Pesquisar no Blog

terça-feira, 24 de julho de 2018

Pesquisa mostra que 87% da população brasileira considera proteger o coração do idoso com diabetes uma prioridade


PRNewswire/ -- Infartos do coração e acidente vascular cerebral (AVC) são a principal causa de morte em pacientes com diabetes tipo 2. Apesar desse fato, pouco se discute sobre os cuidados para evitar as doenças cardiovasculares em pessoas com diabetes e mais de 65 anos. Nessa faixa etária, a doença cardiovascular mata mais que HIV, tuberculose e câncer de mama na população mundial. Até 80% dos pacientes com diabetes tipo 2 morrem em decorrência de problemas cardiovasculares.

Essa realidade vista nos consultórios médicos e ambulatórios em todo o país ainda está distante do cotidiano dos brasileiros. Para mudar esse cenário e tornar os cuidados com o coração da pessoa idosa com diabetes uma prioridade, sociedades científicas médicas, associações de pacientes e indústria se uniram para criar o "Movimento Para Sobreviver" 

Entre os participantes estão as ONGs (organizações não governamentais) Associação Diabetes Brasil (ADJ), Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD), Instituto Lado a Lado Pela Vida, Rede Brasil AVC, as sociedades médicas Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e as farmacêuticas Boehringer Ingelheim e Eli Lilly do Brasil.

O diabetes compromete a absorção de glicose no corpo e, entre as várias consequências dessa alteração no organismo, está o aumento do risco de doença cardiovascular. Para Dr. Oscar Dutra, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), é comum o diabetes estar associado a hipertensão, fator que colabora para o surgimento de problemas cardiovasculares. "O paciente com diabetes tipo 2 tem alta propensão de doença coronária (angina), infarto do miocárdio, AVC e insuficiência cardíaca", esclarece o cardiologista.

Os custos com doenças cardiovasculares consomem a maior parte dos gastos com o diabetes, chegando a 42% do total. Estima-se que 39% desses custos são direcionados ao tratamento de infarto do miocárdio nessa população, e 23% para insuficiência cardíaca. "Tratar o coração da pessoa idosa com diabetes é evitar custos decorrentes de internações e tratamentos de alta complexidade. É permitir que se mantenha saudável, convivendo com a família e com os amigos", pontua o Dr. Fadlo Fraige Filho, endocrinologista e presidente da ANAD. 

Pesquisa inédita nacional do Instituto Datafolha mostrou que uma parcela da população brasileira conhece a relação entre as doenças cardiovasculares e o diabetes. Porém, ainda há muito por ser trabalhado. "Disseminar conhecimento, informação de qualidade e engajar as pessoas a cuidarem dos seus pais, avós e parentes idosos com diabetes é uma questão de sobrevivência", diz Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida. 

O lançamento do "Movimento Para Sobreviver" acontece nesta terça-feira (24/07), às 20h30, no Rio de Janeiro, com uma ação de conscientização que vai fazer o maior coração do Brasil bater: o do Cristo Redentor. Por consequência da falta de cuidado adequado, a doença aumenta o risco de infarto do miocárdio e AVC. A intervenção alerta para os riscos cardiovasculares na pessoa idosa com diabetes.




FONTE Coalizão Para Sobreviver


Estudo mostra que o Brasil terá mais de 29 mil novos casos de câncer relacionados ao excesso de peso e as mulheres são as mais atingidas



A diminuição do IMC poderia evitar pelo menos 15 mil casos de câncer, por ano, no Brasil


Que a obesidade é um dos grandes vilões da saúde, todo mundo já sabe. Porém, cada dia mais, surgem estudos e pesquisas com números alarmantes que relacionam o excesso de peso como um dos principais fatores para o aumento de casos de doenças graves como as cardiovasculares, insuficiência cardíaca, apneia do sono e vários tipos de câncer.

Segundo o estudo desenvolvido pelo Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em colaboração com a Harvard University, nos Estados Unidos, mais de 15 mil casos de câncer, por ano, poderiam ter sido evitados no país se não fosse a obesidade da população.
A pesquisa feita por cientistas brasileiros, americanos e franceses, possuem estimativas ainda piores para o futuro. Até 2025, o Brasil terá mais de 29 mil novos casos de câncer relacionados ao excesso de peso. As mulheres são as mais atingidas, não apenas por serem o público com maior índice de IMC elevado, mas também por serem as mais afetadas pelos tumores de ovário, útero e câncer de mama, que também tem ligação com o sobrepeso.

Apesar de todos os problemas físicos, emocionais e sociais que a obesidade pode trazer para a vida de uma pessoa, um em cada cinco brasileiros são atingidos por ela. Para a psicoterapeuta Sorella Mendes, é preciso que as pessoas encarem obesidade como uma doença que necessita de tratamento, só assim será possível mudar esse cenário preocupante.

“Uma das principais queixas que escuto de minhas pacientes que enfrentam uma batalha diária para tentar eliminar peso é sobre a necessidade que sentem de comer, sem realmente estarem com fome. Na psicoterapia, tratamos essa fome como uma compulsão alimentar e a chamamos de fome emocional”, afirma Sorella, que idealizou o Projeto Mente Magra.

De acordo com Sorella, existem quatro tipos de fome, a fisiológica, a social, a específica ou vontade e, por fim, a emocional. É importante identificar qual fome atinge cada pessoa para assim conseguir tratar o transtorno alimentar.


Fome fisiológica x fome psicológica

A fome fisiológica é a fome celular, aquela que organismo precisa receber alimentos para sobreviver. A fome real do corpo que não exige um alimento específico, mas que é saciada por qualquer alimento. Quando estamos realmente com fome, o corpo avisa dando sinais como aquele vazio ou dor no estômago, dores de cabeça e até mesmo irritação. Você sabe que precisa comer, para não passar mal ou ficar indisposta.

Já as outras três fomes existentes são de fundo emocional, que podem sabotar a mente humana fazendo com que o indivíduo coma por emoção, por momento ou por desejo. Sem o autocontrole, essas fomes emocionais podem levar a compulsão alimentar, uma das principais causas da obesidade ou do sobrepeso.
A primeira, e sem grandes problemas quando a pessoa já desenvolveu o autocontrole alimentar, é a fome social. Aquela despertada em eventos e comemorações. Momentos agradáveis em que nos reunimos com amigos e familiares para jogar conversar fora e comer os alimentos disponíveis no momento. Apesar de as vezes exageramos, quando é algo esporádico ou planejado, não chega a prejudicar.

A segunda é a fome específica ou vontade, aquela relacionada ao prazer que desperta a vontade de beber ou comer algo específico como, por exemplo, um refrigerante ou um bolo de chocolate. Ela está ligada ao emocional podendo ser despertada por lembranças de infância ou estímulos externos como uma propaganda na televisão. A orientação da psicoterapeuta para esses casos é que o paciente ingira o tal alimento desejado, respeitando sempre os sinais de fome e saciedade, pois a vontade não assumida pode desencadear uma futura compulsão alimentar. 

“A ingestão dos alimentos considerados proibidos, em pequenas porções, faz com que o indivíduo passe a ter uma alimentação mais equilibrada. Quando entendemos que esses alimentos estarão a nossa disposição, conseguimos fazer escolhas melhores a longo prazo, sem focarmos apenas no prazer momentâneo”, afirma Sorella.

Já a terceira, e mais preocupante, é a fome emocional. Essa já é considerada um transtorno alimentar a ser tratado, pois a pessoa come de forma compulsiva, não se sente saciada com pequenas porções, sente uma urgência em comer, come rápido e muitas vezes até escondido. 

A fome emocional pode ser gerada por um acúmulo de sinais, tanto de fome quanto de saciedade, que não foram respeitados. Longos períodos de restrição alimentar e de mentalidade de dietas, faz com que as pessoas se distanciem do que necessitam dentro de sua individualidade, ou até mesmo, como forma de se desconectar de seus medos, angústias e ansiedades. As emoções que não aprendemos a entrar em contato de forma saudável, geram fugas externas que muitas vezes são descontadas na comida.

“A luta contra a obesidade precisa ser olhada com o verdadeiro respeito e cuidado que merece. O paciente obeso sofre com suas próprias limitações, com os problemas de saúde causado pelo excesso de peso, com os transtornos psicológicos que todo o processo causa e ainda é obrigado a enfrentar o preconceito das pessoas que o julgam por estar fora dos padrões considerados “normais” pela sociedade”, declara Sorella.






Sorella Mendes - Psicoterapeuta, Hipnoterapeuta, Coach de Emagrecimento e idealizadora do Método de Emagrecimento Mente Magra.
Site: www.sorellamendes.com.br
Instagram: @sorellamendes

Facebook: www.facebook.com/SorellaMenteMagra/



Posts mais acessados