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terça-feira, 6 de outubro de 2015

GUIA DEFINITIVO DA SAÚDE DA COLUNA






No Dia Mundial da Coluna, ortopedista lista principais vilões e dá dicas de como combater cada um deles

Ela é tão importante que ganhou até um dia. No entanto, as pessoas tendem a não se preocupar com ela, até sentir alguma dor.  Muito mais do que alicerce, a coluna vertebral une as estruturas do corpo. Tamanha importância tem um preço: uma vez negligenciada, ela tende a adoecer de tal forma que pode levar até a incapacitação. "A nossa coluna começa a sofrer processos degenerativos a partir da segunda década da vida, devido à necessidade de compartilhar duas funções mecânicas antagônicas: sustentar o peso do tronco e ao mesmo tempo ser flexível", explica o ortopedista e coordenador do Grupo Grupo de Cirurgia de Coluna Minimamente Invasiva do Hospital S. José da Beneficência Portuguesa (GCCMI), Dr. Pil Sun Choi.
Abaixo, o médico explica quais são os principais vilões da saúde da coluna e como evitá-los.

ESTRESSE
O estresse faz uma revolução no corpo humano, pois gera uma situação de alerta no organismo. Durante uma situação de tensão, há grande liberação de substâncias excitatórias e inibitórias na circulação sanguínea para maximizar a defesa e fuga. Essa mobilização reduz a circulação em estruturas como a coluna, prejudicando a resistência e capacidade de regeneração desta estrutura. "Pessoas em situação de constante estresse tendem a apresentar dores articulares, na coluna e nos músculos. Pode-se afirmar que em 25% dos casos a causa única da dor na coluna é o estresse", esclarece o ortopedista.
Com o ritmo de vida agitada, é difícil, mas não impossível evitar o estresse: adotar uma alimentação balanceada, dormir melhor e fazer exercícios físicos são essenciais, mas medidas simples como prestar atenção na respiração, manter uma boa autoestima e se desconectar de vez em quando também podem ajudar a acalmar a mente.
SEDENTARISMO
A vida, atualmente, é mais prática. O controle remoto evita a locomoção até a TV, a internet possibilita encontros virtuais e desfavorece os presenciais, as funções no mercado de trabalho estão cada vez mais concentradas em ambientes de escritórios condicionados, sem grande necessidade de movimento. A falta de atividade física pode ser extremamente nociva para a coluna. Isso por que o sedentarismo interfere no metabolismo do disco intervertebral, que precisa de movimento para manter o equilíbrio vital das células. A equação é simples: a coluna vertebral é toda desenhada de forma a possibilitar o movimento. Na ausência deste, a tendência é a acomodação. E a acomodação, nesse caso, significa dor, muita dor.
Para evitar o sedentarismo, é óbvio: movimente-se. Toda atividade física é bem-vinda, mas algumas são mais interessantes, se a intenção for cuidar da coluna: natação, dança, balé, musculação, equitação, ioga e pilates são alguns deles.

MÁ POSTURA
A estrutura que forma a coluna vertebral demanda um constante cuidado com a postura, na medida em que vícios posturais podem facilitar a ocorrência de deformidades, como hérnia de disco, escoliose, artrose, entre outros. Pessoas que, usualmente, adotam posturas inadequadas tendem a criar maus hábitos, pois o cérebro se acostuma com a posição errada. Vale lembrar também que o calçado errado, usado constantemente, pode prejudicar a coluna, assim como bolsas e mochilas pesadas.
Nesse caso, a dica é se policiar na hora de sentar, dormir e caminhar. Com o tempo, a postura adequada virará um hábito. Para dormir, prefira a posição de lado, já que nesse caso a coluna fica alinhada. Usar o travesseiro na altura adequada e outro entre os joelhos também são medidas interessantes. Ao sentar, lembre-se de que a postura ideal é aquela que mantém um suave S na coluna.
No caso dos acessórios, evite, sempre que possível, saltos muito altos ou utilize apenas durante poucas horas. Rasteirinhas também não são boas opções. Prefira sapatos que tenham 3 cm de salto. Já com relação às bolsas, o peso delas não deve ultrapassar 10% do peso corporal. As melhores para a coluna são as mochilas, já que distribuem melhor o peso. Se não for possível, alterne o tempo que carrega a bolsa em ambos os lados do corpo.

ValeCard faz campanha de doação de brinquedos para o Dia das Crianças




Solidariedade é o nome que define a campanha “Troque um brinquedo por um sorriso” da ValeCard. A empresa de meios de pagamento eletrônico, que está entre as maiores do Brasil e com sede em Uberlândia (MG), tem mobilizado os colaboradores a doar brinquedos a crianças carentes.

Podem ser doados brinquedos novos e usados, desde que estejam em condições de uso. Esse é o terceiro ano consecutivo que a ValeCard faz a campanha interna com o objetivo de contribuir com o Dia das Crianças de quem tem pouco.

As doações já começaram a encher as caixas e a intenção é que mais de mil brinquedos sejam doados, superando a marca do ano passado. “O mais importante é poder ajudar quem precisa e fazer o Dia das Crianças de alguém mais feliz”, disse o Diretor de Recursos Humanos Ricardo Rezende.

A doação também pode ser feita pela comunidade. Basta entregar os brinquedos na portaria da ValeCard em Uberlândia- Rua Machado de Assis, 904- Centro.

41% dos brasileiros planejam gastar menos com presente no Dia das Crianças, mostra pesquisa





Expectativa média de gastos é de R$ 160, 43% a menos que
em 2014. Endividamento é a principal razão para a diminuição

A próxima data comemorativa esperada pelo setor varejista deve sofrer com os mesmos efeitos da crise econômica que as últimas sofreram, apresentando um menor volume de vendas. Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em todas as capitais, mostra que 41,2% dos consumidores pretendem gastar menos com presentes no Dia das Crianças deste ano, na comparação com a mesma data do ano passado.
Em 2015, o indicador do SPC Brasil de consultas para vendas a prazo mostrou recuo em todas as datas comemorativas até agora, na comparação com o ano anterior: -4,93% na Páscoa; -0,59% no Dia das Mães; -7,82% no Dia dos Namorados e -11,21% no Dia dos Pais. Segundo o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a sondagem das vendas para o Dia das Crianças mostra que, assim como nas demais datas comemorativas, o resultado de vendas deve ficar abaixo do registrado em 2014.
"Tal resultado pouco animador é reflexo direto da situação econômica. Com o avanço da inflação e piora nos indicadores de emprego, o brasileiro se depara com menos renda disponível", avalia Pinheiro. "Isso resulta em gastos mais modestos ao longo de 2015, seja pela necessidade de se ajustarem a um orçamento mais apertado, seja por estarem temerosos de que a crise ainda se estenda por mais tempo."

Endividamento e diminuição da renda impactam na intenção de gastos
De acordo com a pesquisa, para 22,1% dos entrevistados que pretendem gastar menos, o endividamento é a principal razão para a diminuição dos gastos no Dia das Crianças - mesma razão se destacou ao levaram os consumidores a gastarem menos também no Dia dos Pais, em agosto. Outros motivos relatados pelos entrevistados foram a inflação e a instabilidade econômica (17,0%), e a necessidade de economizar (14,2%).
Para o presidente da CNDL, é forte o impacto da piora das condições da economia brasileira, aliada ao aumento nos preços dos produtos e serviços por conta da inflação. Para 40,0% dos entrevistados, a situação financeira piorou em relação a 2014, sendo a principal justificativa a diminuição da renda.

Gastos podem ter queda de 43% em relação a 2014
Ainda que a crise econômica impacte na desaceleração das vendas desse ano, os presentes das crianças não irão faltar. Mesmo que pretendam gastar menos, a maioria dos entrevistados garante que vai comprar algum presente para seus filhos (57,2%), sobrinhos (22,4%) e/ou netos (17,4%). Cerca de 78,8% dos entrevistados que pensam em comprar presente esse ano, também compraram algum presente em 2014.
O levantamento do SPC Brasil mostra que, em média, os entrevistados pretendem comprar dois presentes, com uma expectativa média total de gastos de R$ 159,64. Este valor representa uma queda de 43,0% de gastos com os presentes, quando comparado a 2014 (R$ 280,48). Para 42,6%, as despesas não ultrapassarão os R$ 100,00. Vale destacar, no entanto, que 42,9% dos entrevistados ainda não sabe ou não decidiu o valor da compra.

Pagamento em dinheiro
Com relação à forma de pagamento dos presentes do Dia das Crianças, os consumidores mostraram preferência pelo dinheiro (49,5%), em especial os consumidores das classes C, D e E (56,2%). A segunda maneira mais citada foi o cartão de crédito parcelado (22,2%). Dentre os que irão parcelar, três ou quatro vezes são as opções mais usuais entre os entrevistados.
"Com a atual conjuntura econômica, em que as pessoas se veem obrigadas a cortar despesas para driblar a inflação e estão menos seguras em seus empregos, o ideal é evitar o abuso de parcelamentos e realizar todos os pagamentos à vista", analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. "Nesse ponto, quase a metade dos entrevistados está indo pelo caminho certo, ao pagar em dinheiro."

22% dos filhos escolhem seu próprio presente
Os presentes preferidos pelos consumidores para presentearem no Dia das Crianças são as bonecas e bonecos, entre 34,7% dos entrevistados. Logo após, aparecem as roupas (32,7%); aviões e carrinhos de brinquedo (18,3%) e jogos educativos (18,3%).
O local de compra que mais se destacou foi o shopping center, citado por 48,9% dos compradores. Em segundo lugar, aparecem as lojas de rua ou de bairro (29,6%), seguidas pela internet ou lojas virtuais (15,9%). A comemoração será principalmente em casa, escolhida por 59,4% dos entrevistados. 
As promoções e descontos são as principais motivações (66,8%) para entrar na loja e realizar a compra, além do preço (36,0%), e da qualidade (29,1%). "É sempre bom analisar todos os detalhes e comparar com outros lugares para ver se a compra será, de fato, vantajosa", afirma Kawauti.
Os pais e mães também têm que tomar cuidado na hora de decidir o presente que irão dar. Quatro em cada dez (43,6%) entrevistados afirmaram que o escolhem sozinho, número que aumenta entre as mulheres (52,2%). Entretanto, é relevante a porcentagem dos filhos escolhendo seus próprios presentes: 22,0%. "Na hora de comprar o presente, a criança dificilmente vai reparar no valor. Cabe aos pais, tios e avós se atentarem a isso e terem a firmeza de dizer se poderão ou não comprar", diz a economista. "Pode ser difícil tomar essa atitude, mas com certeza evita o endividamento e o orçamento em casa agradece".

Metodologia
A pesquisa do SPC Brasil e da CNDL serve de termômetro para o mercado varejista e revela como o consumidor brasileiro deve se comportar na semana que antecede o Dia das Crianças. Para isso, foram ouvidos 602 consumidores de todas as capitais que vão comprar presentes, gerando uma margem de erro de 4,0 pontos percentuais e confiança de 95%, de 11 a 23 de setembro.

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