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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

As 5 funções de IA mais buscadas pelos brasileiros no último ano

Istock
Chatbots e plataformas para otimização de tarefas se popularizaram em diferentes segmentos da sociedade 

 

A inteligência artificial (IA) deixou de ser um assunto restrito a um pequeno nicho de profissionais e conquistou uma posição de popularidade entre os brasileiros. A pesquisa “Consumo e Uso da Inteligência Artificial no Brasil” apurou que aproximadamente 82% da população está familiarizada com o termo, e 93% a utilizam de alguma forma no cotidiano.

A mudança na relação com esse segmento está diretamente relacionada com a democratização no acesso. O desenvolvimento de ferramentas e estruturas mais intuitivas possibilitou que pessoas de diferentes perfis procurassem auxílio desse tipo de tecnologia, como, por exemplo, das assistentes virtuais disponíveis em smartphones, TVs e speakers.

Diante do novo contexto, a Adapta, maior ecossistema de IA generativa do Brasil, realizou um estudo para identificar quais são as funções mais buscadas pelos brasileiros. O levantamento analisou um ano de métricas, de outubro/24 a outubro/25, e classificou as 5 funções com maior volume: criar imagens; analisar dados; criar vídeos; criar slides; e criar logo.

Esse panorama sugere preferência no uso para finalidades criativas e operacionais das ferramentas. Essa inclinação reacende debates sobre o avanço dessa ciência e os impactos gerados em diferentes camadas sociais.

Presente e futuro

Por definição, a IA responde como sendo uma tecnologia pela qual máquinas e dispositivos conseguem emular o conhecimento humano. Assim, para raciocinar, aprender e executar, ela se alimenta de uma vasta base de dados que se abastece continuamente. Parte das que se popularizaram recentemente deriva dos avanços do modelo generativo.

São as generativas, inclusive, capazes de atender as funções que aparecem como as mais procuradas pelos brasileiros. Contudo, não são os únicos tipos de IA. Há ao menos quatro áreas, sendo duas de campo prático e duas apenas teóricas. As práticas são modelos reativos e de memória limitada, e as teóricas, a teoria da mente e a de autoconsciência.


·       Tipos de IA mais comuns e seus usos

Dentro da categoria das ferramentas que têm uso prático, a máquina reativa se define como aquela que serve para executar uma tarefa específica. Isso se deve ao fato de ela utilizar como base matemática estatística e dados mais restritos. É comum encontrá-la em:

·       jogos eletrônicos automatizados;


·       recomendações de serviços de streaming, com base no conteúdo consumido.

A de memória limitada, por sua vez, analisa não apenas os dados do passado, como os mais atuais para executar suas ações. Além disso, quando está no modelo de machine learning, oferece um contínuo aperfeiçoamento nas entregas, devido aos ajustes finos. Os tipos mais comuns e utilizados atualmente são:

·       assistente virtual e chatbots;


·       veículos automatizados;


·       IA generativa.

Na evolução generativa, estão grandes nomes do que hoje algumas pessoas associam a inteligência artificial, como GPT, Gemini, DeepSeek, Perplexity e outros.


As 5 funções mais buscadas pelos brasileiros

Enquanto cresce a proximidade do público com o potencial das ferramentas e seu consequente uso, mais camadas nutrem a base de aprendizado da tecnologia. Essa expansão desperta debates ambivalentes, em que um lado questiona o desaparecimento de profissões e o outro, fala do surgimento de novas versões e possibilidades de trabalho.

De fato, como sugere a pesquisa conduzida pela Adapta, as funções mais buscadas no Brasil versam sobre produções que, anteriormente, dependiam exclusivamente da habilidade humana. No levantamento feito no Google, a busca partia do termo “IA para…”, da qual se seguiu:


Apenas no primeiro item da lista existem, pelo menos, 11 profissões capazes de criar imagens, o que dá uma dimensão do impacto no mercado de trabalho. Em grandes empresas, esse movimento começou a ser sentido e algumas transformações foram implementadas, como a redução de times e a criação de novas funções e cargos.

Entre as novidades, estão os estrategistas de dados, que conseguem utilizar a IA para acelerar o seu processo, e os arquitetos de personalidade. Este último utiliza o modelo de Machine Learning de forma intencional para criar uma identidade exclusiva para uma IA. Com isso, se espera raciocínios e criações mais próximos ao que um humano faria.

O segmento de treinamento de uso da ferramenta também é uma função recente. Até porque, com o avanço desses modelos, essa ciência se firma como uma nova competência a ser exigida no campo profissional.


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