Aos 35 anos, Janaína Prazeres apostou na melanotattoo para realçar a região
íntima. Assim como ela, outras influenciadoras recorrem a técnicas para mudar o
tom natural de partes do corpo, dos olhos à pele.

Reprodução: @janaina3, @aandressaurach e @mayamassafera
CO Assessoria
Mudar a cor dos
olhos, dos lábios, das sobrancelhas e até das partes íntimas já é possível com
técnicas estéticas que vêm ganhando destaque entre influenciadoras e clientes
em busca de transformações personalizadas. Um dos procedimentos mais comentados
é a ceratopigmentação, cirurgia que aplica pigmentos na córnea para alterar
permanentemente a cor dos olhos. Maya Massafera, de 43 anos, e Andressa Urach,
de 36, passaram por essa técnica fora do Brasil e compartilharam o resultado
nas redes sociais, exibindo olhos claros no lugar dos castanhos.
Apesar do impacto
visual, trata-se de um procedimento invasivo, com riscos como inflamações,
perda de visão e complicações irreversíveis. A cirurgia não é permitida no
Brasil com finalidade puramente estética, mas segue despertando curiosidade
entre o público nas redes sociais.
Além dos olhos,
outras partes do corpo também têm sido alvo de pigmentações estéticas. A
influenciadora Janaína Prazeres, de 35 anos, conhecida por seu visual
considerado simétrico e “perfeito”, revelou que realizou uma melanotattoo,
técnica de micropigmentação íntima que uniformiza ou realça a cor dos lábios vaginais.
Segundo ela, o procedimento trouxe mais autoestima e conforto com a própria
imagem.
Técnicas
semelhantes também são aplicadas em outras regiões, como a micropigmentação
labial, que corrige o tom dos lábios, a de sobrancelhas, que preenche falhas e
redefine o desenho, e a micropigmentação capilar, usada para simular fios de
cabelo. Também é possível camuflar estrias e cicatrizes com pigmentos próximos
ao tom da pele. Todas essas técnicas seguem o mesmo princípio: microagulhas
inserem pigmentos na camada superficial da pele, gerando resultados que duram
entre um e três anos. Ao contrário das tatuagens convencionais, os pigmentos
são gradualmente absorvidos, permitindo ajustes ao longo do tempo.
No fim das contas,
mudar a cor do corpo virou uma espécie de novo acessório de beleza: tem quem
pinte os olhos, quem retoque os lábios, quem redefine sobrancelhas ou até quem
harmonize o tom da região íntima. A investigação mostra que as possibilidades
são muitas, mas os riscos também. Enquanto algumas técnicas são seguras e
reversíveis, como a micropigmentação estética, outras, como a
ceratopigmentação, podem causar danos sérios e permanentes. Entre modas
passageiras e transformações mais ousadas, o mais importante é lembrar que
beleza também combina com bom senso e informação. Afinal, não é porque algo
está bombando no feed que precisa entrar na sua rotina sem pensar duas vezes.
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