Eles possuem funções distintas no organismo dos animais podendo atuar nas funções cardiovascular, cerebral, visual e até mesmo na imunidade
É provável que você já tenha ouvido falar sobre os
benefícios do Ômega 3 para a saúde dos humanos. Mas, você sabia que ele também
é recomendado para os pets? Esse nutracêutico auxilia na promoção do equilíbrio
e no funcionamento adequado de diversos sistemas do organismo de cães e gatos.
“O ômega-3 é reconhecido por desempenhar um papel
importante na manutenção das funções cardiovasculares, cerebrais e oculares.
Além de ser um aliado no controle de inflamações. Sua inclusão na dieta dos
animais apoia o bom funcionamento do sistema imunológico, pode beneficiar as articulações
e ajuda a manter a pelagem saudável e brilhante”, explica Janaina Ocampo Peres,
médica veterinária gerente da linha de produtos da Avert Saúde Animal.
Dois dos principais ácidos graxos ômega-3
encontrados em suplementos e alimentos para pets são o EPA (Ácido
Eicosapentaenoico) e o DHA (Ácido Docosahexaenoico).
Embora ambos pertençam à mesma família, eles possuem funções distintas no
organismo dos animais.
O que é o EPA?
O EPA é um ácido graxo essencial da família ômega-3
que tem um efeito destacado no sistema imunológico, modulando as reações
inflamatórias no organismo. Mas o EPA também tem outras funções, como proteger
o miocárdio e os néfrons, contribuindo com a saúde cardiovascular e renal. Além
disso exerce ação metabólica, auxiliando a controlar os níveis de triglicérides
e colesterol; a produção do hormônio insulina, que controla os níveis de
glicose no sangue; e de substâncias produzidas pelo tecido adiposo,
relacionados à obesidade e suas consequências para o organismo.
O que é o DHA?
O DHA também é um ácido graxo ômega-3, essencial
para o sistema nervoso central e da visão. Ele é particularmente importante
para os filhotes, especialmente durante os períodos de gestação, amamentação e
início do crescimento, pois auxilia na formação e desenvolvimento do cérebro e
da retina. Logo, melhora a capacidade de aprendizagem e auditiva. Em adultos, o
DHA contribui para a manutenção e proteção desses tecidos e funções, além de
exercer um efeito antineoplásico, fundamental na prevenção ou combate ao câncer.
Para animais idosos, ele pode ajudar a reduzir o declínio cognitivo e prevenir
a síndrome da disfunção cognitiva, análoga à Doença de Alzheimer em humanos.
Embora sejam ambos da família ômega-3, eles diferem
nas ações que exercem sobre o organismo. O EPA tem um
efeito mais focado na modulação das reações inflamatórias, contribui com a
saúde cardiovascular e renal, e, devido à sua ação metabólica, demonstra
benefícios para o sistema endócrino, particularmente interessante para os
animais obesos. Já o DHA tem ações mais pronunciadas
sobre o desenvolvimento e proteção da função cognitiva, visual e no combate ao
câncer”, elucida Janaína.
O ômega-3 pode ser encontrado naturalmente em
algumas fontes alimentares, como algas e peixes de águas frias, porém, muitos
animais não conseguem obter quantidades adequadas apenas através da
alimentação. É nesse cenário que entra a suplementação. “Essa é uma
solução para garantir que os animais de estimação recebam as quantidades
adequadas desse nutriente essencial”, afirma a profissional.
As quantidades adequadas de EPA e DHA podem variar dependendo de fatores como idade, tamanho e condições de saúde do pet. Por isso é importante sempre consultar o médico-veterinário e seguir suas recomendações.
Avert Saúde Animal
www.avertsaudeanimal.com.br
www.vidamaisromrom.com.br
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