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segunda-feira, 24 de junho de 2019

Técnica minimamente invasiva para tratamento dos nódulos benignos da tireoide evita a retirada total da glândula e reduz tempo de internação


O nódulo de tireoide palpável é presente em até 6,4% das pessoas. A grande maioria (cerca de 95%) é benigna, porém, alguns deles, necessitam de algum tipo de tratamento devido ao crescimento progressivo, à compressão local ou mesmo por queixas estéticas. As principais opções terapêuticas são a cirurgia (tireoidectomia) e eventualmente o tratamento com levotiroxina, sendo que este é indicado em casos muito específicos.

No entanto, há novidades no tratamento desses nódulos já disponível em nosso país: a técnica minimamente invasiva de ablação por radiofrequência. O médico cirurgião de cabeça e pescoço do Hospital Alemão Oswaldo Cruz Dr. Erivelto Volpi diz que “as principais vantagens da ablação por radiofrequência em face da cirurgia são o tratamento dos nódulos sem cortes e as chances de preservação da glândula, além de ser um tratamento ambulatorial”.

Ainda de acordo com o cirurgião de cabeça e pescoço, a técnica apresenta resultados altamente satisfatórios na diminuição dos nódulos e na resolução dos sintomas compreensivos e estéticos.
Estudos internacionais demonstram que raros pacientes submetidos à técnica apresentam algum efeito colateral. Entre os possíveis são: febre, hematoma local, disfonia e hipotireoidismo. Porém, via de regra, são de pouca intensidade geralmente autolimitados, no entanto o resultado mais importante é a preservação da função tireoidiana mantida em praticamente 100% dos pacientes.

A função da tireoide é produzir, armazenar e liberar hormônios tireoidianos na circulação sanguínea, sendo os principais os  triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4), que têm a missão de controlar o metabolismo e a homeostase - equilíbrio entre os sistemas - do nosso corpo. “A não produção desses hormônios causa o que chamamos de hipotireoidismo, e seus sintomas são: cansaço, depressão, diminuição da função cognitiva, prisão de ventre, diminuição da frequência cardíaca, sonolência, entre outros”, reforça Dr. Erivelto Volpi, médico cirurgião de cabeça e pescoço do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.


Como é a técnica -  O procedimento de aplicação da radiofrequência é realizado através da inserção de um eletrodo no centro do nódulo a ser tratado, guiado por ultrassonografia. O nódulo é aquecido, fazendo uma termolesão tecidual controlada. "O procedimento reduzirá gradativamente, em um período de seis meses após a aplicação, o volume apenas do nódulo, preservando, assim, as funções hormonais da glândula da tireoide, além de evitar a cicatriz, resultado da cirurgia convencional”, explica   Dr. Erivelto.

No entanto, é importante destacar que nem todos os nódulos benignos são elegíveis para o procedimento de Ablação por Radiofrequência. Primeiramente, é necessária a comprovação por meio de ultrassonografia e punção aspirativa que esse nódulo é realmente benigno. Além disso, a técnica é recomendada para o tratamento de nódulos grandes que incomodam o paciente e causam sintomas compressivos em estruturas importantes, como o esôfago, dificultando a deglutição; a traqueia, resultando na dificuldade de respiração; ou mesmo nódulos em crescimento que incomodam esteticamente o paciente.





Fonte: Dr. Erivelto Volpi – médico cirurgião de cabeça e pescoço do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e professor de medicina do Curso de Faculdade de Medicina da UNINOVE.

Choosing Wisely: precisamos mesmo fazer tantos exames médicos?


Apesar de ser comum encontrarmos pessoas resistentes e até mesmo contrárias à realização de exames médicos, já é grande e preocupante o número de análises laboratoriais que estão sendo solicitadas sem necessidade.

Uma pesquisa promovida pela American Board of Internal Medicine (ABIM Foundation) revelou que 48% dos médicos solicitam exames em caso de insistência dos pacientes, por exemplo. Outro estudo, realizado pela Harvard Medical School, juntamente com o Beth Israel Deaconess Medical Center, apontou que 30% dos exames no mundo são desnecessários, enquanto outros 30% podem ser reavaliados.

Por isso, alguns centros de referências, com o objetivo de reduzir o gasto em saúde pública e de energia da equipe médica, desenvolveram tratativas conhecidas como Choosing Wisely, ou “Escolhendo com Sabedoria”, em tradução livre.

“Entender essas normas e aplicar no cotidiano garante ao médico uma melhor fluência da sua rotina, ao paciente, menos preocupações e, ao Estado, uma economia de processos e verba”, explica Raul Canal, presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (ANADEM).

No Brasil, por exemplo, o número de procedimentos que buscam sinais de nódulos na tireoide, realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), aumentou de 384 mil para 570 mil entre 2010 e 2017, e a proporção do valor de verbas públicas subiu de R$ 9 milhões para R$ 14 milhões. Esses são os dados mais recentes dos SUS.

No entanto, o número de diagnósticos de câncer na tireoide sequer era estimado em 2010 pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA). Atualmente, a entidade prevê cerca de 10 mil casos por ano no país, sendo que menos de 2% dos exames realizados encontram sinais da doença.

O aumento de exames também não representa uma necessidade de alerta de saúde, pois os casos graves, que culminaram em mortes, não tiveram grande representatividade entre os óbitos gerais no país no mesmo intervalo de tempo.

Ainda segundo o SUS, a alta de mortes por câncer de tireoide, de 2010 para 2017, passou de 617 para 805, o que significou algo em torno de 0,05% das mortes gerais no Brasil nos dois períodos analisados.


Novos rumos

Novas práticas e ideias no atendimento médico estão surgindo com a intenção de selecionar com precisão quais exames e procedimentos deverão ser feitos. Para Raul Canal, é preciso que este tipo de discussão passe pelos órgãos oficiais, além das sociedades.

“É necessário que o médico consiga reunir argumentos legais e técnicos para explicar ao paciente o porquê de não realizar determinado procedimento, sendo esse um zelo pela saúde e não desdém médico, como a população pode entender”, finaliza.






Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (ANADEM)



Acupuntura

 Conheça a origem e ações da técnica milenar


A acupuntura surgiu na China há mais de 5.000 anos, embora práticas semelhantes tenham sido encontradas em outros povos antigos como egípcios, sumerianos, persas, nas civilizações maia e asteca, nas populações africanas e na medicina popular dos diferentes povos da Europa. A partir do século XVII a acupuntura e a moxabustão passaram a ser praticados em países vizinhos em países vizinhos como Japão, Coréia, Tibete e Indochina. Também nessa época a acupuntura passa a ser conhecida na Europa introduzida por jesuítas e viajantes que vinham do Extremo Oriente. No início do século XX a França tornou-se grande escola de acupuntura. Nos Estados Unidos, a prática da acupuntura iniciou-se após a década de 70.

A acupuntura (do latim acus - agulha e punctura-punção ou colocação) é o meio terapêutico pelo qual, mediante a inserção de agulhas em determinados pontos do corpo, são feitos a introdução, a mobilização, a circulação e o desbloqueio da energia, além da retirada das energias perversas, levando a uma harmonização energética do indivíduo a fim de restaurar e manter a saúde. Baseia-se na Medicina Tradicional Chinesa.

A moxabustão ou moxaterapia consiste em aquecer os pontos de acupuntura pela queima de ervas medicinais. Baseia-se também na Medicina Tradicional Chinesa.

A Medicina Tradicional Chinesa é uma combinação da prática de acupuntura, da moxabustão e da farmacologia natural. Constitui um vasto campo de conhecimento, de origem e de concepção filosófica, baseia-se na observação dos fenômenos da Natureza e no estudo e compreensão dos princípios que regem a harmonia nela existente. Na concepção chinesa, o Universo e o Ser Humano estão sob as mesmas influências, sendo este parte integrante do Universo como um todo. Desse modo, observando-se os fenômenos que ocorrem na Natureza, pode-se por analogia estendê-los à fisiologia do corpo humano, pois nele se reproduzem os mesmos fenômenos naturais.

O conceito filosófico chinês sobre o Universo apoia-se em três pilares: a teoria do Yang/Yin, teoria dos cinco movimentos e a teoria dos Zang/Fu (Órgãos e Vísceras).

Ao se observar a Natureza verificou-se que tudo que nela existe é composto por duas características específicas e essenciais que se complementam e mantêm entre si um equilíbrio dinâmico. A essas duas características os antigos chinesas chamaram de Yang e Yin. São opostos e ao mesmo tempo complementares. O Yang somente pode existir na presença do Yin e vice-versa. Em termos práticos e simplórios o Yang representa a energia e o Yin a matéria. O Yang o espírito e o Yin o corpo.

A teoria dos cinco movimentos baseia-se nos fenômenos naturais, como são gerados, como influem e sofrem influência uns dos outros. Como exemplo de fenômenos naturais estão as estações do ano (primavera, verão, outono e inverno). Os cinco movimentos são: movimento água, madeira, fogo, terra e metal. Em condições normais relacionam-se de determinada forma e na doença passam a se inter-relacionar de outra maneira.

A teoria dos Órgãos e Vísceras ( Zang/ Fu ) baseia-se no estudo dos Órgãos e Vísceras sob três aspectos: o energético, o funcional e o orgânico . Características energéticas dos Órgãos e Vísceras respondem pela integridade do corpo e da mente. Estando em harmonia energética as funções deles, Órgãos e Vísceras, e as funções psíquicas terão bom desempenho funcional. As alterações de energia dos Órgãos e Vísceras, seja para mais ou para menos, levam a consequências inicialmente na Energia Mental, após às alterações de funcionamento do organismo e, por fim, se não tratadas, às alterações orgânicas propriamente ditas com a instalação das doenças.

A energia que temos, cuja parte principal recebemos dos nossos pais e outra parte adquirimos no ambiente, circula por meio de canais de energia, chamados atualmente de meridianos de energia. Temos meridianos principais e secundários interligados compondo diversos circuitos energéticos que interligados formam uma extensa rede de energia em nosso corpo com finalidades próprias. Os meridianos de energia além de circularem e distribuirem a energia têm a função de ligar o meio exterior aos órgãos e vísceras e vice-versa, e exteriorizam-se nos pontos de acupuntura. Os pontos de acupuntura funcionam também como vias de penetração das Energias Celestes (calor, frio, vento, secura e umidade) da superfície da pele para o interior (órgãos e vísceras) e claro das Energias Perversas (que são as Energias Celestes em excesso com relação à vitalidade do corpo ou fora da estação).

A difusão da Medicina Tradicional Chinesa para o Ocidente despertou a curiosidade de pesquisadores que passaram a questionar a participação de estruturas orgânicas nos mecanismos de ação da acupuntura. Diversas pesquisas científicas foram realizadas e evidenciou-se uma relação íntima entre a acupuntura e o sistema nervoso central e periférico.

Diversos estudos compararam as estruturas microscópicas que existem nos pontos de acupuntura à parte da pele vizinha ao ponto e encontraram nos pontos de acupuntura: numerosas terminações nervosas livres e encapsuladas (com receptores de pressão, de temperatura e principalmente de dor ), relações com os nervos periféricos, nervos periféricos superficiais, maior número de vasos arteriais e capilares sanguíneos, conexões neuromusculares, ponto de bifurcação de nervos periféricos, linhas de junção dos ossos do crânio e grande concentração de mastócitos (células de defesa do organismo).

Atualmente são aceitos três mecanismos de ação da acupuntura: energético, humoral e neural. Todos atuando de forma simultânea.

O mecanismo energético, baseado na Medicina Tradicional Chinesa, que foi anteriormente explicado e define que a estimulação adequada dos pontos de acupuntura localizados nos meridianos leva a uma harmonização energética e funcional dos Órgãos e Vísceras e de todo o corpo. Estímulos prolongados e intensos de pontos de acupuntura levam a uma analgesia local.

O mecanismo humoral refere-se à produção de substâncias, como neuro hormônios, neurotransmissores e hormônios que são secretados no sangue por ação da acupuntura. O sistema nervoso central participa indiretamente determinando a liberação de substâncias no sangue, como os hormônios por exemplo, após um estímulo periférico (terminações nervosas da pele) do ponto de acupuntura. A transmissão dos efeitos da acupuntura da gestante ao feto é um outor exemplo de mecanismo humoral.

O mecanismo neural decorre do estímulo dos receptores nervosos da pele, originado pela inserção de agulha. Diferentes receptores nervosos da pele são estimulados e isso explica múltiplos efeitos observados. Essa estimulação nervosa periférica transmite-se ao sistema nervoso central com liberação de diferentes neurotransmissores que podem aumentar ou diminuir impulsos nervosos a depender da intensidade do estímulo, da frequência, da profundidade, da inclinação da agulha e do sentido do movimento giratório da agulha se horário ou anti-horário. A inserção da agulha no ponto de acupuntura pode provocar reações sensitivas diversas, como dor, choque ou queimação, que podem ser simultâneas e isso decorre do estímulo de diferentes receptores nervosos locais .




Dr. Said Nassib Timani - CRM- SP 94611- Médico ortopedista e especialista em acupuntura
clinicasare.com.br
@drsaid_timani

Campanha de conscientização da Associação de Câncer de Boca e Garganta incentiva à prevenção e o diagnóstico precoce



Julho é o mês verde de alerta contra o câncer de boca e garganta. A campanha de conscientização é promovida pela Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG Brasil), com sessão no Congresso Nacional. São pelo menos 23 mil novos casos, anualmente, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Dr. Murilo Neves especialista em Cabeça e Pescoço da Clinica MedPrimus São Paulo, explica que o câncer de cavidade oral representa a neoplasia maligna de maior relevância a saúde como um todo, por ser a neoplasia maligna mais comum a acometer especificamente a região da cabeça e pescoço.

Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer) estimam-se 11.200 casos novos de câncer da cavidade oral em homens e 3.500 em mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 10,86 casos novos a cada 100 mil homens, ocupando a quinta posição; e de 3,28 para cada 100 mil mulheres, sendo o 12º mais frequente entre todos os cânceres. 

Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer da cavidade oral em homens é o quarto mais frequente na Região Sudeste (13,77/100 mil). Nas Regiões Centro-Oeste (9,72/100 mil) e Nordeste (6,72/100 mil), ocupa a quinta posição. Nas Regiões Sul (15,40/100 mil) e Norte (3,59/100 mil), ocupa a sexta posição. Para as mulheres, é o 11º mais frequente na Região Nordeste (3,12/100 mil). Nas Regiões Centro-Oeste (2,96/100 mil) e Norte (1,78/100 mil), é o 12º mais frequente. Nas Regiões Sudeste (3,64/100 mil) e Sul (3,59/100 mil), ocupa a 13ª e 15ª posições.

“O câncer da cavidade oral compreende todos os tumores malignos que acometem desde o início da boca junto aos lábios, passando pela mucosa da boca e língua, indo até as amígdalas e a úvula (a famosa campainha da boca). O câncer dessa região está muito relacionado aos hábitos de fumar e de consumir bebidas alcoólicas, principalmente as destiladas. Sendo que a associação delas aumenta muito risco de se desenvolver um câncer.” Explica o especialista.

Dr. Murilo também ressalta que a infecção pelo HPV (papiloma vírus humano), o mesmo que causa o câncer no colo do útero das mulheres, também representa um importante fator de associado. Tipicamente acomete mais homens (que culturalmente fumam e bebem mais do que as mulheres) entre os 50 e 60 anos.

O grande problema do câncer da cavidade oral é que ele não causa muitos sintomas nas fases iniciais, e pode passar completamente despercebido.  Pode parecer uma pequena úlcera que não cicatriza ou uma mancha branca na mucosa da boca.  E diferentemente do que todos acham, geralmente não dói nessa fase inicial de evolução.  Apenas quando a lesão se torna muito grande é que o câncer da cavidade oral torna-se sintomático, usualmente causando muita dor para engolir ou para abrir a boca.

A vigilância ativa com exames periódicos da cavidade oral em tabagistas com mais de 40 anos de idade é o mais recomendado e deve ser realizada pelo menos a cada 2 anos.  Vale muito a pena lembrar que aftas ou úlceras na mucosa da boca que não cicatrizam em 10 dias devem ser examinadas por um profissional da saúde.

Nos estágios iniciais o câncer da cavidade oral é altamente tratável e apresenta boa taxa de cura.  Já nos estágios mais avançados, o tratamento torna-se muito complexo dificultando muito a resolução da doença. 



RESUMO SOBRE O CÂNCER DA CAVIDADE ORAL


•             é mais comum em tabagistas e etilistas

•             acomete mais homens do que as mulheres

•             raramente causam algum sintoma nos estágios iniciais

•             o sucesso do tratamento depende muito do diagnóstico ser o mais precoce possível

•             aftas que não cicatrizam devem ser avalizadas por um profissional.







Dr. Murilo Neves - Especialidades: Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Formação: Medicina pela Universidade de São Paulo – USP. Residência médica em Cirurgia Geral no Hospital das Clinicas Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP . Residência médica em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Título de especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço – SBCCP. Pós-graduando em Doutorado pelo Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP

DISFUNÇÃO SEXUAL TEM TRATAMENTO E CURA


 Quais são as novidades da ciência para a Reposição Hormonal na Andropausa


 Antigamente, a Andropausa ocorria acima dos 50 anos de idade, em 50% dos homens, e em homens abaixo dos 50 anos de 5 a 10%. Hoje, mudou um pouco, continua em 50% nos homens acima dos 50 anos, mas os jovens, são acometidos de 30% a 40% (com menos de 50 anos de idade).

 Diferente do que ocorre na Menopausa, não existe uma faixa de idade para que a Andropausa ocorra, podendo acontecer a qualquer momento. Já cheguei a receber um paciente que, por outros motivos de saúde, entrou na Andropausa aos 15 anos de idade.

 A Andropausa também se difere da Menopausa em outro aspecto. Na Menopausa há uma parada na produção de hormônios. Já na Andropausa, estes hormônios são reduzidos a certos níveis.

Então, se der nos exames menos de 375 de Testosterona Total ou menos de 12 da Testosterona Livre, já é considerado um quadro de Andropausa. A boa notícia é que existe tratamento eficaz, com dosagens hormonais.

 Os homens, em geral, não percebem e confundem a Andropausa com estresse; então, vamos aos sinais. Perda de pique; aquele homem que está acostumado a jogar bola com os amigos todo final de semana, e de repente não quer mais... Tem preguiça de ir, quer ficar em casa, tem excesso de sono, variabilidade de humor e dificuldade de atenção, não consegue ler um livro...

 Alguns outros distúrbios como perda de massa muscular também ocorrem, a perna dá uma afinada e a barriga aumenta. Este homem já não queima o colesterol. Já os calores, ocorrem em apenas 16% dos homens. Perda do apetite sexual e perda da capacidade de manter uma ereção fazem parte dos sintomas, que acometem os homens nesta faixa da vida.

 Quanto ao comportamento?  Eles ficam ariscos, irritados. E se sentem muito envergonhados e frustrados. Para se ter uma ideia, este homem leva, em média, 4 anos para chegar ao consultório. Primeiro ele procura um psicólogo, toma o remédio que o amigo está tomando... Daí que a mulher tem um papel bastante importante de levá-lo ao médico e iniciar o tratamento correto, em boa parte dos casos.

Existem 63 causas para que se diminua a Testosterona - desde cirurgias, varicoceles, tratamentos como quimioterapia, radioterapia, etc. O importante é o homem se conscientizar que está nesta situação e procurar ajuda.


Tratamentos: Não existe idade segura para reposição hormonal. Existe o tratamento seguro, usando medicações que não produzam efeitos colaterais s e na dose fisiológica, para não sobrar e não causar efeitos. Os tratamentos mais modernos são os hormônios bioidênticos.

Só existe uma restrição para a reposição hormonal masculina, que é a próstata ou aumentada ou com câncer. Então, se o homem não estiver neste caso, não há motivo para não procurar ajuda; ao contrário, se ele não se cuidar, a situação vai se agravando e não conseguem inclusive manter uma vida sexual ativa.
Comprimidos, injeção, gel, adesivos e, está para sair um chiclete para o tratamento; sendo o mais comum o gel. Há muitas formas de ministrar os hormônios. Começando o tratamento, em apenas duas semanas, o homem passa a ter resultados. 

 Muitos homens, no entanto, usam a ‘bomba’, muito comum nas academias; ou seja, tomam doses mais elevadas do que o médico recomendou, o que pode acarretar inúmeros problemas de saúde. Fica o alerta!

Agora, seguindo exatamente as orientações do seu médico, e utilizando a dose fisiológica, a reposição hormonal se mostra bastante segura e indicada para a saúde e qualidade de vida como um todo.

Hábitos saudáveis são sempre aliados, principalmente nesta faixa da vida. Fumo, bebida e drogas devem ser evitados para quem quer viver mais e melhor.
Último conselho? Disfunção sexual tem cura. Existem diversos tipos de tratamento. Faça todos os exames e você terá chance de ter uma vida normal, pelo resto da vida.




Dr Lister Salgueiro


Clínica Fértilis
Rua Marcelino Soares Leite, 33 -  Bairro Trujillo – Sorocaba - SP -
Fone/Fax: 
+55 (15) 3233-0708 / (15) 3233-0680 / (15) 3233-0279 

Tratamento acessível se mostra eficaz no combate à hepatite C


 

O Dr. William Abraão Saad, hepatologista do Consulta Aqui, fala sobre a hepatite C, seus sintomas e novos tratamentos.

A hepatite C é uma doença viral, que leva à inflamação do fígado e raramente desperta sintomas. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que cerca de 71 milhões de pessoas no mundo vivem com infecção crônica pelo vírus da hepatite C. No Brasil, existem cerca de 1,5 milhão de pessoas infectadas e a doença é responsável por 70% das hepatites crônicas e 40% dos casos de cirrose. É transmitida quando uma pessoa entra em contato com o sangue ou fluídos corporais de um indivíduo infectado com o vírus HCV.

“A hepatite C tem formas aguda e crônica. A maioria das pessoas que está infectada com o vírus tem hepatite C crônica, pois, a doença geralmente não manifesta sintomas em sua fase inicial”, explica o Dr. William Abraão Saad, hepatologista do Consulta Aqui.

Nesse estágio, sintomas como dor e inchaço abdominal, sangramento no esôfago ou no estômago, urina escura, fadiga, febre, icterícia e perda de apetite são manifestações recorrentes e se deve procurar atendimento especializado imediatamente.

Diagnosticada a hepatite C, o médico recomendará algumas mudanças de estilo de vida que ajudarão a manter o paciente saudável, como parar de beber álcool, que acelera a progressão da doença, e evitar medicamentos que possam causar danos ao fígado. “Precaver que outras pessoas entrem em contato com o sangue do paciente infectado, cobrindo as feridas e não compartilhando lâminas de barbear, materiais de manicure ou escovas de dentes, não doar sangue, órgãos e sêmen também são medidas importantes para precaver que a doença contamine outras pessoas”, adverte o Dr. Abraão.

Com os tratamentos atuais, as chances de cura da hepatite C chegam a 95%. Mesmo que o tratamento não remova o vírus, ele poderá reduzir a chance de o paciente evoluir para uma doença hepática grave. De acordo com os resultados de um ensaio clínico provisório, apresentado pela organização de pesquisa e desenvolvimento sem fins lucrativos DNDi (iniciativa de Drogas para Doenças Negligenciadas), na França, um método acessível que vem se mostrando seguro e eficaz, com taxas de cura extremamente altas, inclusive para pacientes com casos difíceis de tratar, é a combinação de dois fármacos: o novo Ravidasvir e o Sofosbuvir, inclusive, já utilizado no Brasil.

“Esse tratamento promete ser uma revolução, principalmente em países que não podem pagar os altos custos do tratamento atual”, finaliza o Dr. Saad.





Consulta Aqui
Rua Barão de Jundiaí, 485 – Lapa - São Paulo – SP
Central de atendimento:  (11) 3838 4669

Câncer ainda faz muitas vítimas, mas avanços aumentam possibilidade de cura


Em evento realizado nos Estados Unidos, diversos estudos foram apresentados, ampliando as formas de tratar os mais variados tipos de câncer


O câncer é a segunda doença que mais causa mortes no mundo, sendo responsável por 9,6 milhões de óbitos em 2018, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ou seja, uma em cada seis mortes é relacionada à patologia. Porém, entre 30% e 50% dos casos a prevenção é possível se forem evitados os fatores de risco comportamentais e alimentares, como alto índice de massa corporal, baixo consumo de frutas e vegetais, falta de atividade física e uso de álcool e tabaco.

Segundo a OMS, o câncer pode ser reduzido e controlado por meio da implementação de estratégias baseadas em evidências para a prevenção, a detecção precoce e o tratamento de pacientes com a doença. Muitos tipos de cânceres têm uma alta chance de cura se detectados a tempo e tratados adequadamente.


Mais inovação nas pesquisas e tratamentos

No início de junho, foi realizado o 55º Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco, na sigla em inglês), em Chicago, nos Estados Unidos, que é considerado o mais importante congresso mundial sobre câncer. Foram apresentados estudos sobre os mais variados tipos da doença. “Eu acompanho o ASCO desde 1998 e vejo, claramente, uma mudança no cenário de enfrentamento da Oncologia. Lá, podemos encontrar profissionais que passam por dificuldades semelhantes às nossas e temos acesso a pesquisas que trazem esforços e resultados importantes, desde a área básica da biologia molecular até a genética”, explica Dr. Murilo Buso, oncologista e diretor do Hospital do Câncer Anchieta (Hcan).

Estudos apresentados no ASCO 2019


Câncer de pele

O melanoma é um tipo de câncer de pele bastante agressivo, que pode ser diagnosticado em fases mais avançadas. No evento americano foi apresentando um estudo chamado ChecckMate 204 onde é comprovada a eficácia da associação  de  imunoterapia para o melanoma metastático para Sistema nervoso Central.


Câncer na cabeça e pescoço

Outra novidade é nos casos de câncer de cabeça e pescoço metastático que contam agora com um novo regime de tratamento com Pembrolizumabe isolado ou associado à quimioterapia, o que se torna uma nova estratégia para este tipo da doença.


Câncer gástrico

Em pacientes idosos e frágeis com câncer gástrico avançado, foi apresentada uma pesquisa com redução das doses do tratamento que não apresentou prejuízo nos resultados. O método foi avaliado como seguro e eficaz neste grupo.


Câncer de mama

Já no câncer de mama metastático com os receptores hormonais positivos e terapia hormonal associada ao alvo Ribociclibe, o estudo apresentado no ASCO 2019 demonstrou uma sobrevida global de 24% dos casos estudados.


Câncer no ovário e útero

Um estudo para tumores de útero e ovário do tipo carcinosarcomas demonstrou que o tratamento com quimioterapia contendo as medicações Carboplatina e Paclitaxel passa a ser o padrão para as pacientes em estágios iniciais e avançados.


Câncer no pâncreas

No câncer de pâncreas metastático foi discutido o estudo POLO, que avaliou um grupo selecionado de pacientes com uma mutação do gene BRCA. Após a quimioterapia com platinas, tiveram benefício ao utilizar a Olaparibe como manutenção após o tratamento convencional.

O ASCO abordou também a importância do diagnóstico molecular na oncologia, a investigação de mutações que possam ser alvos para tratamentos e a individualização do tratamento que proporciona uma medicina mais personalizada. “Estar no evento mostrou que é necessário entender que não basta apenas termos novas tecnologias, é preciso também implantá-las de forma viável para a sociedade”, afirma o oncologista e diretor do Hcan.

Segundo o especialista, o Brasil tem investido na área de oncologia e Brasília está entre as cidades com excelência em tratamentos. “O Brasil está avançando na área oncológica, já temos um bom trabalho de prevenção e diagnóstico. O Hcan, por exemplo, desenvolve um trabalho inovador com uma linha de cuidado diferenciada. Nós olhamos para o paciente não para a doença. A pessoa chega com o sintoma, é atendida, avaliada por um grupo de profissionais, o diagnóstico é passado e em 48 horas ela já tem o estadiamento e tratamento selecionados. O desafio do país é oferecer a mesma qualidade da rede particular para todos que não têm um plano de saúde”, conclui Dr. Murilo Buso.



Hospital Anchieta

Diabetes mal controlado pode levar a amputação dos pés

Imagens retiradas da internet


Segundo o Ministério da Saúde no Brasil têm são 55 mil amputações anuais



Estima-se que uma em cada quatro pessoas com diabetes pode ter problemas nos pés ao longo da vida. 

A Polineuropatia Diabética (PND), uma complicação que afeta 50% dos pacientes, é o fator causal mais importante para as úlceras nos pés dos pacientes diabéticos precedem 85% das amputações. 

Segundo o Ministério da Saúde, 70% das cirurgias para amputação de membros inferiores (pernas, pé, dedos dos pés) no Brasil têm como causa o diabetes mal controlado: são 55 mil amputações anuais.  

“Seu aparecimento pode ocorrer quando a circulação sanguínea é deficiente e os níveis de glicemia são mal controlados, ” explica o Dr. Airton Mota Moreira, médico da CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa.

Os sintomas de PND nem sempre são reconhecidos, anormalidades nos pés, como sensação de queimação, formigamentos, dormência, dor (facada, pontada), fraqueza, fadiga ou câimbras podem estar presentesPodem haver ainda mudançana temperatura, cor, deformidade dos ossos do pé ou tecidos dessa região, presença de inflamação ou mesmo infecção.

O tratamento será instituído conforme o grau de isquemia, por meio do uso de medicamentos e exercícios, para casos leves. Quando a situação é mais grave haverá necessidade de realizar procedimentos minimamente invasivos como a angioplastia percutânea ou mesmo cirurgia para reconstituir a chegada de sangue.  

A angioplastia é um tipo de tratamento realizado por meio da dilatação dos estreitamentos arteriais utilizando cateteres-balões ou implante de stents. O acesso poderá ser feito a partir de uma artéria periférica, com auxílio de Raios X.

“Normalmente utilizamos anestesia local, e o paciente fica na unidade hospitalar por pelo menos 24 horas para controle clinico. Utilizando técnicas modernas como estas, se diagnosticada a tempo, podemos evitar e tratar a isquemia descompensada dos membros, com mínimo risco de complicações, se comparado à cirurgia convencional, assim como evitar amputações desnecessárias, ” finaliza o Radiologista Intervencionista





Dr. Airton Mota Moreira, médico da CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa - iniciou sua formação no estado do Piauí, onde completou graduação em Medicina no ano de 1990 pela Universidade Federal (UFPI), tem residência médica credenciada pelo MEC em Cirurgia Geral e Cirurgia Vascular Periférica. Obteve o título de especialista em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pela Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice) e é Doutor em Medicina pela USP.
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Dia Internacional do Diabético: endocrinologistas ressaltam a importância do controle e monitoramento das taxas de glicose


Mudança de hábitos e acompanhamento médico podem reverter o pré-diabetes. Prevenção é a forma mais eficaz de combater epidemia global


O Dia Internacional do Diabético, lembrado em 27 de junho, é uma data oficial do calendário do Ministério da Saúde como forma de promover a conscientização da sociedade sobre a doença, que acomete mais de 13 milhões de brasileiros, e no mundo, 425 milhões de pessoas sofrem da doença, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes.

O incentivo para uma alimentação saudável e balanceada e a prática de atividades físicas é prioridade do Governo Federal, que conta com políticas intersetoriais de saúde e segurança alimentar e nutricional. Entre as iniciativas estão a publicação do Guia Alimentar para a População Brasileira, reconhecida mundialmente pela abordagem integral da promoção à nutrição adequada, e o Programa Academia da Saúde, com aproximadamente 4 mil polos habilitados e 2.012 com obras concluídas.

A prevenção se dá com uma rotina de hábitos saudáveis, mas é preciso estar atento ao histórico familiar e os fatores de risco. Pesquisadores japoneses acompanharam mais de 27 mil adultos não diabéticos com idade média 49 anos entre 2005 e 2016 e descobriram que o aumento da glicose em jejum, maior índice de massa corporal (IMC) e sensibilidade à insulina foram detectados até dez anos antes do diagnóstico de diabetes bem como pré-diabetes. O estudo revelou que a maioria das pessoas com diabetes tipo 2 passa pelo estágio de pré-diabetes, mas os achados sugerem que os marcadores metabólicos elevados para o diabetes são detectáveis ​​antes de seu diagnóstico.

“Na prática, este estudo nos mostra que a intervenção deve ser realizada antes do estágio pré-diabetes para evitar sua progressão. Esta jornada deve ter um acompanhamento médico a longo prazo com foco em exames periódicos associados a um estilo de vida saudável. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais rápido o controle, especialmente porque o pré-diabetes apresenta chances de reversão, ao contrário do diabetes, que é uma doença crônica e com poucas possibilidades de cura”, explica a endocrinologista do Hospital Santa Paula, Thaís Castanheira.  

Tipos e sintomas

O diabetes tipo 1 é uma doença crônica não transmissível que aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Ela acomete entre 5% e 10% do total de diabéticos no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.

Entre os principais sintomas estão vontade frequente de urinar, fome excessiva, sede excessiva, emagrecimento além do normal, fraqueza, fadiga, nervosismo, mudanças de humor, náusea e vômito.

Pessoas com diabetes tipo 1 devem administrar insulina diariamente para regular a quantidade de glicose no sangue.

Já o diabetes tipo 2 está diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo e hábitos alimentares inadequados. Ele ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. Cerca de 90% dos pacientes diabéticos no Brasil têm esse tipo. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos acima de 40 anos, mas crianças também podem apresentar.

Os principais sintomas são fome excessiva, sede excessiva, frequentes Infecções na bexiga, rins e pele, feridas que demoram para cicatrizar, alteração visual e formigamento nos pés e mãos. O tratamento é feito com o uso de medicamentos e/ou insulina associado a reeducação alimentar e atividade física regular.


Diagnóstico e monitoramento

O diagnóstico do diabetes é feito com exames laboratoriais como glicemia de jejum e hemoglobina glicada. Uma vez diagnosticado, o monitoramento do diabetes é realizado com uma gota de sangue retirada de um dos dedos da mão para averiguação dos níveis  de glicemia. O resultado sai em segundos.

De acordo com a endocrinologista Jellin Chuang Zambon, gerente médica da Roche Diabetes, é importante estar atento aos sinais do corpo. “No pré-diabetes, as pessoas costumam apresentar quadros de obesidade, hipertensão e alteração nos lipídios. Os níveis de glicose estão mais altos que o normal, mas ainda dá tempo de reverter”, explica.

A endocrinologista recomenda uma avaliação médica a cada três meses para acompanhamento. No entanto, o Ministério da Saúde aponta que 50% dos pacientes com pré-diabetes desenvolvem a doença por não seguir as orientações médicas. Neste caso, o monitoramento passa a ser frequente, às vezes várias vezes ao dia, para evitar complicações graves como infarto e AVC.


Prevenção

Veja abaixo as recomendações médicas para prevenção do diabetes:

- Coma diariamente frutas, verduras, legumes;

- Reduza o consumo de sal, açúcar e gorduras;

- Abandone hábitos como tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas;

- Pratique exercícios físicos regularmente;

- Fique de olho no peso;

- Realize exames periódicos com um médico que acompanhe toda a sua jornada.





Hospital Santa Paula
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Roche Diabetes

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