os riscos da função a ser exercida. As empresas precisam criar mapas de perigo e informações explícitas quando houver chances de acidentes, como queimaduras, quedas, explosões, dentre outros. Se ainda assim o colaborador não estiver se sentido seguro, o Dr. Eduardo explica o que fazer: “caso a pessoa observe algum perigo ou risco, primeiramente deve se retirar deste ambiente e comunicar tanto seus superiores quanto a equipe do SESMT. O mesmo vale para questões que envolvam a saúde mental: neste caso, a pessoa deve procurar o médico do trabalho ou seus superiores para que seja avaliado e eventualmente encaminhado para um tratamento adequado”, completa.

Outra estratégia importante de prevenção é a identificação e eliminação de pontos de risco: isso envolve ações como a troca de produtos por versões menos perigosas, substituição de máquinas e equipamentos já velhos ou danificados, entre outras medidas similares. Quando não é possível fazer isso, devem-se realizar então orientações e cursos para mitigar o perigo além do uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s). Se ainda assim algum acidente ocorrer, é obrigação da empresa apurar o que houve e tomar ações a fim de evitar novos acidentes.

  

Paraná Clínicas

www.paranaclinicas.com.br  

 

Diferença entre taxas do mercado de crédito pode superar 200%

Crédito via previdência complementar fechada usa investimento como garantia e oferece taxas mais baixas do que as praticadas pelo mercado

 

A alta da inflação que provocou o aumento da Selic e, por consequência, o maior custo do endividamento, aliada à redução da renda da população brasileira por conta da conjuntura econômica levaram ao endividamento das famílias brasileiras e consequente aumento da inadimplência. Neste cenário, para manter a sustentabilidade financeira, é preciso avaliar o custo da dívida e, usar o patrimônio acumulado na previdência complementar, pode ser um excelente negócio.

Segundo levantamento da Prevtech uFund, a média das taxas desta modalidade de crédito podem ficar ao redor de 1% ao mês, enquanto o custo médio do consignado (INSS) se encontra em 1,9% e do financiamento de veículos em 2%. Em quarto lugar, aparecem os empréstimos via consignado privado (2,57%). As modalidades mais caras ainda são o cheque especial (6,92%) e o cartão de crédito (7,56%). Em termos de valor da parcela mensal, a diferença fica mais evidente. Enquanto na modalidade previdência fechada, o valor fica em R$ 111,46, no parcelamento do cartão é de R$ 382,60. Uma diferença de 211,7%. A pesquisa levou em consideração um empréstimo no valor R$ 5.000 em 60 vezes.

“É possível financiar automóveis, imóveis, bens de consumo, viagens com juros bem menores porque o próprio patrimônio do participante acumulado no fundo de previdência serve como garantia do empréstimo”, destaca o CEO da uFund, Alexandre Teixeira ao justificar a diferença do custo do financiamento. As parcelas do financiamento podem ser descontadas na folha de pagamento de salários ou de benefícios previdenciários. “Isso permite uma redução expressiva do custo e da burocracia que a constituição das garantias tradicionais impõe, através de hipotecas de imóveis e alienação fiduciária de veículos, por exemplo”.

São cerca de 3,8 milhões de participantes de planos de previdência complementar fechada que podem ter acesso rápido e seguro às linhas de crédito ofertadas pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs). “Essas pessoas podem fazer empréstimos mais em conta, garantindo sua sustentabilidade financeira, sem abrir mão da poupança para a aposentadoria”, ressalta Teixeira.

Ele explica que o potencial de crescimento do volume de concessões deste tipo é enorme. As entidades administram patrimônio superior a R$ 1 trilhão, sendo que 15% deste montante, ou seja, R$ 150 bilhões podem ser disponibilizados em linhas de crédito para os participantes. Porém, apenas 2,1% (R$ 21 bilhões) estão sendo empregados para esta finalidade. “Muitas vezes, tais recursos estão investidos em ativos de maior risco ou menor potencial de retorno”, diz. 


Novo decreto regulamenta a Lei Anticorrupção, entenda o impacto nas empresas

O decreto nº 11.129 de julho de 2022 traz alterações e reforça a necessidade de aplicar o compliance nas organizações

 

Na terça-feira (12/07), foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) o decreto nº11.129/22, que altera a regulamentação da Lei 12.846/2013, conhecida como Lei Anticorrupção. Este começa a valer a partir do dia 18 de julho e revoga a 1ª regulamentação da legislação, feita em um decreto de 2015.

As modificações visam aperfeiçoar o processo de investigação de pessoas jurídicas, assim como os critérios de fixação de multas. Além disso, o decreto estabelece o processo de due diligence – conhecido também como checagem de antecedentes ou background check – para três novas categorias:

  1. Despachantes, consultores, representantes comerciais e associados;
  2. PEPs e seus familiares, estreitos colaboradores e pessoas jurídicas de que participem;
  3. Realização e supervisão de patrocínios e doações.

Cláudio Marson, head de consultoria empresarial e auditoria no Grupo IAUDIT – empresa especializada em due diligence, compliance e auditoria, com mais de 20 anos no mercado –, esclarece  os principais pontos dessa atualização. 

“Em resumo, este novo decreto impacta na destinação e alocação de forma correta de recursos pela alta direção às ações de compliance, as comunicações periódicas sobre o programa de compliance, gestão adequada dos riscos, bem como a reavaliação e adequação do compliance e exigência na ampliação no campo das diligências”, comenta ele.

Dentro disso, o novo decreto busca endurecer a responsabilização de pessoas jurídicas, nos campos administrativo e civil, por atividades contra a administração pública nacional ou estrangeira. Marson também ressalta que o decreto nº 11.129/22 aponta para uma direção mais prática. Segundo ele, é cada vez mais importante que o programa de compliance seja aplicado, ao invés de estar mais presente somente no papel.

Além disso, o especialista também comenta sobre a relevância do canal de denúncias na nova regulamentação: “É importante ressaltar a permanência da importância do canal de denúncias como meio apropriado para comunicação de possíveis irregularidades dentro de empresas, conforme art. 57”, explica Marson.


Qual o impacto do decreto nº11.129/22 para as empresas?

Com alterações na Lei Anticorrupção, é importante para as empresas entender qual o impacto e se existem mudanças que precisam ser implementadas de imediato, no intuito de manterem-se dentro da lei.

A pesquisa Maturidade do Compliance no Brasil realizada e publicada em 2021 pelo KPMG, mostrou que nos últimos três anos que precedem o estudo, 33% das empresas entrevistadas criaram um setor de compliance. 

“Para as empresas, esta é uma ótima oportunidade de aprimorar ainda mais o seu programa de compliance, visando mitigar riscos e fortalecendo as corporações com um crescimento sustentável e pautado em valores éticos”, comenta Marson.

As alterações impactam diretamente nas altas administrações, uma vez que estas visam regularizar o compliance não só no campo teórico, mas no campo prático, segundo o head de consultoria empresarial e auditoria do Grupo IAUDIT. 

Segundo os artigos nº 56 e 57 do novo decreto, a regulamentação pede que, de fato, o compliance seja colocado em prática e também deve ser continuamente revisado e atualizado. 

“As empresas, tendo ou não um programa de compliance estruturado, devem recorrer à especialistas para implantar ou adequar o seu programa ao novo decreto. Dentro disso, é sempre recomendada a busca por empresas com know how no assunto e que estejam atualizadas diante das novas exigências”, finaliza Marson.

 

 

Grupo IAUDIT

https://www.iaudit.com.br/  

 

5 dicas para uma transição de carreira segura

Especialista comenta principais pontos que tornam a mudança mais prática e sólida 

 

Um passo importante ao longo da vida profissional, a transição de carreira tem sido considerada com mais frequência pelos brasileiros. Uma pesquisa recente do Instituto ADP Research mostra que 4 em cada cinco pessoas consideram mudar de emprego no Brasil. Já o relatório Protegendo o Futuro do Trabalho, realizado pela consultoria de cibersegurança Kaspersky, aponta que 53% dos brasileiros almejam mudar de profissão logo após a pandemia. E entre os principais motivos estão o equilíbrio entre pessoal e profissional (50%), aumento de salário (49%), uma função mais significativa(31%), redução de carga horária (31%) e trabalhar por prazer (14%). 

O CEO da Viasoft, Itamir Viola tem mais de 30 anos de experiência em gestão de pessoas e salienta que o melhor é conseguir antever o momento da mudança para que ela seja mais sólida e significativa. “Os avaliadores que contratam profissionais para cargos de gerência olham duas coisas: hard e soft skills. E como as hard skills fazem parte do teu conhecimento prévio, espera-se que elas estejam alinhadas e bem treinadas para serem executadas”, explica. 

Acostumado a lidar com carreiras, ele mantém o olhar alinhado às necessidades do mercado e garante que a transição pode ser um processo fácil e benéfico para os dois lados. Com isso, e voltando seu olhar para o colaborador, Viola elenca cinco dicas básicas que reverberam em uma mudança mais segura. Confira: 

·       Aprenda constantemente: O mundo, hoje, é feito de uma renovação de conhecimento muito acelerada. Então é preciso entender que aprendizado é um ciclo contínuo; sem atualização sua carreira pode até ter sobressaltos, mas não vai ter continuidade de crescimento. E para garantir conhecimento existem muitas opções à mão, como cursos EAD, podcasts, eventos, vídeos… enfim, utilizar essas ferramentas te abrem a uma atitude vencedora! 

·       Dê atenção às soft skills: O comportamento é muito importante. Se você é uma pessoa centrada, de personalidade estruturada (especialmente) para convivência, as soft skills vão aparecer fortemente dentro da área na qual você estiver atuando. Saber se relacionar, ser agradável e navegar entre as pessoas de forma fácil é hoje considerado sim uma das grandes características dos profissionais que estão tendo sucesso. Por outro lado, as soft skills, especialmente as associadas ao comportamento, liderança e gestão de pessoas, tornaram-se muito valiosas ao mercado merece atenção. 

·       Faça (e mantenha) networking: Essa é uma chave importante para a virada da transição de carreira. Participe de eventos, mantenha contato com pessoas que já foram seus colegas de trabalho, seus chefes e/ou subordinados. Seja ativo nas suas redes, publique conteúdos produtivos que ajudem as pessoas e tenha um tempo para enviar aos amigos materiais que interessem a eles. O networking atualizado é absurdamente necessário nos dias de hoje, é um diferencial de valor, uma forma de você se tornar referência. 

·       Tenha atitude positiva e construtiva com visão de time: A gente sempre quer estar perto de pessoas que estão olhando para frente, que tenham vontade e energia, que façam parte de um time de modo fácil. As empresas, os recrutadores, eles não colocam pessoas que não tenham atitudes positivas, construtivas, em cargos importantes. Então se você almeja uma transição de carreira, atitude é um jogo importante que vai te levar muito longe. 

·       Cuide de você: A peça-chave da sua carreira e responsável pelo sucesso é você mesmo. Se não estiver bem, estará jogando contra si próprio. Então cuide de você como sendo um ativo, mantendo-se numa condição física e mental saudável. Pratique exercícios e esteja bem consigo. Dessa forma vai poder desempenhar a sua carreira de forma bastante eficiente. Para ir longe você precisa continuar caminhando e caminhando bem, até para estar - e se colocar - em boas condições de crescer na carreira.

 

Itamir Viola - Administrador e analista de sistemas por formação, é empresário de tecnologia, fundador e CEO do Grupo Viasoft, uma das principais fornecedoras de software ERP do país, com atuação há 32 anos no setor. Ocupa também cadeiras em conselhos de empresas como a Market4u e Cargon. A partir de sua trajetória, compartilha sua expertise em estratégias de gestão de pessoas, planejamento, avaliação de mercado, ferramentas tecnológicas e metodologias de decisão com outros empresários com o propósito de ajudar empreendedores iniciantes e aumentar a realização de outras empresas.

 

O que é planograma?

 Especialista da Gofind explica como fazer esse documento

 

As empresas mais competitivas do mercado recorrem ao planograma para aumentar o controle sobre o fluxo dos seus produtos, fidelizar o cliente e otimizar a exposição da marca. Contudo, para elaborar essa ferramenta tão importante, é preciso tomar ações estratégicas, se baseando nos dados de comportamento dos consumidores. 

Pensando nisso, Cleison Dará, analista de marketing da Gofind, empresa de inteligência que conecta marcas e consumidores,  elaborou este conteúdo abordando a importância e como desenvolver um documento eficiente para a rotina do seu negócio. 

 

O que é planograma?

Planograma é a ferramenta que busca representar de forma gráfica a disposição dos produtos no ponto de venda físico (PDV), ou seja, é o documento  que orienta o posicionamento de uma mercadoria no local de venda, de acordo com o seu sortimento ou gerenciamento por categoria. 

Além de focar na forma como as mercadorias serão distribuídas nos locais de venda, é importante que o planograma determine a quantidade de itens expostos, a separação dos diferentes tipos de produto, a ordem de cada item e toda a configuração de vitrine ou gôndola. 

É crucial que, ao elaborar o planograma, a marca estabeleça um acordo com o varejista. Dependendo das vantagens da posição e prateleira desejadas, a negociação pode enfrentar a concorrência de outros fornecedores.

 

Como deve ser feito um planograma?

Veja abaixo algumas dicas práticas para a elaboração e execução do documento:

 

1.Defina os produtos 

O documento pode determinar a organização geral das mercadorias, sempre pensando na experiência do cliente ao entrar na loja.

 

2. Analise quais vendem mais e são mais lucrativos 

A partir de análises internas, é possível identificar as mercadorias com maior potencial de retorno sobre seus investimentos (ROI).

 

3. Crie promoções

A realização de promoções é um método muito utilizado para atrair clientes e potencializar as vendas.

 

4. Mantenha o planograma sempre atualizado

Revise o seu planograma e realize alterações conforme as necessidades de cada PDV.

 

5. Observe o comportamento dos seus clientes

Colher e analisar dados de comportamento do consumidor ajuda a melhorar sua estratégia.

 

6. Colete feedbacks 

Uma vez implementado, é importante que o plano seja acompanhado de perto. 

 

Como vimos acima, empresas que conseguem executar bem um planejamento estratégico, focado em otimizar a experiência do consumidor na loja, seja em um varejo físico ou no ambiente digital da loja, conseguem ser bem mais competitivas. Além disso, tornam-se mais rentáveis e lucrativas, obtendo maior retorno sobre seus investimentos (ROI). 

Garantir que todas as etapas do processos sejam bem executadas por profissionais especializados e fazendo uso das tecnologias disponíveis para otimizar suas funções, garante maior controle da previsibilidade dos resultados alcançados, evitando futuras falhas e prevenindo gargalos que possam atrapalhar o sucesso das operações. 

Por isso, invista seu tempo, esforço e recursos em implementar processos, planejamento estratégico, controle e análise dos indicadores de desempenho. Isso fará com que sua empresa alcance a excelência, independente do segmento e competitividade do mercado.


Inventário negativo: proteção dos herdeiros de dívidas do falecido

Quando ocorre o falecimento de uma pessoa, há a necessidade de se promover o inventário e a partilha de bens a serem transmitidos ao cônjuge e aos herdeiros do falecido. Mas e se o falecido não houver deixado nenhum bem a ser partilhado? O que a família deve fazer? O inventário negativo, que é o documento a ser realizado quando o falecido, denominado de cujus, não deixou bens. 

Mas qual é a utilidade visualizada nessa espécie de inventário?  

Além de comprovar a inexistência de bens para a partilha, impede a imposição de sanções que podem ser aplicadas por falta do inventário e partilha dos bens aos herdeiros.  

Quando é realizado este inventário, os herdeiros são respaldados legalmente e não poderão ser obrigados a adimplir as dívidas do falecido. 

Deste modo, eventuais credores não poderão realizar cobrança de débitos do patrimônio pessoal dos herdeiros.  

Ainda que o falecido não possua bens, o inventário também poderá ser realizado para que o viúvo ou viúva se case novamente com menor risco, pois há a dissolução automática do casamento com a morte do cônjuge, desde que homologada por instrumento público. 

O inventário negativo pode ser processado judicialmente ou extrajudicialmente (por meio de escritura pública no tabelionato de notas), sendo que todos deverão ser elaborados obrigatoriamente na presença de advogado habilitado, conforme as regras estabelecidas no Código de Processo Civil e na Lei 11.441/2007. 

Importante destacar que o artigo 1.792, do Código Civil determina que: “O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demonstrando o valor dos bens herdados.” 

Diante do exposto, o inventário negativo visa proteger os herdeiros quanto aos seus bens particulares, evitando a responsabilização de eventuais dívidas deixadas pelo falecido que não deixou bens a partilhar, e, a proteção ao cônjuge sobrevivente, que poderá ter limitação quanto à escolha do regime de bens ao contrair novas núpcias, se não houver feito o inventário de seu cônjuge falecido.

 


Eduarda Dantas Piotroski - advogada especialista em Direito de Família e Sucessões do Mariano Santana Sociedade de Advogados .

 

Ensino básico presencial: importância do espaço escolar para a construção das oportunidades

OPINIÃO

A importância da educação para o desenvolvimento socioeconômico de um país é matéria de amplo conhecimento da sociedade. O recém publicado estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) deixa isso ainda mais claro ao concluir que, ao longo das próximas décadas, os brasileiros terão uma das maiores perdas de renda entre as grandes economias globais em razão do fechamento das escolas na pandemia. Se nada for feito para recuperar a falta de aprendizado completo, principalmente da população mais vulnerável, a renda média dessa população afetada pode sofrer uma redução de 9,1% ao longo da vida.

O fechamento das escolas, com a transferência do ensino para o sistema remoto, foi uma medida que o país precisou enfrentar para não sofrer danos sanitários maiores em decorrência da pandemia. Porém, principalmente para o ensino fundamental das populações mais pobres, houve deficiência na oferta da modalidade remota, ocasionada por diversos fatores, agravada pelo longo tempo em que as crianças se viram privadas de frequentar suas escolas, com profundos reflexos na aprendizagem desse estrato da população.

O espaço escolar é um ambiente privilegiado para o desenvolvimento dos estudantes, pois permite a interação aluno-professor, a convivência entre os colegas, a oportunidade de debate de ideias e tudo o que propicia a construção do sujeito, em sua perspectiva intelectual, e suas relações afetivas, sociais, emocionais e éticas. Parte dessa riqueza se perde no ambiente virtual, sem falar na grande parcela das famílias que não possui a necessária estrutura tecnológica - equipamentos e rede digital - para que seus filhos possam acompanhar as aulas e atividades.

Não é novidade que a inovação tecnológica deu um salto durante o período de aulas remotas, com instrumentos que auxiliam no processo educativo, mas as novas plataformas, apesar de continuarem relevantes em um cenário pós-pandêmico, devem ser consideradas complementares. Nada substitui a riqueza da convivência, principalmente no ensino fundamental, quando a escola é o elo da criança com a formação comunitária e suas relações interpessoais.

Precisamos ter consciência de que a educação básica vai muito além da função técnica, de repasse de conteúdo. Ela é rica pelo processo de aprendizagem não apenas das disciplinas curriculares, mas pela construção da cidadania, pelo compartilhamento de valores. A escola é um ambiente vivo e pulsa com as interações que o ensino presencial proporciona.

No caso das famílias mais vulneráveis, a escola tem mais um papel, que é o protetivo. Diante de uma realidade na qual persiste o abandono escolar, a violência doméstica e tantas outras situações de risco, a escola é um dos atores de uma rede de apoio que precisa existir e produzir relações de confiança que permitam o monitoramento desses casos. O contato e a atenção de cada um que vivencia o ambiente escolar pode quebrar correntes de violações aos direitos das crianças e adolescentes.

Assim, a retomada do ensino presencial deve ser encarada com um desafio maior, fortalecendo a qualidade da educação infantil e fundamental, recuperando o gap de aprendizagem resultante de um processo educativo deficiente nesse período, principalmente para as comunidades mais empobrecidas pela situação de pandemia. O quadro mostrado pelo FMI é de longo prazo e, por isso, pode ser revertido. Está claro que a educação permite perspectiva de aumento de renda, de futuro para essas famílias que sofrem, não somente pelo risco à saúde, mas pela segurança alimentar e outras condições mínimas de proteção social. E, para essa base, não apenas o poder público, como as instituições filantrópicas, terão papel relevante, dando oportunidade para que essas crianças se desenvolvam com qualidade. É a esperança delas que deve ser construída agora. 

 

Antonio Rios - Superintendente do Grupo Marista

 

Dia dos Avós: o papel e os limites na educação das crianças

Principais conflitos geracionais envolvem divergências acerca da melhor forma de educar, o estabelecimento de regras e limites, alterações na rotina alimentar e o questionamento de ordens que levam os pais a se sentirem desautorizados pelos avós 

 

O aumento da expectativa de vida sugere que o século XXI será considerado o século dos avós. Segundo a projeção de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente existem 73 milhões de possíveis avós no país. Se levarmos em consideração a idade populacional, pela primeira vez na história existem mais avós do que netos, já que são 705 milhões de pessoas acima de 65 anos contra 680 milhões entre zero e quatro anos. Estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que até 2050 teremos dois idosos para cada criança de até quatro anos. A data 26 de julho é marcada como o Dia dos Avós e serve para lembrar a importância desse ente na vida das famílias, sendo que grande parte deles é o principal responsável pelos cuidados dos netos. 

De acordo com a psicóloga Luciene Bandeira, diretora de saúde mental de Conexa, maior player de saúde digital da América Latina, apesar de ser inegável a importância que os avós têm na transmissão dos conhecimentos e na história de uma geração para outra, é comum vermos pais se queixando que a sogra ou sogro, e até mesmo seus próprios pais e mães, interferem demais na criação de seus filhos, o que até certo ponto é normal e esperado, pois eles se disponibilizam para ajudar no que for preciso. “Ao nos tornarmos avós participamos indiretamente dos cuidados com os netos, ao mesmo tempo em que nos envolvemos mais com nossos filhos, ensinando-os a serem pais, mas nem sempre essa transição de papéis acontece de forma harmônica. Entre as principais queixas dos pais em relação aos avós de seus filhos estão as divergências acerca da melhor forma de educar, o estabelecimento de regras e limites, alterações na rotina alimentar e o questionamento de ordens que levam os pais a se sentirem desautorizados pelos avós”. 

Luciene, que também é responsável técnica por Psicologia Viva, explica que tudo depende do tipo de relacionamento que pais e avós têm antes mesmo do nascimento da criança. Relações próximas e afetuosas tendem a ser fortalecidas, já relações competitivas e conflituosas tendem a se tornar mais difíceis. “Diante dos novos arranjos familiares, os limites e fronteiras que delimitam as funções de cada membro dentro da dinâmica da família se tornaram expandidas e difusas, podendo gerar uma certa confusão de papéis. Os desafios sociais e econômicos e a necessidade de ajuda dos pais nas tarefas de cuidado aos filhos contribuem ainda mais para a falta de clareza por parte dos adultos (pais e avós) e também pelas crianças (netos). Quando os netos ficam sob o cuidado dos avós durante longos períodos, é compreensível que haja dúvida sobre a quem devem obedecer, levando à confusão, insegurança e falta de referências”, conta a psicóloga.  

A orientação de um profissional de psicologia poderá auxiliar na busca por estratégias para melhorar o relacionamento com os avós de seus filhos e estabelecer limites, bem como na solução de questões prévias ao nascimento da criança. Já para os avós, a orientação psicológica pode ser útil na compreensão e aceitação de seu lugar na dinâmica familiar de modo que possa estar presente de forma positiva e carinhosa para os netos, ajudando os filhos sem desautorizá-los. Por fim, para os netos, a psicoterapia poderá restabelecer as referências e prevenir problemas resultantes do conflito familiar.  

 

Conexa

https://www.conexasaude.com.br/    


Cartão de crédito é o principal responsável por inadimplência bater novo recorde no Brasil: descubra como utilizá-lo de maneira responsável

Segundo uma pesquisa divulgada pelo Serasa Experian, o setor de cartões e bancos é o responsável pela maior parte das dívidas: 28,2% no total

 

De acordo um uma pesquisa divulgada pelo Serasa Experian, o Brasil registrou em maio deste ano o número de 66,6 milhões de inadimplentes, o maior desde quando a pesquisa começou, em 2016. Somando todas as dívidas, o valor total é de R$278,3 bilhões, aproximadamente R$4.179,50 por dívida. Já no comparativo com maio de 2021, houve crescimento de quatro milhões de pessoas endividadas. Com os preços dos produtos e serviços subindo desenfreadamente por conta da inflação, os brasileiros estão tendo de buscar diferentes maneiras para conseguir pagar suas contas, como recorrer ao famoso cartão de crédito.

Tanto que, segundo os dados da pesquisa, o setor de cartões e bancos é o responsável pela maior parte das dívidas: 28,2% no total. “De fato, o cartão de crédito acaba sendo uma forma prática de pagar as despesas, mas é necessário cuidado e cautela ao utilizar esse recurso, caso contrário, pode acabar se tornando uma bola de neve e a pessoa acaba ficando com várias dívidas”, explica o educador financeiro Tiago Cespe, criador da Cespe Educação Financeira.

Mesmo com dívidas acumuladas, é importante um planejamento estratégico de organização de modo a evitar o acúmulo de mais dividas e, de maneira gradual, quitar as já existentes. Para tanto, Tiago Cespe dá algumas dicas de como fazer seu cartão trabalhar a seu favor:

 

Criar um planejamento financeiro

Em qualquer situação, manter um planejamento financeiro e uma reserva de emergência é muito importante para a saúde de suas finanças. Seja na aquisição de um bem de maior valor, no planejamento das férias da família ou no pagamento de dívidas acumuladas, se planejar bem é de vital importância para atingir seus objetivos financeiros. Com um planejamento bem organizado e estruturado, não existe a possibilidade de comprometer suas finanças pessoais. 

“O planejamento financeiro é uma ferramenta poderosa de estar sempre no controle da situação. Muitas dívidas se acumulam na perda desse controle, quando muitos só vão se dar conta do que gastaram ao receberem a fatura, por isso é importante lembrar que cartão de crédito não é complemento de renda” – explica Tiago.

Houve um tempo em que se planejar demandava tempo, livros-caixa e muito esforço. Hoje, com a ajuda da tecnologia, há aplicativos que podem ser facilmente baixados no celular, permitindo rápido acesso às informações necessárias antes de confirmar um gasto. Além disso, planilhas são ferramentas poderosas para ajudar a entender a situação completa, inclusive com gráficos e tabelas.

Travar o limite do cartão

Seja você um comprador impulsivo ou controlado, é sempre bom definir uma quantia mensal que não comprometa suas despesas pessoais e travar o limite do cartão nessa quantia. O procedimento é simples: bastar ligar para o gerente de sua conta e pedir para fixar o limite no valor desejado. “Fixar o limite do cartão para não comprometer as finanças é uma excelente estratégia. Vale lembrar também que o processo é totalmente reversível: em casos de emergências e contratempos, há a possibilidade de retornar ao limite antigo”, afirma Cespe.


Evite possuir vários cartões

Muitos cartões, muitos problemas. Se administrar um cartão já é difícil, ter de cuidar de vários é pior ainda. Isso porque na maioria dos casos esses cartões extras possuem limites menores, causando a falsa sensação de não estar comprometendo sua renda. Manter apenas um cartão, com limite correspondente ao que você pode gastar, permite que você tire maior proveito de programas de relacionamentos e de milhas. “Muitas pessoas costumam fazer vários cartões de crédito de diferentes instituições ou empresas, e, se o consumidor em questão for do tipo que gasta desenfreadamente, isso pode ser um problema, pois conforme ele vai ultrapassando o limite de um cartão, ele vai utilizando os outros, e só perceberá o estrago no outro mês, quando as faturas chegarem”, pontua o educador financeiro.


Evitar o pagamento mínimo

Embora a opção de pagamento mínimo da fatura pareça ser um recurso auxiliar em momentos de dificuldade, ele é o maior responsável pelo endividamento em cartões de crédito. Isso porque os juros, aplicados com taxas que podem facilmente ultrapassar 300% ao ano, irão incidir sobre o montante não pago. 

“Uma dica importante é procurar profissionais especializados em consultorias financeiras, pois eles são capazes de analisar o perfil do consumidor e oferecem uma orientação sobre como funcionam os cartões de créditos e como utilizá-los”, finaliza o educador financeiro. 

 

 Cespe Educação Financeira

 

FecomercioSP envia sugestões ao Banco Central para simplificar operações cambiais

Federação destacou necessidade de desburocratizar processos entre instituições financeiras e empresas, em consulta pública realizada pelo BC

 
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) enviou sugestões ao Banco Central (BC) relacionadas à regulamentação da Lei 14.286/2021, a qual moderniza e simplifica a legislação cambial brasileira e que entrará em vigor no fim do ano. Na avaliação do Conselho de Relações Internacionais (CRI) da Entidade, é importante definir diretrizes que dinamizem ainda mais os processos entre o sistema financeiro e os negócios.
 
No documento enviado ao Banco Central, em atenção à Consulta Pública nº 90/2022, o Conselho destaca a liberação da forma de celebração das operações de câmbio, o que na prática significa a extinção do contrato de câmbio formal, como determinava a regulamentação anterior. Vale lembrar que a exigência de um contrato formal de várias páginas, além da necessidade de entrega de documentos e assinaturas todas as vezes em que uma operação de câmbio fosse realizada, era uma das principais queixas do setor financeiro e das empresas, por ser um procedimento burocrático.
 
Neste sentido, o CRI sugeriu alterações na redação da proposta de resolução, com o objetivo de permitir que as instituições simplifiquem o volume de informações solicitadas para a realização das operações, com base na abordagem interna dos riscos.
 
Outra alteração levantada foi no sentido de permitir que as formalizações das operações de câmbio sejam aceitas em mais formatos que não apenas o contrato assinado. Dessa forma, podem ser usados quaisquer outros instrumentos que tenham sido adotados pelos envolvidos, como, por exemplo, o envio de e-mails ou aplicativos de mensagens.
 
A Federação também propôs a redução, de dez para cinco anos, do prazo obrigatório de armazenamento dos documentos pelas instituições e sugeriu alteração para permitir que estas possam fazer sua própria avaliação de risco da operação, seguindo os critérios da política interna de prevenção contra a lavagem de dinheiro.


 
Lei beneficia empresas do comércio exterior


O CRI acompanhou a tramitação no Congresso Nacional do Projeto de Lei (PL) 5.387/2019, que deu origem à lei 14.286/2021, e se mobilizou pela sua aprovação, por julgá-lo de extrema importância para as empresas atuantes no comércio exterior, uma vez que simplificava, harmonizava e consolidava a legislação cambial.
 
Dispersa em mais de 40 dispositivos legais, a legislação trazia insegurança jurídica e dificuldades na importação e exportação de bens e serviços, além de prejudicar a atração de investimentos estrangeiros e a livre circulação de capitais.
 
O PL, por sua vez, demonstrou convergência com os interesses das empresas, ao propor, entre outros pontos, maior inserção da economia brasileira no mercado internacional, facilitação dos fluxos de pagamentos comerciais e a realização de operações de câmbio de maneira simples, transparente e menos custosa.  


 
FecomercioSP


Mesmo com avanços em iluminação pública, 670 milhões de pessoas poderão não ter acesso à energia elétrica em 2030

Relatório produzido por entidades internacionais reforça a necessidade de iniciativas para acelerar o alcance energético com soluções de fornecimento acessíveis e de menor impacto ambiental

 

Mesmo com o processo de modernização dos parques de iluminação pública com a implementação da tecnologia LED em diversas cidades, o relatório Traking SD7: The Energy Progress Report 2022, que acompanha a evolução na distribuição de eletricidade, aponta que, atualmente, 733 milhões de pessoas no mundo não têm acesso à energia elétrica e projeta que, se não houver maior progresso na garantia de energia acessível, sustentável e moderna, em 2030, 670 milhões permanecerão sem o recurso, dificultando o cumprimento da meta de uma das 17 diretrizes da Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS 2030), que visa assegurar o uso universal de energia.

Fruto da parceria do Banco Mundial, Organização Mundial da Saúde (OMS), Divisão de Estatísticas da Nações Unidas (UNSD), Agência Internacional de Energia (IEA) e Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), o estudo traz números preocupantes, mesmo com novas tecnologias despontando no setor. Em comparação com o levantamento de 2021, houve aumento de 10 milhões de habitantes na estimativa dos que continuarão sem luz daqui a sete anos. Entre os motivos, estão os impactos no ritmo do progresso causados pela pandemia da covid-19 e pela Guerra da Ucrânia, que têm afetado a economia global.

 

Os desafios no Brasil

O aumento da instalação de sistemas de iluminação pública mais modernos (com tecnologia LED), econômicos, eficientes, com maior vida útil, menor impacto ambiental e que contribuam para a segurança dos cidadãos é o principal desafio das Parcerias Público-Privadas (PPPs).

De acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias de Iluminação (Abilux), dos 19 milhões de pontos de iluminação pública existentes no Brasil, 4 milhões já foram modernizados, o que representa mais de 21%. “Hoje cerca de 90% das fontes de luz e perto de 100% das luminárias comercializadas utilizam LEDs. Estamos no caminho certo. O que ajudaria a acelerar seria uma legislação que objetivasse governos em todos o níveis a aplicarem produtos mais eficientes e com controles”, destaca Isac Roizenblatt, diretor técnico da asssociação. 

Em São Paulo, por exemplo, a substituição das lâmpadas de vapor de sódio pela tecnologia LED já ultrapassa os 541 mil pontos de iluminação pública, o que corresponde a um percentual de 88% dos postes, segundo informações da Coordenadoria de Gestão da Rede Municipal de Iluminação Pública (Ilume) divulgadas pela Abilux.

Centros urbanos como Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba, Porto Alegre, Macapá, entre outras, além de municípios em regiões litorâneas e interior de diferentes estados também estão sendo modernizados. A redução no consumo de energia nas cidades, pode ultrapassar 50%, alcançando 70% em alguns casos, de acordo com a Abilux.   

“Uma de suas maiores vantagens é a eficiência energética, que chega hoje a cerca de 180 lúmens por watt consumido, ou seja, algo em torno de dez vezes mais eficiente do que uma halógena, duas a três vezes mais eficiente que uma fluorescente compacta e quase o dobro da eficiência de uma lâmpada de sódio”, reforça Roizenblatt.

Apesar dos avanços, substituir todo o parque de iluminação pública brasileiro até 2030 não é o único desafio das empresas e poder público, já que é necessário ampliar o fornecimento de energia para comunidades isoladas. No país, cerca 990 mil pessoas não possuem acesso à energia elétrica na região da Amazônia, segundo levantamento mais recente do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), publicado em fevereiro de 2021.

Entre as consequências da falta de iluminação adequada já apontadas por especialistas, estão: baixa qualidade de vida e bem-estar, o comprometimento de saúde e segurança, impactos no acesso à comunicação e à educação, poluição ambiental, já que muitas pessoas recorrem a combustíveis fósseis para gerar luz.

Os dados do relatório SD7 reforçam a necessidade da mobilização dos players do setor para discutir soluções para cumprimento das metas para 2030.  Com base nisso, o II Fórum Brasileiro de Iluminação Pública, será o palco para especialistas apresentarem soluções normas e novidades. O encontro é uma das atrações do Simpósio Internacional de Iluminação (Simpoled), que ganhará espaço na 17ª edição da Expolux, evento referência da indústria de Iluminação na América Latina que acontecerá entre os dias 02 e 05 de agosto, no Expo Center Norte, em São Paulo.

“Mais do que ser o principal ponto de conexão entre empresas e profissionais destacando tendências e inovações do mercado, a Expolux tem como objetivo debater o panorama da iluminação pública, incluindo temas como telegestão e designs e destacar as soluções que podem expandir o uso da energia elétrica de forma inteligente, reforçando o conceito de smart cities”, afirma Ivan Romão, gerente de produtos da RX, empresa responsável pela organização da feira.

Como parte da programação da segunda edição do Fórum estão palestras como Futuro da Iluminação Pública, com Dr. Oswaldo Sanchez Junior, doutor em Ciências, mestre em Tecnologia Ambiental e pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT); Concessões de iluminação pública: Uma oportunidade aos municípios brasileiros, com Pedro Vicente Iacovino, engenheiro elétrico e diretor presidente da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Iluminação Pública (ABCIP).

Integram os painéis de conteúdo, os temas Qualidade da Iluminação Pública, com Luciano Rosito, engenheiro eletricista e diretor comercial da Tecnowatt Iluminação; Telegestão, com Adalberto Battistini, engenheiro eletricista, responsável pelo suporte e desenvolvimento de novos negócios da Signify Latam; e a Nova Norma de Iluminação Pública, com Plínio Godoy, engenheiro, light designer e coordenador do Comitê ABNT-CE 003:034 – Ampliações Luminotécnicas e Medições Fotométricas – Iluminação Viária. 

Além do Fórum como parte da programação do Simpoled, a Expolux também será palco da Mostra Design de Luminárias, que destacará os novos modelos de soluções públicas e em ambientes exteriores e interiores, vencedores da edição 2022 do Prêmio Abilux Design de Luminárias e o espaço de exposição com mais de 200 marcas do setor.

 

 

SERVIÇO

17ª Expolux

Data: 2 a 5 de agosto de 2022

Horário: das 10h às 20h

Local: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, São Paulo/SP

Credenciamento em: www.expolux.com.br


Dicas de segurança para quem vai viajar nas férias escolares

O Grupo GR, um dos maiores especialistas em segurança privada patrimonial do país, dá dicas para proteger a casa em período de ausência 

 

Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, nos três primeiros meses deste ano, houve um aumento de crimes contra o patrimônio de 28,5% no estado. Os furtos, em geral, têm chamado a atenção das autoridades, em especial a imóveis e veículos. Por isso, a importância de que a população fique mais atenta e busque sempre estratégias para maior segurança.

Na época de férias escolares, muitas famílias viajam para descansar e deixam seus imóveis vazios. É a oportunidade que alguns assaltantes têm para invadir essas residências e realizar o furto. O Grupo GR, uma das maiores empresas de segurança privada patrimonial do país, orienta com algumas dicas para o período de férias.

“É muito importante, antes de viajar, ter alguns cuidados especiais com a casa e, principalmente evitar comentar o seu plano de férias com muitas pessoas ou estranhos. Conte com o apoio de alguém de confiança, um amigo, parente ou vizinho, que ficará responsável por ficar atento a qualquer movimentação suspeita ao redor do imóvel e teste trancas, fechaduras e trincos da casa, reforçando correntes, cadeados e grades, principalmente nos acessos externos à casa. É importante também pedir que alguém recolha a correspondência para que não acumule no portão e demonstre que a casa está vazia”, explica Vinicius Vaz Ferreira, especialista de segurança do Grupo GR.

Outra dica do especialista é instalar lâmpadas de fotocélulas ou com temporizadores, que evitam gastos com eletricidade e dão a impressão de que há pessoas na casa, já que acendem no escuro e apagam automaticamente com a claridade no ambiente. “Desligue a campainha, pois se ela ficar tocando insistentemente, pode indicar também que não há ninguém na casa. E proteja os objetos de valor, escondendo em locais incomuns ou até mesmo deixando-os guardados em local fora da residência até o retorno da viagem. E sempre recomendamos a contratação de um seguro residencial, que pode ter coberturas contra danos elétricos, vendaval, furtos, inundações, roubos e até mesmo para joias e peças de arte”, esclarece.

Ferreira ressalta ainda os cuidados com o veículo antes de pegar a estrada. “É essencial fazer a revisão no carro dos principais itens de segurança, como pneus, freios, bateria, suspensão, estepe, extintor, entre outros. Além disso, ligue o GPS para ficar de olho em que pontos é possível parar e ter mais segurança durante a rota”, finaliza.


Dicas GR

  • Não deixe a casa sozinha. Peça a um vizinho ou parente de sua confiança para visitar diariamente o imóvel, recolher as correspondências e verificar movimentos estranhos de pessoas rondando-a.
  • Não deixe as luzes acesas durante o dia, pois isso significa ausência de moradores.
  • Deixe algum telefone de contato com um vizinho, parente ou amigo.
  • Em condomínios fechados ou edifícios, não deixe as chaves na portaria.
  • É aconselhável que poucas pessoas saibam do sistema de segurança de sua casa.
  • Não deixe joias ou dinheiro dentro de casa, mesmo que seja em cofre. Utilize o cofre de bancos.
  • No caso de residências com jardim na frente, contrate alguém para mantê-lo limpo e evitar o aspecto de abandono.
  • Só deixe a chave com pessoas de absoluta confiança.
  • Evite colocar cadeados do lado externo do portão. Isso poderá evidenciar a saída dos moradores, e reforce portas e janelas com fechaduras auxiliares.

 

GRUPO GR


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