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terça-feira, 16 de junho de 2020

Planejamento estratégico na pandemia é mais que necessário



Da segunda metade do século 20 até hoje, as mudanças têm se acelerado, o ambiente nunca é o mesmo. Se antes não era tão urgente planejar porque as mudanças eram tão lentas que havia tempo suficiente para as pessoas e empresas se adequarem, agora, com a pandemia restringindo a atuação empresarial, é importante pôr a cabeça para funcionar e imaginar os possíveis cenários e nos prepararmos para enfrentá-los com sucesso.

A diferença entre o simples Planejamento e o chamado “Planejamento Estratégico” é que este olha a empresa com uma visão de helicóptero, ou seja, analisando questões mais profundas e abrangentes do que o dia-a-dia do negócio.

Tecnicamente, trata-se de mapear a Situação Atual, definir a Visão de Futuro e as Ações Estratégicas para alcançar os objetivos, definir a Missão que é a razão de existir da empresa, a Visão que define onde  pretendemos chegar (por exemplo em dois anos)  e os Valores que são as diretrizes para orientar as nossas atitudes e comportamentos. Finalmente, as Ações Estratégicas que são o detalhamento dos planos, momento em que definimos “quem” vai fazer “o que” e “quando”.

Para construir uma Visão de Futuro eficiente e coerente com a empresa, é importante seguir alguns passos. A princípio, é essencial que se comece pelo sonho, imagine-se no momento para o qual você está fazendo o Planejamento e nesse sonho visite sua empresa, o mercado, seus resultados financeiros. Em seguida, acorde dessa visualização e reveja o que idealizou com os pés no chão, abandone as ideias mirabolantes, mas tenha coragem de assumir as desafiadoras. Por fim, transforme tudo em dados mensuráveis e, com isso, terá sua Visão de Futuro.

É importante lembrar que essa Visão de Futuro não é aquele texto que você   coloca na parede da recepção ou no seu site. A frase na parede é um resumo apenas conceitual, sem números, afinal estamos falando de estratégia e não queremos que a concorrência tome conhecimento dos detalhes.

Para reforçar a importância de uma boa Visão de Futuro temos um caso interessante de uma empresa brasileira, contratada por uma famosa marca internacional para prestar serviços como representante no Brasil. No estudo de riscos que fizemos, com a pergunta “e se?” criamos um cenário em que esse contrato tivesse sido cancelado e, a partir daí, estabelecemos ações para criar novos negócios, independentemente do contrato. Um ano depois, quando, sem prévio aviso o contrato foi cortado, a organização estava preparada e conseguiu sobreviver satisfatoriamente.

A objeção que muito se ouve ao Planejamento Estratégico é que, tradicionalmente, os planos são engavetados, pois o empresário acredita que tendo definido Missão, Visão e Valores já fez a “lição de casa”, mas não é assim. As ações estratégicas devem ser desdobradas até o nível de execução, ou seja, definir quais são as etapas a cumprir, quem será responsável por cada uma e em que data serão cumpridas.

Porém, é importante saber que é necessário monitorar o andamento das Ações Estratégicas pelo menos mensalmente, para garantir que nada fique para trás e para promover as revisões necessárias no plano porque sabemos que haverá mudanças de cenário no decorrer do tempo.

Para fechar estes pensamentos é essencial também compreender que nesse período de pandemia é possível sim fazer o Planejamento Estratégico de uma empresa mesmo sem a presença física do consultor. Esse é um dos poucos projetos que conseguimos realizar à distância. É hora de nos adequarmos aos “novos tempos” e, portanto, acelerar. Como temos mais tempo atualmente, é o momento de prepararmos nossos negócios para uma retomada de muito sucesso.

Mãos à obra!




Celso Estrella - Engenheiro Industrial especialista em Técnicas Japonesas de Gestão e diretor da CriaCorp - Desenvolvimento Empresarial


3 hábitos das pessoas altamente produtivas



Vários pensadores acreditam que os resultados que obtemos no mundo não são aleatórios, na verdade, são fruto de nossas próprias ações e escolhas. A este fenômeno chamam de Lei da Causa e Efeito, ou seja, se queremos determinados resultados, devemos plantar ou tomar determinadas ações.

Neste sentido, sempre acreditei haver uma causa específica para pessoas serem bem sucedidas na vida e nos negócios. Qual é a razão, as ações e comportamentos, de pessoas que conseguem atingir patamares mais elevados de realização?

Acontece que este é um assunto vasto e, em minha opinião, de necessidade crucial a todos que desejam realizar sonhos e progredir na vida. Dentre vários elementos da personalidade de um ser humano, algo extremamente importante e a disposição de todos para ser mudado e aprimorado são os hábitos.

Grandes seres humanos são capazes de criar bons hábitos que sustentam suas performances pessoal e profissional. Essas performances, sustentadas por um longo período de tempo, geram frutos maravilhosos, nada mais justo seguindo a Lei da Causa e Efeito.

Agora você pode estar se perguntando:  certo, mas quais são alguns desses hábitos das pessoas altamente bem sucedidas?

Para responder isso, lembro que existem várias esferas na vida de um ser humano. Vou comentar sobre três hábitos relacionados a pessoas altamente produtivas, ou seja, capazes de conseguir resultados maiores e mais rápido que as demais.


1) Planejamento semanal e diário

Planejar e listar suas tarefas mais importantes da semana e do dia, talvez, seja o hábito mais relevante de produtividade possível. Ele significa concentrar seus esforços e energia no que realmente é relevante e traz resultados concretos.


2) Organização do ambiente de trabalho

Organização reflete em organização física. Quer saber se uma determinada pessoa realmente é produtiva e planejada? É só você olhar seu ambiente de trabalho. Se for desorganizado, com certeza a maior chance será de que ela não tenha grande produtividade.


3) Terminam o que começam

Deixar coisas pela metade é uma das maiores perdas de tempo possíveis. A energia gasta em retomar uma determinada atividade multiplica o tempo gasto na mesma. Além disso, terminar tarefas nos dá uma bela sensação de bem estar e de estarmos progredindo!

Espero que tenham surgido várias ideias sobre como implementar esses hábitos nas suas vidas pessoal e profissional. Talvez não haja algo tão impactante e de resultados tão imediatos quanto implementar bons hábitos.

Convido você a refletir: quais desses hábitos, ou variações deles, você pode 
implementar hoje em sua vida?

Lembro que, para um novo hábito se firmar, você deve praticá-lo por um período de cerca de 30 dias com foco e dedicação. Então, mãos à obra!
Se você leu até aqui você entendeu que bons hábitos constroem grandes pessoas. Torço para que a partir desse conhecimento você possa ter melhores comportamentos e, com isso, melhores resultados em sua vida pessoal e profissional.





Valdez Monterazo - Master Coach, especializado em negócios, psicologia positiva e carreira. Ajuda empresários e executivos a maximizar resultados empresariais, ter mais tempo e qualidade de vida. É Partner Associado na Sociedade Brasileira de Coaching, maior referência em desenvolvimento de negócios e soluções corporativas no Brasil. Ocupa a posição de Coach Executivo e de Negócios no BNI (Business Networking International), maior e mais bem sucedida rede de networking de empresários no mundo. 


Como a pandemia pode favorecer o empreendedorismo





Existe um dito popular bastante conhecido, mas verdadeiramente atual. Em toda a crise existe uma oportunidade. As vezes é difícil de enxergar, mas que existe, existe.


Atualmente é indiscutível que o mundo vive um cenário de crise devido à pandemia de Covid-19. Todos sabemos que essa crise  trouxe impacto profundo para a sociedade brasileira, e, consequentemente, para a economia. Negócios estão fechando, há a queda da circulação de renda e os padrões de consumo da população mudaram.


O número de desempregados hoje no Brasil, entre índices oficiais e não oficiais, ultrapassam a casa de 20 milhões de pessoas. Convenhamos que é  um número extremamente alto, representando  um exército de pessoas fora da linha de consumo e de participação no mercado, sem considerar o lado humanitário de inúmeras famílias sem condição de se sustentar.


Neste contexto, pesquisas mostram que cerca de 40% das pequenas e médias empresas pararam. Além disso, segundo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a produção industrial brasileira (PIM-PF) registrou em março de 2020 queda de 3,8% em relação ao mesmo mês de 2019. Na série com ajuste sazonal, a indústria recuou 9,1% na margem, acumulando, assim, retração de 1,7% nos três primeiros meses ano.


Com esses números fica difícil prever quando o nível de emprego voltará a subir e apresentar um índice menos doloroso do que o atual. Então da mesma forma que a situação é grave, também existem oportunidades de empreender. Todo desempregado atual pode ser um empreendedor em gestação. A necessidade gera busca de alternativas e nesse momento é que as oportunidades aparecem.


Hoje emprego aproximadamente 7 mil colaboradores, mas meu primeiro empreendimento foi a criação de uma empresa de motoboys aos 16 anos. Antes dessa empresa eu já demonstrava sinais de empreendedor, uma vez que eu pegava dinheiro emprestado  e comprava vela para vender no cemitério de final de semana. O empreendedor é aquele que sai de sua zona de conforto e consegue se organizar e se desenvolver mesmo em meio às dificuldades. Para isso, ele contraria o senso comum e enxerga além da crise, criando oportunidades de contorná-la por meio de inovações e melhorias em seu negócio, não somente necessárias para sua sobrevivência, mas também que tragam impacto positivo para o mercado.


 Aos 23 anos fui trabalhar com o meu tio de ajudante geral e alguns anos depois comprei a empresa dele, engrossando a fila dos exemplos de como o  pensamento empreendedor se transformou em empresas de sucesso. Portanto, todos podemos  perceber a importância de empreender e inovar em cenários de crise como a vivida atualmente por causa da pandemia.


Em momentos de crise e dificuldade econômica ter uma visão que fuja do imobilismo, empreender buscando alternativas de sustento para a própria família e, quem sabe, para outras famílias, pode ser uma saída honrosa e rentável. Se você faz  parte de um exército de trabalhadores sem trabalho, o caminho do empreendedorismo é forte arma para se enfrentar esse momento. Mas é preciso seriedade, empreender deve ser encarado como uma mudança de comportamento e atitudes; é sair da posição de vítima e virar agente de sua própria história. Empreender é parar para buscar o melhor de si e ir atrás de resultados. É mais fácil buscar clientes que buscar emprego.


De outro lado, devo sugerir a quem já empreendeu e está sofrendo dificuldades nesse período, que tente se adaptar, criar alternativas de  modo a adaptar sua empresa ao momento, rever processos ou criar algo novo que impacte positivamente a sociedade. Todas essas  são formas de amenizar as dificuldades geradas pela pandemia tanto para conseguir trabalho como  no meio em que você vive.




Diego Gonsales Reis - empresário e diretor presidente da GDR Holding Investimentos.


IR 2020: Se aproximando do fim do prazo, apenas 58% das declarações foram entregues em São Paulo



Quem entrega a declaração antes, recebe a restituição primeiro


As declarações de Imposto de Renda já começaram a ser enviadas no dia 2 de março e, até o momento, 58% dos contribuintes de São Paulo já informaram seus rendimentos e despesas ao Leão.

Isso indica que, de um total de 3,1 milhões de contribuintes, ainda existem 1,3 milhões de contribuintes que não declararam e devem fazê-lo até dia 30 de junho, quando encerra o prazo estipulado pela Receita Federal.

É importante lembrar que quem envia primeiro recebe a restituição logo nos primeiros lotes e, na cidade, são R$ 13 bilhões a serem restituídos, ao longo do ano.

Se olharmos para o estado de São Paulo, o valor a ser restituído é ainda maior, batendo os R$ 17 bilhões, o que representa, aproximadamente, R$ 6.259,50 por contribuinte.


A importância de enviar a declaração rapidamente 

A Receita Federal efetua o pagamento desses valores de restituição do Imposto de Renda por lotes, ou seja, em algumas datas específicas ao longo do ano, sendo que é uma data por mês, apenas.

Em 2020, as restituições acontecerão de maio a setembro, o que significa que o contribuinte poderá ter que esperar sete meses para receber um valor que, na verdade, já é seu.

O critério do governo para distribuir os lotes são, primeiramente as pessoas com prioridades, ou seja, os idosos (a partir de 60 anos), prioritariamente para os maiores de 80 anos; os deficientes físicos ou contribuintes com moléstias graves; e os professores, que possuem no magistério sua maior fonte de renda.

Depois, os lotes distribuem-se por ordem de entrega da declaração do Imposto de Renda: por isso a importância de enviar o mais cedo possível.

Contudo, lembre-se de que a data a partir da qual se conta a declaração como enviada é somente quando não há mais nada para retificar. Ou seja, se você está com alguma pendência no envio, o seu prazo começa a ser contado a partir dessa correção e não da primeira vez em que você declarou.

Uma informação importante é que, mesmo que você seja restituído entre os primeiros lotes, ainda assim poderá demorar a receber, pois os valores só serão pagos a partir do último dia útil do mês de maio.

Assim, uma opção para quem precisa do valor é realizar a antecipação da restituição, desde que seja feita através de uma empresa idônea. Algumas delas, aliás, antecipam o valor em até 48 horas.



Como declarar o Imposto de Renda


O contribuinte que tiver dúvida sobre como declarar o Imposto de Renda, pode ficar tranquilo, pois existem algumas maneiras para isso.

Se você for do time tradicional, pode contratar um bom contador e pagar por esse serviço. Mas é importante escolher bem o profissional, para que não deixe passar nada aos olhos do leão, evitando, assim, com que caia na malha fina.

Por outro lado, é possível enviar a declaração sem precisar contratar esse serviço - e, portanto, de graça.

O próprio governo disponibiliza, em seu site, o software oficial para envio das declarações. Desta forma, muitos contribuintes têm dificuldade em entender cada etapa, ficando ainda mais assustados com esse processo do que de costume.

Outra maneira de enviar a declaração com segurança e eficácia, é contar com a ajuda da Leoa. A assistente virtual foi desenvolvida com inteligência artificial e transformou as perguntas difíceis do programa do governo, num guia simples que não deixa escapar nada.



Veja se você precisa declarar o IR


Não sabe ainda se você é um dos 42% dos contribuintes paulistas que precisa declarar o Imposto de Renda?

Conheça as exigências legais e, se a resposta for positiva, trate de declarar o quanto antes, garantindo sua restituição logo nos primeiros lotes.



Quem precisa declarar:

  • quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70;
  • os contribuintes que receberam rendimentos isentos acima de R$ 40.000;
  • aqueles que tiveram, em qualquer mês do ano passado, ganho de capital na venda de bens ou realizaram operações na Bolsa de Valores;
  • quem optou pela isenção de IR na venda de um imóvel residencial para comprar outro, se as duas transações ocorreram dentro de, no máximo, 180 dias;
  • aqueles que, até o último dia do ano a ser declarado, tinham posses somando mais de R$ 300 mil;
  • as pessoas que alcançaram a receita bruta acima de R$ 142.798,50 em atividades rurais;
  • todos aqueles que passaram a morar no Brasil, em qualquer mês do ano passado.




Fonte: Leoa



Por que as exportações podem salvar o Brasil da crise?



O Brasil é, historicamente, um eterno exportador de commodities e importador de manufaturas. Com ampla extensão territorial e clima tropical, temos uma agricultura e agropecuária fortes. Estamos entre os maiores exportadores de café, soja, milho, laranja e açúcar, além de carnes. Contudo, deixamos muito a desejar na hora de exportar produtos de maior valor agregado. Inverter essa lógica pode ser a grande oportunidade do país para sair da crise imposta pela pandemia do novo coronavírus – em especial pela alta do dólar.

O Índice de Comércio Exterior (Icomex), da Fundação Getúlio Vargas, referente a maio, confirma que somos o país das commodities. Elas somaram 71% das exportações brasileiras. O setor agropecuário teve um aumento de 44,2% entre os meses de maio de 2019 e 2020, seguido do aumento de 11,3% da indústria extrativa. Já a indústria de transformação teve nova queda, agora de 13,7%. O principal motivo para esses números são os baixos investimentos do país em inovação e tecnologia industrial.

Enquanto países como China, Estados Unidos e União Europeia tem mais de 50% de suas indústrias adaptadas à Indústria 4.0, por aqui, dados da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), mostram que temos menos de 2% das organizações prontas para a automação. Assim, vamos nos tornando cada vez menos competitivos frente a países que apostam na modernização de suas indústrias.

Somado a isso, o Brasil sofre de outro mal: sua própria grandeza. Com mais de 8 milhões de quilômetros quadrados de extensão territorial e mais de 210 milhões de habitantes, é comum percebermos que a grande maioria dos empresários do país foca suas estratégias única e exclusivamente no mercado interno. O Brasil parece grande o bastante para a nossa classe empreendedora, que prefere limitar suas ações para as fronteiras verde e amarelas.

Além de dificuldades em aprender outros idiomas e experimentar outras culturas, os empreendedores tendem a não se preocupar muito com a gestão de seus negócios, que são em boa parte conduzidos apenas pela experiência do dono. Falta conhecimento em boas práticas e a pandemia só tem evidenciado isso. Tanto é que já no primeiro mês de isolamento, centenas de empresas fecharam as portas em definitivo por não terem fluxo de caixa para sobreviver à queda brusca no faturamento.

Somado à isso, o empresário brasileiro não tem o hábito de seguir modelos de gestão internacional, como as certificações ISO, que atestam a conformidade em requisitos de padrões mundiais para exigências como qualidade, meio ambiente, saúde e segurança ocupacional, inovação, entre outras. Esses certificados são tidos como obrigatórios em muitos países e não tê-los significa simplesmente não participar do mercado internacional.

Se, diante das atuais circunstâncias, os empresários brasileiros insistirem em mirar apenas no mercado interno, eles encontrarão sérios problemas no médio e no longo prazo. Com milhares de empresas encerrando suas atividades, o nível de desemprego subindo e a renda das famílias sendo drasticamente reduzida, o consumo interno será limitado apenas aos itens básicos por um bom tempo. Dessa forma, diversos setores da economia serão bruscamente afetados, gerando um ciclo de escassez enorme.

Por outro lado, se os empresários apostarem em inovação, buscando mais eficiência operacional, mercadológica e tecnológica, teremos produtos mais competitivos e atraentes ao mercado externo. Com o câmbio favorável às exportações, o país conseguirá aumentar sua balança comercial, trazendo dinheiro do exterior para ser investido por aqui. Com esses investimentos, voltaremos a gerar empregos e renda para as famílias que tenderão a consumir mais e melhor.

Portanto, para sair da crise, o Brasil precisa investir em sua competitividade, rompendo as fronteiras e buscando a profissionalização da gestão a fim de lutar em pé de igualdade com os países desenvolvidos. E empresário nenhum precisa do governo para fazer isso! Ao tomar a decisão de internacionalizar sua empresa, o empreendedor só precisa buscar o apoio certo para inovar e implementar as melhores práticas de gestão do mundo. Iniciar um ciclo de escassez ou de abundância está nas mãos da nossa classe empreendedora. E aí, qual é a sua escolha?




Alexandre Pierro - sócio-fundador da PALAS e um dos únicos brasileiros a participar ativamente da formatação da ISO 56.002, de gestão da inovação.


Novo saque em dinheiro vivo de conta consórcio pode injetar R$ 34 bi na economia



Uma excelente notícia para o mercado de consórcio chegou nesta semana, por meio da Circular n° 4.009 de 28/4/2020, publicada pelo Banco Central (BC), instituição que vem se esforçando para aumentar a liquidez da economia por meio dos agentes do mercado financeiro. Pela nova regra, o BC passa a permitir, em caráter temporário, que o consumidor contemplado em um consórcio, que já tenha quitado todas as parcelas, saque o crédito em dinheiro vivo ou, se preferir, receba o dinheiro em sua conta bancária de preferência.
Até então, isso somente era permitido após 180 dias. O consorciado não tinha acesso ao dinheiro, mas sim ao crédito para compra direta do bem ou do serviço. O pagamento, até então, era realizado diretamente pela administradora ao fornecedor escolhido pelo consorciado (vendedor do imóvel, veículo e por assim em diante).


A novidade chega em um momento crucial para a economia brasileira, que como o resto do mundo vem enfrentando uma crise econômica profunda, como decorrência da escalada da pandemia do novo coronavírus. Com o comércio, parte da indústria e dos serviços paralisados, falta dinheiro no mercado. E, no mercado de consórcios, estima-se que existam hoje R$ 34 bilhões em crédito represados. 

Essa montanha de dinheiro pertence a pessoas contempladas com uma carta de crédito, que já quitaram suas obrigações financeiras e que não retiraram o dinheiro porque conta do prazo estabelecido ou porque não precisavam comprar o bem. Muitas usam essa modalidade como alavancagem financeira. Isso porque o consórcio dá rentabilidade maior do que a poupança, pois é corrigido pelo IPCA e o IGPM, dois dos índices mais importantes de preços do país.

O pedido de saque pode ser feito tanto por quem está enfrentando dificuldade na hora de buscar um imóveis no mercado neste momento ou por quem tem necessidade urgente de recursos financeiros. Para isso, é preciso já ter sido ou ser contemplado pelo consórcio até 31 de dezembro deste ano. E se você ainda não tem uma carta de crédito, minha dica é tentar dar um lance, principalmente se já pagou a metade da cota total do consórcio.

Por exemplo, para alguém que já pagou R$ 50 mil de uma cota de R$ 100 mil, a administradora permite usar até 30% do crédito como lance de quitação. Ou seja, poderá usar R$ 30 mil. Precisará, então, tirar R$ 20 mil do bolso para pagar o lance. Se for contemplado, vai receber 70% do valor para usar no que for necessário. A administradora vai retirar os R$ 30 mil do valor.

Claramente, essas mudanças criam uma janela de oportunidade o mercado de consórcios. Do lado do consumidor, é o momento de tentar sacar o recurso, que às vezes está paralisado ou até deixado de lado pelo consumidor, que perdeu o interesse pelo produto. É também uma chance para, quem pretendia investir no setor, fazer o aporte inicial e se beneficiar os prazos mais longos para o segundo aporte, fazendo do limão, uma boa limonada.





Marcio Kogut - CEO do Mycon, fintech de consórcios 100% digital



Justiça Federal reitera: só pode se anunciar como especialista o médico que concluiu Residência Médica ou passou em prova de título de sociedade de especialidade



O Conselho Federal de Medicina (CFM) conseguiu vitória na Justiça e derrubou os efeitos de liminar que havia sido concedida à Associação Brasileira de Médicos com Expertise de Pós-Graduação (Abramepo) que dava o direito a 240 de seus membros de divulgar suas respectivas titulações latu sensu, desde que reconhecidas pelo Ministério da Educação. Com a decisão anunciada nesta segunda-feira (15), em Brasília (DF), todos os integrantes ficam obrigados a seguir as orientações da Resolução CFM nº 1.974/2011, que veda anúncios desse tipo.

Em seu despacho, o desembargador Novély Vilanova da Silva Reis, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, explica que a Resolução nº 1.974 dispõe sobre critérios norteadores da propaganda em Medicina, conceituando os anúncios, a divulgação de assuntos médicos, o sensacionalismo, a autopromoção e as proibições referentes à matéria. Em seu artigo 3º, essa norma veda ao médico divulgar pós-graduação realizada para a capacitação pedagógica em especialidades médicas e suas áreas de atuação, mesmo que em instituições oficiais ou por estas credenciadas.

Vedação - No entendimento do magistrado, essa vedação decorre da competência do CFM de “zelar pelo perfeito desempenho ético da medicina”, nos termos da Lei nº 3.268/1957. Assim, segundo assinalou o desembargador, não ofende o princípio constitucional da legalidade atribuir à entidade autárquica fiscalizadora estabelecer normas e vedações éticas para o perfeito exercício da profissão.

Ainda ao analisar o tema, ele esclarece que pós-graduação confere apenas formação acadêmica, não sendo sinônimo de especialidade médica. Para a Justiça Federal, o título de especialista é somente aquele fornecido por sociedades de especialistas ao médico concluinte do curso de Residência Médica, nos termos do decreto regulamentar nº 8.516/2016. Este texto legal define que esse título é aquele concedido pelas sociedades de especialidades, por meio da Associação Médica Brasileira (AMB) ou pela conclusão de formação em programas de Residência Médica credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

“Não há dúvida que a divulgação de título de pós-graduação em cirurgia, por exemplo, induz o público ou o paciente acreditar que o médico seja um especialista nessa área – o que não é verdade -, cabendo ao Conselho Federal de Medicina reprimir e vedar, como prevê o artigo 9º da Resolução nº 1.974/2011”, cita o magistrado. Esse artigo orienta que, por ocasião de entrevistas, comunicações, publicações de artigos e informações ao público, o médico deve evitar sua autopromoção e sensacionalismo, preservando, sempre, o decoro da profissão.

Autopromoção - Nesse caso, continua o desembargador citando a resolução, entende-se por autopromoção o uso de entrevistas e a divulgação de informações ao público com intenção de angariar clientela e fazer concorrência desleal. Além disso, ele ressalta ainda que o decreto-lei nº 4.113/1942, que regula a propaganda de médicos, dispõe que “é proibido aos médicos anunciar especialidade ainda não admitida pelo ensino médico, ou que não tenha tido a sanção das sociedades médicas”.

Na extensa análise feita, o desembargador cita ainda o artigo 17 da Lei nº 3.268/1957, que exige o registro do diploma de graduação em Medicina no Ministério da Educação e não autoriza o médico a divulgar título de pós-graduação suscetível de induzir o público acreditar que seja ele um especialista em determinada área. De forma complementar, na decisão é reiterada a necessidade de que o título de especialista também tenha seu registro prévio no Conselho Regional de Medicina (CRM) do estado onde o profissional atuar.

“O certificado emitido por um curso de pós-graduação lato sensu não dá ao médico o direito de registrar-se em um Conselho Regional de Medicina (CRM) como especialista nem em área de atuação de uma especialidade. Assim, o médico que conclui esses cursos não poderá divulgar que é especialista ou que está habilitado em determinada área de atuação. A divulgação da conclusão de pós-graduações também não deve nem pode ser feita de forma que induza o paciente a acreditar que o médico tem especialidade na área”, acrescentou o magistrado.

Segundo alegou, mesmo quando reconhecidos pelo Ministério da Educação, os cursos de pós-graduação lato sensu são exclusivamente de qualificação acadêmica e não profissional. “Indevidamente, algumas empresas que os oferecem, associam pós-graduação à qualificação profissional como especialista, o que representa propaganda enganosa a qual os médicos precisam estar atentos. A simples conclusão do curso lato sensu também não confere o direito de anunciar em cartões de visita, fachadas de consultórios ou qualquer outro meio uma especialidade reconhecida ou não pelo CFM”, arrematou.


O estresse financeiro pode afetar o bem-estar dos funcionários e os resultados das empresas



Estamos em meio à uma crise de saúde global sem precedentes. O Covid-19 desafia a maneira como vivemos diariamente, mas também representa ameaças econômicas significativas de curto e longo prazo, que podem ter um efeito duradouro no bem-estar financeiro pessoal. O estresse financeiro dos funcionários é um tópico importante para o futuro das empresas brasileiras. Cerca de 54% dos funcionários afirmam que as finanças são a principal causadora do estresse, segundo a nona pesquisa anual de Bem-Estar Financeiro da PWC. As preocupações financeiras dos colaboradores superaram outros estresses, como trabalho com 18%, saúde 11% e relacionamento com 12%.

Antes as pessoas eram vistas apenas como recursos, hoje são reconhecidas como as principais fontes de crescimento e desenvolvimento organizacional. Portanto, as organizações empresariais devem considerar fatores comportamentais do indivíduo que podem comprometer seu desempenho e interferir em seus resultados. Esse é o momento das empresas começarem a investir no desenvolvimento financeiro de seus colaboradores. O chamado bem-estar financeiro.

Diversas pesquisas e evidências referendam que as empresas são o ponto de partida crucial na alfabetização financeira da sociedade. Exemplo são os estudos que indicam as melhores empresas para se trabalhar no Brasil, estudo da revista Você S/A. Grande parte das organizações que ganham esse importante rótulo tem alguma ação ou estratégia voltada para o bem-estar financeiro de seus gestores, empregados e colaboradores.

Um passo fundamental é o planejamento bem fundamentado de iniciativas de alfabetização financeira. Atingir os colaboradores, tomando decisões direcionadas, requer a identificação de estratégias educacionais e informativas que possam mudar o comportamento do colaborador no mercado, de maneiras que os ajudem a alcançarem seus objetivos de vida e não apenas melhorarem o conhecimento dos fatos financeiros na sala de aula.

Uma tarefa importante é, portanto, determinar como definir e medir o sucesso de diferentes estratégias de alfabetização financeira de uma maneira que corresponda ao objetivo final de ajudar os colaboradores a gerenciarem efetivamente suas vidas financeiras e movê-los em direção a seus objetivos de vida.

Esse resultado pode ser medido pelo que chamamos de índice de Bem-Estar Financeiro, que pode ser definido com um estado em que o individuo tem capacidade de honrar as suas obrigações financeiras, sente-se seguro com relação ao futuro financeiro e pode fazer escolhas que permitam aproveitar a vida. É possível ter acesso 100% gratuito, através da inteligência artificial conhecido como Tobias, que pode ser acessado pelo site da www.gfainasuaempresa.com.br

A boa notícia é que muitos funcionários querem ajuda para lidar com seus problemas financeiros - e apreciam o auxílio direto de seus empregadores. As empresas estão em uma posição única para impactar positivamente a vida de seus funcionários no combate contra o estresse financeiro.

E aqui estão quatro maneiras de ajudar:

1- Enfatize o bem-estar financeiro:  Segundo pesquisa do Morgan Stanley,  os benefícios do bem-estar financeiro, quando estruturados e executados adequadamente, reduzem o estresse dos funcionários, melhoram a retenção, aumentam a produtividade e melhoram a capacidade da empresa de recrutar e reter os melhores talentos. Quase três quartos (74%) dos funcionários acreditam que bem-estar financeiro é um benefício importante e; 60% têm mais probabilidade de ficar com um empregador que oferece um programa para ajudá-los a gerenciarem seu dinheiro. Fonte: Financial Health Network/Morgan Stanley. “Better for Employees, Better for Business: The Case for Employers to Invest in Employee Financial Health.” Maio de 2019.

Os programas de bem-estar financeiro são projetados para ajudar aliviar o estresse e a ansiedade dos funcionários. Para criar um sistema financeiro eficaz, ou seja, programa de bem-estar, primeiro você precisa entender as preocupações individuais dos funcionários. Pesquisas anônimas são uma boa maneira de reunir essas informações para adaptar o programa às necessidades deles. (IBEF - GFAI).

Importante lembrar que, no entanto, o bem-estar financeiro não é um tamanho que serve para todos. Cada situação é diferente e exige, assim, diferentes soluções e níveis de atenção.

2. Trazer especialistas: Programas de bem-estar financeiro podem ajudar a melhorar a saúde financeira de seus funcionários e reduzir o estresse financeiro a longo prazo. No entanto, alguns podem ter problemas que precisam ser abordados imediatamente. De fato, 31% dos funcionários querem conselhos individualizados sobre o seu dinheiro Fonte: PwC. “8th Annual Employee Financial Wellness Survey.” June 2019.

Oferecer aos funcionários um aconselhamento financeiro, ou seja, a oportunidade de uma reunião com um especialista, um planejador financeiro, pode ser fundamental no tratamento do estresse financeiro. As questões podem estar relacionadas a preocupações como, reparação de crédito ruim, orçamento e poupança, contas médicas e planejamento de aposentadoria.

3. Incentivar o envolvimento dos funcionários: Estimular a participação dos funcionários no programa de bem-estar financeiro pode reduzir a relação de estresse com dinheiro. Melhorar a segurança financeira baseia-se em mudanças de comportamento, seu programa de bem-estar deve ser inspirador. Implementando marcos e vitórias rápidas - como criar um orçamento ou cancelar um serviço de assinatura não utilizado e alocação as economias para pagar dívidas - podem ajudar manter os funcionários motivados e responsáveis. O programa também deve ser facilmente acessível, o que ajuda a remover barreiras ao sucesso. Considere um programa financeiro de bem-estar com ferramentas online disponíveis em qualquer computador ou dispositivo móvel – onde funcionários passam a maior parte do tempo.

4- Ajude os funcionários a economizar para a aposentadoria: Quase 60% dos funcionários dizem que não se planejam para a aposentadoria, segundo o estudo Employee Benefit Research Institute (EBRI), da Retirement Confidence Survey, realizado em 2019. Os empregadores podem ajudar a solucionar esse estresse, incentivando os funcionários a tirarem proveito dos benefícios fiscais do plano de aposentadoria e quaisquer contribuições correspondentes do empregador. É uma ótima maneira de apoiar comportamentos de poupança ao longo da vida e melhorar a prontidão para a aposentadoria.

Ao pensar em maneiras de impactar positivamente a saúde financeira e mental dos funcionários, o empresário deve manter essas quatro estratégias em mente. Embora o estresse financeiro esteja em ascensão, a empresa pode desempenhar um papel importante oferecendo benefícios que ajudam seus funcionários a melhorarem sua estabilidade financeira.

Portanto, nesta crise sanitária e econômica, as organizações empresariais têm a oportunidade de rever sue planejamento e apostarem em políticas de valorização do seu ativo mais valioso, que é o seu colaborador. O investimento nas pessoas proporciona, sobretudo, sucesso organizacional e vantagem competitiva.





Sheila David Oliveira - planejadora financeira, membro TOP OF THE TABLE da maior Associação de Planejadores Financeiro do Mundo - MDRT ( Million Dollar Round Table), sócia e diretora da GFAI Empresa de Planejamento Financeiro.


Saiba como evitar prejuízos em restaurantes e cozinhas profissionais


Durante a crise, a redução do desperdício é fundamental para o bom funcionamento dos estabelecimentos


A crise ocasionada pela pandemia de coronavírus está fazendo com que restaurantes e cozinhas profissionais revejam seus métodos de atendimento para garantir a qualidade de seus produtos. Existem algumas medidas que podem contribuir para a redução de impactos da crise nestes estabelecimentos. Alexandre Romero, Diretor Comercial, de Marketing e Novos Negócios da Engefood, tem três sugestões para os empresários que desejam acabar com os desperdícios e impulsionar a produtividade do negócio neste período.


1ª – Refrigere ou congele os alimentos para preservar o estoque

Neste momento, é fundamental fazer uma lista e identificar cada item da cozinha com sinais em vermelho (produtos prestes a vencer), amarelo e verde. Depois da seleção dos alimentos, é preciso processá-los e cozinhá-los antes do resfriamento.


2ª - Reduza o cardápio

Com a baixa rotatividade, os restaurantes devem reduzir o cardápio e a compra de alimentos altamente perecíveis e de alto custo. “Faça um cardápio mais simples com os produtos de maior giro para que as perdas sejam menores”, recomenda Alexandre Romero.

A redução do cardápio ajuda o restaurante a dar conta da demanda, mesmo operando com menos funcionários e estoque.


3ª – Doe

A terceira medida que a Engefood indica é doar os alimentos que não podem ser aproveitados no futuro.  Segundo Alexandre, a doação é uma das melhores opções a serem realizadas. “Muitos dos nossos clientes tiveram eventos cancelados e alguns já tinham os produtos prontos. Não tinha o que fazer. Então, a solução foi ligar para ONG’s próximas, que coletaram esses alimentos. Ao invés de descartar, veja quais instituições estão precisando e faça a doação.”

E o mais importante: lembre-se de verificar a validade e se os produtos estão adequados para consumo.


Golpe nas redes: link falso promete saque de R$ 1.045

Divulgação

 Especialista alerta para aumento de fraudes na pandemia


Um golpe envolvendo o saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de R$ 1.045, tem feito milhares de vítimas pelo Brasil. De acordo com a Psafe, desenvolvedora de software de segurança, foram feitos mais de 90 mil acessos e compartilhamentos desse link falso e detectadas 15 URLs maliciosas circulando.

Na avaliação do especialista em segurança pública e privada Leonardo Sant’Anna, é comum que pessoas idosas caiam nesse tipo de golpe. “Eles são os mais vulneráveis, infelizmente. Principalmente porque não possuem muita desenvoltura na internet e têm valores morais e sentimentais que os fazem acreditar que todos são do bem. Eles se envergonham em admitir que foram vítimas de crimes e, muitas vezes, acabam caindo de novo”, explica. 

O golpe ocorre por meio de uma página falsa na internet. Os golpistas solicitam dados pessoais das vítimas e, em seguida, pedem o compartilhamento do link com seus contatos de WhatsApp, como uma suposta garantia para o recebimento do valor. No Distrito Federal, de acordo com a Psafe, foram registrados cerca de mil casos.

Sant’Anna alerta que é preciso checar a veracidade de todas as informações e não passar nenhum dado pessoal em sites duvidosos. “Não clique em links de uma vez. Faça uma busca na internet antes e se atente a algumas características comuns em golpes: erros gramaticais, repetição de informação, links que circulam só nas redes sociais, entre outros”, conclui. 


Dicas para não cair em golpes pela internet:

·         Desconfie de links que circulam somente nas redes sociais;
·         Fique atento a mensagens com erros gramaticais;
·         Não forneça seu CPF em sites não confiáveis;
·         Confira se a informação também está em portais de notícias confiáveis;
·         Desconfie de mensagens que prometem dinheiro rápido; 
·         Ao perceber que foi vítima de alguma armadilha, procure a polícia imediatamente. 

Fatores que podem cancelar a venda de um imóvel arrematado em leilão extrajudicial

 Divulgação

A legislação determina uma série de procedimentos para um imóvel ser leiloado e garante segurança às partes envolvidas


Uma das grandes razões para procura por advogados ocorre para verificar a possibilidade de ser anulada a venda de um imóvel arrematado em leilão. Por exemplo, são inúmeros os casos de pessoas que não conseguem quitar seus financiamentos imobiliários e acabam perdendo casas ou apartamentos em um processo difícil de ser revertido.  
Nos casos dos leilões extrajudiciais, a maior parte dos imóveis ofertados tem origem em contratos de alienação fiduciária inadimplidos pelos compradores. Explica-se: o comprador recorre a um financiamento via banco para comprar um bem, ficando com a sua posse direta, por outro lado, o banco fica com a propriedade resolúvel e a posse indireta do bem até que a dívida seja quitada e a propriedade seja transferida para o comprador. Contudo, no caso de inadimplemento do financiamento, o banco instaura o processo de consolidação da propriedade perante o cartório de registro de imóveis, e, ao final, leva o bem a leilão para satisfação da dívida, tudo sob o rito da Lei nº 9.514/1997.
“Nesta modalidade o devedor só usufrui do imóvel para moradia (posse direta), mas a propriedade e a posse indireta é do banco. Enquanto a dívida não é quitada o imóvel pertence à instituição financeira. E é neste momento em que as pessoas costumam perder seus imóveis por não conseguirem manter as parcelas em dia”, explica Guilherme Toporoski, que é leiloeiro oficial nos estados do Paraná e Santa Catarina.
O cancelamento do leilão é complicado, mas pode acontecer se a legislação não for cumprida. “O principal recurso está no edital, que deve ser redigido e publicado com a observância de todas as regras legais. O edital precisa ser publicado pelo menos três vezes em jornal de circulação local e todos os dados do imóvel e das condições de venda precisam constar em detalhes. A ausência de qualquer um destes dados pode abrir brecha para o cancelamento”, detalha Toporoski.
Outro fator determinante para o cancelamento é a ausência da intimação do devedor. O devedor deve ser notificado em relação à data do leilão, certo de que poderá remir a dívida até o início da hasta pública. O valor do imóvel que vai a leilão também é determinante, sendo que em 1º leilão a arrematação só pode ser feita pelo valor da avaliação e em 2º leilão por qualquer preço igual ou superior ao valor do débito, sendo que nesta última condição a arrematação pode ocorrer com uma depreciação de até 70% do preço de mercado.
Para os interessados em adquirir um imóvel em leilão, Toporoski afirma que a melhor opção é procurar um leiloeiro qualificado e com tradição. “Um leiloeiro experiente vai saber distinguir um imóvel adequado para estar em leilão e trazer a segurança necessária para quem for adquirir aquele bem”, finaliza.


5 passos para a participação de marcas em protestos e causas sociais

Nos últimos dias, os movimentos Black Lives Matter agitaram o Brasil e o mundo. E nota-se um movimento de consumidores que querem que suas marcas favoritas se posicionem e se engajem em causas como essas. Para o coordenador dos cursos de Varejo Digital e Gestão Comercial do Centro Universitário Internacional Uninter, Elizeu Barroso Alves, essa ação requer cuidados e planejamento. 

O especialista listou cinco passos para as marcas se atentarem nesse momento.
 


1 – Histórico de participação da marca


Pode ser óbvio, mas antes de se juntar aos movimentos de protesto a marca deve consultar seu próprio engajamento em protestos anteriores, pois, não tendo um histórico, corre-se o risco de ser rotulada como oportunista.


2 – Análise do tema

A empresa deve refletir se compactua com a ideia que está sendo defendida no protesto. Ou seja, a marca deve olhar para o seu DNA e constatar se de fato o movimento é em prol de uma causa que ela defende.


3 – Forma de participação 

A empresa deve planejar como será a sua participação no movimento. Se for no calor da emoção, a discussão pode ser prejudicial, a boa intenção pode sair pela culatra. Os protestos começaram na semana passada, porém, algumas marcas esperaram o desenvolvimento da causa para se juntarem aos movimentos, como é o exemplo da Nike, que mudou o seu slogan de “Just Do It” para “Don´t Do It”.


4 – Escolha o melhor canal de comunicação

Em qual canal de comunicação a marca vai se posicionar? Nos meios tradicionais ou nas redes sociais? O canal deve ser o mesmo já usado de forma recorrente. Por exemplo, a marca Reserva (vestuário) tem publicado fotos dos seus consumidores participando do protesto com a #tonaruapelobrasil, e vai além, fará uso das redes sociais para escolher as palavras-chaves que representam o movimento, e com isso irá desenvolver uma camisa inspirada no tema.


5 – Saber o tempo certo

Ao conhecer seu próprio engajamento em protestos anteriores (dica 1), a empresa conseguirá definir qual é o momento certo de sua participação. Por exemplo, no caso do movimento de conscientização para o coronavírus, logo no início da campanha para o isolamento social, a empresa Mercado Livre mudou sua logomarca, o tão conhecido ‘aperto de mão’ transformou-se em ‘toque de cotovelos’. 


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