O Dr. William Abraão Saad, hepatologista do Consulta Aqui, fala sobre a hepatite C, seus sintomas e novos tratamentos.
A hepatite C é uma doença viral, que leva à
inflamação do fígado e raramente desperta sintomas. Dados da Organização
Mundial da Saúde (OMS) revelam que cerca de 71 milhões de pessoas no mundo
vivem com infecção crônica pelo vírus da hepatite C. No Brasil, existem cerca
de 1,5 milhão de pessoas infectadas e a doença é responsável por 70% das hepatites
crônicas e 40% dos casos de cirrose. É transmitida quando uma pessoa entra em
contato com o sangue ou fluídos corporais de um indivíduo infectado com o vírus
HCV.
“A hepatite C tem formas aguda e crônica. A maioria
das pessoas que está infectada com o vírus tem hepatite C crônica, pois, a
doença geralmente não manifesta sintomas em sua fase inicial”, explica o Dr.
William Abraão Saad, hepatologista do Consulta
Aqui.
Nesse estágio, sintomas como dor e inchaço abdominal,
sangramento no esôfago ou no estômago, urina escura, fadiga, febre, icterícia e
perda de apetite são manifestações recorrentes e se deve procurar atendimento
especializado imediatamente.
Diagnosticada a hepatite C, o médico recomendará
algumas mudanças de estilo de vida que ajudarão a manter o paciente saudável,
como parar de beber álcool, que acelera a progressão da doença, e evitar
medicamentos que possam causar danos ao fígado. “Precaver que outras pessoas
entrem em contato com o sangue do paciente infectado, cobrindo as feridas e não
compartilhando lâminas de barbear, materiais de manicure ou escovas de dentes,
não doar sangue, órgãos e sêmen também são medidas importantes para precaver
que a doença contamine outras pessoas”, adverte o Dr. Abraão.
Com os tratamentos atuais, as chances de cura da
hepatite C chegam a 95%. Mesmo que o tratamento não remova o vírus, ele poderá
reduzir a chance de o paciente evoluir para uma doença hepática grave. De
acordo com os resultados de um ensaio clínico provisório, apresentado pela
organização de pesquisa e desenvolvimento sem fins lucrativos DNDi (iniciativa
de Drogas para Doenças Negligenciadas), na França, um método acessível que vem
se mostrando seguro e eficaz, com taxas de cura extremamente altas, inclusive
para pacientes com casos difíceis de tratar, é a combinação de dois fármacos: o
novo Ravidasvir e o Sofosbuvir, inclusive, já utilizado no Brasil.
“Esse tratamento promete ser uma revolução,
principalmente em países que não podem pagar os altos custos do tratamento
atual”, finaliza o Dr. Saad.
Consulta Aqui
Rua Barão de Jundiaí, 485 – Lapa - São Paulo – SP
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